Não fui eu que escrevi o texto que segue, não fui ao Otaku no Ie. A autora do texto é uma das leitoras, Aline Costa, que esteve presente no evento em Campinas. Espero que vocês gostem. Quem quiser comentar os eventos que acontecem no Brasil, pode entrar em contato, pois, na medida do possível, eu coloco seu texto aqui.
Neste final de semana eu acompanhei o nascimento de mais um evento que promete. O Otaku no Ie aconteceu nos dias 14 e 15 na Escola Carlos Gomes, em Campinas. A entrada custava 10 reais na hora e 8 reais antecipado. O site do evento foi bem construído e tinha a programação completa, eu acabei esquecendo de perguntar ao pessoal do staff se tinha algum flayer. Acabei seguindo a programação de cabeça mesmo.
Logo na entrada, na quadra de futebol, havia o PaintBall, legal, mas faltou investir no cenário do jogo. Os participantes só tinham 4 míseros galões de metal para se esconderem. Do lago, nas quadras de vôlei, teve batalha campal o dia todo. Com bastões acolchoados que imitavam espadas, era um ótimo divertimento.
O primeiro stand que eu vi foi um tímido com poucos mangás e gibis da Turma da Mônica, só descobri que era da Panini quando vi a camiseta de um dos atendentes. Deixou muito a desejar com o vasto leque de opções que a editora tem.
Do lado esquerdo do palco, a única opção de almoço era o stand do Nipo Campinas, achei que teria uma exuberância de opções orientais no cardápio (como foi no Festival do Japão que aconteceu no Nipo), mas tive que me contentar com o yakissoba. Pelo menos um onigiri deveria ter, pode não ser um lanche muito apreciado, mas é uma gracinha de se ver. Mais tarde sim é que chegaram os famosos obento.
O que me chamou a atenção foi um poster gigantesco que nos fez gritar juntos: "Melona!!!!" É incrível como esse sorvete caiu no gosto brasileiro. Tinha Mupy também (a um real cada, carinho), afinal, é o néctar dos otakus, mas quando chegamos para comprar, descobrimos que o evento inteiro estava sem luz.
Sem muita opção que não precisasse de eletricidade, fomos ver os outros espaços. Tinha uns dez stands vendendo os mais variados itens. Os preços estavam razoáveis e eu consegui comprar um deck original do Pokemón pelo preço um pouco menor do que eu estava encontrando. Claro, tinha também um stand vendendo animes que eu nem parei para ver. Não gosto desse tipo de comércio, prefiro apoiar os fansubers não comprando nada desse pessoal. Não tinha muitas opções para comprar mangá e eu senti a falta de vários títulos, Utena foi um deles.
A eletriciade voltou por volta de 13hs atrasando a programação do evento. Muitos dos campeonatos de videogames, exibições de animes e shows sofreram atrasos que logo foram reparados pelos organizadores. Dei algumas voltas com a minha câmera em punho para tirar fotos de cosplayers, mas o que vi foi uma profusão de toucas com orelhinhas (meu filho era um desses).
Nem deu para acompanhar as palestras e os workshops porque meu filho queria ficar jogando Mario Kart, mas na sala de jogos, apesar de confusa por causa do barulho da máquina de Pump, tudo estava bem organizado. Tinha sala de animekê, origami e mangá, patrocinada pela Pandora, Maid Café, Cosplay Brasil e muitas outras.
Às 16h20, com quase duas horas de atraso, começou o taiko. Eu realmente sou fascinada por taiko, onde tenha um grupo tocando, eu estou, e o Wadaiko Tsubame não deixou por menos, tirou o sossego de todo mundo e agitou o pessoal que antes já havia assistido a uma bonita exibição de Kung-fu. Infelizmente eu não consegui assistir ao Yosakoi Soran, depois que eu pesquisei na internet é que eu percebi o que havia perdido. Uma lástima.
