Não sei quem se lembra do caso do manga-ka levado aos tribunais no Japão porque sua obra Misshitsu (*Quarto de Mel... ou algo assim*), que tem cenas de sexo em 2/3 de suas páginas, infringia aquela lei japonesa que proibe representação de órgãos sexuais adultos e pelos pubianos. Sinceramente, eu não entendo o porquê dessa celeuma toda já que já vi pelos pubianos en hentai e já coloquei os olhos em material muito barra pesada. Só que o caldo entornou tanto para o autor quanto para o editor que foram condenados à multas, e pegou até para o presidente da companhia, a Shobunkan, que foi condenado à prisão por conspirar para que o mangá fosse colocado a venda.
De acordo com o Mainichi Daily News, a pena do presidente da Shobunkan foi mudada para multa. O argumento é que a prisão era algo muito pesado e mangá nenhum conseguiria reproduzir o que é sexo de verdade, fora que a defesa apelou para a Constituição e o direito à liberdade de expressão. Bem, sinceramente, eu acho que só queriam dar um "susto" no pessoal da indústria de mangá e mostrar que o governo está de olho. De qualquer forma, o caso serviu até para desentocar o autor de Ashita no Joe (1968-73), Tetsuya Chiba, para defender a liberdade de expressão. Bem, de qualquer forma, fico pensando o que esse mangá tem demais...
Fonte: Manga News
Fonte: Manga News
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