sexta-feira, 1 de maio de 2009

Warner Brothers adquire os direitos de Death Note



Segundo o ANN, o estúdio americano Warner Brothers adquiriu os direitos de filmagem de Death Note, que tem mangá publicado no Brasil pela JBC e anime exibido na TV pelo Animax. OK, este é um mangá que realmente tem tudo para virar um bom filme em Hollywood se o roteirista não inventar. Esta é uma boa escolha, mas eu não confio nos americanos... mas eu também não sou fã de Death Note, por conta da sua misoginia rasgada e absurda. Duvido que não mudem a história da agente, o que seria uma melhoria considerável... Ah, deixa pra lá... se sair a gente dá uma olhada.

22 pessoas comentaram:

Misoginia rasgada e absurda???
Você diz isso em relação aos comentários digamos um tanto "chovinista" do protagonista da série. Ele é sim prepotente, manipulador e, convencido etc...
Isso é um traço de personalidade do cara, alías qual é o gênio que não tem uma personalidade forte é "convencida" também.
Isso de maneira nenhuma tira a genialidade no roteiro de Death Note.
Acho que você deveria baixar um pouquinho a carga de fragilidade do seu ego, e analisar a série com mais objetividade.

Wellyson, eu disse que é RUIM? Você é que não se importa com a misoginia, talvez por não ser mulher como eu, talvez por não ser crpítico em relação a questão, talvez por ser misógino você mesmo, e vem colocar palavras nno meu texto.

Ego frágil, eu não tenho. Sou feminista, adulta e com senso crítico. Só isso? Te ofende? Não lamento. Vá escrever nos blogs que somente elogiam, OK?

Death Note é ótimo naquilo que se propõe e, por isso mesmo, tem um roteiro fácil de ser filmado. Se não inventarem, porque é um thriller excelente. Entendeu agora? quer que eu desenhe?

Olha, eu acabei de crer realmente que você não tem um ego frágil.

Isso porquê eu coloquei o dedo na ferida de algo que te tirou do sério.

Só não faço idéia do quê, Meu Deus!!!!

rsrsrsrsr!!!!!

"Dedo na ferida" é a desculpa do bully para se eximir da sua própria culpa. Agrediu e recebeu resposta. Essa é a questão.

Não publico mais mensagens suas, pois em nada enriquecem o blog. Agora já sei o que o mocinho pé: fanboy e misógino. Meu problema é não concordar com esse tipo de comportamento? Como disse, só lamento. Vá procurar a sua turma. Deve estar faltando programa no feriado, né Wellyson?

Hmmmm... Não confio em Hollywood. É bem capaz deles se desvirtuarem da obra original, fazendo besteiras como colocar o Ryuku como o típico monstro de filme de terror que vive matando todo mundo, ou outras pérolas do gênero. ¬¬"

Ou podem começar a imaginar como vender videogame ou tornar censura livre...

É perigoso sempre. :(

Eu decepcionei com Death Note. É legal, mas só impressiona leitor de 14 anos de Shonen Jump.

Prefiro Monster (pena q esse ñ terminou de sair aqui), esse sim me deixava chocado.

Death NOte pecou por ter feito sucesso e os editores terem obrigado os autores a arrastarem a trama p/ 12 volumes de repetição de diálogo. Pô, pode até ser inteligente e meio sagaz, mas precisava repetir tanto os diálogos? O jogo de dedução dos personagens principal eu realmente achava sacal, ñ tinha desenvolvimento na trama. Já MOnster te surpreende de verdade a cada volume novo. Death Noth me passa a impressão de "encher linguiça" o tempo todo.

De qualquer forma, eu estava esperando um filme americano da obra, e tenho fé q vai ser legal. Vamos rezar pros Shinigamis pra dar certo. Se der errado é só escrever o nome dos envolvidosno projeto no caderno.......kkkkkkkkkkkkk

Ao classificar Death Note como misógeno, Shouofan não explicou o por quê, daí a reação do Wellyson creio.
Eu li todo o mangá e gostei dele, é um bom trabalho naquilo que se propõe a ser: uma estória detetivesca. Porém seu caráter misógeno é explícito. Todas as mulheres que aparecem são tratadas de forma humilhante. A Misa, a personagem feminina mais importante do mangá, é uma cabeça oca que se deixa usar pelo Kira e sacrifica três quartos de sua vida por ele. A detetive que aparece no início da estória poderia ter um papel relevante para desvendar o caso todo, mas é facilmente enrolada e morta pelo Kira logo de cara. Por fim, a colega de faculdade do Kira, tão boa aluna quanto ele próprio e supostamente no mesmo nível de inteligência, é outra que se deixa usar e acaba morrendo por isso. O único shinigami "mulher" que aparece, também é manipulado e destruído pelo Kira.
O que Death Note no diz sobre seu autor é que o sujeito parece ter raiva das mulheres, talvez ressentido por suas experiências particulares com o sexo oposto. Aqueles que estão no mesmo nível do Kira são homens, e nisso transparece a outra faceta da estória: a homossexualidade sublimada primeiro entre o Kira e o L, com episódios bem emblemáticos como as algemas. E depois entre o Kira e os sucessores do L.

Kamugin, ele entendeu o que eu escrevi. Entendeu bem e mostrou que misoginia não é problema para ele. E quem o percebe é que tem "o problema".

Mas a questão mais problemática de cara é a relação da agente com o marido. Ela é brilhante, é americana (*não há a desculpa de dizer que e´japonesa e forçar o "é cultural"*), mas ao casar ela tem que "esquecer" que foi detetive, porque agora ela é "do lar".

