sexta-feira, 14 de setembro de 2018

Algumas considerações sobre Orgulho e Paixão - Parte 1


Estou prometendo um texto grande sobre Orgulho e Paixão faz tempo.  A novela já termina dia segunda-feira (17), ou assim estava previsto, e eu, por excesso de trabalho e outras distrações, não cumpri minha promessa.  Anteontem, por exemplo, Luccino (Juliano Laham) e Otávio (Pedro Henrique Müller) tiveram seu primeiro beijo, o pioneiro homoafetivo em uma novela das seis.  Não vou usar beijo gay, porque esse tipo de coisa não existe.  Beijo é beijo e foi um beijo apaixonado, mas casto, como poucos outros na trama o foram.  E foi muito bonito de se ver, mais ainda, porque o beijo em si foi precedido por uma série de cenas muito bem construídas.  Eu fiquei comovida quando Otávio mente para Luccino sobre o pai tê-lo perdoado e desejado que fosse feliz... Mas a maior fujoshi da trama, claro, é Mariana (Chandelly Braz).

Enfim, a relação amorosa de Luccino e Otávio é casto  cheio daquelas coisas que parecem saídas de romances românticos de antigamente, não poderia ser diferente, porque trata-se de uma relação homoafetiva, tema ainda sensível e carregada de (pre)conceitos.  Curioso, e não se trata de crítica,  é que uma das bandeiras mais importantes de Orgulho e Paixão foi colocar de forma muito explícita (*não sexualmente falando, não confundam*) a questão da liberdade sexual feminina e do direito ao prazer (*fiz um texto sobre a questão, mas desde lá muita coisa aconteceu*), o que irritou muita gente, aliás.  E, depois do beijo de Luccino e Otávio, deve ter gente se rasgando e babando pelos cantos da boca.  Mas vamos lá, este texto vai comentar alguns acertos e erros, sob meu ponto de vista.  Como trata-se da parte 1, uma outra parte virá nos próximos dias.

E houve o beijo e foi bonito.
Quando Orgulho e Paixão começou lá em março, a gente de cara notou que seria uma obra muito livremente baseada em livros de Jane Austen.  Isso fez com que muita gente abandonasse a trama de Marcos Benstein, outras pessoas criticavam sem nunca ter visto um capítulo sequer, ou por não gostarem (*ou desprezarem*) as telenovelas.  Como já escrevi antes, a tolerância que muita gente tem para com as adaptações estrangeiras, algumas beeeeeeem livres e cito Lost in Austen, que eu adoro, é mínima se o produto é nacional.  Este primeiro texto vai focar mais nos problemas que vi do que nas qualidades e nos vilões, também, porque foram muitos.

Um problema que apontei logo no início e que no final da novela reitero é que o autor correu muito em encaminhar algumas tramas.  Houve pouco orgulho e preconceito entre Darcy e Elisabeta (*acabei me acostumando*) e como os estranhamentos entre os dois eram fundamentais para valorizar o romance dos protagonistas, eles acabaram perdendo importância para outros casais.  Ema (Agatha Moreira) e Ernesto (Rodrigo Simas) ganharam um grande e merecido espaço.  Mariana e Brandão (Malvino Salvador) acabaram mostrando uma força e simpatia que eu realmente não acreditava que teriam.  Aurélio (Marcelo Faria) e Julieta (Gabriela Duarte) foram o casal favorito de muita gente.  E, por fim, temos Luccino e Otávio derretendo os corações de quem não é homofóbico, ou insensível.  E os protagonistas?

Sério que há quem ache que isso é propaganda?
Bem, não é que Nathalia Dill e Thiago Lacerda não tenham ido bem, eles foram.  Desconfio até que certas piadas do texto foram cacos criados por eles, especialmente as relacionadas a altura do ator.  Outros, como o brinde com café que Darcy propôs em dado momento era uma alfinetada do autor no ministério público que reclassificou a novela para maiores de 12 anos, fato incomum para uma trama das seis, menos, acredito eu por causa das cenas de afeto mais calientes do que da morna Tempo de Amar, ou da violência, mas por causa da bebida alcoólica e Camilo (Maurício Destri) caído na sarjeta.  Aliás, acho curiosíssimo que se considere como propaganda do consumo de álcool mostrar um jovem na sarjeta com uma garrafa nas mãos... 

