Estou aqui retornando de uma palestra espetacular com a Trina Robbins, uma historiadora que abraçou a tarefa de lançar luz e quebrar os silêncios em relação às mulheres quadrinistas e consumidoras de quadrinhos nos EUA. Sim, ouvi-la falar de sua história de vida como militante feminista e cartunista, as dificuldades e suas escolhas tornou meu dia muito mais feliz. E ela é tão fofa que ainda coloca em seu cartão que ela é "herstorian".
Você não entendeu? Herstory é um termo cunhado nos EUA e que significa que você vai fazer História com uma ótica feminista, isto é, sem omitir, invisibilizar, ignorar as mulheres. A primeira vez que ouvi o termo foi da boca da Margaret Rago, outra herstorian de muito peso. Enfim, é isso que eu tento fazer, porque como bem escreveu minha orientadora de doutorado, Tânia Navarro Swain, "O que a História não diz, não existiu.". A Trina Robbins falou algo semelhante hoje. Está tudo gravado, quem sabe, consigo postar alguma coisa quando voltar para casa.
É isso, daqui a pouco estarei lá na USP - no Dia do/a Historiador/a - fazendo a minha pequena parte e falando das mulheres mangá-kas e de shoujo mangá, enfim. Espero que dê tudo certo.

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