Fazia tempo que eu não dava uma olhada no mangá Cantarella de You Higuri. Eu gosto da série, gosto muito, mas é chato saber que ela está há anos estacionada no volume 10. Só que remexendo lá no Manga Traders, vi que o pessoal está disponibilizando os volumes da edição americana. Ótimo! Eu tinha lido até o volume 4 e pude dar uma olhada até o volume 7. Resultado, é que agora eu tenho que comprar os volumes que faltam, porque é realmente obrigatório. E, bem, se não quer spoiler, não siga adiante.
Para quem não conhece, Cantarella é mais um daqueles mangás que pegam como protagonista Cesar Borgia, filho do Papa Alexandre VI e que se acredita foi o inspirador do Príncipe de Maquiavel. Cesar Borgia desejava unificar a Itália e, por conta desse fim – bem maior – ele usou de todas as armas possíveis. Os Bórgia entraram para a história como terríveis vilões. Bem, o pessoal pegava pesado mesmo nessa Itália Renascentista, mas eu sempre dou um desconto, especialmente no que concerne aos escândalos sexuais e coisas do gênero. Cesar Bórgia fascina as autoras de shoujo mangá, e, que eu saiba, temos três mangás que usam a personagem, Cantarella, de You Higuri; Madona Coroada, de Chiho Saitou; e Cesare (um seinen), Fuyumi Souryo. Todas olham com alguma simpatia para a personagem.
Se você quiser fidelidade histórica, pegue Fuyumi Souryo. Ela fez pesquisa, foi até a Itália, coloca extensa bibliografia no fim de cada volume, um show. Mas acho o mangá frio. Parece mais um exercício acadêmico. Madona Coroada peca muito historicamente e tem como ponto de partida uma grande fantasia, mas, na maioria do tempo, se mantém em um nível verossímil. É um mangá divertido e belamente desenhado. Não precisa mais que isso e Chiho Saito em nenhum momento se propõe a fazer uma reconstituição fiel da época. O César de Saito é como aqueles protagonistas de romance Harlequin, moreno, alto, sensual, inteligente e sem nenhum escrúpulo. Para fechar a fatura, ainda é perigosamente mais interessante que o herói. Aliás, herói que “empresta” a mocinha pro vilão não merece respeito... Mas deixa prá lá que o assunto aqui não é Madona Coroada.
Em Cantarella – aliás, o nome do lendário veneno dos Bórgia – You Higuri solta a imaginação. O seu César é uma criança que foi vendida ainda no ventre materno pelo pai, o então Cardeal Rodrigo, ao demônio para que este pudesse subir mais rápido na hierarquia da Igreja. E, claro, o demo vem cobrar a fatura. César é bonito, inteligente, culto, e deseja fazer o bem, mas dentro dele reside um demônio, que potencializa suas ambições e o conduz à destruição. Fora isso, ele é apaixonado pela irmã, a virginal Lucrezia, a quem deseja proteger de todas as formas. E nesse ponto ele vai tentar manter-se escrupuloso. Tentar, porque Lucrezia é importante em seu jogo de poder e ele terá que usá-la.
Higuri é muito complacente com Lucrezia Borgia e eu até acho que ela está certa. Aprendi a desconfiar dos detratores, em especial de mulheres que não fizeram muito mais do que se curvar aquilo que seus parentes desejavam delas. A moça, que em seu mangá é adorável, é um joguete nas mãos de sua família. A Lucrezia de Saito também é usada, mas ela joga também e com maestria e assume sua paixão pelo irmão de forma pública. Já em Cesare de Souryo, Lucrezia não tinha dado as caras até o segundo volume e como não consegui ver o terceiro e o quarto ainda, não posso dizer nada. Além de Lucrezia, temos Michelotto ou Chiaro, o jovem assassino que protege César e tenta mantê-lo humano. Só que Michelotto ama Lucrezia e isso é um problema na amizade um tanto homoerótica entre ele e César. Homoerotismo é inevitável, porque Higuri é especializada em yaoi, mas Cantarella, que fique bem claro, não é yaoi, no máximo, usando a terminologia antiga, poderíamos dizer que tem algo se shounen-ai. E só.