Voltando ao ponto, Darcy e Elisa tinham sua química, mas o autor deveria e poderia ter cozinhado o romance dos dois e possibilitado que a gente tivesse um pouco mais das personagens originais neles, dos enfrentamentos, dos mal-entendidos, mas faltou um Wickham de verdade na novela, por exemplo.  Como não havia uma terceira ponta nesse romance, a relação dos dois ficou um tanto esvaziada.  Agora, não houve personagem que tenha sofrido mais do que Jorge.  Eu esperava que Murilo Rosa, e eu gosto muito do ator, fosse o par de Ema, tivesse destaque na trama, mas a declaração de amor prematura, porque no livro, Mr. Knightley se segura quase até o fim do romance na condição de amigo e quase irmão mais velho da mocinha, e a interação entre Ernesto e Ema, tornou a personagem supérflua.  Estar fora do Vale do Café, local principal da trama, atrapalhou muito, também. Eu detesto a moda das novelas atuais, em Tempo de Amar foi igual, em colocar os núcleos dispersos em locais geograficamente muito afastados.

O casal que não aconteceu.
Nem Murilo Rosa, nem Amélia, interpretada por Letícia Persiles, uma atriz muito talentosa, tinham função na trama.  Teria sido mais justo embarcá-los para a Europa do que manter os dois sem função ao longo de toda a novela.  Dava pena e raiva.  Volta e meia inventavam um pequeno caso jurídico e colocavam Jorge para fazer alguma coisa.  Mas era isso.  Houve, também, a forçação de barra com o ciúme de Amélia em relação à Ema, o que rendeu algumas das cenas mais constrangedoras da novela inteira.  Talvez a única coisa útil que Jorge tenha feito de verdade durante toda a novela foi, lá no comecinho, chamar a atenção de Elisabeta e ter-lhe mostrado o quanto ela estava sendo mal educada.  

Foi a partir daquela conversa, que a protagonista moderou seu tom, tornou-se menos gritalhona, reconheceu que precisava ser educada e se tornou aceitável.  Engraçado é que o tipo de conversa foi muito semelhante às que o Mr. Knightley original tinha com a Ema do livro... mas não dá para lamentar a condição de Jorge quando Rodrigo Simas, por quem eu não dava nada, conseguiu tornar Ernesto tão simpático.  Lá no início, imaginei que ele seria uma personagem politicamente chata, tipo algumas que povoavam a novela das seis anterior.  Não li nada, mas imagino que o Ernesto como nome seja uma homenagem à Che Guevara, mas foi legal ver que a personagem foi além disso e como se aburguesou de uma certa forma, as suas bandeiras de luta foram sendo diluídas.

Um casal que aconteceu.
Falando ainda de coisas que não funcionaram bem, até agora vejo como desnecessário que Briana (Bruna Spínola), a filha de Lady Margareth (Natália do Vale), tenha tido uma noite de amor (*ou seria de sexo?*) com Olegário (Joaquim Lopes).  Não por ela, que de tão reprimida e massacrada pela mãe, que acredito ser candidata a uma das piores da teledramaturgia, poderia ter se entregado ao primeiro que lhe estendesse a mão, mas simplesmente por não ter uma função real na trama.  E ainda gera um problema, que não sei como será resolvido, como Briana reaparecerá grávida, como o novo Olegário irá se comportar?  Por uma questão de honra, ele precisaria assumir, ou tentar assumir, o "malfeito".

