domingo, 19 de janeiro de 2014

Dez personagens da ficção que não deveriam ter morrido


Lista das mais inusitadas, abri pensando em encontrar obviedades como Sherlock Holmes, ou alguma personagem de A Guerra dos Tronos, por exemplo, mas fui surpreendida.  Não concordo com alguns nomes, afinal, morte faz parte da vida.  Algumas mortes, como a de Mufasa, são impactantes  - inclusive visualmente - vistas em separado ou junto com o desenho.  Fora as mortes inevitáveis, como a do Charlie Harper.  O problema, aliás, não foi a personagem morrer, mas a série não terminar junto.  Two and a Half Men – que eu assistia (*Mea culpa, mea culpa, mea maxima culpa!*)  só funcionava por causa do Charlie Sheen, os outros eram escadas para ele, por melhores atores e atrizes que fossem.  Obviamente, mortes como a do Kenny, de South Park, foram sem sentido e renderam menos do que poderiam... mas houve aqueles episódios hilários, antes da ressurreição da personagem, com o Cartman possuído pelo espírito de Kenny, porque tinha bebido suas cinzas achando que era chocolate em pó... Bem, bem, então valeu. ^_^

Mas para que falar dessa lista mesmo?  Ah, sim!  Decidi postar, porque o único anime na lista é Candy Candy (キャンディ・キャンディ).  Os mais jovens, ou os totalmente desinteressados por shoujo, talvez nunca tenham ouvido falar dessa série, mas Candy Candy – e a tal morte do amado da personagem – marcaram toda uma geração de espanhóis e outros falantes de castelhano, italianos, japoneses, franceses e brasileiros, fora sei lá mais quantas nacionalidades.  Afinal, a série foi exibida, legalmente, ou não, em países do mundo inteiro.  Tempos atrás, conversei sobre ele com uma moça da Turquia, que tinha assistido Candy Candy por lá.


Quando o tal episódio da morte de Anthony passou por aqui, eu tinha 8 anos.  Ninguém esperava, pois estávamos acostumados aos inócuos desenhos americano nos quais ninguém morria mesmo.  E, nos animes que já tínhamos visto, as mortes eram de personagens menores, nunca o protagonista, o amado da heroína... Esperamos uma ressurreição, mas ela nunca veio.  A série, que teve 115 episódios (*eram somente 9 volumes de mangá*), deixou de passar no Brasil.  Vimos somente uns 28 ou 29 capítulos desse novelão.  Mais tarde, fui descobrir que a pobre da Candy não perdeu somente o Anthony, mas o segundo amor de sua vida, Terry.   Por conta disso, os italianos se revoltaram e mudaram o (*deprimente*) final da série, pegaram sequências, fizeram a dublagem e a montagem novas e deram um final feliz para Terry e a heroína totalmente original, já que no mangá, o final brochante é o mesmo... ^_^  É isso, cliquem no link e vejam a lista completa das mortes injustas em espanhol.  Meu texto sobre Candy Candy está aqui.  Para informações sobre o barraco que impede o relançamento da série no Japão e no mundo, leia aqui.


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