sexta-feira, 26 de maio de 2023

E a revista Margaret completou 60 anos com edição histórica para as leitoras

Capa do primeiro volume da Margaret, abril de 1963.

O Oricon, aquele portal que publica várias coisas, inclusive os rankings de mangás mais vendidos do Japão, publicou um artigo celebrando os 60 anos da revista Margaret e comentando rapidamente a edição comemorativa dos 60 anos da revista e suas séries mais significativas.  Eu vou trazer em linhas gerais as informações que estão no artigo:

Attack Nº1, edição 16, 1968.
Ace Wo Nerae, edição 38, 1974.

A Margaret foi lançada em abril de 1963 como a primeira revista semanal para meninas incluindo, como era comum na época, não somente mangás, mas uma revista mais abrangente trazendo mangás, fotonovelas, algumas páginas coloridas, artigos sobre moda, culinária e tudo mais que fosse de interesse, segundo os editores, das meninas da época.  Com o tempo, ela se tornou uma antologia de mangás cujos temas giram em torno do amor e dos sonhos de protagonistas que, normalmente, são meninas do ginasial e ensino médio.  Em 1988, a revista deixou de ser semanal e tornou-se quinzenal.  Na verdade, nenhuma das revistas para meninas é semanal faz muito tempo.  

Pink to Habanero, edição 19, 2022.
Rosa de Versalhes, edição 12, 2014.

Segundo o artigo da Oricon, a criação de revistas semanais estava ligada a uma sintonia entre o que era lançado na TV, e imagino que não somente animação, porque fala na preparação para as Olimpíadas de Tokyo, e a necessidade de informar as leitoras e promover produtos e comportamentos.  A partir aí, o artigo dá destaque aos trabalhos mais significativos dos últimos 60 anos da revista e todas as capas que eu coloquei aqui são da matéria.

Mei-chan no Shitsuji, edição 10, 2017.
Hibi ChouChou, edição 13, 2015.
Tsubaki-chou Lonely Planet, edição 6, 2019.

Attack Nº1 (アタック No.1) de Chikako Urano, Versailles no Bara (ベルサイユのばら) de Riyoko Ikeda, Ace wo Nerae! (エースをねらえ!) de Sumika Yamamoto, Hana Yori Dango (花より男子) de Yoko Kamio, Mei-chan no Shitsuji (メイちゃんの執事) e  Mei-chan no Shitsuji DX de Riko Miyagi, Hibi ChouChou (日々蝶々) de Suu Morishita, Tsubaki-chou Lonely Planet (椿町ロンリープラネット) de Mika Yamamori, Pink to Habanero (ピンクとハバネロ) de Mika Satonaka.  Curioso, é que não é citado nenhum título dos anos 1980 na matéria.  Será que nenhum mangá dessa década é lembrado na edição comemorativa?

Hana Yori Dango, edição 18, 2003.
Kimi to Barairo no Hibi, edição 12, 2023, comemorativa dos 60 anos. 

E foi publicado com a edição comemorativa dos 60 anos da revista, um apêndice especial da Margaret com 20 capas selecionadas dos grandes sucessos da revista, além de mais material comemorativo, como ilustrações dos casais de algumas séries, mas essas outras imagens, só no Comic Natalie. Coloquei três abaixo. 

Hana Yori Dango, Hibi ChouChou e Tsubaki-chou Lonely Planet.

Olhando, a matéria sobre a edição no CN, a imagem das capas estava maiorzinha e consegui identificar de cara Tsuki no Shippo (月のしっぽ), ou Tail of the Moon, da Rinko Ueda (*que tinha altas doses de erotismo e DU-VI-DO que entraria na Margaret hoje*), outra de Mairunovich (マイルノビッチ), da Zakuri Sato, mas não vi realmente capa que parecesse ser de série dos anos 1980.

Ilustrações especiais de Chihiro Hiro na edição comemorativa.
Capas escolhidas para a edição comemorativa.

Na capa histórica dos 60 anos, temos Kimi to Barairo no Hibi (きみとバラ色の日々) de Chihiro Hiro. Imagino que a festa não ficará somente nis, mas essa edição comemorativa parece ser lindíssima.  A matéria também informa que a Betsuma (Bessatsu Margaret) foi lançada em 1964, então, haverá comemoração no ano que vem, também.

1 pessoas comentaram:

Interessante não aparecer nada dos anos 80. Hikari no Densetsu foi uma série longa, 16 volumes. Por outro lado, o anime terminou antes do previsto por causa da baixa audiência... então talvez por isso a série não pareça pra Margaret uma "história de sucesso" digna de homenagem nos 60 anos.

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