Enfim, nesses volumes que peguei, César se mostra cada vez mais possuído pelo demônio. A sede de poder está tão forte nele que o que ainda lhe sobrava de pudores começa a se perder. E sua beleza não sai intocada, pois um de seus braços começa a se tornar monstruoso. Fora isso, um dos seus auxiliares De La Volpe, tenta prejudicar a amizade dele com Michelotto. César está se tornando também uma espécie de vampiro, e De La Volpe não se importa de oferecer o seu sangue para o patrão. Há ainda o assassinato do irmão mimado e cruel, Juan. Esse, aliás, perde o amante - sim, no mangá ele tinha um caso com um príncipe turco que foi abrigado pelo Papa - e ainda é traído pela esposa que mantém um romance com César. Já este último, começa a pensar em largar de ser cardeal (*nepotismo, sabem?*) e a pobre Lucrezia vai ser jogada em outro casamento arranjado. Muita coisa acontece, o traço está espetacular, as cenas de batalha são ótimas, de delírio, de amor ficaram ótimas. Não foi a toa que ela foi homenageada pela American Library Association.
E finalmente acontece o que eu esperava e, como estou sensível às bobagens românticas esses dias, eu adorei. Lucrezia aceita o amor de Michelotto, ou Chiaro, pois é assim que ela o chama, não pelo nome do assassino mascarado. Foi uma das cenas de amor – uma não, várias – mais lindas que eu já vi desenhadas em mangá. E como Higuri caprichou. Sua Lucrezia é adorável e finalmente ela teve alguma felicidade. Isso, claro, embaça ainda mais a amizade de Michelotto com César que fica naquela do Rei Arthur das boas versões. Não entenderam? Arthur ama Guinever e Lancelote, e Lancelote, talvez, ame Guinever, porque ela é esposa de Arthur, e... Só que César não tem o caráter do Rei Arthur. Ele sofre – e com razão, afinal, o demônio está dentro dele – mas não consegue deixar de caminhar para o "lado negro da força". E ainda aparece um sujeito, Perotto, funcionário do papa, que descobre o romance e tenta chantagear Lucrezia e, posteriormente, César. Nem preciso dizer que o cara não ganhou muita coisa com isso, afinal, César não é um sujeito que alguém ameace e saia assoviando depois, mas as seqüências em que Perotto aparece ficaram ótimas e ajudaram a aumentar a aura de herói do nosso Chiaro. ^_^
Não vi o volume 8. Já o 7 termina com a fuga desesperada de Lucrezia – que estava prisioneira de sua família – e Chiaro para Veneza depois que Perotto, agora também possuído pelo demônio, provoca uma celeuma danada no palácio onde a moça é prisioneira e quase a mata. O volume 9, eu consegui em chinês, com baixa qualidade e, acho eu, incompleto. E caí bem no meio do sofrimento de Lucrezia. Ela está de novo em poder de César e grávida de Michelotto. A criança nasce e César dá ordem para matá-la. A Lucrezia real manteve a criança perto de si, criança que depois é reconhecida como seu meio-irmão. [1] Não sei como Higuri vai resolver a questão e não vou dar um spoiler importante. Depois temos César quase violentando a irmã, mas sendo parado por aquilo que de humano ainda existe nele. E Michelotto tentando voltar para Roma e salvar os dois, sua amada e o que sobrou do coração de seu amigo César. E, enquanto isso, Lucrezia é obrigada a se casar de novo, mesmo amando Chiaro, para assegurar o andamento do projeto de unificação sonhado pelo irmão. Esse segundo noivo, um adolescente quase da idade dela, até parece "boa gente", mas se Higuri for historicamente pecisa, as coisas não terminam bem para o rapaz.
E Higuri, como falei, não fez mais nada! Parou no volume 10! Porque ela não termina? E César ainda está cardeal... Quantos volumes mais? Ele morre com pouco mais de trinta anos. Ela tem que terminar esse negócio, porque seria um mangá que eu adoraria ver no Brasil, mas desse jeito que está, não dá. Em março a edição americana alcança a japonesa. Enfim, recomendo Cantarella. Todo mundo que conhece a história sabe que vai terminar em tragédia, mas e daí? Higuri está dando um show. Leiam os sete volumes que estão disponíveis, pois vale a pena.