Falando em Olegário, lembro de outra personagem subaproveitada, Charlotte (Isabella Santoni).  A personagem da novela guarda muito pouco em semelhança com a irmã original de Darcy, Georgiana.  Exatamente por isso, e por não ser prioridade do autor, ela não conseguiu ter um crescimento na trama.  Ela poderia ter começado muito frágil, tal e qual no livro, e amadurecido na convivência com Elisabeta, seria o melhor caminho, eu diria, mas não foi o que o autor escolheu.  As suas cenas com Uirapuru (Bruno Gissoni), a parte do hotel, tudo aqui foi profundamente desnecessário.  A personagem melhorou bastante, verdade, mas não o suficiente para ser interessante.  Charlotte ganhou bastante com a interação com Olegário, mas nada que a tornasse marcante.

Foi exatamente na Malévola que eu pensei quando assisti a cena.
Falando em vilões, assisti ontem o vídeo do Maurício Stycer sobre erros e acertos da novela e ele pontuou que os vilões tiveram uma evolução muito interessante na trama, que teve uma primeira e uma segunda parte bem definidas, no caso deles.  Julieta começou em uma posição vilanesca, assim como Fani (Tammy Di Calafiori) e o próprio Olegário, em menor grau.  Ao longo da história, mudaram de lado, se redimiram (*ainda que Fani e seu drama pessoal me pareçam muito forçados para justificar o que fez Cecília passar*), passando para o lago do bem, por assim dizer.

 Tarcísio Meira, que nunca foi vilão e estava fazendo as vezes de Lady Catherine De Bourgh (*com algumas de suas falas inclusive*) de forma razoável, se afastou da trama, suspeito que por motivos de saúde.  Daí, trouxeram Lady Margareth.  Bem, a personagem de Nathalia do Vale é uma vilã de novela típica, mas com uns tons bem carregados, caricaturais, houve quem percebesse nela pequenas homenagens às vilãs da Disney, da mesma forma que associaram as irmãs Benedito às princesas.  Pode ser.  O fato é que as maldades de Lady Margareth muitas vezes foram exageradas demais em uma novela que prima mais pelo meio termo, pela sororidade, inclusive, algo que discutirei no segundo texto.  

Outro exemplo.
Com o tempo, por conta do exagero e da natureza da própria trama, a vilã foi perdendo a força, mesmo que a interpretação de Natália do Vale seja excelente.  Afinal, não havia sentido em muitas de suas ações e maldades, na sua suposta vingança.  Pior ainda, para conseguir seus objetivos prejudicava os interesses econômicos da família e, bem, o que ela queria no fim das contas era o dinheiro, não é mesmo? agora, as cenas dela fingindo-se de louca na prisão e aterrorizando Petúlia e Susana foram impagáveis.  Mas são cenas, faltou estrutura que me convencesse da vingança da megera, ou mesmo de suas estratégias para ter acesso à fortuna do irmão.

Outra vilã que apareceu na trama foi Josephine e ver Cristine Fernandes sempre é bom, e linda em roupas de época, melhor ainda.  Ela vem como um demônio do passado de Brandão, trazendo alguma tensão para a vida mais ou menos regrada do sujeito e levando Mariana/Mário a ter ciúmes.  Josephine incendeia as relações na Mansão do Parque, cuja trama nunca me pareceu andar muito junta com o resto da história.  Foi bom, mas durou pouco a situação de dubiedade entre ela e o marido, o almirante Tibúrcio (Marcos Pitombo), outro em posição quase sempre vilanesca, mas sem uma função muito definida na trama.  Hoje, parece consenso que ambos não prestam, mas em qual extensão um e outro mentiram?  Será que o autor irá nos indicar?  

Josephine, o fantasma do passado.
De resto, Josephine parece ser a única mulher livre, isto é, que não se submete aos padrões impostos pela sociedade, e má da história.  E sua maior maldade não está no adultério, no desejo do prazer sexual, já que a novela tomou como uma de suas bandeiras defendê-lo, mas na maternidade.  Ela não é uma boa mãe.  Ela ama os filhos a seu modo, mas nunca se conformou ideal de maternidade, que se sacrifica e coloca o bem estar dos filhos antes do seu próprio.  Ela é egoísta e mulheres não podem ser egoístas, mães então...  Essa é a fonte de sua maldade?  