Logo depois do taiko, começou o concurso de cosplay, animado por ninguém menos que Jefferson Melo. O cara é uma figura, já se apresentou em quase todos os eventos de anime por São Paulo. Ele soube cativar e atrair o povo disperso para o concurso de cosplay.
Divertidíssimo, animadíssimo, nota mil para ele. O concurso foi muito engraçado, infelizmente tinha poucos cosplayers, mas todos muito bem feitos. Não consegui ficar até o final para saber quem ganhou, mas quem roubou a cena foi um menininho fofo de apenas 3 aninhos vestido de Naruto, ganhou aplausos de todos.
O evento foi bacana, muito bem organizado, com bastante pessoal deapoio e espaços amplos. A progamação não deixava ninguém parado, sempre tinha alguma coisa legal acontecendo, ou no palco ou nas diversas salas. Uma pena que a chuva tenha caído no finalzinho, nem sei como ficou os shows de encerramento, mas ano que vem eu quero ir novamente e espero que o Otaku no Ie cresça.
A finalidade do evento, como eles divulgaram no site, era: "Juntar games, animês e mangás, sem deixar de lado todos os costumes tradicionais e seculares que envolvem essa cultura, reunindo todos esses elementos em um único evento, proporcionando assim um encontro para idéias, informação, e muita diversão!" E conseguiram!!!
Neste final de semana eu acompanhei o nascimento de mais um evento que promete. O Otaku no Ie aconteceu nos dias 14 e 15 na Escola Carlos Gomes, em Campinas. A entrada custava 10 reais na hora e 8 reais antecipado. O site do evento foi bem construído e tinha a programação completa, eu acabei esquecendo de perguntar ao pessoal do staff se tinha algum flayer. Acabei seguindo a programação de cabeça mesmo.
Logo na entrada, na quadra de futebol, havia o PaintBall, legal, mas faltou investir no cenário do jogo. Os participantes só tinham 4 míseros galões de metal para se esconderem. Do lago, nas quadras de vôlei, teve batalha campal o dia todo. Com bastões acolchoados que imitavam espadas, era um ótimo divertimento.
O primeiro stand que eu vi foi um tímido com poucos mangás e gibis da Turma da Mônica, só descobri que era da Panini quando vi a camiseta de um dos atendentes. Deixou muito a desejar com o vasto leque de opções que a editora tem.
Do lado esquerdo do palco, a única opção de almoço era o stand do Nipo Campinas, achei que teria uma exuberância de opções orientais no cardápio (como foi no Festival do Japão que aconteceu no Nipo), mas tive que me contentar com o yakissoba. Pelo menos um onigiri deveria ter, pode não ser um lanche muito apreciado, mas é uma gracinha de se ver. Mais tarde sim é que chegaram os famosos obento.
O que me chamou a atenção foi um poster gigantesco que nos fez gritar juntos: "Melona!!!!" É incrível como esse sorvete caiu no gosto brasileiro. Tinha Mupy também (a um real cada, carinho), afinal, é o néctar dos otakus, mas quando chegamos para comprar, descobrimos que o evento inteiro estava sem luz.
Sem muita opção que não precisasse de eletricidade, fomos ver os outros espaços. Tinha uns dez stands vendendo os mais variados itens. Os preços estavam razoáveis e eu consegui comprar um deck original do Pokemón pelo preço um pouco menor do que eu estava encontrando. Claro, tinha também um stand vendendo animes que eu nem parei para ver. Não gosto desse tipo de comércio, prefiro apoiar os fansubers não comprando nada desse pessoal. Não tinha muitas opções para comprar mangá e eu senti a falta de vários títulos, Utena foi um deles.
A eletriciade voltou por volta de 13hs atrasando a programação do evento. Muitos dos campeonatos de videogames, exibições de animes e shows sofreram atrasos que logo foram reparados pelos organizadores. Dei algumas voltas com a minha câmera em punho para tirar fotos de cosplayers, mas o que vi foi uma profusão de toucas com orelhinhas (meu filho era um desses).
