quinta-feira, 2 de maio de 2019

Ouke no Monshou retorna à revista Princess


Não sabia que Ouke no Monshou (王家の紋章) tem a minha idade, 43 anos, e caminha para os 65 volumes.  Nunca confirmei, mas deve ser a história protótipo da menina deslocada no tempo, com sua protagonista, Carol, uma adolescente típica norte-americana da época, loura, rica, e interessada em egiptologia (*super comum, não é?*) sendo levada para o Egito do século XIV a. C.  Diferente de Anatolia Story (天は赤い河のほとり), que segue mais ou menos a mesma receita, ela chegou a voltar para o presente.  Diferente, também, da obra de Chie Shinohara, a jovem Carol tinha um segredo, era apaixonada pelo irmão mais velho (!!!) e, no passado longínquo, o jovem faraó Memphis é um sósia de seu irmão.  Mas, claro, o faraó está comprometido com sua própria irmã e Carol, no início, meio que sofre com a insensibilidade do moço, além claro, de ter outros sujeitos atrás dela, como um príncipe hitita. 

O príncipe hitita continua na história.
Ouke no Monshou é meio que um fóssil vivo, com seu traço antiquado e muito bonito, para quem gosta, e sua história cheia de reviravoltas.  Carol tem a chance, por exemplo, de visitar todos os impérios e reinos da época, e as autoras veteranas - Hosokawa Chieko e Fumin - se esmeram em manter a história interessante.  Eu perdi a esperança de ver Ouke no Monshou terminado, mas, quem sabe, não é?  Hosokawa Chieko, que desenha e roteiriza junto com a companheira, estreou nos anos 1950, ela não é garotinha, não.  Enfim, a série está de volta a revista Princess.

Duas meninas apaixonadas pelo mesmo professor.
De resto, o Comic Natalie fala da estreia de Ano Kane wo Narasu no wa Sukunakutomo Omae janai (あの鐘を鳴らすのは少なくともおまえじゃない), só que a série já tinha estreado... Eu falei dela.  Acredito, então, que deva ter sido o seguinte, um one-shot que fez sucesso e, agora, virou série.  Acredito que é isso.


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