Hoje, a JBC noticiou que vai publicar A Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら) no Brasil. Ao que parece, teremos a edição em cinco volumes, cada uma contando com dois volumes originais. Não acredito que a JBC publique os gaiden, seja os antigos, ou os novos, que estão em publicação na Margaret. Enfim, o mangá original teve 10 volumes, recentemente, Riyoko Ikeda voltou a publicar material da Rosa de Versalhes e a contagem continuou, o volume #14 está para sair,, mas, como pontuei, é material novo. Se a JBC não o trouxer, não irei fazer escândalo por causa disso.
Para quem não conhece a série e precisa de uma sinopse, A Rosa de Versalhes acompanha a vida de Oscar, filha caçula do General Jarjayes. Como o nobre não tinha filhos, ele decide criar a filha caçula como se fosse um homem para que pudesse seguir carreira militar. A partir daí, a vida de Oscar se entrelaça com a de algumas personagens históricas como a rainha Maria Antonieta, o Conde Fersen, primeiro amor da protagonista e que muitos acreditam que era amante da monarca, e com os acontecimentos que conduziram à Revolução Francesa. Ao lado de Oscar, que se torna capitã da guarda da rainha, e sublimando o que sente por ela está André, tal e qual uma sombra, ele é criado de sua família e capaz de qualquer sacrifício pela mulher que ama.
Berubara, como também é conhecida a série, foi o primeiro shoujo mangá histórico e foi publicado entre 1972 e 1974. Foi através do anime, que teve os mesmos responsáveis pelo character design de Cavaleiros do Zodíaco (聖闘士星矢), Shingo Araki e Miki Himeno (*ainda que, mais tarde, Akio Sugino tenha assumido a direção de arte, mas não vou falar disso*), que a série chegou ao Ocidente com o nome de Lady Oscar. Em 2009, comprei a edição italiana (*a da época, outra já saiu*) da Rosa de Versalhes. Ela veio com uma entrevista com Riyoko Ikeda. Eu traduzi e publiquei em 10 partes no blog. Para quem quiser saber mais da autora, da série, enfim, é só clicar nos links: 1 - 2 - 3 - 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10. Outra entrevista de Riyoko Ikeda que vocês poderão ler é a que a autora deu no Festival de Angoulême, em 2011: Parte 1 e 2.
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