[1]Historicamente, muitos acreditam que de Perotto, ou de César ou do Papa ou que a criança nem filha dela era, mas de Alexandre VI e uma nova amante.
Para quem não conhece, Cantarella é mais um daqueles mangás que pegam como protagonista Cesar Borgia, filho do Papa Alexandre VI e que se acredita foi o inspirador do Príncipe de Maquiavel. Cesar Borgia desejava unificar a Itália e, por conta desse fim – bem maior – ele usou de todas as armas possíveis. Os Bórgia entraram para a história como terríveis vilões. Bem, o pessoal pegava pesado mesmo nessa Itália Renascentista, mas eu sempre dou um desconto, especialmente no que concerne aos escândalos sexuais e coisas do gênero. Cesar Bórgia fascina as autoras de shoujo mangá, e, que eu saiba, temos três mangás que usam a personagem, Cantarella, de You Higuri; Madona Coroada, de Chiho Saitou; e Cesare (um seinen), Fuyumi Souryo. Todas olham com alguma simpatia para a personagem.
Se você quiser fidelidade histórica, pegue Fuyumi Souryo. Ela fez pesquisa, foi até a Itália, coloca extensa bibliografia no fim de cada volume, um show. Mas acho o mangá frio. Parece mais um exercício acadêmico. Madona Coroada peca muito historicamente e tem como ponto de partida uma grande fantasia, mas, na maioria do tempo, se mantém em um nível verossímil. É um mangá divertido e belamente desenhado. Não precisa mais que isso e Chiho Saito em nenhum momento se propõe a fazer uma reconstituição fiel da época. O César de Saito é como aqueles protagonistas de romance Harlequin, moreno, alto, sensual, inteligente e sem nenhum escrúpulo. Para fechar a fatura, ainda é perigosamente mais interessante que o herói. Aliás, herói que “empresta” a mocinha pro vilão não merece respeito... Mas deixa prá lá que o assunto aqui não é Madona Coroada.
Em Cantarella – aliás, o nome do lendário veneno dos Bórgia – You Higuri solta a imaginação. O seu César é uma criança que foi vendida ainda no ventre materno pelo pai, o então Cardeal Rodrigo, ao demônio para que este pudesse subir mais rápido na hierarquia da Igreja. E, claro, o demo vem cobrar a fatura. César é bonito, inteligente, culto, e deseja fazer o bem, mas dentro dele reside um demônio, que potencializa suas ambições e o conduz à destruição. Fora isso, ele é apaixonado pela irmã, a virginal Lucrezia, a quem deseja proteger de todas as formas. E nesse ponto ele vai tentar manter-se escrupuloso. Tentar, porque Lucrezia é importante em seu jogo de poder e ele terá que usá-la.
Higuri é muito complacente com Lucrezia Borgia e eu até acho que ela está certa. Aprendi a desconfiar dos detratores, em especial de mulheres que não fizeram muito mais do que se curvar aquilo que seus parentes desejavam delas. A moça, que em seu mangá é adorável, é um joguete nas mãos de sua família. A Lucrezia de Saito também é usada, mas ela joga também e com maestria e assume sua paixão pelo irmão de forma pública. Já em Cesare de Souryo, Lucrezia não tinha dado as caras até o segundo volume e como não consegui ver o terceiro e o quarto ainda, não posso dizer nada. Além de Lucrezia, temos Michelotto ou Chiaro, o jovem assassino que protege César e tenta mantê-lo humano. Só que Michelotto ama Lucrezia e isso é um problema na amizade um tanto homoerótica entre ele e César. Homoerotismo é inevitável, porque Higuri é especializada em yaoi, mas Cantarella, que fique bem claro, não é yaoi, no máximo, usando a terminologia antiga, poderíamos dizer que tem algo se shounen-ai. E só.
