domingo, 16 de agosto de 2015

Otona no Shoujo Manga Techou - Parte 1

Ouke no Monshou, clássico interminável.
Faz tempo que recebi o meu volume de Otona no Shoujo Manga Techou (大人の少女マンガ手帖), aquele mook sobre os maiores shoujo mangá dos anos 1970.  Enfim, ele é lindo, espetacular, com um monte de ilustrações, entrevistas, e matérias que eu não consigo ler.  Devo fazer uns três posts sobre ele. Vou tentar fazer uma série de matérias – e se conseguir um vídeo – mostrando o volume.  Começo com os 12 mangás que recebem destaque logo na abertura do livro. São duas páginas para Berubara e Glass Mask, uma página para os demais:

1. Versailles no Bara (ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda
2. Garasu no Kamen (ガラスの仮面) de Suzue Miuchi
3. Haikara-san ga Toruh (はいからさんが通る) de Waki Yamato
4. Ace wo Nerae! (エースをねらえ!) de Sumika Yamamoto
5. Seito Shokun! (生徒諸君!) de Youko Shouji
6. Kaze to Ki no Uta (風と木の詩) de Takemiya Keiko
7. Aries no Otometachi (アリエスの乙女たち) de Machiko Satonaka
8. Ouke no Monshou (王家の紋章) de Chieko Hosokawa
9. Sukeban Deka (スケバン刑事) de Shinji Wada
10. Eroica yori Ai wo Komete (エロイカより愛をこめて) de Yasuko Aoike
11. Oshaberi Kaidan (おしゃべり階段 第) de Fusako Kuramochi
12. Designer (デザイナー)  de Yukari Ichijou


Aries no Otometachi
Nada contra essa primeira lista, salvo por dois detalhes, um deles imenso e insuperável: onde está a Hagio Moto????   Nenhum mangá dela... Quando publicar a lista dos Best 20 que a edição montou, veremos Hagio Moto, mas mesmo em uma lista reduzida ela deveria e merecia estar.  Amo Seito Shokun!, mas não consigo ver esta obra como anos 1970, ela me parece muito mais anos 1980 e entra direto nesta década, pois foi publicado do fim de 1977 até 1984.  Obviamente, há um monte de obras inacabadas na lista, mas são obras de alguma forma presas ao passado, ou a um estilo clássico, caso de Glass Mask e Ouke no Monshou, por exemplo, já Seito Shokun! era uma obra realista e que acompanhava ano a ano a progressão escolar de um grupo de amigos.  

Do grupo de Osaka só faltou Kyoko Mizuki, de Candy Candy (キャンディ・キャンディ), já que WakiYamato e Suzuki Miuchi estão na lista.  O grupo de Osaka é conhecido por suas dramédias de grande sucesso popular e que mobilizavam as leitoras.  De Osaka, porque as autoras nasceram lá.  Elas não são revolucionárias, na medida que modificaram e redefiniram o shoujo mangá como o Nijūyo-nen Gumi, grupo do ano 24, pois a maioria das autoras era nascida no ano 24 da Era Showa (1926–1989), o nosso ano de 1949., mas fizeram e fazem história, porque estão todas aí produzindo.


Imagem de Arabesque.
Designer é representativo de Yukari Ichijou, acho que devem ter ficado sem saber qual dela colocar.  Oshaberi Kaidan procurei um review e não achei.  Aries no Otometachi é o shoujo-ai para equilibrar com Kaze to Ki no Uta, um shounen-ai.  Agora, faltou ficção científica e se tiraram Thomas no Shinzou  (トーマの心臓) poderia colocar They Were Eleven (11人いる! Jūichinin Iru!) da Hagio Moto e faltou balé, claro, e faltou Ryouko Yamaghisi.  Se optaram por Aries no Otometachi para shoujo-ai, Yamagishi deveria entrar com Arabesque (アラベスク).  Acho Swan muito mais interessante - a arte é sublime - logo de cara se comparado com Arabesque, mas é este mangá que consideram um marco do gênero.

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