segunda-feira, 28 de junho de 2021

Agora Ema Toyama está na revista certa

Abro o Comic Natalie e vejo em destaque o primeiro volume novo mangá de Ema Toyama e imagino o seguinte "Será que ela continua na Nakayoshi?".  Para quem não sabe, Toyama ganhou o o 36º Kodansha Manga Award na categoria infantil com um mangá de forte conteúdo erótico chamado  Watashi ni xx Shinasai! (わたしに××しなさい!) e que virou filme.  Depois disso, ela publicou em outras revistas e até shounen mangá, mas como a Nakayoshi tem um mangá chamado  Chouka-han ka ~Gokudou-sama Afurete Afurete Naka Setai~  (蝶か犯か ~極道様 溢れて溢れて泣かせたい~) em publicação no momento e com grande fanfarra, tudo é possível.  Enfim, mas Toyama agora está no lugar certo, na &Flowers.

Escrevi um parágrafo inteiro e não disse sequer o nome do mangá... Ele se chama Kon'ya Sachou Meirei de Netoraremasu。 (今夜、社長命令で寝取られます。) e o resumo é o seguinte: "Sakurako, sendo filha única de um presidente de pequena empresa, consegue trabalhar, mas não consegue nenhum pedido de casamento porque é uma moça muito sem graça. Então, o suposto jovem presidente de uma empresa de TI lhe faz uma proposta de casamento!! Sem perder tempo, Sakurako foi verificar a tal proposta e o presidente lhe faz um pedido, 'Eu quero ver minha mulher transando com outro cara' !? Então, o segurança do presidente começa gradualmente a se usar seus lábios em uma surpresa Sakurako!?"


OK, esse é um fetiche comum em material pornográfico e diz mais sobre fantasias masculinas do que femininas, isso, claro, quando não é broderagem mesmo, eu ousaria afirmar.  Lê quem quer, gosta quem gosta.  Olhando as imagens, no entanto, vejo a mocinha com um ar sempre constrangidos, o que é outro clichê.  De qualquer forma, eu não curto Ema Toyama e só me abalaria para ler algo com esse tipo de arranjo M/M/F (Male/Male/Female), se os dois sujeitos se pegassem, também, se não fosse somente a mocinha sendo usada para satisfazer o fetiche de um marido cretino.  E quem quiser um livro de época, porque é difícil precisar o período histórico para além de ser na Era Vitoriana, é Saving Lady Ilsa, um livro que, por razões óbvias, não poderia resenhar por aqui.

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