quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Dia 27 de Janeiro, Quando Júlia foi ao cinema pela primeira vez e outros relatos



Enfim, ontem não postei nada, nadinha.  Na verdade, estive ausente da internet por várias horas seguidas desde o dia 26 por estar passando mal e ter uma criancinha para gerenciar ao mesmo tempo.  Íamos ver Snoopy na sessão de 15h50, aqui, pertinho de casa.  Júlia dormiu, eu cochilei, e acordei passando mal.  Estou com um diagnóstico de gastrite desde dezembro.  Não sei se isso influenciou, mas o almoço me fez mal.  Desconfio de que alguma coisa estivesse estragada.  

Raras vezes, senti uma dor tão aguda e um mal estar tão prolongado.  Parte complicada era a Júlia pedindo para que eu brincasse com ela, dançasse pela sala ao som de Patati Patatá e similares.  A coisa melhorou um pouco, mas só quando tudo, ou quase tudo, que estava no meu estômago saiu.  Só que estou arrotando azedo e o dia inteiro com um mal estar prolongado.  Vamos ver, hoje, como fica.  Reunião pedagógica não costuma me fazer bem mesmo, qualquer coisa, sigo para a emergência do hospital, já que consulta não consegui marcar mesmo.


Agora, o dia 27 é, também, um dia para ser lembrado por uma coisa muito legal: Júlia foi ao cinema pela primeira vez.  Tinha medo que ela enjoasse., que quisesse ir embora, enfim, que fosse uma experiência desagradável.  Não foi.  Só reclamou do excesso de trailers, aliás, quando vi eu sozinha só havia filmes infantis, desta vez enfiaram trailers adultos e preview de um filme da Nickelodeon que só estréia no próximo Natal...  Ela fez umas gracinhas, nada indigno para uma criança de 2 anos e 3 meses, mas foi muito divertido no final das contas.  Não teve pipoca, ela pediu várias vezes durante o filme, só que antes de entrarmos, quando eu ia comprar, ela disparou correndo (*é um dos seus esportes favoritos*) e eu tive que correr atrás, mas teve sorvete depois da sessão.  Queria que o sofá com Charlie e Snoopy que vi no Kinnoplex Nova América estivesse aqui no Terraço Shopping, também.  Ia ser legal ter uma foto da Júlia sentadinha nele. :)

De resto, há um estranho fluxo de entradas no meu site a dois posts em especial, um é a resenha de Kingsman - imagino que por conta do anúncio do segundo filme, mas, ainda assim, foi muita visita mesmo - e o outro, muito mais estranho, eu diria, para um comentário de anos atrás sobre uma prova problemática aplicada para crianças no Paraná... Por qual motivo as pessoas estão caindo aqui por conta disso?  Para mim, é um mistério.


Concluindo, a imagem acima é de um comentário surtado deixado no meu primeiro texto sobre Os Dez Mandamentos.  Não consigo não acreditar que não se trate de uma trolagem, isto é, alguém que entrou aqui para bancar o/a engraçadinho/a.  Tal e qual alguns comentaristas de portal, aliás.  Para mim, é muito difícil que alguém escreva normalmente um texto como este e com tantas incorreções de português e poste em um blog como o Shoujo Café, ainda mais acusando-o de ter sido criado para perseguir a novela da Record... Parece coisa feita para chamar a atenção mesmo, talvez postada em vários lugares, até com o intuito de ridicularizar o tipo de pessoa que paga para ver Dez Mandamentos no cinema. sei lá, é muita gente doente solta atrás de um teclado.

Enfim, de qualquer forma, comentando rapidamente o sucesso da pré-venda de Os Dez Mandamentos, para além do interesse genuíno de muita gente (*eu mesma estou curiosa, mas não pagaria para ver nos cinemas*) há uma pesada ação de marketing orquestrada pela Universal e pela Record.  Direito deles, não é este o ponto, mas chegaram para mim - do Rio e de Recife - duas histórias curiosas, uma a de arrecadação de fundos nas igrejas para a compra de ingressos para quem não pode pagar (*ingresso de cinema é caro mesmo*), e  a outra de que um político sozinho teria adquirido cerca de 22 mil ingressos antecipados.  Essas histórias - que acabam meio confirmadas pelo UOL e Folha de SP, só para citar duas fontes - ajudam a entender como um fenômeno de público pode ser hiperdimensionado, agora, fugir dos críticos nunca é bom sinal.  Veremos como a coisa se desenrola nos comentários pós filme.

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