Agora, a parte gay é óbvia, mas falar disso pode gerar ameaças de morte... hehe

Um toque: Bakuman, da mesma dupla, não tem suspeitas gays, na boa. Os personagens gostam de mulher, ao menos isso. Se bem que tem gente que vai tentar buscar, tenho certeza. ¬¬

A questão não é "gostar de mulher", mas como as mulheres são representadas.

Em todo caso pelo que o Ohba falou, a agente se tornou um problema de roteiro. E realmente se ela permanecesse, a história se tornaria outra coisa.

Alexandre, não força. Todas as mulheres da obra são problemas de roteiro, então. Ele pinta as mulheres como idiotas mesmo quando as mais competentes ou inteligentes supérfluas e os homens se bastam a si mesmos. É isso, sem tirar nem por. Pode gostar de Death Note pelas qualidades, mas não dá para jogar os defeitos (*para mim, são*) para baixo do tapete.

Falo especificamente da agente. Pensa bem: o que teria acontecido se ela tivesse sido poupada? Vamos desenhar as possibilidades. Ela participaria da caça, mas daí para criar um triângulo amoroso ou coisa parecida é um pulo – essas coisas podem se tornar muletas em um roteiro. Se isso não estivesse dentro dos planos da equipe, talvez não restasse muita opção. O próprio Ohba disse que ela descobriu cedo demais mas Obata a desenhou mais atraente do que ele imaginava e isso chamou a atenção dos leitores, o que criou uma armadilha de roteiro. Entendo essa situação. Talvez isso não justifique o tratamento geral etcetera, mas aqui, se criou uma arapuca e ele preferiu cortar a personagem, doa a quem doer.

Sorry, Alexandre. Continua sendo desculpa. Triângulo amoroso ou romance não atrapalha história a não ser se o roteirista seja ruim ou considere romance desnecessário. Matei a questão, acredito. O jogo era entre meninos desde o primerio momento.

De resto, eu não estou discutindo arapucas de roteiro. Repito de novo: o que incomoda em Death Note e o que me fez largar a história foi a misoginia dos autores. É isso. Não vejo proque estender a questão apra o que ele poderia fazer ou não com a agente. O problema está na apresentação da personagem que eu descrevi no comentário posterior ao do Kamugin.

Matar em uma série que se baseia nessa premissa nunca foi ou será problema. A morte de uma da ssuposta sprotagonistas deve ter doído muito mais aos fãs do que a de uma eventual participante.

Se o filme vai ser bom vai depender do diretor e do estudio.

Pq se tem estudios como a Fox que não consegue adaptar nem material americano mais simples (vide motoqueiro fantasma, demolidor, elektra, etc), quem dira um material japoneses com tada enfase em "deduções" e jogos pscologicos.

PS: Concordo com toda a parte sobre misoginia e sobre como a segunda fase foi um enrolação que me decepcionou, mas vc poderia não usar o termo "fanboy" como ofensa? para mim é algo tão sem sentido quanto o Lancaster implicar com os "otakus".

Anderson, eu posso tentar não usar o termo fanboy, mas não vejo outro adequado quando aparece certo tipo de fã - e fã não é ofensa - que me lembra aquele dono da comicshop de dos Simpsons ou as personagens do desenho americano fanboy.

É um termo de fácil entendimento e bem direto. Se alguém não tem comportamentos ridículos como perseguir e agredir quem critica suas obras ou sei lá o quê favoritos não receberá o xingamento de volta.

Da mesma forma que eu usaria otaku hardcore da mesma forma se identificasse um comportamento que merecesse.

Mas o que você propõe que eu use?

Bem entre os fãs de comics esse cara seria chamada de TP (tarja-preta)pq quando alguem começa a consumir algo sem questionar, e partir p/ a agressão quando outra pessoa comenta que a ultima ressureição de um x-men não foi assim apoteotica, é sinal de perigo.

Tb existe outra denominação, mas é bem menos educada.

Mas de qualquer forma vc ta certa, fanboy é aplicavel sim. Desculpe a implicancia.

Bem, bem... Tarja preta? ^_^ Isso me lembrou um episódio que vi do segundo ano de The Big Bang Theory... acho qeu foi o último da temporada. :)

Mas eu serei visitada por algum tempo... E rejeitarei sistematicamernte qualquer comentário. O que as pessoas não entendem, é que o blog é pessoal, e o filtro é proposital. Ninguém posta nada que eu não deixe passar, e eu não deixo passar mesmo.

Concordo contigo...
essas versões live actions que os EUA estão fazendo bem como o Dragon Ball, Speed Racer,não estão trazendo críticas positivas...
Ai a gente acaba perdendo a fé em novas adaptações...
mas acredito que dá pra recriar a mesma história no ambiente japonês, mas com o mesmo clima de suspenses policiais Norte-Americanos,e se possível sem mudar os nomes dos personagens,POR FAVOR!

Quando eu ouvi falar de Death Note, até achei a premissa interessante e original (a idéia do próprio caderno e de como ele poderia ser usado), mas também percebi que é o tipo de coisa q perde a graça bem fácil, só com um roteirista bem hábil pra segurar as pontas.

Pelo visto eu não errei muito, encheção de linguiça à parte... Hehehe.

Não sabia dessa questão da misoginia da série. Agora que eu vou passar longe mesmo.

Quanto à adaptação hollywoodiana, o maior problema é que a produtora vai fazer de tudo pra baixar a censura, e aí tome-lhe mutilação de roteiro.

bem, o que poderia dizer?

que não gostei da ideia dos americanos fazerem live-action do Death Note.

que nunca gostei do light por ele ser convencido e não ligar pra ninguem (e muito menos pros sentimentos das pessoas)

mas, no final do anime, sim, 3 mulheres continuam vivas. a mãe do light, a irmã dele e a halle bullook (que fazia parte da SPK).

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