sábado, 7 de junho de 2008

Himitsu 5 e 6: Comentando



Os episódios 5 e 6 de Himitsu contam uma mesma história e junto com o dos idosos foram os melhores até o momento. Acredito que seja outra história inventada para o seriado de TV, mas mantendo o espírito do mangá original. Pergunto-me se vão ou não terminar a série com a história de Maki. Pois bem, o pai de Aoki morreu. Ele tinha sofrido enfartado no episódio 4 e o rapaz está angustiado por não ter contado a verdade para o pai, isto é, que trabalhava na seção 8, o MRI. Nisso temos a execução de um sujeito condenado à morte por ter assassinado à facadas a esposa, a sogra e a filha caçula e esfacelado suas cabeças para que ninguém pudesse investigar suas memórias. A filha mais velha, Kinuko, está desaparecida. A execução acontece e o cérebro do sujeito é enviado para investigação. Querem saber o que ele fez com o corpo.

Aoki e Maki trabalham sozinhos no caso e descobrem o pior: o homem não matou a família. A assassina é Kinuko. Ele também penetra na intimidade da moça e percebe que o pai tinha visível atração sexual pela filha e que ela sabia. Perguntas começam a pipocar: por que ele assumiu a culpa? Onde está a moça depois de três anos? Por que o pai esfacelou os crânios para que ninguém soubesse a verdade? Aoki fica visivelmente perturbado (*é rotina*) e recebe da irmã os diários do pai. Vários volumes contando uma vida inteira. O rapaz começa a destruir os volumes sem ler, porque se sente constrangido em penetrar no íntimo de seu pai. Que segredos ele poderia guardar? Nisso, Kinuko reaparece, fingindo ter ficado desmemoriada. A moça é belíssima e desafia Aoki, não se deixando intimidar. Maki diz que não há nada a fazer, que o caso é secreto e não há como incriminar Kinuko.

Começa o episódio 6, Kinuko reencontra um menino, conhecido. O garoto é bem jovem e está passeando com seu cachorro. Ela o convida para ir até o seu esconderijo. O menino reclama do odor, a cena é cortada. No escritório do MRI, um dos colegas derruba uma pasta e Aoki vê uma foto de adolescente. Ele pede a foto, trata-se de um rapaz desaparecido há três anos. Na verdade, ele não era o único. Aoki pede a foto e revê as memórias do pai de Kinuko. O rapaz desaparecido transou com a moça na véspera do desaparecimento. Sim, ela fazia isso em casa e sabia da presença do pai. Naquela mesma noite, o garoto e seu cachorro são atropelados por um caminhão. Maki reabre o caso e encarrega Aoki de conseguir a liberação da família para olhar o cérebro do menino, que eles já tinham descoberto ser um dos antigos amigos de Kinuko. Junto com um colega, Aoki vai falar com os pais. Daí descobrimos que o garoto só tinah 13 anos. Os pais se mostram abertos a ceder o cérebro, mas contam um detalhe que Aoki não sabia: o menino era cego. Ele desconfia que Kinuko provocou sua morte de alguma forma.

Aoki e o colega vão colocar flores na estrada onde morreu o menino. E encontram Kinuko que o provoca de novo. Ele pergunta porque ela odeia tanto os homens, especialmente o pai e, dentre outras coisas, ela fala que deixará seu cérebro apra que ele investigue, mas que ele terá que esperar anos. Lembranças da moça passam rapidamente... É óbvio qeu o pai abusava dela, mas eis a falha do episódio, ele não entra em detalhes aqui, deixa no ar algo fundamental para a compreensão do caso. A moça vai embora, mas Aoki percebe uma coisa: há duas poças de sangue seco na estrada. Há um cérebro a investigar, o do cachorro, Zipp.

Paro por aqui. O final foi excelente, tocante mesmo e os dois capítulos no geral foram muito bons, mesmo com esse detalhe da relação pai-filha não tenha sido bem explicada. Kinuko é uma criminosa fria, mas há algo no seu passado que a fez odiar tão intensamente os homens, como seu pai, e, talvez, uma família conivente. Lembrou Mars, onde a mãe de Kira sabia que a filha era abusada pelo padrasto, mas não podia sobreviver sozinha, especialmente depois de sofrer um enfarto e perder o emprego. O fator pobreza e outros contribuem aí, e não é um problema brasileiro, não. Mas não vou especular, até porque o episódio não deu margem.

De resto, a palheta de cores das roupas femininas continua a mesma: branco e rosa. E é tão monótono que não dá nem apra dizer que é estilo. Maki não estava com seus lábios vermelhos hoje, acho que esqueceram de colocar a maquiagem no chefe que parece uke de mangá BL. Mas isso é perfumaria. Não me arrependo de estar concentrando em Himitsu o pouco de tempo para assistir animes nesta temporada, não.

2 pessoas comentaram:

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