Ontem fui assistir Te Amarei para Sempre, nome brega para o filme baseado no livro The Time Traveler’s Wife. Sabia do filme faz algum tempo, mas até tinha esquecido dele, a ponto de tomar um susto quando vi que estava em pré-estréia temendo que por causa do título, eu tivesse deixado passar. Comprei o livro somente no sábado, então, comecei a ler hoje mesmo, depois do filme, porque tinha outras coisas na frente. Comecei a ler, já percebi algumas alterações, mas, até agora, não mexeu com a boa opinião em relação ao filme.
O livro/filme conta a história de Clare e Henry. Ele sofre de uma doença genética que faz com que viaje no tempo, muitas vezes sem aviso algum, literalmente sem lenço e sem documento, ele aparece pelado em outros lugares e épocas, normalmente, dentro do seu próprio espaço de vida. É chegar e correr para conseguir roupas ou se esconder. Numa dessas viagens, ele encontra a menina Clare e volta a encontrá-la outras tantas vezes. Ela cresce apaixonada por ele e quando ele a encontra pela primeira vez, ela já o conhecia há muito tempo. Mas ser a esposa do viajante do tempo não é fácil e montar uma família com ele, muito menos. (*a partir daqui, alguns spoilers*)
Gostei muito do filme. Quando arrastei o meu marido para o cinema, ele estava cético, até perguntou se eu só queria ver o filme por causa do Eric Bana (*não faria isso, e embora adore o Eric Bana, não vi The Other Boleyn Girl até hoje, só para citar um exemplo*), ele acabou gostando também, apesar de engatar um papo chato de que com a tecnologia o cinema como entretenimento de massa está em extinção. Não chamaria o filme de ficção científica. O aspecto viagem do tempo é descrito como doença e identificado como tal por um pesquisador, mas algumas questões não são exploradas, como o fato dele não conseguir mudar evento algum do passado ou futuro. Talvez no livro isso seja discutido.
Outra situação evidente, mas que não foi explorada, é o fato do romance ter começado com uma menina de seis anos e um homem de mais de 30 anos. A questão está lá, mas fica apagada de propósito, porque se deseja tudo, menos que a palavra pedofilia comece a passar na cabeça da gente. Ficamos então com o aspecto romance e drama. Isso temos de sobra, Eric Bana e Rachel McAdams são bem convincentes. O drama dos dois, especialmente quando entram no problema da gravidez, dos múltiplos abortos (*miscarriages*), e da possível morte do viajante do tempo, ajuda a ressaltar a química dos dois.
As crianças também atuaram bem, seja a Clare menina, seja as filhas do casal em idades diferentes. Acredito que são irmãs as duas meninas que fazem a filha da Clare e do Henry. E a forma como a criança, também uma viajante do tempo, reage diante dos problemas me pareceu bem convincente, afinal, ela estava rodeada por eventos extraordinários desde o ventre. O resgate do pai da protagonista, traumatizado pela morte da esposa, foi bem legal. O sujeito literalmente rejuvenesceu. Clare – a esposa do viajante do tempo – fez muita diferença na vida de pai e filho.
Bem, é um ótimo filme para quem gosta da questão viagem do tempo, de romance, de drama, e do Eric Bana (*que está muito bonito, como sempre, e em vários momentos da vida no caso do filme*). Defeitos, todo filme tem, este não poderia ser diferente, mas poucas pontas ficam soltas. Talvez, quando eu terminar de ler o livro, perceba pontos muito falhos, mas o filme foi bem sensível e convincente no drama que deve ser tanto viajar no tempo, quanto ficar para trás sem saber quando e como será o reencontro. Recomendadíssimo.
