sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Motivos para não estar postando esses dias ou minha semana infernal

Pessoal, faz quase uma semana já que o Shoujo Café está sem posts.  Deve voltar ao normal hoje, mas não posso garantir.  Meu aniversário foi na segunda-feira e passai por uma sucessão de aborrecimentos.  Vou trazer para cá os posts que fiz no Instagram.

[05/02] Começamos às 6h10 da manhã com a criatura (EU) rasgando o pneu em um meio fio quebrado e pontudo. Como estava saindo com o carro, pedi um Uber para ir para o trabalho. Ao entrar no carro, prendi o pé em algum lugar e quebrei uma peça de plástico do automóvel. Tive, porque era a coisa decente a fazer, que pagar o prejuízo do moço. Para não gastar mais dinheiro, voltei de ônibus. Foi a parte mais tranquila do dia, se não tivesse que andar carregando a bolsa pesada até a parada com meu calcanhar inflamado.  Sim, faz tempo que preciso ir ao ortopedista, mas não fui ainda.

No trabalho, entrei em 4 turmas, mas nenhuma era minha, porque o horário saiu invertido. A pior, ou melhor parte, é que talvez tenham sido as aulas introdutórias melhor estruturadas que eu dei na minha vida.  Frustrante.

De volta em casa, não dava para levar o carro até o borracheiro, mesmo sendo pertinho. Acionei o seguro, veio o moço para trocar o pneu pelo estepe, mas ele estava vazio. O sujeito foi encher o estepe e voltou. Trocado o pneu, lá vou eu para o borracheiro. Como meus pneus da frente estavam muito velhos, me obriguei a me dar de presente dois pneus. Fui andar (ideia ruim, pois além da dor no calcanhar, fiquei com dor nas costas e nas pernas), quando voltei, estava pronto o serviço. Pedi nota legal, o dono da borracharia pegou meu telefone para mandar a nota. Cheguei em casa. Daqui a pouco, ligam da borracharia "Me desculpe, moça, mas o funcionário trocou somente 1 pneu, a senhora precisa voltar para terminar o serviço.". O dono da borracharia descobriu quando foi dar baixa no estoque e só estava faltando um pneu. Lá fui eu.

Já voltei com dor de cabeça (minha menstruação estava para vir e veio) e com fome. Tivemos bolo, tivemos salgadinho e tivemos azia e refluxo. O mais violento que eu já tive na vida. Com remédio, as dores passaram, a do calcanhar diminuiu, mas meu marido começou a passar mal. Ele acha que está com dengue e tomou vacina semana passada em um laboratório particular, afinal, já tinha pego a doença 3 vezes.

[06/02] Sim, sim, o dia seguinte ao meu aniversário continuou animado. Marido quase não dormiu de segunda para terça, estava passando mal eu continuava com azia e o desconforto gástrico. Dormi mal, levantei para ir trabalhar. Só ia ter os últimos tempos, meu marido me liga lá pelas 8h15 dizendo que precisava que eu voltasse, que Júlia o tinha acordado dizendo que estava se sentindo mal. Ele levantou para pegar remédio e desmaiou na sala. Nunca tinha desmaiado antes. O pior, desmaiou de novo na cozinha, quando foi preparar o café da manhã. Júlia encontrou o pai no chão, mas acreditou que ele tinha caído. Não entendeu que ele desmaiara.

Pedi as autorizações devidas no trabalho, voltei para casa. Dei café para os dois, coloquei Júlia para tomar banho, disse para o marido pegar tudo o que precisasse, caso fosse ser internado. Perguntei se ele tinha condições de andar, porque se desmaiasse de novo não teria como amparar. Já me imaginei tendo que chamar o SAMU.  Coloquei água e comida para o cachorro e os gatos, pois não sabia quando iria voltar para casa, arrumei o lixo reciclável.  Me acalmei com a atividade e fiquei em condições de dirigir.

Fomos para o HFAB, porque o HFA deveria estar cheio, afinal, recebe gente de todas as forças armadas, mais gente de alguns setores do funcionariado público federal. Chegamos no hospital por volta das 10h, saímos perto das 16h. Júlia estava com uma virose, nada grave, nem era caso de hospital, mas o marido está com dengue. Ele tomou vacina, a Qdenga, em um laboratório particular na semana passada, mas não deu tempo de fazer efeito, deve ter sido contaminado quase ao mesmo tempo. Terceira dengue dele (que ele saiba). Desmaio não é algo típico, mas aconteceu. Temos que voltar na quinta-feira para novos exames de sangue. O médico disse que os sintomas pioram conforme a doença progride.

Esperamos que ele esteja já na fase mais avançada e não tenha percebido. Ano passado, ele estava com dengue e só descobriu quando foi parar no hospital com a crise de vesícula e não puderam operá-lo, porque estava doente.

[Ontem]  A casa caiu para o Bolsonaro e seus sócios graúdos no golpe.  Minha atenção, no pouco de tempo que me sobrou, estava lá.  Fora isso, tive que voltar com meu marido ao hospital para novo exame de sangue.

[Hoje] Júlia está quase OK, mas não foi para a escola desde o dia 06.  Vou mandá-la hoje.  Meu marido continua dormindo mal, sentindo-se tonto e com dores no corpo.  Melhorou quase nada.  Amanhã, volto ao HFAB, meu marido fará mais um exame de sangue.  Ele está sendo monitorado.  Imagino que não o internaram, porque deve ter muita gente já retida no hospital em situação pior que a dele.  Deve ser por isso, também, que me deram licença para acompanhar a Júlia.  Ficando com a Júlia, fico com o marido doente.  E, por conta disso, meus colegas de trabalho estão cuidando das minhas turmas.  

Mas, como é uma semana ruim mesmo, escorreguei na área de serviço, meu chinelo não ajuda em chão molhado, e devo ficar dolorida e com alguma mancha roxa.  Sim, poderia ser pior, sempre pode.  Se tudo correr bem, volto a postar hoje e gravo o Shoujocast que está pendente.

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Faço votos de que as coisas melhorem para todos vocês. E parabéns por mais um ano de vida. Desculpe o atraso. Dadas as condições, espero que você consiga comemorar quando a tempestade diminuir.

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