segunda-feira, 25 de julho de 2011

Comentando Dead Reckoning – Parte 1



Como muita gente está chegando ao Shoujo Café por causa de um post antigo sobre a estréia de uma das temporadas de True Blood, decidi fazer um post comentando o que já li do último livro da série de Charlaine Harris, o décimo-primeiro. Pela velocidade com que estou lendo, vocês devem imaginar que o livro não emplacou ainda, ou que estou jogando Angry Birds demais. As duas coisas, acho. O décimo livro (1-2) não foi lá dos melhores e o atual, apesar de começar em ritmo acelerado, não manteve o ar frenético. Temo que vire mais uma colcha de retalhos de eventos diversos. Mas vamos situar os leitores: quando terminamos o último livro, o malíssima sem alça do maker do Eric, que não é o Godric (eis algo que na série de TV ficou muito, muito melhor*), mas o romano pedófilo e estuprador que demorou quase mil anos para fazer um vampiro que desse certo, foi destruído e o tio-fada da Sookie foi morar com ela e com o Claude, que já estava abrigado na casa da protagonista. Aliás, nada foi explicado ainda sobre Dermot, e isso já está me dando nos nervos. E, claro, o possível grande vilão da trama, Victor Madden, continua atormentando o Eric e, por tabela, a Sookie. Pelo menos neste livro, ele já apareceu.

O livro 11 começa com um incidente violento, que é o ataque ao Merlote. Alguém – que Sookie desconfia ser um super – atira uma bomba incendiária dentro do bar. Sam tem grandes prejuízos, o que agrava a situação dos seus negócios que vem minguando desde que ele se revelou um shapeshifter no último livro e que Victor Madden (*só descobrimos isso depois*) abriu um bar para competir com o dele. Madden criou um estabelecimento onde as garçonetes atendem com pouca roupa e há concursos de camisa molhada e coisas do gênero. Para completar, ele também abriu uma boate vampira ao estilo do Fangtasia que vem tornando a “vida” de Eric ainda mais miserável. No incidente, Sookie acaba tendo parte do seu belo cabelo queimado e Eric – por conta do laço de sangue e seus problemas – acaba chegando rapidinho e muito alterado.

Eu comentei isso no livro passado e volto a repetir: detesto ver o Eric acuado. Primeiro, porque isso neutraliza suas boas qualidades, seu humor ácido, sua inteligência, sseu sexy appeal; segundo, porque eu fico com pena mesmo... Raios! Nesse livro 11, Eric ainda tem problemas com Pam. A vampira – que é uma das minhas personagens favoritas absolutas tanto no livro, quanto na série de TV – está apaixonada por uma moça, Miriam, que está morrendo de leucemia. Só que Victor Madden, como lugar tenente do Rei de Nevada (*o vampiro Victor Valentim*), se recusa a dar permissão para que Pam transforme a moça. Por conta disso, o relacionamento de Eric e Pam está abalado, já que a vampira está no limite... Chato é ver Sookie tão pouco compreensiva em relação aos problemas dos dois, ainda mais, sendo um deles seu namorado e a outra a sua melhor amiga. Até porque, se o Eric rodar, ela roda, também. Eu realmente esperava mais dela, e estou falando da autora, da Charlaine Harris, pois ela é a criadora das personagens. Já Victor Madden precisa morrer. Ô, vampiro do cão! Como Eric não pode fazer nada sem se comprometer, que outra pessoa ou criatura faça...

Enquanto isso, Sookie descobre que há muito mais sobre a sua família fada que ela não tem conhecimento ainda, e que Claude e Dermot escondem vários segredos, que nós não sabemos ainda quais são. Um deles é que os strippers que trabalham para Claude são todos supers: fadas, meio-fadas ou outras coisas. Até o momento, fica parecendo que Claude os contrata em parte por interesse, em parte por gentileza mesmo, já que eles são proscritos ou marginais como ele próprio, que está impedido de voltar para o reino das fadas. Uma das coisas que a autora explica é que fadas gostam e precisam estar próximas de outras fadas. Isso lhes faz bem, fortalece. No caso de Sookie, ela envelhece mais devagar perto de seus parentes. Aliás, uma das fadas foi seqüestrada por Victor Madden e seu sangue iria ser usado para enlouquecer o Eric e a Pam... Mas quando vocês lerem o livro saberão detalhes e, bem, o caso ainda não ficou explicado mesmo, tenho que continuar a leitura.

