terça-feira, 10 de junho de 2008

Shinju Mayu critica a Shogakukan (continuação)



O ANN, tambem está comentando o post que a Shinju Mayu fez em seu blog e traz mais detalhes que a Deirdre. Ela reclama do tratamento dado pelos editores da Shogakukan que tiranizam e ofendem os mangá-kas, além de interferirem e imporem sua idéias dentro das séries. O Matt Thorn já criticou isso, dizendo que os editores é que tem formatado os mangás shoujo e para pior. Shinju Mayu diz ter ouvido de um deles quando novata que ela "como mangá-ka era um verme" e que "nunca chegaria a ser uma autora que produziria séries longas, não importa o quão duro trabalhasse". Quando disse que pretendia se demitir, ela foi ameaçada abertamente pelo editor que disse que a Shogakukan tiraria todas as suas obras de catálogo. Por conta disso, ela procurou um advogado.

A sua saída da Shogakukan para a Shueisha (Betsuma) e para a Kadokawa (Asuka)
não implicou na retirada de suas obras de circulação, obviamente a editora não queria perder dinehiro, era blefe, e agora a autora começou a escapar de um gênero que a tinha marcado, os steamy shoujo. Pergunto-me se ela não produziu tantas obras deste tipo, e com um conteúdo sexual cada vez mais barra-pesada (*mulheres humilhadas, protagonistas reféns, estupro consentido, etc, etc, etc), por pressão editorial. A Deirdre disse que abriram a caixa de pandora, vamos ver quem vai falar mais alguma coisa.

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Em todo caso, se ela quiser reinventar sua carreira e sua imagem, o melhor momento é agora. Ela está sob os holofotes, abrindo a metralhadora contra tudo e contra todos, liberando os podres do meio e pode muito bem dizer que sua praia não era essa (mas sinceramente? Eu duvido. Ela pode ter intensificado o conteúdo do seu material sob pressão, pode ter seguido rumos que ela não quisesse seguir, mas se fosse apenas por isso, ela poderia ter se alojado tranquilamente entre as autoras de shoujo mais tradicional que a Shogakukan também publica). Oportunidades para um autor famoso não faltam, nem que fossem "passos de lado".

Bem, acho que é o que ela está fazendo de uma forma ou de outra. E ela saiu da eaditora antes do Makoto Raiku argumentando que precisava "descansar". Pelo jeito, o problema é da editora mesmo. Só que muitos mangá-kas devem achar esse tio de pressão "normal", ou imaginar que há um monte de gente querendo ocupar o seu lugar. E, Alexandre, ela começou fazendo um tipo de história e você sabe que não é fácil mudar de um One Piece para fazer Kami no Shizuki, por exemplo, só porque s equer fazer algo diferente.

Isso é verdade, basta lembrar da carreira do Masakazu Katsura, aprisionado no gênero romance (a primeira versão de Zetman, em um one-shot, me pareceu uma espécie de catarse contra isso – leiam o final e vocês vão entender). Só deslanchou em outros gêneros agora, com o novo Zetman.

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