Enfim, nesses volumes que peguei, César se mostra cada vez mais possuído pelo demônio. A sede de poder está tão forte nele que o que ainda lhe sobrava de pudores começa a se perder. E sua beleza não sai intocada, pois um de seus braços começa a se tornar monstruoso. Fora isso, um dos seus auxiliares De La Volpe, tenta prejudicar a amizade dele com Michelotto. César está se tornando também uma espécie de vampiro, e De La Volpe não se importa de oferecer o seu sangue para o patrão. Há ainda o assassinato do irmão mimado e cruel, Juan. Esse, aliás, perde o amante - sim, no mangá ele tinha um caso com um príncipe turco que foi abrigado pelo Papa - e ainda é traído pela esposa que mantém um romance com César. Já este último, começa a pensar em largar de ser cardeal (*nepotismo, sabem?*) e a pobre Lucrezia vai ser jogada em outro casamento arranjado. Muita coisa acontece, o traço está espetacular, as cenas de batalha são ótimas, de delírio, de amor ficaram ótimas. Não foi a toa que ela foi homenageada pela American Library Association.
E finalmente acontece o que eu esperava e, como estou sensível às bobagens românticas esses dias, eu adorei. Lucrezia aceita o amor de Michelotto, ou Chiaro, pois é assim que ela o chama, não pelo nome do assassino mascarado. Foi uma das cenas de amor – uma não, várias – mais lindas que eu já vi desenhadas em mangá. E como Higuri caprichou. Sua Lucrezia é adorável e finalmente ela teve alguma felicidade. Isso, claro, embaça ainda mais a amizade de Michelotto com César que fica naquela do Rei Arthur das boas versões. Não entenderam? Arthur ama Guinever e Lancelote, e Lancelote, talvez, ame Guinever, porque ela é esposa de Arthur, e... Só que César não tem o caráter do Rei Arthur. Ele sofre – e com razão, afinal, o demônio está dentro dele – mas não consegue deixar de caminhar para o "lado negro da força". E ainda aparece um sujeito, Perotto, funcionário do papa, que descobre o romance e tenta chantagear Lucrezia e, posteriormente, César. Nem preciso dizer que o cara não ganhou muita coisa com isso, afinal, César não é um sujeito que alguém ameace e saia assoviando depois, mas as seqüências em que Perotto aparece ficaram ótimas e ajudaram a aumentar a aura de herói do nosso Chiaro. ^_^
Não vi o volume 8. Já o 7 termina com a fuga desesperada de Lucrezia – que estava prisioneira de sua família – e Chiaro para Veneza depois que Perotto, agora também possuído pelo demônio, provoca uma celeuma danada no palácio onde a moça é prisioneira e quase a mata. O volume 9, eu consegui em chinês, com baixa qualidade e, acho eu, incompleto. E caí bem no meio do sofrimento de Lucrezia. Ela está de novo em poder de César e grávida de Michelotto. A criança nasce e César dá ordem para matá-la. A Lucrezia real manteve a criança perto de si, criança que depois é reconhecida como seu meio-irmão. [1] Não sei como Higuri vai resolver a questão e não vou dar um spoiler importante. Depois temos César quase violentando a irmã, mas sendo parado por aquilo que de humano ainda existe nele. E Michelotto tentando voltar para Roma e salvar os dois, sua amada e o que sobrou do coração de seu amigo César. E, enquanto isso, Lucrezia é obrigada a se casar de novo, mesmo amando Chiaro, para assegurar o andamento do projeto de unificação sonhado pelo irmão. Esse segundo noivo, um adolescente quase da idade dela, até parece "boa gente", mas se Higuri for historicamente pecisa, as coisas não terminam bem para o rapaz.
E Higuri, como falei, não fez mais nada! Parou no volume 10! Porque ela não termina? E César ainda está cardeal... Quantos volumes mais? Ele morre com pouco mais de trinta anos. Ela tem que terminar esse negócio, porque seria um mangá que eu adoraria ver no Brasil, mas desse jeito que está, não dá. Em março a edição americana alcança a japonesa. Enfim, recomendo Cantarella. Todo mundo que conhece a história sabe que vai terminar em tragédia, mas e daí? Higuri está dando um show. Leiam os sete volumes que estão disponíveis, pois vale a pena.
