Vi a imagem acima e decidi procurar os dados citados e deixar os dados para a reflexão de vocês:
- Taxa de desemprego chega a 17% entre mulheres e 16% entre negros: nunca houve tantos desempregados no Brasil, mas a taxa geral de mais de 14% não pode mascarar o fato do desemprego ser mais cruel com as mulheres e os negros e se levarmos em consideração de que quase metade dos lares brasileiros são sustentados por mulheres, a situação se torna ainda mais desesperadora.
- Uma mulher é morta a cada 9 horas durante a pandemia no Brasil: Entre março e agosto, tivemos 497 caos de feminicídio no país, isto e, mulheres que foram mortas por serem mulheres. Não pensem que é pouco. Mulheres são mortas todos os dias por homens que diziam amá-las, mortas principalmente em suas casas. E quantas morreram entre setembro e novembro? Certamente o número não ficou estacionado em 497.
- Ministério de Damares desembolsou 5,4 % do orçamento de proteção a mulheres: essa economia custou vidas, claro, mas quem se importa? Mas fiquem contentes, este ano, até novembro, o gasto já foi de 6%, do orçamento geral o econômico ministério da Mulher e Direitos Humanos só usou 44% das verbas até agora.
- 26% de meninas brasileiras não têm dinheiro para comprar absorvente: acabei de tomar conhecimento que existe um termo para isso, pobreza menstrual. Para muitas meninas e jovens brasileiras um absorvente é um produto de luxo e não acessível. A matéria ainda enfatiza que a pandemia tornou a situação ainda pior, porque qualquer 20 reais é muito valioso e não pode ser utilizado com algo que vai para o lixo. A saída poderia ser uma política pública voltada para o tema, inclusive fornecendo e ensinando a utilizar os coletores menstruais que são reutilizáveis e não poluem o ambiente.
- 75% das mulheres assassinadas no Brasil são negras: ser mulher é perigoso, ser mulher negra é ainda mais. Ainda segundo a matéria, mulheres e meninas negras correm mais risco de serem estupradas e agredidas. A violência no Brasil tem como alvo principal as populações pobres e a maioria dos pobres são negros. Como modificar isso se temos um governo que, no Dia da Consciência Negra, fez questão de negar a existência do racismo no Brasil?
1 pessoas comentaram:
O mais triste de ler estas notícias, é não ver uma forma de mudança nem a longo prazo.
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