O livro/filme conta a história de Clare e Henry. Ele sofre de uma doença genética que faz com que viaje no tempo, muitas vezes sem aviso algum, literalmente sem lenço e sem documento, ele aparece pelado em outros lugares e épocas, normalmente, dentro do seu próprio espaço de vida. É chegar e correr para conseguir roupas ou se esconder. Numa dessas viagens, ele encontra a menina Clare e volta a encontrá-la outras tantas vezes. Ela cresce apaixonada por ele e quando ele a encontra pela primeira vez, ela já o conhecia há muito tempo. Mas ser a esposa do viajante do tempo não é fácil e montar uma família com ele, muito menos. (*a partir daqui, alguns spoilers*)
Gostei muito do filme. Quando arrastei o meu marido para o cinema, ele estava cético, até perguntou se eu só queria ver o filme por causa do Eric Bana (*não faria isso, e embora adore o Eric Bana, não vi The Other Boleyn Girl até hoje, só para citar um exemplo*), ele acabou gostando também, apesar de engatar um papo chato de que com a tecnologia o cinema como entretenimento de massa está em extinção. Não chamaria o filme de ficção científica. O aspecto viagem do tempo é descrito como doença e identificado como tal por um pesquisador, mas algumas questões não são exploradas, como o fato dele não conseguir mudar evento algum do passado ou futuro. Talvez no livro isso seja discutido.
Outra situação evidente, mas que não foi explorada, é o fato do romance ter começado com uma menina de seis anos e um homem de mais de 30 anos. A questão está lá, mas fica apagada de propósito, porque se deseja tudo, menos que a palavra pedofilia comece a passar na cabeça da gente. Ficamos então com o aspecto romance e drama. Isso temos de sobra, Eric Bana e Rachel McAdams são bem convincentes. O drama dos dois, especialmente quando entram no problema da gravidez, dos múltiplos abortos (*miscarriages*), e da possível morte do viajante do tempo, ajuda a ressaltar a química dos dois.
As crianças também atuaram bem, seja a Clare menina, seja as filhas do casal em idades diferentes. Acredito que são irmãs as duas meninas que fazem a filha da Clare e do Henry. E a forma como a criança, também uma viajante do tempo, reage diante dos problemas me pareceu bem convincente, afinal, ela estava rodeada por eventos extraordinários desde o ventre. O resgate do pai da protagonista, traumatizado pela morte da esposa, foi bem legal. O sujeito literalmente rejuvenesceu. Clare – a esposa do viajante do tempo – fez muita diferença na vida de pai e filho.
Bem, é um ótimo filme para quem gosta da questão viagem do tempo, de romance, de drama, e do Eric Bana (*que está muito bonito, como sempre, e em vários momentos da vida no caso do filme*). Defeitos, todo filme tem, este não poderia ser diferente, mas poucas pontas ficam soltas. Talvez, quando eu terminar de ler o livro, perceba pontos muito falhos, mas o filme foi bem sensível e convincente no drama que deve ser tanto viajar no tempo, quanto ficar para trás sem saber quando e como será o reencontro. Recomendadíssimo.
P.S.:Só para registrar, meu marido e eu apostamos. Ele acredita que em dez anos as salas de cinema serão um fóssil vivo ao estilo ouvir disco de vinil. Eu apostei que ele está errado e que o cinema superou outros vaticínios como a TV, o VHS e o DVD. Ele diz que nada disso se compara com a tecnologia de nossos dias. Eu argumentei que ela só é e será acessível para uma minoria e o cinema atrai por ser cinema. Como dez anos é muito pouco tempo, eu sei qeu vou ganhar. Se o mundo, claro, não acabar antes.
15 pessoas comentaram:
Cara, eu gosto muito da atriz desse filme. Eu acho q ela é uma das grandes promessas do cinema. Mas vou ver pelo Eric Bana tbm rsrsrsrs
Eu não lembro de tê-la visto em outros filmes, mas ela atua muito bem. E o papel exige.
Ainda não vi o filme nem o livro (muita coisa na frente), mas a trama me chamou a atenção.
Quanto a aposta concordo com vc.
A propria TV ja foi ameaçada de morte um sem numero de vezes, mas ainda esta ai.
As novas tecnologias podem mudar a forma de lidarmos com os filmes, mas o cinemão vai continuar ai.
Sobre o fim do mundo só digo que 2012 agora é o 1999. ^_^
Também comprei o livro em inglês faz umas duas semanas mas ainda não deu pra começar a ler pq estou na fase de terminar o trabalho de conclusão na faculdade. Não vou assistir o filme enquanto não terminar de ler o livro (sou meio paranóica com essas coisa :D) mas eu também adoro os atores. A atriz fez The Notebook (Diário de uma Paixão), que é lindo, recomendo muito!
