Mangá: Como o Japão Reinventou os Quadrinhos

Acabou de chegar a minha edição do livro Mangá: Como o Japão Reinventou os Quadrinhos de Paul Gravett. A edição da Conrad tem um ar meio grandioso e ficou muito cara, R$75,00, mas a edtira está de parabéns. Na FNAC, onde comprei, está saindo com R$10,00 de desconto e pode ser parcelado em três vezes sem juros, além do frete estar bem em conta. Verdade seja dita, o livro ficou muito bonito, e as ilustrações valorizam a obra ainda mais.

Não deu para ler, afinal recebi hoje, mas gostei do que vi por alto, em especial no capítulo sobre shoujo. Todas as imagens de mangás publicados pela Conrad têm tradução dos balões, só que suspeito que venha mais coisa boa por aí (*nenhum shoujo, obviamente*), só para citar um exemplo, os pedaços de Astro Boy estão traduzidos. Há descuidos no texto, tropecei rapidamente em um "algus", ao invés de "alguns” na página 178, pelo preço da edição deveriam garantir que esse tipo de coisa não pudesse ocorrer. Fora isso, localizei as imagens que serviram de argumento para tirar o livro de circulação nas bibliotecas da Califórnia. E há zoofilia mesmo, a responsável é uma página de Bondage Fairies que deu o argumento para o burocrata cretino, só que o próprio nem lembrava onde estava a cena, na nossa edição é página 148. Depois que terminar a leitura, comentarei decentemente. De resto, acho bem recomendável, o livro é de 2004 e atualizadíssimo em todos os sentidos, até em questões como vendas japonesas e bibliografia.