sábado, 14 de junho de 2008

Japão adia a mudança nas suas leis sobre pedofilia



Já copmentei sobre isso várias vezes aqui no meu blog, basta fazer a busca. O Japão, junto com a Rússia, é um dos países do G8 e do primeiro mundo, com leis mais frouxas em relação à pedofilia e pornografia infantil. Esse estudo de três anos, pelo jeito, é mais uma forma de adiar a questão. Eu já esbarrei (*estava em um blog japonês com versão em inglês, mas não posto o link aqui*) com um site pedófilo com meninas européias (*creio que do Leste Europeu*) em japonês e para o público japonês (*as amostras grátis já eram ousadas, imagino o que você não teria pagando!*). Aliás, esse mesmo site levou duas de suas "modelos" de 10 ou 12 anos à Akihabara vestidas com cosplays de Sailor Moon. É fácil achar a notícia. Enfim, trata-se de omissão, pura e simplesmente. E, antes que alguém fale uma bobagem, não pensem que estou dizendo que o Brasil é uma maravilha, mas que pedofilia, pornografia infantil e tráfico de meninas e mulheres são crimes abomináveis. Seja real ou virtual. Traduzi o texto do ANN, ele segue aí embaixo.
Uma emenda às leis japonesas de pedofilia infantil foi levada à câmara baixa do parlamento do Japão no dia 10 de junho, mas o governo japonês decidiu estudar o problema da chamada “pornografia virtual” – materias como mangás, animes e software que apresentam crianças ficcionais em situações explícitas – por três anos. O Parlamento irá levar em consideração os resultados do estudo antes de fazer sua futura decisão.

A emenda que havia sido proposta este ano criminalizava a posse de pornografia infantil com até um ano de prisão e uma multa de até 1 milhão de ienes (mais ou menos 16 mil e 400 reais), mas não levava em consideração o que está sendo chamado de pornografia virtual. Há ainda as leis aprovadas em 1999 e 2004 que banem a produção e exibição – mas não a posse – de pornografia infantil no Japão. O governo americano vem exigindo que o Japão coloque fora da lei a posse de pornografia infantil, e o braço japonês da UNICEF tem pressionado por uma inclusão da proibição de pornografia infantil no projeto. De acordo com o ministro japonês da justiça, houve 25 caos de indiciamento por pornografia infantil em 1999, 214 em 2003, e 585 em 2006.

3 pessoas comentaram:

Verdade que o Brasil não pode posar de santo nesse quesito, mas tb é verdade que temos nos movimentado.
A CPI da pedofilia, a entrega de dados sigilosos pelo Google, as recentes prisões e desmenbrametos de redes de exploração infantil, as ongs e movimentos sociais que tem feito campanhas e projetos tentando ajudar essas crianças...
AInda ha muito por fazer, e alguns podem dizer que essas prisões são apenas p/ dar manchete, mas o fato é o tema esta na ordem do dia, e isso é o primeiro passo, parar de fingir que pedofilia não existe, encarar o problema e acabar com a tolerância.
Não é so caso de policia tb precisa de todo um trabalho social p/ proteger essas vitimas e evitar que outras venham a se tornar, mas novamente é fato que estamos nos movendo, isso tem que continuar e tem que se itensificar.
Mas pelo menos parece que a passividade do poder publico (pq campanhas de ongs e denuncias de particulares sempre existiram) doi quebrada.

Você está certíssimo. É que eu quero evitar que certos trolls pensem que escrevi uma coisa, quando disse outra.

De qualquer forma, nossas leis também precisam ser endurecidas e, claro, o turismo no país sofreria um grande baque. É por isso que as campanhas públicas não vão aos extremos necessários.

Tudo ok Valeria. Nesse assunto não podemos mesmo dar margem p/ mal entendido, sem bem que quando alguem ja é mal intencionado mesmo, não adianta nada, o jumento (com todo o respeito a esse digno animal) vai falar merda.
Quanto ao turismo, bem, ja que é o dinheiro que conta, e não a dignidade de milhares de pessoas, talvez o ministerio do Turismo deve-se infatizar que seria muito mais lucrativo a vinda de familias, ja que pedofilos em geral, andam sozinhos (ou em pequenos grupos) e se focam em ..hum...serviços e produtos não legalizados, enquanto familias, tendem a gastar mais e em areas diversas, sem contar que evitaria o problema de uma batida policial (se bem que p/isso funcionar a pressão das autoridades precisa aumentar ainda mais, com mais prisões e é claro leis mais duras, nem que seja na forma de multas pesadas).
Mas ai, quem é o politico que vai ter coragem p/ tanto? não só p/ encarar os interesses de muitos que lucram com a situação atual, mas tb com os hipocritas que dirão estar indiginados com esse tipo de abordagem tão capitalista, mas em comprensação não fazem nada de concreto sobre o tema e chegam a preferir fingir que isso não acontece?

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