O fato é que a punição maior a ela imposta, maior ainda que perder o amante (Brandão), ou a fortuna, foi perder o amor e o respeito dos filhos, Fani inclusa aí, parece ser um castigo moralizador, ainda mais quando é apresentado o sofrimento de Cecília (Anaju Dorigon), que, junto com Jane (Pâmela Tomé), é a Benedito mais ajustada aos papéis de gênero convencionais por (*aparentemente*) não poder ser mãe.  Quando uso "gênero", aqui, trata-se de uma categoria de análise e se refere aos discursos e papéis que devem ser realizados por homens e mulheres, que os definem, na verdade, dentro de uma determinada época e sociedade.  Não vou acusar o autor, que acertou tanto em levantar algumas bandeiras, de ser machista, mas Josephine me caiu um tanto mal, não sei como você, que está lendo o texto, percebeu a coisa.

A dupla mais que dinâmica.
Terminando na seara dos vilões, Uirapuru (Bruno Gissoni) é uma personagem que mais desgosto do que gosto.  Seria bom que ele fosse efetivamente dois, Wickham (Orgulho e Preconceito) e Willoughby (Razão e Sensibilidade), e, não, uma mistura meio sem forma e sem efeito.  Também foi prejudicada a trama dele com Mariana, porque foi tudo muito rápido e o abalo da mocinha não foi proporcional ao golpe que levou.  A gente releva, porque Mariana, na novela, a do original de Austen não me agradava muito, cresceu e apareceu, mas a história da sedução, assim como a corte inicial de Brandão, que depois parece esquecer que tinha tomado a iniciativa, já que se torna um cara que foge do amor, foi capenga.

Permaneceram estáveis Xavier (Ricardo Tozzi), Susana e Petúlia.  As duas últimas, seguem como Dick Vigarista e Muttley e algumas de suas sequências foram deliciosamente nonsense.  Grace Giannoukas é uma das melhores coisas de toda a trama, sua fixação pela patroa, sua fidelidade, suas tiradas loucas.  Uma atriz fenomenal.  A competição com Olegário para chegar ao Vale do Café com as provas, ou para recuperá-las, foi como uma Corrida Maluca dentro da novela.  Susana se recusando a colaborar com a polícia porque isso era contra seus princípios, foi uma cena hilária.  Enfim, as duas funcionaram maravilhosamente no humor e Alessandra Negrini ficou muito mais bonita na trama quando mudou o penteado.  Agora, as duas não são más de verdade, ainda que tenham defeitos, elas são picaretas.

Uma das cenas mais violentas da novela.
Por fim, Xavier teve seus altos e baixos.  Começou como um vilão fraco em uma trama igualmente sem futuro, a do motoqueiro vermelho.  Sim, a personagem zorro-like poderia ter sido melhor desenvolvida.  Daí, quando pensei que Xavier iria ficar inativo na trama, um valentão boboca sem grande futuro, ele consegue ganhar alguma relevância no confronto com Mário/Mariana.  A cena em que ele corta os cabelos da mocinha foi violenta na medida certa, ainda que sem o impacto que poderia ser.  Cortar os cabelos foi uma metáfora para um estupro que, em uma trama das seis atual, poderia parecer e seria muito violento, mas faltou, de novo, um subsídio anterior.  Quer ver?  