Eu soube do filme há algum tempo, quis assistir, quis ler o livro, mas eu tenho uma certa resistência a histórias que eu já sei de antemão que irão me fazer chorar, e como me fizeram o favor ¬¬ de me contar o final, agora eu entro num período de tomar coragem primeiro, depois ver, haha.
Ah, ela também fez um filme chamado Vôo Noturno e está também no próximo Sherlock Holmes.
Ps.: O cinema não vai acabar! E caso ele termine (bate três vezes na madeira), eu abro um cinema para pessoas interessadas em antiguidades, no futuro.
quando vi o trailer desse filme no cinema dia desses, jurava que seria uma droga! fiquei dividida agora O__o
Rachael McAdams tb fez "Meninas Malvadas" hehe
Minha irmã está me torrando para ver este filme, devo ir ver em breve. Será que alguma editora brasileira tem os direitos do livro??
e eu acho que o cinema não morre, é experiência única, e com 3D então, aí é que não acaba.
O livro saiu em português. Eu comprei e estou lendo.
"Meninas Malvadas"... Por isso eu não lembrei. Filme detestável.
será que o livro tem em português??? fiquei curiosa!!!
Hahaha, eu pensei em Meninas Malvadas, mas não queria citar pq ela é uma atriz tão legal e o filme é tão zoado (por falta de outra palavra vai "zoado" mesmo).
É, eu vi que o livro saiu em português mas não achava em lugar nenhum! Sem contar que estou numa fase "leio tudo em inglês pq é bem mais barato e me ajuda a treinar a língua".
"Meninas Malvadas" realmente é 'zoado' hahahahaha
Ela fez tb "Penetras bom de bico", mas meus favoritos com ela são "Diário da Paixão" e "Vôo Noturno".
autor(a) do blog,
gostei muito da sua opinião sobre o filme,irei ve-lo no próximo final de semana. A história deve ser mesmo linda,mas ver o Eric Bana é muito melhor. Sugiro que você veja'the other boleyn girl'( A Outra), lhe garanto que o Eric nunca esteve tão maravilhoso,além do filme ser ótimo.
Catherine, obiraga por visitar o meu blog. Mais cedo ou mais tarde vou assistir The Other Boleyn Girl. Meu problema com o filme, na verdade, é com a autora do livro. Tomei repulsa pela Philipa Gregory e as escolhas que ela faz.
Ana Bolena poderia ser uma golpista (*apostou alto e perdeu na mesma medida*), mas certamente não era culpada dos crimes que lhe imputaram. Talvez de outros. Acusá-la de incesto ou de pensar nisso foi repulsivo. E quando soube, isso me fez desgostar tremendamente do filme. Ela também feriu Catarina de Aragão. Parece que o objetivo é safar Henrique VIII. Que, venhamos e convenhamos, mesmo com a cara do Eric Bana, era um monstro... Mas, enfim, melhor deixar para lá...
Pensei que já tivesse comentado esse post antes. Quando ele foi postado não achei mais sala de cinema perto de casa com ele, mas eu assisti o filme assim que saiu em dvd na locadora, comprei o livro no final do ano, mas somente agora estou lendo. O filme é realmente MUITO bom, no começo você fica desnorteado com as viagens, mas rapidamente você pega o ritmo da história, foi o primeiro filme da Rachel McAdams que eu vi, gostei dela também em The Notebook e em Sherlock Holmes.
O livro está me surpreendendo, não achei que seria tão melhor, desde os encontros HenryxClare não mostrados no filme mas também dos encontros HenryxHenry. Me surpreendi também em saber que eles são punks no livro, na parte do livro que eles estão na festa de uma amigas da Clare e o Henry indica X(X-Japan ) para um casal recém punk, quase eu corro para pegar alguma coisa para marcar isso no livro(mas não marquei porque tenho dó de marcar meus livros huahuahau).
Na minha próxima compra o DVD é item certo(já está até adicionado no carrinho de compras).
Ganhou... Kkkkkkk
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