terça-feira, 10 de junho de 2008

Paranóia pós (e pré) Akihabara



A coluna Panorama Nihon comenta o caso de Akihabara e o aumento da criminalidade no Japão, e são crimes, como a autora discute, que não têm motivação aparente, logo, dificultam a defesa. Eu já postei material desta coluna aqui; não concordo com tudo, mas acho válido o olhar da jornalista sobre o dia-a-dia japonês. Para quem acha exagero o arrolamento dos crimes, aconselho entrar no site IPC (português) ou no Mainichi (inglês) que constam nos meus links. Vocês vão ver que somente ontem, houve mais duas tentativas de agressão com faca, um adolescente que invadiu um colégio atrás da ex-namorada e um desconhecido que atacou uma colegial. Aliás, ataques à colegiais têm aumentado, assim como crimes em que mulheres são assassinadas e esquartejadas, já li uns quatro casos só este ano.

A autora da coluna citou o caso do sujeito que empurrou um cidadão qualquer na linha do trem, simplesmente porque "sentiu vontade'. Ou seja, ao invés de se jogar, escolhe aleatoriamente uma pessoa qualquer. Samana atrasada li de uma mulher que resistiu a um shikan (8tarado de trem*) e empurrou o cara para fora do trem quando ele parou na estação, o cara não satisfeito a puxou também e a lançou da plataforma. Por sorte, ela foi resgatada, mas não sei se sobreviveu, estava em estado grave. e que ninguém pense que estou comparando Japão e Brasil, dizendo que lá é pior, mas estou ressaltando que cada país tem ser perfil de criminalidade e o japonês, a meu ver, aponta para uma sociedade que está doente, tanto como a nossa aqui.

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