terça-feira, 16 de setembro de 2014

Windeck e o Sexo e as Nêga


Estou fazendo este texto meio que às pressas, então, devo mexer nele depois.  Estou atenta ao protesto contra o seriado da Globo.  Sei que os argumentos são legítimos, trata-se de outro material que reforça estereótipos a respeito das mulheres negras e as objetifica de certa forma.  Não vou negar que gosto de Pé na Cova.  Brincar com estereótipos, neste caso, do suburbano e além, não é problema, desde que não fiquemos somente no estereótipo.  Talvez, O Sexo e as Nêga - e não gosto deste último termo - pode até ser legal, ainda que ofensivo.  Assistirei o primeiro episódio, depois, tendo tempo, comentarei.  Por agora, deixo o vídeo feito pela Dr.a Ludmila Cruz.  Trata-se de uma negra falando de si de um lugar de fala privilegiado.


De resto, o primeiro capítulo da tal novela angolana que vai passar no Brasil, Windek, e, sem querer diminuir sua importância, dois pontos:

1. Todas as mulheres tem cabelo alisado. Quem lê sobre essa questão sabe que as mulheres africanas são pressionadas a alisar cabelo e clarear pele para serem mais bonitas no entanto, não se trata da celebração de estereótipos todas as atrizes estarem de madeixas alisadas?
2. Mulherada tentando se destruir logo na abertura... uma vez... duas vezes... três vezes... Um... preciso falar de estereótipos de novo?


Ainda assim, se tiver tempo, vou dar uma olhadinha.  

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