quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

Memory Dial, mangá sobre aplicativa de celular que permite falar com os mortos chega ao seu final no Japão

Há umas revistas muito consolidadas, mas que raramente a gente ouve falar.  Como sigo tudo quanto é revista josei, shoujo, BL, TL que eu encontro no Twitter, além das artistas, hoje apareceu na minha TL que o mangá Memory Dial~Ashita no Kimi ni Sayonara~ (メモリーダイヤ~明日の君にさよなら~) de Mai Kenna (escritora) e Motoko Fukuda (mangá-ka) está chegando ao seu final.  A série, que deve fechar com nove capítulos, há cinco disponíveis no Amazon Japão, termina na edição de março da revista Mystery Blanc.  

Muito bem, o tal mangá, que é derivado de livro.  Mostra pessoas que descobrem um misterioso aplicativo em seus celulares, o "memory dial", que lhes permite falar com alguém querido que já faleceu.  Com quem você falaria?  Que tipo de sentimentos comunicaria?  Como meu japonês é indigente, não entendi se a pessoa precisa ter morrido no último ano, ou se quem começa a falar com os mortos está condenado a morrer em um ano.  Outra coisa, no Amazon, o resumo fala que é uma história de amor que se estende por dez anos.  Antes da pessoa morrer?  Depois dela ter morrido?  Se for a última opção, sabemos que a pessoa não morrerá em um ano.  Enfim, parece interessante e pensem que isso deve dialogar com os sentimentos que a pandemia potencializou nas pessoas.  Se você pudesse, com quem gostaria de conversar navalmente?  Eu não teria dúvidas, seria meu tio Climério.  Enfim, pode virar dorama, mas duvido que tenha scanlations para a gente olhar.

A Mystery Blanc surgiu em 2007 como uma edição especial da revista Mystery Sara, que surgiu da Mystery Sakura, uma revista que começou a ser publicada em 1989.  A Mystery Blanc tornou-se independente em 2008.  É uma revista para mulheres adultas (josei), que gira em torno de três eixos mistério-horror-terror.  Alguém sabe a diferença entre horror e terror?  Eu não sei.  Enfim, é uma revista importante no seu nicho, tem umas capas bem antiquadas, porque usam fotografias de modelos ocidentais e, não, mangá, mas que raramente a gente ouve falar.

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