Sempre que vejo Tonari no Kaibutsu-kun (となりの怪物くん) nos rankings de vendagem, fico com vontade dar uma olhada neste mangá que, junto com Suki-tte Ii na yo。 (好きっていいなよ。), deve ser o mais importante da revista Dessert. Nunca li nada da mangá-ka Robiko e, olhando a ficha dela no Mangaupdates, ela tem poucas obras no currículo, a maioria one-shots. Pois bem, não há muita coisa de Tonari no Kaibutsu-kun traduzido, só o volume #1 e alguma coisa do volume #2. Então, o que vou escrever a seguir se assenta no pouco que eu pude ler até agora. Uma das coisas que posso dizer com certeza é que o traço de Robuko é muito bom, as personagens e cenários são bem desenhados, ela tem um estilo próprio e bem seguro. Eu gostei bastante.
Em linhas gerais, o que acontece no volume #1 é o seguinte. Mizutani Shizuku é a melhor aluna da escola e sua única preocupação é tirar notas altas, especialmente em cálculo, e construir uma carreira que lhe possibilite enriquecer. Claro que no caminho ela espera ser a melhor aluna da escola e receber todas as honras por isso. Ela é fria, insensível até, objetiva e não tem tempo, nem vontade, de arrumar amigos. Um belo dia, a professora (homeroom teacher) lhe dá a incumbência de levar as lições para Yoshida Haru. O garoto é seu vizinho, mas eles nunca se falaram, ela lembra pouco dele, na verdade, sabe que ele brigou no primeiro dia de aula e nunca mais apareceu. A professora tem medo de Haru, que já se recusou a recebê-la, e Shizuku se aproveita disso, exigindo pagamento pelo favor. A professora terá que lhe comprar um livro bem caro. Só que Shizuku não sabe o que lhe espera.
Haru parece (*eu não tenho certeza*) morar em uma espécie de casa de jogos e é extremamente carente. Sua família não é mostrada e o mais próximo disso que ele tem, é o dono do estabelecimento. Haru precisa de amigos e fantasia a respeito das pessoas que se aproximam dele. Por conta disso, ele recebe mal Shizuku, porque ele acredita que ela quer levá-lo d evolta para a escola, como a professora tentou, mas acaba se convencendo rapidamente de que, se ela levou as notas para ele, os dois são amigos. A garota discorda, mas Haru passa a cercá-la na rua, quase que a tocaiando. Como ele é excêntrico e tem fama de bad boy, Shizuku à princípio tem medo dele, mas acaba descobrindo que Haru não vai lhe fazer mal algum, ainda que possa se tornar muito violento quando desconfia que alguém quer feri-la. Ela descobre, também, que Haru tem fobia da escola, tudo por conta do mal entendido e, talvez, de algo que a autora ainda não nos contou. Por conta da pressão da professora, e de um inconfessável interesse, Shizuku barganha outros livros e termina se tornando cada vez mais próxima de Haru, até se apaixonar por ele. Haru consegue fazê-la rir e se divertir, coisa que ela nunca se permitiu na vida.
Não vou dizer que me apaixonei por Tonari no Kaibutsu-kun, no entanto, a autora mantém um suspense tão grande em relação ao passado de Haru que o gancho do final vai me obrigar a seguir em frente. Tanto Haru, quanto Shizuku, são ótimas personagens e o que acontece no volume #1 é mais uma apresentação dos dois e dos novos amigos que vão se juntando ao grupo. Shizuku é a típica persoangem Miyazawa-like, sem ser ter duas caras, ela simplesmente é daquele jeito mesmo. Ela é focada nos estudos, ela não tem amigos, nem se importa em consegui-los, e ela fala o que pensa. É engraçado vê-la chocada ao descobrir que Haru foi o primeiro no concurso de admissão da escola, que foi ele que roubou a sua estréia triunfal, e, pior, sem parecer estudar nem um pouco para isso. Ela tenta se afastar de Haru várias vezes, mas ele desperta a sua curiosidade e o convívio com o garoto acaba mudando a sua vida. Como Shizuku é a narradora, sabemos o que vai na cabeça dela e suas angústias.
