A matéria que segue foi traduzida de um jornal norte americano. O título já diz tudo, está falando do crescimento dos cursos universitários sobre quadrinhos ou com quadrinhos no currículo, além do respeito da crítica e da academia por uma atividade antes desprezada. A importãncia dos mangás no processo também é tocada, eu gostaria que fosse mais aprofundada, mas a matéria é muito boa do jeito que está. Qualquer críotica e sugestão de tradução, é só entrar em contato.
EDUCAÇÃO: Quadrinhos Não São Mais Uma Piada Na Academia
Sábado, 29 de dezembro de 2007 3:10 AM
BY LISA CORNWELL
Associated Press
CINCINNATI – Como estudante de belas artes no início dos anos 1980, Carol Tyler achava que deveria esconder seu interesse pelo desenho de cartuns dos professores: uma arte associada aos quadrinhos e tirinhas não era considerada como assunto de faculdade. Ano passado, como uma cartunista profissional e quadrinista, Tyler lecionou sua primeira disciplina em arte dos quadrinhos na Universidade de Cincinnati. Outros colegas também começaram cursos semelhantes em meio ao aumento recente do respeito dos críticos e do meio acadêmico pelos quadrinhos.
Os cursos começaram em 2005 na Universidade do Alasca Fairbanks, por exemplo, e estão atraindo artistas profissionais e professores de escola pública. As inscrições têm crescido em pelo menos 50% no Center for Cartoon Studies em White River Junction de Vermond – que foi fundado dois anis atrás e ganhou aprovação do estado este ano para seu mestrado em belas artes.
“As escolas estão reconhecendo agora o valor comercial e criativo dos quadrinhos,” Tyler diz enquanto observa os alunos cobrir seus desenhos a lápis com tinta. “O interesse por quadrinhos e cartuns não tem mais que ser segredo.”
Não são somente os artistas que estão interessados em quadrinhos dentro do círculo acadêmico. Um curso na Universidade do Estado de Ohio em história dos cartuns nos jornais americanos está sendo oferecido regularmente. Outros cursos da instituição incluem um sobre graphic novels e outro sobre roteiro para quadrinhos.
A mídia está lentamente sendo aceita no pela academia – graças em grande parte ao aumento da qualidade das graphic novels, autobiografias, histórias e jornalismo, diz Jared Gardner, professor associado de Inglês e cinema da OSU [Universidade do Estado de Ohio]. Desde o final dos anos de 1990, ele diz, alguns dos melhores trabalhos da literatura americana têm sido produzidos em forma de quadrinhos. “É o caso mais definitivo em que a qualidade e aperfeiçoamento do trabalho superaram a o ambiente cultural impregnado de conservadorismo de muitas academias,” ele diz por e-mail.
OSU está entre os lugares mais receptivos da nação para o estudo de quadrinhos, diz Gardner, por conta da Biblioteca de Pesquisa de Cartuns e do Festival de Arte de Cartum que é trienal e ocorrerá de novo em 2010. “Mas mesmo for a da Estadual de Ohio,” ele diz, “ o ambiente está melhorando a cada ano.”
Alguns dos alunos de Tyler esperam adquirir conhecimentos que sejam úteis nas carreiras de propaganda, cinema, vídeo-game, designer ou ilustração. Alguns apenas gostam de quadrinhos; outros querem produzir quadrinhos de graphic novels. “Comecei a desenhar quadrinhos quando tinha mais ou menos 12 anos, mas tinha colocado de lado,” diz Mariana Young, de 25 anos e que planeja se tornar uma quadrinista profissional e produzir uma série com uma personagem para ser publicada trimestralmente.
Os alunos e alunas de Tyler aprendem designer gráfico, composição, letreiramento, layout e como desenhar personagens e expressar emoções. Ela também busca mostrar como organizar os pensamentos para comunicar as idéias de forma concisa e livre. Os enredos incluem o efeito das babás na vida de um estudante e as lembranças de um avô pitoresco.
