sábado, 19 de dezembro de 2009

Anatolia Story #27: é hora de dizer adeus...



Quase esqueci que tenho que comentar o volume #27 de Anatolia Story. Comprei e li já faz algum tempo e esqueci de colocar minhas impressões. Acho que sei o motivo, além de considerar um volume morno, se comparado com o #26 especialmente, estou já meio triste que esteja acabando. Aliás, a bem da verdade já acabou, pois a vilã foi derrotada neste volume. O próximo é festa e gaiden.

O volume #27 começa com Nakia solta, com as roupas que Yuuri usava quando foi trazida para o passado, e pronta a enviá-la para qualquer outro lugar simplesmente para tornar a moça e Kail profundamente infelizes. Digo “qualquer lugar”, porque a fonte que a trouxe do Japão para o passado foi destruída, então, não se sabe para onde ela iria, caso Nakia fizesse o feitiço outra vez. Começa então uma corrida para encontrar Nakia e impedi-la de levar adiante a sua vingança. Para piorar a situação, com o casamento real se aproximando, Yuuri deve se submeter a vários rituais de purificação, todos eles ligados à água.

Kail convoca sua meio-irmã sacerdotisa para presidir as cerimônias, entra nas fontes com Yuuri (*e são bem sensuais estes momentos*) e está disposto a usar os seus poderes mágicos (*ele controla o vento*) para impedir a Rainha de agir. Pena a irmã de Kail não ter aparecido mais, ela poderia ter rendido ótimas passagens; quanto aos poderes de Kail, eles são um problema, pois ele só os usa tão esporadicamente que efetivamente melhor seria se não tivesse. E é preciso que a situação esteja realmente feia para que ele use algo que poderia tornar as coisas mais fáceis. Mas vou deixar os problemas de roteiro geral para o volume #28.

Ilbani aparece pouco, o que é sempre uma pena. Rusafa aparece muito mais do que de costume, até porque ele se despede no volume #27. A irmã simpática e escandalosa de Ramssés vem do Egito atrás dele, disposta a casar ou o que o rapaz tivera em mente... Só que ele só tem Yuuri na cabeça e no coração. Juda, filho de Nakia, aparece bastante também e, outro problema, ele continua com a mesma aparência infantil do início do mangá. Pelos meus cálculos, se passaram uns 4 ou 5 anos desde o início. Assim, ele teria 19 ou 20, Shinohara deveria ter tirado dele os “puppy eyes” faz tempo. Mas ele, o irmãozinho de Kail, tem uma participação fundamental no clímax do volume. E é quem derrota Nakia, acredito, ao tirar dela qualquer chance de torná-lo rei.

A despedida de Yuuri e Nakia é uma das cenas que eu adoraria ver animada. Yuuri se curvando diante da rainha derrotada e exilada e agradecendo, merecia trilha sonora e aquela dublagem que somente os japoneses sabem fazer. Mas o #27 foi o único volume a não terminar com um gancho, com aquelas cortadas de Chie Shinohara de tirar o fôlego. Fechar com Kail pedindo Yuuri em casamento, porque no fim das contas ele tinha esquecido de fazer isso (*e o casamento já estava marcado, fora que a união dos dois é coisa consumada desde o volume #14*) não serviu para nos deixar sem fôlego no final.

De resto, ótimos quadros, especialmente os que retratam o drama final de Nakia, sua desilusão, seu rancor, e, por fim, sua decepção com o filho. Faltou o Príncipe das Trevas. Eu queria vê-lo de novo aqui. E Ramssés não volta mais, infelizmente. Ele não suportaria assistir o casamento de Yuuri com Kail. Mês que vem, teremos o último volume do mangá mais longo que eu já colecionei.

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