Já Haru oscila entre um surto de violência e outro, é intelectualmente brilhante e, ao mesmo tempo, ostenta uma inocência quase infantil. Ele quer amigos e, para isso, é capaz de tudo. Ele também tem paixão por animais, ajudando-os sempre que possível. Por conta disso, quando consegue voltar para a escola (*para estar mais perto de Shizuku*), ele adota uma galinha e a leva junto para o desespero da professora. Só que a turma inteira decide adotar o animal e a professora tem que pedir à direção que permita aos alunos montarem um galinheiro. É sério! Os meninos argumentam que algumas escolas têm esse tipo de coisa, e que eles tinham animais de estimação nas suas escols primárias e ginasiais. Apesar da má vontade da professora em levar o pedido, a direção aprova. A compra dos materiais, a construção do galinheiro, tudo é por conta dos alunos, mas essa atividade acaba aproximando Haru e Shizuku de outros colegas de classe. E já está se desenhando o primeiro grupo de amigos. O volume fecha com Shizuku se declarando abertamente para Haru e sendo rejeitada por ele, que diz que ela não vai querer ficar ao lado dele se souber do seu passado (*que deve significar, sua família*)... Bem, quem não quer saber do passado dele? Eu quero e, por isso, vou seguir adiante.
No volume #1 de Tonari no Kaibutsu-kun não há situações sexuais, e os surtos de violência de Haru nada tem a ver com atos de agressão sexual contra Shizuku. Ele simplesmente é explosivo e não sabe muitas vezes como se comportar. Shizuku não é vítima e Haru não é agressor, como em tantos shoujo que os grupos de scanlators parecem ter prazer em traduzir. A imagem de Haru na coleira que é capa do primeiro volume não retrata nenhuma situação que acontece nesses capítulos iniciais, e não sei o motivo da escolha da autora. Enfim, como escrevi no início, Tonari no Kaibutsu-kun não me pareceu brilhante, nem me conquistou de largada, mas foi assim também com Honey & Clover ( ハチミツとクローバー) e desconfio que a série tenha algo que justifique as boas vendagens. Também é bom ver uma protagonista inteligente e assertiva. Shizuku pode não ser simpática, mas, com certeza é uma personagem marcante. Quando conseguir ler mais, talvez eu comente aqui no blog.
Em linhas gerais, o que acontece no volume #1 é o seguinte. Mizutani Shizuku é a melhor aluna da escola e sua única preocupação é tirar notas altas, especialmente em cálculo, e construir uma carreira que lhe possibilite enriquecer. Claro que no caminho ela espera ser a melhor aluna da escola e receber todas as honras por isso. Ela é fria, insensível até, objetiva e não tem tempo, nem vontade, de arrumar amigos. Um belo dia, a professora (homeroom teacher) lhe dá a incumbência de levar as lições para Yoshida Haru. O garoto é seu vizinho, mas eles nunca se falaram, ela lembra pouco dele, na verdade, sabe que ele brigou no primeiro dia de aula e nunca mais apareceu. A professora tem medo de Haru, que já se recusou a recebê-la, e Shizuku se aproveita disso, exigindo pagamento pelo favor. A professora terá que lhe comprar um livro bem caro. Só que Shizuku não sabe o que lhe espera.
Haru parece (*eu não tenho certeza*) morar em uma espécie de casa de jogos e é extremamente carente. Sua família não é mostrada e o mais próximo disso que ele tem, é o dono do estabelecimento. Haru precisa de amigos e fantasia a respeito das pessoas que se aproximam dele. Por conta disso, ele recebe mal Shizuku, porque ele acredita que ela quer levá-lo d evolta para a escola, como a professora tentou, mas acaba se convencendo rapidamente de que, se ela levou as notas para ele, os dois são amigos. A garota discorda, mas Haru passa a cercá-la na rua, quase que a tocaiando. Como ele é excêntrico e tem fama de bad boy, Shizuku à princípio tem medo dele, mas acaba descobrindo que Haru não vai lhe fazer mal algum, ainda que possa se tornar muito violento quando desconfia que alguém quer feri-la. Ela descobre, também, que Haru tem fobia da escola, tudo por conta do mal entendido e, talvez, de algo que a autora ainda não nos contou. Por conta da pressão da professora, e de um inconfessável interesse, Shizuku barganha outros livros e termina se tornando cada vez mais próxima de Haru, até se apaixonar por ele. Haru consegue fazê-la rir e se divertir, coisa que ela nunca se permitiu na vida.