[1]Historicamente, muitos acreditam que de Perotto, ou de César ou do Papa ou que a criança nem filha dela era, mas de Alexandre VI e uma nova amante.
5 pessoas comentaram:
nossa fiquei surpreso que descobri só hj que te conheço a muito mais tempo do que eu imaginava, acompanho o site animepro e li muitas coisas sua e hj lendo seu perfil vi q é vc na neo tokio tbm, bom naum podia deixar de elogia - la nao só como uma exelente redatora, e sim como a pessoa que eu acho q vc seja bom eu sou de familia protestante e frequentei muito a batista, mas o que me deixa feliz é ver que vc tbm é professoara, é q geralmente os que eu conheço criticam muito e tem o maior preconceito ex meu pai que lutou ate p me tirar este gosto por anime e mangá, por ser protestante, mais agora q ele esta fazendo facul e de historia tbm ta mais aberto a outras culturas além da biblica....
bom um abração e desculpa qualquer coisa q possa ter parecido incoveniente neste post...te admiro muito e um dia quando melhorar mais minha redação espero escrever como vc naturalmente e sabendo do que esta falando...
u.u
por onde eu estive este tempo todo que nunca passei pelo seu blog?
céus! é um prato cheio pra qualquer leitor.
primeiramente: eu gosto de mangá e anime, mas ando sem tempo de ler ou assistir qualquer coisa. a última coisa de que me tornei fanática foi por ouran high school host club, e foi exatamente por isso que cheguei até aqui.
nem preciso dizer que fiquei imensamente encantada com todos os seus posts. principalmente este. estou tentando baixar cantarella neste momento, e espero poder ler até o final de semana.
^^
me tornei uma leitora sua, agora!
heuaheuaheu
bessos
Oi, Morgana! Que bom que você gostou do meu blog. Eu tenho um site, também, com outras informações, só que ele está sem atualização faz um bom tempo. Sempre que quiser visitar e deixar seus comentários será bem-vinda. ^_^
Você só descobriu agora que eu era a redatora do Anime-Pró e da Neo Tokyo? :) Quanto à história dos professores, bem, a maioria carrega uma série de conceitos distorcidos a respeito de quadrinho e desenhos animados, quando se trata de mangá e animes a coisa complica ainda mais. Ser adulto é romper com isso tudo. Bem, quanto a religião, bem, o pessoal às vezes vê coisas onde não existem e não vêem onde existem. ^_^ Mas você mesmo acabou de dizer que quando educação, boa vontade e inteligência se encontram, as pessoas abrem os seus horizontes. Um abraço!
Não tenho muito tempo para ficar garimpando notícias na net. Falta saco também. E como apreciador de shoujos e josei, foi uma grata surpresa poder ter conhecido o seu blog. É deveras informativo e gostei de suas impressões e opiniões. São coerentes e bem fundamentadas. Poderei ter acesso a boas referências, apenas indo para o seu blog.
Sobre Cantarella só tenho a dizer que fiquei muito interessado. Os Bórgias sempre foram fascinantes no sentido de despertarem a curiosidade, em razão dos rumores e dos escândalos.
Achei bem interessante a Lucrécia proposta pela mangaká de Cantarela. Assim como a presença de Chiaro, sendo amigo de César e admirador da irmã deste. César também não deixa de ser interessante pelas as impressões que eu senti na sua resenha. Todavia, eu penso que justificar as ações deles, em razão de um demônio estar o possuindo, não me agrada de modo geral.
Terei que ler mesmo o mangá para ver se isto foi bem utilizado. Se este fato sobrenatural for uma alusão ao demônio interior que todos nós temos, ou seja, o nosso potencial para praticar atos maus, daí sim, eu acharei interessante.
No mais, eu sou um chato mesmo. Reclamei do elemento fantasioso dos 12 Signos do Horóscopo Chinês de Furuba, quando comecei a ler o mangá, mas tive que dar o braço a torcer. Afinal a Natsuki Takaya utilizou de forma brilhante proporcionando um desfecho emocionante na despedida dos animais aos possuídos.
Enfim, chega de digressões.
A partir de agora serei leitor assíduo do seu blog.
Keep the good work!
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