Neste último sábado eu fui ao Carioca Anime (*troquei a ordem na minha coluna do Anime-Pró*) que aconteceu na sede do América – um dos times de futebol mais tradicionais do Rio e hoje absolutamente decadente – nos dias 13 e 14. Poderia ter comprado os ingressos com antecedência, mas como decidi somente na última hora, acabei pagando os dez reais. De ponto positivo imediato temos a localização. Claro que sei que não era o evento mais importante do Rio, mas minha impressão é que os eventos de anime na Cidade estagnaram, pois o Anime Carioca parecia muito abaixo do que foi o Anime Rio de 2001.
Havia alguns cosplays, um telão exibindo animes, gente simpática, um quis que funcionou mais ou menos mas empolgou bastante. Não fiquei para assitir palestras de dubladores que estavam no programa, daí não posso dizer se aconteceram, ou não. Eis os pontos positivos. Como estava sozinha, bati algumas fotos, mas conversei pouco, e parte considerável da diversão neste tipo de evento é a confraternização com os amigos e amigas, conhecidos e tudo mais.
Vamos ao que não foi legal... Não havia lojas de São Paulo no evento. Se era o segundo, se foi um evento de peso, por que não trazer lojas como a Animangá e as que vendem as bugigangas de anime na Liberdade? As lojas vão até Brasília, estranho não irem até o Rio de Janeiro.
Faltando lojas, havia muita pirataria. O trabalho gratuito dos fansubers sendo vendido por preços que me pareceram exagerados. Perguntei o preço da primeira temporada do dorama de Hanadan e me pediram R$25,00, "Porque era DVD duplo". Quanto custa um DVD? Foram eles que legendaram? Quanto custa a capinha do DVD? O gasto de luz? Enfim, é o tipo de comércio que eu dispenso. Tenho banda-larga, não preciso disso.
Não havia fanzines! Nenhum grupo, nenhum artista solo, nada! Como será possível? O Rio de Janeiro é grande e não há ninguém expondo o seu trabalho? Foi meio frustrante, sabe? Havia desenhistas, claro. Uma moça, que parecia ser deficiente auditiva, e que tinha um álbum muito bom que mostrava a evolução de sua arte, ela inclusive tinha quadrinhos no portfólio. Um outro grupo pintava camisas de anime na hora. Um trabalho bem criativo. E foi só isso!
Um rapaz muito competente, professor de escultura, expunha suas miniaturas de Star Wars e para RPG. Perceberam qual o problema? Em um evento de anime, ele não levou NADA de anime. Ele era bom, poderia vender bastante se fizesse o mínimo, miniaturas de Naruto, um busto de alguma personagem da moda... Eu passei a dica, um outro rapaz que parou para conversar, também. Vamos ver... Ele aceita encomendas. O deviantart dele é esse aqui.
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