Nem deu para acompanhar as palestras e os workshops porque meu filho queria ficar jogando Mario Kart, mas na sala de jogos, apesar de confusa por causa do barulho da máquina de Pump, tudo estava bem organizado. Tinha sala de animekê, origami e mangá, patrocinada pela Pandora, Maid Café, Cosplay Brasil e muitas outras.
Às 16h20, com quase duas horas de atraso, começou o taiko. Eu realmente sou fascinada por taiko, onde tenha um grupo tocando, eu estou, e o Wadaiko Tsubame não deixou por menos, tirou o sossego de todo mundo e agitou o pessoal que antes já havia assistido a uma bonita exibição de Kung-fu. Infelizmente eu não consegui assistir ao Yosakoi Soran, depois que eu pesquisei na internet é que eu percebi o que havia perdido. Uma lástima.
Logo depois do taiko, começou o concurso de cosplay, animado por ninguém menos que Jefferson Melo. O cara é uma figura, já se apresentou em quase todos os eventos de anime por São Paulo. Ele soube cativar e atrair o povo disperso para o concurso de cosplay.
Divertidíssimo, animadíssimo, nota mil para ele. O concurso foi muito engraçado, infelizmente tinha poucos cosplayers, mas todos muito bem feitos. Não consegui ficar até o final para saber quem ganhou, mas quem roubou a cena foi um menininho fofo de apenas 3 aninhos vestido de Naruto, ganhou aplausos de todos.
O evento foi bacana, muito bem organizado, com bastante pessoal deapoio e espaços amplos. A progamação não deixava ninguém parado, sempre tinha alguma coisa legal acontecendo, ou no palco ou nas diversas salas. Uma pena que a chuva tenha caído no finalzinho, nem sei como ficou os shows de encerramento, mas ano que vem eu quero ir novamente e espero que o Otaku no Ie cresça.
A finalidade do evento, como eles divulgaram no site, era: "Juntar games, animês e mangás, sem deixar de lado todos os costumes tradicionais e seculares que envolvem essa cultura, reunindo todos esses elementos em um único evento, proporcionando assim um encontro para idéias, informação, e muita diversão!" E conseguiram!!!
3 pessoas comentaram:
Olá!
Julgando por este texto, este evento deve ter sido ótimo.
Faz algum tempo que visito este blog, Valéria, e confesso que ele é ótimo.
Os textos são caprichados, sendo que estes usam de uma linguagem de fácil interpretação.
Gostaria de parabenizá-la pelo blog.
Também aproveito a oportunidade para saber se existe a possibilidade de parceria entre este blog e o meu blog sobre animação japonesa, o "NETOIN!". Caso queira visitá-lo, o link está abaixo:
http://netoi.blogspot.com
Grato pela atenção.
Até mais!
Eu ia a esse evento para assistir ao show da banda de meu amigo mas, acabei me embaralhando toda e não fui. Ele foi mas, não conseguiu se apresentar, creio eu que seja por causa dessa falta de energia. =( meu cunhado também participou vendendo fanzines, e todos disseram que foi um evento sossegado apesar dos pesares. Tenho muita vontade de visitar eventos fora de São Paulo capital, talvez eles tenham um pouco da paz dos eventos antigos. =)
Que surpresa um comentario sobre um evento em Campinas!!!
Digo isso pq moro na mesma região metropolitana, na cidade de Valinhos.
Soube do evento, mas não pude ir, mesmo assim fico feliz em ver mais e mais espaço p/ os fãs.
Minha cidade é pequena (menos de cem mil habitantes) e por isso não comporta um evento assim, mas até que não estamos tão mal, ja que a biblitoteca tem uma quantia consideravel de mangas doados ( eu mesmo ja contribui com umas duas coleções) e nos concursos de desenhos que a secretaria da cultura promove ocasionalmente, a presença de trabalhos inspirados em mangas é constante.
Alem disso possuimos uma comunidade japonesa extensa e ativa e com varios programas p/ celebrar o centenario da imigração.
Desse modo vira e mexe o tema manga/anime se torna conhecido de um publico maior.
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