Hoje, foi ao ar o último Vídeo Show e decidi escrever esse post só para marcar o final de um programa do qual gostei durante um bom tempo. Era criança quando ele estreou, em 1983, e era semanal. Sempre com matérias interessantes, eu ficava esperando o horário entra no ar. Falava tanto da memória da Globo,quanto de cinema, seriados e outras coisas legais em tempos pré-redes sociais. Hoje, o que o Vídeo Show oferecia pode ser achado na internet. Digo que gostava do programa, porque faz vários anos que percebo que o Vídeo Shown não tinha mais função. Nos últimos anos, só consegui mesmo gostar da época da Mônica Iozzi, ela era um sopro de vida em um programa que girava em torno do próprio umbigo da Globo, sempre falando dos programas da própria emissora, sem dialogar com o que estava fora e, principalmente, perceber o potencial da internet.
O Vídeo Show estava se arrastando fazia annos e perdendo em audiência para a concorrência, a Record, em especial, e seus programas de fofoca. Daí, foi surpresa para quase ninguém que o programa acabasse. O problema é que se encerrou de súbito e sem as comemorações necessárias e justas, eu diria. Poderia ter sido reformulado, havia espaço para isso, voltar a ser semanal, mas, do jeito que estava, foi tarde. Nada é eterno, ou deveria ser. Ainda que não concorde com a história de que ninguém se interessa por memória da televisão, recomendo o vídeo do Coisas de TV sobre o fim do Vídeo Show.
2 pessoas comentaram:
Bons programas parecem durar muito muito menos que programas ruins que se arrastam por décadas. Já vai tarde.
é sintomático isso... e eu acho engraçado pq tenho ranço da globo e a última coisa q acompanhei foi orgulho e paixão por conta de lutávio mesmo. Sintomático pq há tempos venho lendo sobre mídia, e isso q vc cita no texto sobre umbigo é vdd, mas não é apenas esse programa medíocre, a programação toda tem sofrido de tautismo (o sistema se torna tão robusto q se fecha em si). Já tem tempo q a tv deixou de ser a janela para o mundo e se tornou um espelho. Dá pra notar isso até no jornalismo. E ainda tem o efeito das tecnologias de convergência (internet, gagdets, etc), aí é pra acabar rs
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