Ben Towle, diretor da National Association of Comic Art Educators, diz que é muito cedo para terinformações em números ou sobre onde as novas disciplinas estão sendo ensinadas. Mas a Associação está recebendo em campo muito mais questionamentos sobre como começar as turmas. “Há muitos cursos desorganizados em oposição aos programas bem estruturados,” ele diz, “mas você não iria nem ver isso uns cinco anos atrás.”
A demanda também está crescendo nos cursos já estabelecidos, e algumas escolas já têm listas de espera. O número de calouros em na graduação em cartum da Escola de artes Visuais de Nova York mais do que dobrou entre 2002 e o último ano. A Escola de Arte e Design de Savannah (Geórgia) ofereceu rte dos quadrinhos em 1992 como uma disciplina eletiva para um punhado de alunos. A instituição agora tem mais de 300 alunos, incluindo graduandos do bacharelado e aspirantes ao mestrado em arte seqüencial, também conhecida como arte dos quadrinhos.
Muito dos créditos vão para a emergência das graphic novels nos idos de 1980 oferecendo histórias complexas e bem estruturadas para audiências mais maduras. Elas são tipicamente mais bem amarradas e longas do que as desleixadas revistas em quadrinho que contas histórias do Super-Homem ou as travessuras de um adolescente do interior como Archie Andrews e seus amigos.
O aumento da aclamação das graphic novels por parte da crítica e a maior visibilidade nas grandes livrarias e bibliotecas também ajudaram no crescimento do respeito pela arte dos quadrinhos. Os educadores também citam a popularidade mundial e a influência dos quadrinhos japoneses conhecidos como mangá – escritos para crianças e adultos – e a transformação de graphic novels tais como Ghost World em filmes de Hollywood.
Mais escolas estão também estudando quadrinhos como literatura e escrita criativa nos departamentos de Inglês. E apesar de professores de arte e alunos dizerem que o preconceito acadêmico ainda existe, há mais conferências acadêmicas sobre quadrinhos, e as bibliotecas estão aumentando o seu acervo na área. “Com as graphic novels e mangás, bibliotecas têm assistido a um grande aumento na demanda nos últimos três para cinco anos, e muitas dizem que o mangá é seu maior material em circulação,” diz Ann Kim, editora de projetos especiais e graphic novels do Library Journal. “Há definitivamente mais respeito agora.”
O réporter Matt Tullis contribuiu para a história.
EDUCAÇÃO: Quadrinhos Não São Mais Uma Piada Na Academia
Sábado, 29 de dezembro de 2007 3:10 AM
BY LISA CORNWELL
Associated Press
CINCINNATI – Como estudante de belas artes no início dos anos 1980, Carol Tyler achava que deveria esconder seu interesse pelo desenho de cartuns dos professores: uma arte associada aos quadrinhos e tirinhas não era considerada como assunto de faculdade. Ano passado, como uma cartunista profissional e quadrinista, Tyler lecionou sua primeira disciplina em arte dos quadrinhos na Universidade de Cincinnati. Outros colegas também começaram cursos semelhantes em meio ao aumento recente do respeito dos críticos e do meio acadêmico pelos quadrinhos.
Os cursos começaram em 2005 na Universidade do Alasca Fairbanks, por exemplo, e estão atraindo artistas profissionais e professores de escola pública. As inscrições têm crescido em pelo menos 50% no Center for Cartoon Studies em White River Junction de Vermond – que foi fundado dois anis atrás e ganhou aprovação do estado este ano para seu mestrado em belas artes.
“As escolas estão reconhecendo agora o valor comercial e criativo dos quadrinhos,” Tyler diz enquanto observa os alunos cobrir seus desenhos a lápis com tinta. “O interesse por quadrinhos e cartuns não tem mais que ser segredo.”
Não são somente os artistas que estão interessados em quadrinhos dentro do círculo acadêmico. Um curso na Universidade do Estado de Ohio em história dos cartuns nos jornais americanos está sendo oferecido regularmente. Outros cursos da instituição incluem um sobre graphic novels e outro sobre roteiro para quadrinhos.