Alguém se lembra, porque eu não me recordo, de Mariana sendo vaidosa com os cabelos, ou tendo sua cabeleira elogiada?  A coisa toda, o apego além da conta dela por suas melenas caiu de pará-quedas.  Por isso mesmo, e no próximo texto pretendo voltar a isso, muita coisa foi fruto de oportunidade nessa novela, não do planejamento.  Como novela é obra aberta, sem problemas, mas é preciso fundamentar certas coisas antes.  Repito, a cena foi violenta, o elenco atuou muito bem, o trauma justificado, mas faltou um pouco de cuidado do autor em desenvolver esse traço da personalidade da moça, essa vaidade com seus cabelos.  De resto, Xavier deve morrer no final.  Não consigo imaginá-lo preso, não, mas posso estar enganada.  Não vou falar de Virgílio (Giordano Becheleni), porque ele, efetivamente, não passa de um pau mandado sem vida própria.  Alguém poderia incluir Gaetano (Jairo Mattos) como vilão, mas a sequência pós-enterro o situou muito bem, ele era um homem embrutecido pela vida, não um homem mau.

Jairo Mattos foi um dos galãs da Globo que não deu certo. 
Glória Perez tem dedo podre para essas coisas. 
 
Em uma novela que não se assume como um Cordel Encantado, o que lhe daria mais liberdade em relação ao rigor histórico e aos usos e costumes, Gaetano foi uma das poucas personagens a apresentar um comportamento de gênero adequado a sua época.  Ele era o homem simples, endurecido por uma vida de privações e humilhações (*vide a forma como Xavier o tratava*), um sujeito que educou os filhos homens na pancada e para que não chorassem.  Um bom pai de família, mas incapaz de expressar o afeto.  Talvez, você que é muito jovem, não tenha conhecido pais assim, que inspiravam temor e respeito, que não eram capazes de abraçar e beijar os filhos homens, no máximo, tocavam no alto da sua cabeça, que faziam questão de sentar na cabeceira da mesa e dizer que mandavam em casa.  Eu conheci alguns.  Quando ficavam mais velhos, às vezes, amoleciam um pouco com os netos, em especial.

Por conta disso, o pessoal que torcia por Luccino e Otávio parecia não entender que Gaetano era somente ríspido e grosso, mas, não necessariamente, odiava o filho.  Ele queria salvá-lo.  O que a gente chama hoje de homofobia, seja motivada pelo que seja (*padrões de virilidade, religião, nojo etc.*) seria o comportamento normal em outras épocas, sabe?  A compreensão, o acolhimento, seria a exceção.  Às vezes é difícil compreender que nem todos estão prontos a entender certas situações, identidades, arranjos, isso não as torna más por princípio.  Como defensora da conciliação, acredito que tenhamos o papel de mostrar que o mundo é diverso, educar mesmo, sem partir para as ofensas, ou desqualificações, porque elas ajudam pouco, ou nada.  Há muitos Gaetanos por aí, havia muito mais no passado.  O pai de Luccino queria o melhor para o filho e, no horizonte dele, seria que ele se casasse com uma mulher e formasse uma família convencional.  O choque foi grande.

Uma morte trágica.
O autor terminou trabalhando de forma razoável a questão, afinal, eles não faziam parte da trama central, mostrando as limitações de Gaetano, que a esposa (Rosane Gofman) tinha certa ascendência sobre ele e o sujeito a amava ao seu modo, apesar de não parecer, que ele se preocupava com seus filhos, do seu jeito torto, ao mesmo tempo que colocou Otávio lá para fazer um contraponto firme.  Não vou falar de Luccino e Otávio com mais vagar aqui, mas é interessante ver como ambas as personagens conseguem se posicionar sem serem violentas, com dignidade, e mostrando-se frágeis e indecisas, também.  Aliás, como disse Mariana, dentro de um coração cabem muitos sentimentos.

Primeira parte do grande texto cumprida.  Espero escrever mais no domingo, ou na segunda, se for o último capítulo mesmo.  Estou com dois artigos para concluir e parar para escrever sobre a novela, algo que eu precisava, rouba o tempo que deveria me dedicar a eles... Fora minhas outras atribuições.  De repente, ainda temos mais uma semana de novela e eu não sei... 

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