De volta à Brasília

Este post é meio que só para falar que estou de volta. Na medida do possível, foi tudo bem no Congresso e em Londrina. Foi bom rever amigas (*nenhum amigo pode ir*) e estar em um encontro de medievalistas outra vez. A cidade continua muito bonita e acolhedora, mas o frio estava cruel, principalmente para quem não gosta de usar casacos, golas altas e cachecóis como eu. E ainda tinha gente tentando me convencer que era exceção e que não fazia tanto frio e Londrina. Sei... O único ponto negativo da cidade são os self services, foi difícil encontrar um lugar razoável (qualidade+preço) para comer, nesse sentido, precisam melhorar bastante. Logo que me organizar aqui, coloco o link para algumas fotos que tirei no meu blog.

A boa surpresa do EIEM foi a presença do grupo Medieval Brasil, que expôs excelente réplicas de armaduras, armas, cotas de malha, brasões, tudo feito por artesãos do grupo. O mais legal era ver que muitas réplicas eram feitas por uma senhora, Eloísa, que passou a se interessar por Idade Média por causa dos filhos jogadores de RPG. Parece que foi um custo para que eles pudessem colocar sua exposição. A parte chata é que ficaram proibidos de vender qualquer coisa. De novo o preconceito em ação. Como se nós, medievalistas, já não sofressêmos tanto ainda precisamos destilar essa miséria sobre os outros. Enfim, conversei bastante com a artesã, sobre RPG, História, gosto por Idade Média e qual não foi minha surpresa quando ela falou que o único tipo de evento que tem recebido bem o grupo são os de anime e mangá. Depois de Londrina iriam engrenar o Anime Family, o Anime Friends e o Con este mês. Bem, seria bom se eles pudessem vir ao Kodama, melhor ainda se eu pudesse trazê-los no colégio onde trabalho. Só que sem verba é impossível e se tocasse na sigla "RPG" iria tudo por água abaixo.

Parte espetacular da viagem foi a vista de chegada no aeroporto de Congonhas. Não gosto de voar, tenho pouco conhecimentoquando o assunto é aeroportos mas a vista da cidade de São Paulo de cima é magnífica, só perde mesmo para a chegada no Santos Dumont (mar, ponte Rio-Niteróis, pão de Áçucar), um dos aeroportos do Rio. Traumático foi o frio, pior que o de Londrina e o atraso do vôo que fez com que tivesse que ir para Guarulhos de ônibus porque depois das 23 horas ninguém decola de Congonhas. O avião que era para chegar em Londrina às 23:25 só foi chegar quase duas da manhã.

Parte chata da viagem foi que ainda a caminho de Londrina, fiquei sabendo que minha sogra enfartou e chegou a ter parada cárdio-respiratória. Como ela é muito idosa e o caso parecia ser muito grave, quase tive que ir para o Rio... Ainda posso ter que ir de repente, embora torça para que só tenha que fazer isso por motivos agradáveis e felizes. Mas por conta do caso, apresentei meu trabalho um dia antes, me estressei com a Gol e tive dor de cabeça. Mas estou em casa agora, só posso dizer que julho começou mal... Já é a terceira pessoa próxima com problemas graves de saúde e risco de morte, fora que a cachorrinha mais velha lá da casa dos meus pais morreu essa semana. Sei que cachorro não é gente, mas merece amor e cuidado do mesmo jeito.