Segunda o Manga News, a editora francesa Asuka publicará a primeira revista BL/Boys Love/Yaoi do país. Será uma revista coletânea imitando, ao que aprece, o formato japonês. A publicação se chama BEX Boy, será bimestral, e custará 4,95 euros. A revista chega às lojas em 9 de julho e terá sua première na Japan Expo. Na primeira edição estão confirmados os seguintes mangás : Silent Love (Bukiyou na Silent) de Takanaga Hinako, My Demon & me (Konoyo Ibun ) de Suzuki Tsuta, View Finder (Kyoushi mo Iroiro Aruwakede) de Yamane Ayano, My lovely Teachers! de Yamato Nase, Whispers (Kimi ni Sasayaku Mirai) de Naono Bohra, Do you Know my detective (Uchi no Tantei Shirimasen ka) de Kisaragi Hirotaka, Hey Sensei! (Nee sensei!) de Sakuragi Yaya, Welcome to the chemistry lab! (Kagakushitsu e Douzo) de Honjoh Rie, Yebisu Celebrities de Fuwa Shinri & Iwamoto Kaoru. Outras séries serão incluídas no futuro. Será que vai funcionar ? Houve uma coletânea shoujo lançada anos atrás, a Magnolia, mas, ao que parece, ela não deu certo.
7 pessoas comentaram:
Eles investiram pesado, quase todos os títulos escolhidos são badalados entre as fujoshis. Especialmente Viewfinder, da Yamane Ayano.
Só senti falta de alguma série de Kodaka Kazuma; afinal, Kizuna já foi publicada nos States e Kusatta, na Alemanha.
Espero que dê certo e abra caminho para outras publicações. Já aqui no Brasil esse tipo de lançamento jamais aconteceria...
Bem, pelo menos, neste caso, a gente pode dizer que nunca saiu uma coletânea por aqui. Eu prefiro volumes fechados, sabe?
Até hoje nenhuma antologia de mangá deu certo na França. O povo lá está MUITO habituado a comprar quadrinhos - de qualquer procedência - em volumes nas livrarias.
Como eu gosto de dizer, a série Titeuf vende 1,5 milhão de álbuns por volume na França, mas a revista em que ela é publicada (Tchô) mal vende 100 mil exemplares por edição. E isso porque é voltada para o público infanto-juvenil, teoricamente com menos grana!
Já um antologia de mangá sem nenhum "hit", de uma editora obscura e, convenhamos, voltada para um público BEM específico tem pouquíssimas chances de sobrevivência.
Hunter (Pedro Bouça)
Fora a parte da editora "obscura", porque a Asuka é tudo menos isso, o resto pode ser realmente a verdade. Mas talvez por ser um público específico a coisa possa funcionar, ou seguir a regra geral.
Sorry, Valéria, mas para padrões franceses a Asuka é uma editora BASTANTE obscura. Ela existe apenas há alguns anos, não publica períódicos nem mais nada além de mangás e, dentre estes, não tem um único título entre os 10 mais vendidos (que representam por si só 60% das vendas de mangá na França). Provavelmente nem nos 20 mais vendidos...
Eu adoro os caras por serem a principal editora de material do Tezuka na França, mas é uma turma BEM obscura. Nem consegui encontrar a sede deles em Paris para ver se eles tinham um box (vazio) de mangás do Tezuka, que eu tinha todos em avulso e queria ver se vendiam em separado.
Hunter (Pedro Bouça)
Eu prefiro, também, os volumes fechados. Acompanhar uma série aos pedaços é angustiante. =P
E aqui no Brasil, bem que poderiam trazer algum yaoi/BL esse ano. Títulos não faltam (e confesso, tem muita porcaria nesse meio), o problema talvez seria encontrar público (disposto a comprar, claro). =|
Bem, se ela publica mangá ela está focando no seu público. E, claro, não deve ser obscura apra quem lê esse tipo de material. Esse é o foco e se o público alvo comprar, duvido que todo mundo não vá ficar feliz.
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