Finalmente meu volume 19 de Red River (Anatolia Story) chegou e eu o devorei na terça-feira em poucos minutos. Achei o texto bem melhor, ou talvez o volume tenha sido tão empolgante que não percebi tantos defeitos quanto nos dois volumes anteriores. A VIZ, agora com uma quantidade absurda de shoujos, fez com que a série passasse de bimestral, para trimestral. Se fosse um mangá curtinho, tudo bem, mas isso no caso de um Anatolia Story ou Hana Yori Dango significa anos até que cheguemos ao final.
Falando especificamente do volume, digo que foi excelente. A história tinha sofrido certa esfriada, criou-se uma barriga depois do volume 15 e a autora começou a enrolar. Armações da Rainha Nakia, nada muito interessante, um crescimento na participação do Rusafa, mas nada que prendesse muito a atenção. É difícil manter o mesmo nível quando a série tem 28 volumes. Mas eis que no último volume, bem quando liderava os exércitos, Yuri descobre que está grávida.
Cretinice foi a autora colocar a personagem com medo de contar a verdade para Kail. E ele decide mandá-la para um lugar seguro pelo mar, tentando impedir que a Rainha fique sabendo. Kail encarrega um de seus irmãos, Mali, pouco mais velho que o filho de Nakia, para protegê-la. Uma burrice das gêmeas faz com que Uhri fique sabendo.
Claro que as coisas não vão bem. O navio de Yuri afunda por obra de um dos enviados da Rainha. O mar está revolto e a noite muito escura. Rusafa, como seu guardião, consegue chegar até ela, mas eles ficam perdidos no mar. Ela começa a perder a criança e sua vida. Este drama e a angústia de Kail quando sabe do acidente guiam a ação do volume.
Kail perde mais um irmão, desta feita para a espada de Ramssés. O garoto foi um tolo, diga-se de passagem. Kail também perde sua primeira batalha e, embora não saiba ainda, Yuri cai nas mãos de Ramssés. Era isso, ou a morte de Yuri, e Rusafa precisava dos melhores médicos possíveis, logo, tinha que entrar em contato com Ramssés, já que estava em uma cidade fenícia aliada dos egípcios.
Nos seus delírios de morte, Yuri vê seu bebê caminhando para o outro mundo. Avista Ursula, que toma a criança nos braços, e Zananza, mas Mali barra sua entrada, como tinha prometido para Kail. Quando o volume fecha, Yuri, Ramssés e Rusafa avistam as terras do Egito. Ponto fraco é que de novo a menina sente-se culpada, agora por ter perdido o filho de Kail. Ora bolas, será que ela não sabe o quanto ele a ama e que ela não teve culpa alguma?
Próximo volume somente em janeiro e vamos passar 2008 no Egito pelo visto. Ramssés – que é boa gente, não pensem que não – vai tentar conquistar Yuri. Conheceremos também a segunda vilã da história, Nefertite.
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