quinta-feira, 26 de novembro de 2020

Campanha pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (Dia 2): Decidi estuprá-la, porque ela não tinha nada de valor e estava de biquíni

Decidi que vou fazer um post por dia esse ano de novo.  Dezesseis posts mostrando situações de violência contra as mulheres.  O de hoje é o estupro e assassinato da turista japonesa Hitomi Akamatsu, de 43 anos.  A mulher estava meditando em uma cachoeira da Casa Dom Inácio de Loyola, centro que era usado por João de Deus em Abadiânia (GO), sim, parece que a região voltou a ser visitada só que para atividades turísticas, o que, espero, possa ajudar a salvar a economia local, quer dizer, não sei se esse crime irá ajudar, provavelmente, não.  Lá, Hitomi Akamatsu foi atacada por Rafael Lima da Costa, de 18 anos.

Segundo o assassino, ele queria assaltar Akamatsu, mas ela não tinha nada de valor com ela, salvo, como fica óbvio pelo desdobramento, o seu corpo.  O rapaz decidiu, então, que iria violentá-la. perguntem-se se o sujeito, aparentemente desarmado, faria o mesmo com um homem e se, caso tentasse assaltá-lo, teria a ideia de cometer uma violência sexual contra a vítima.  Já uma mulher, qualquer mulher, de qualquer idade, pode ser sujeitada a esse tipo de violência, simplesmente por ter nascido.  A vítima NUNCA é culpada.

Ainda segundo o assassino, ele teria dado um mata-leão em Akamatsu, mas ela acordou enquanto ele a estuprava e teria gritado, e ele decidiu matá-la com uma pedra.  A mulher sofreu traumatismo craniano. Como o sujeito já tinha cometido outros dois estupros quando menor de idade, a delegada do caso não acredita na versão de que ele somente queria assaltar a japonesa.  O crime não é recente, ele não ocorreu no dia 26 de novembro, mas a primeira fala pública da delegada só foi publicada ontem.  Não pensem que estou escrevendo o post para pedir redução da maioridade penal, mas acredito, sim, que menores infratores deveriam ter sua retenção ampliada a depender do crime cometido.  ainda segundo a delegada, o rapaz não demonstrou nenhum arrependimento durante o interrogatório.

1 pessoas comentaram:

Que coisa triste e revoltante. Depois de tudo o que a moça passou, vir ao Brasil para sofrer essa violência toda.

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