A mídia está lentamente sendo aceita no pela academia – graças em grande parte ao aumento da qualidade das graphic novels, autobiografias, histórias e jornalismo, diz Jared Gardner, professor associado de Inglês e cinema da OSU [Universidade do Estado de Ohio]. Desde o final dos anos de 1990, ele diz, alguns dos melhores trabalhos da literatura americana têm sido produzidos em forma de quadrinhos. “É o caso mais definitivo em que a qualidade e aperfeiçoamento do trabalho superaram a o ambiente cultural impregnado de conservadorismo de muitas academias,” ele diz por e-mail.
OSU está entre os lugares mais receptivos da nação para o estudo de quadrinhos, diz Gardner, por conta da Biblioteca de Pesquisa de Cartuns e do Festival de Arte de Cartum que é trienal e ocorrerá de novo em 2010. “Mas mesmo for a da Estadual de Ohio,” ele diz, “ o ambiente está melhorando a cada ano.”
Alguns dos alunos de Tyler esperam adquirir conhecimentos que sejam úteis nas carreiras de propaganda, cinema, vídeo-game, designer ou ilustração. Alguns apenas gostam de quadrinhos; outros querem produzir quadrinhos de graphic novels. “Comecei a desenhar quadrinhos quando tinha mais ou menos 12 anos, mas tinha colocado de lado,” diz Mariana Young, de 25 anos e que planeja se tornar uma quadrinista profissional e produzir uma série com uma personagem para ser publicada trimestralmente.
Os alunos e alunas de Tyler aprendem designer gráfico, composição, letreiramento, layout e como desenhar personagens e expressar emoções. Ela também busca mostrar como organizar os pensamentos para comunicar as idéias de forma concisa e livre. Os enredos incluem o efeito das babás na vida de um estudante e as lembranças de um avô pitoresco.
Ben Towle, diretor da National Association of Comic Art Educators, diz que é muito cedo para terinformações em números ou sobre onde as novas disciplinas estão sendo ensinadas. Mas a Associação está recebendo em campo muito mais questionamentos sobre como começar as turmas. “Há muitos cursos desorganizados em oposição aos programas bem estruturados,” ele diz, “mas você não iria nem ver isso uns cinco anos atrás.”
A demanda também está crescendo nos cursos já estabelecidos, e algumas escolas já têm listas de espera. O número de calouros em na graduação em cartum da Escola de artes Visuais de Nova York mais do que dobrou entre 2002 e o último ano. A Escola de Arte e Design de Savannah (Geórgia) ofereceu rte dos quadrinhos em 1992 como uma disciplina eletiva para um punhado de alunos. A instituição agora tem mais de 300 alunos, incluindo graduandos do bacharelado e aspirantes ao mestrado em arte seqüencial, também conhecida como arte dos quadrinhos.
Muito dos créditos vão para a emergência das graphic novels nos idos de 1980 oferecendo histórias complexas e bem estruturadas para audiências mais maduras. Elas são tipicamente mais bem amarradas e longas do que as desleixadas revistas em quadrinho que contas histórias do Super-Homem ou as travessuras de um adolescente do interior como Archie Andrews e seus amigos.
O aumento da aclamação das graphic novels por parte da crítica e a maior visibilidade nas grandes livrarias e bibliotecas também ajudaram no crescimento do respeito pela arte dos quadrinhos. Os educadores também citam a popularidade mundial e a influência dos quadrinhos japoneses conhecidos como mangá – escritos para crianças e adultos – e a transformação de graphic novels tais como Ghost World em filmes de Hollywood.
Mais escolas estão também estudando quadrinhos como literatura e escrita criativa nos departamentos de Inglês. E apesar de professores de arte e alunos dizerem que o preconceito acadêmico ainda existe, há mais conferências acadêmicas sobre quadrinhos, e as bibliotecas estão aumentando o seu acervo na área. “Com as graphic novels e mangás, bibliotecas têm assistido a um grande aumento na demanda nos últimos três para cinco anos, e muitas dizem que o mangá é seu maior material em circulação,” diz Ann Kim, editora de projetos especiais e graphic novels do Library Journal. “Há definitivamente mais respeito agora.”
O réporter Matt Tullis contribuiu para a história.
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