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Estava navegando pela página da UOL e lá estava no G Online uma matéria sobre Paradise Kiss. A materiazinha enfatiza o caráter moderno e queer do mangá. Tudo bem certinho e, claro, fazendo questão de dizer que apesar de voltado para mulheres a série agrada muitos gays pelo mundo a fora. Este dado, claro, carece de fonte confiável.
Paradise Kiss
Por Ferdinando Martins
21.02.08
Reprodução
Moderno até não poder mais, o manga Paradise Kiss chega ao Brasil com tradução publicada pela editora Conrad. São cinco volumes que contam a história de Yukari Hayasaka, estudante aplicada que se prepara para o vestibular quando conhece um grupo de alunos de moda, todos muito criativos e nada convencionais.
A autora, Ai Yazawa, criou um universo no qual a diversidade dá o tom. Das tribos, há desde punks até Gothic Lolitas (aquelas jovens do Japão que vestem roupas infantis pretas), passando por nerds e até lipstick lesbians. Também há uma sexualidade fluída, em personagens ambíguos como a travesti Isabella – lindamente desenhada, com traços de feminilidade aguçada e um rosto ligeiramente masculino.
Na trama, Yukari é apaixonada por um colega de sala, Hiroyuki Tokumori. Ela faz cursinho para entrar na faculdade e estuda muitas horas por dia. Tudo muda, porém, quando Yukari conhece o punk Miwako, que usa alfinetes no rosto, e Isabella. Eles a levam até um ateliê onde preparam um desfile para a Yazawa Gakuen, escola alternativa de moda, onde estudam.
O ateliê é chamado de Paradise Kiss, daí o nome da série. A convivência do grupo faz Yukari ter de refletir sobre os valores tradicionais que lhe foram passados na rígida cultura japonesa. A série, de grande sucesso, foi originalmente publicada entre 1999 e 2003 na Zipper, revista de moda para adolescentes. É classificada como um "josei", mangá para mulheres jovens, mas na verdade seu público, em todos os países em que foi publicado, é bem mais amplo, atraindo muitos gays. Em 2005, virou anime, com trilha sonora de Franz Ferdinand, ainda não lançado no Brasil.
Paradise Kiss. Ai Yazawa. Editora Conrad. 184 páginas cada volume.
Paradise Kiss
Por Ferdinando Martins
21.02.08
Reprodução
Moderno até não poder mais, o manga Paradise Kiss chega ao Brasil com tradução publicada pela editora Conrad. São cinco volumes que contam a história de Yukari Hayasaka, estudante aplicada que se prepara para o vestibular quando conhece um grupo de alunos de moda, todos muito criativos e nada convencionais.
A autora, Ai Yazawa, criou um universo no qual a diversidade dá o tom. Das tribos, há desde punks até Gothic Lolitas (aquelas jovens do Japão que vestem roupas infantis pretas), passando por nerds e até lipstick lesbians. Também há uma sexualidade fluída, em personagens ambíguos como a travesti Isabella – lindamente desenhada, com traços de feminilidade aguçada e um rosto ligeiramente masculino.
Na trama, Yukari é apaixonada por um colega de sala, Hiroyuki Tokumori. Ela faz cursinho para entrar na faculdade e estuda muitas horas por dia. Tudo muda, porém, quando Yukari conhece o punk Miwako, que usa alfinetes no rosto, e Isabella. Eles a levam até um ateliê onde preparam um desfile para a Yazawa Gakuen, escola alternativa de moda, onde estudam.
O ateliê é chamado de Paradise Kiss, daí o nome da série. A convivência do grupo faz Yukari ter de refletir sobre os valores tradicionais que lhe foram passados na rígida cultura japonesa. A série, de grande sucesso, foi originalmente publicada entre 1999 e 2003 na Zipper, revista de moda para adolescentes. É classificada como um "josei", mangá para mulheres jovens, mas na verdade seu público, em todos os países em que foi publicado, é bem mais amplo, atraindo muitos gays. Em 2005, virou anime, com trilha sonora de Franz Ferdinand, ainda não lançado no Brasil.
Paradise Kiss. Ai Yazawa. Editora Conrad. 184 páginas cada volume.
5 pessoas comentaram:
Tudo muda, porém, quando Yukari conhece o ***punk Miwako***, que usa alfinetes no rosto, e Isabella.
Isso esta errado o.o num é? o punk é o Arashi, a Miwako é super fofa e meiga!
Há um pequeno erro quando o autor se refere ao "punk Miwako", o correto seria Arashi, ja que Miwako é a namorada dele no mangá ^^
Sim, o punk é o Arashi. Mas acho que deve ter sido mais um erro de digitação do que algo feito "nas coxas".
É bom pra quem pensa que a G é só uma revista punheta, a maioria das pessoas esquece ou simplesmente não sabe que ela é uma formadora de opinião e algo como a Veja gay (se bem que parece mais uma revista do grupo cosmopolitan), você pode achar que não e discordar, mas eu e diversos amigos colecionamos Parakiss e a Ai Yazawa faz bastante sucesso no mundico (eu particularmente gosto mais de shonen, mas também gosto de Josei e alguns poucos shoujos - Fullmoon wo sagashitte).
Sempre olho seu blog e me falta vontade de postar, dessa vez a vontade bateu.
A matéria em questão saiu na G Magazine impressa? Quanto a ser formadora de opinião, eu sei que ela é, ou era, pois mudou de donos e parece que pode mudar d eenfoque. Quanto à ParaKiss fazer sucesso com o público gay em particular, eu realmente não sabia, mas isso em nada representa mérito ou demérito aos meus olhos.
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