Não vou dizer que me apaixonei por Tonari no Kaibutsu-kun, no entanto, a autora mantém um suspense tão grande em relação ao passado de Haru que o gancho do final vai me obrigar a seguir em frente. Tanto Haru, quanto Shizuku, são ótimas personagens e o que acontece no volume #1 é mais uma apresentação dos dois e dos novos amigos que vão se juntando ao grupo. Shizuku é a típica persoangem Miyazawa-like, sem ser ter duas caras, ela simplesmente é daquele jeito mesmo. Ela é focada nos estudos, ela não tem amigos, nem se importa em consegui-los, e ela fala o que pensa. É engraçado vê-la chocada ao descobrir que Haru foi o primeiro no concurso de admissão da escola, que foi ele que roubou a sua estréia triunfal, e, pior, sem parecer estudar nem um pouco para isso. Ela tenta se afastar de Haru várias vezes, mas ele desperta a sua curiosidade e o convívio com o garoto acaba mudando a sua vida. Como Shizuku é a narradora, sabemos o que vai na cabeça dela e suas angústias.
Já Haru oscila entre um surto de violência e outro, é intelectualmente brilhante e, ao mesmo tempo, ostenta uma inocência quase infantil. Ele quer amigos e, para isso, é capaz de tudo. Ele também tem paixão por animais, ajudando-os sempre que possível. Por conta disso, quando consegue voltar para a escola (*para estar mais perto de Shizuku*), ele adota uma galinha e a leva junto para o desespero da professora. Só que a turma inteira decide adotar o animal e a professora tem que pedir à direção que permita aos alunos montarem um galinheiro. É sério! Os meninos argumentam que algumas escolas têm esse tipo de coisa, e que eles tinham animais de estimação nas suas escols primárias e ginasiais. Apesar da má vontade da professora em levar o pedido, a direção aprova. A compra dos materiais, a construção do galinheiro, tudo é por conta dos alunos, mas essa atividade acaba aproximando Haru e Shizuku de outros colegas de classe. E já está se desenhando o primeiro grupo de amigos. O volume fecha com Shizuku se declarando abertamente para Haru e sendo rejeitada por ele, que diz que ela não vai querer ficar ao lado dele se souber do seu passado (*que deve significar, sua família*)... Bem, quem não quer saber do passado dele? Eu quero e, por isso, vou seguir adiante.
No volume #1 de Tonari no Kaibutsu-kun não há situações sexuais, e os surtos de violência de Haru nada tem a ver com atos de agressão sexual contra Shizuku. Ele simplesmente é explosivo e não sabe muitas vezes como se comportar. Shizuku não é vítima e Haru não é agressor, como em tantos shoujo que os grupos de scanlators parecem ter prazer em traduzir. A imagem de Haru na coleira que é capa do primeiro volume não retrata nenhuma situação que acontece nesses capítulos iniciais, e não sei o motivo da escolha da autora. Enfim, como escrevi no início, Tonari no Kaibutsu-kun não me pareceu brilhante, nem me conquistou de largada, mas foi assim também com Honey & Clover ( ハチミツとクローバー) e desconfio que a série tenha algo que justifique as boas vendagens. Também é bom ver uma protagonista inteligente e assertiva. Shizuku pode não ser simpática, mas, com certeza é uma personagem marcante. Quando conseguir ler mais, talvez eu comente aqui no blog.
2 pessoas comentaram:
Val, li seu post mais cedo e fiquei curiosa, o motivo é bizarro mas, é que se tem uma coisa que me faz rir só de aparecer, essa coisa é galinha! XD Bom, acabei de ler o sétimo capítulo, e gostei bastante! Também estou intrigada com o passado do Haru e gostei muito do clima todo. De certa forma achei as relações bem naturais, até o traço da autora é bem agradável. Se eu visse mais uma relação a la Kimi ni Todoke eu daria um murro no monitor! XD Adoro o jeito sincero da Shizuku. ^^
Ps.: Val, não tenho aparecido muito por aqui nos comentários mas, o Shoujo Café ainda é obrigatório para mim e sempre acompanho o Shoujocast. Estou num momento pessoal muito aborrecido e agora nas férias espero voltar ao meu humor de sempre. Desde já, espero que 2011 seja um ano excelente para você. ^^
Olha, parece ser interessante... Depois vou procurar pra ler. Quanto a arte, realmente chama atenção. Como é bom ler um mangá de roteiro e arte decentes...
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