Outra questão que está em evidência no livro é a explicação sobre o romance entre a avó de Sookie e o meio-fada que é o verdadeiro pai de seus filhos. Sookie cisma de arrumar o sótão e vender parte das relíquias de família para um antiquário conhecido de Sam. Por conta disso, descobre em um compartimento secreto em um velho móvel uma carta da avó contando sobre como conheceu o pai de seus filhos. Achei a carta forçada, ou um pouco forçada, mas, enfim, li até este capítulo e parei. A coisa obviamente vai render. E teremos outras “revelações do passado”. Acho que o Sam terá um espaço interessante neste livro e eu estou gostando da atuação dele até agora, ocupando efetivamente o lugar de melhor amigo da Sookie. Enfim, estou lá pela página 110, ou seja, caminhando ainda lentamente para a metade do livro.

Agora, a parte realmente detestei: o caso Pelt retorna. Eu não sei que fixação maldita a Charlaine Harris tem pela ex-noiva do Alcide, mas o fato é que a irmã de Debbie Pelt, Sandra, está solta e disposta a matar Sookie. Por conta disso, o único bônus talvez seja ter o Cataliades de volta a trama, o advogado meio-demônio da antiga rainha da Lousiania. Só que ele voltaria de qualquer forma, já que ele é o “padrinho” de Sookie, conforme a carta que ela lê da avó. Enfim, o caso Pelt já deveria estar morto e enterrado e eu duvido que na série de TV alguém fique esticando essa história...

Falando em série de TV, olhei as cenas do Eric que pude. O livro quatro é um dos meus favoritos e, bem, eu acho que vou acabar assistindo de forma seletiva essa temporada. Eric em cena? Eu vejo. Ele não aparece? Eu pulo. Aliás, Eric matou Claudine... Como pode, caramba??? É tanto absurdo em relação ao original, como o Bill, um vampiro pé de chinelo, virando “rei” da Louisiania que eu não suporto mais... Fora que parece que estragaram até o que haviam criado de bom, como a vampira adolescente Jessica. Mas eu só vi três episódios da terceira temporada e deixei o resto no HD para depois ou nunca mais. É tanta coisa para fazer e tanta coisa melhor para assistir que só mesmo o lindinho do Alexander Skarsgård para ainda me fazer perder algum tempo com True Blood TV.

Ah, sim! Se você quiser comprar o livro, ou os livros, em inglês e sem frete, pode usar o Book Depository. É seguro e mais barato que comprar aqui no Brasil. Tem um link na página. Assim, você ajudará a Valéria a fazer algum dinheiro e poder cultivar os seus vícios e manter o Shoujo Café. Pode ser na Livraria Cultura ou o Submarino, também, mas aí é um pouco mais caro e tem frete. Mas para comprar a edição nacional é uma saída interessante. Também estamos filiados. ^__^

4 pessoas comentaram:

Eu sempre leio sus resenhas da saga da Sookie sem nunca ter lido os livros. É bom pra me manter informado ^^.

Opa, finalmente conseguindo comentar.

To tentando desde ontem...

As vezes eu acho que a autora está cansada da serie...

Acho que ela sente muito a pressão para estender a trama.

Nem falo no caso da Pelt pq isso ja encheu os pacovas (como diria minha avó), tanta gente morreu na serie, mas parece que só essa não quer descansar.

E vou te dizer, não terminei o livro ainda, mas deram-me um spoiler que acabou com a vontade de ir até o fim...

Anderson, não me diga que ela mata a Pam... :(

Te mando uma DM para não spoiliar o pessoal por aqui.

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