quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Saiu o elenco do dorama de Konin Todoke ni Han wo Oshita dake desu ga + resenha do primeiro volume

Em junho, fiz um post sobre o anúncio do dorama baseado no mangá Konin Todoke ni Han wo Oshita dake desu ga (婚姻届に判を捺しただけですが)  de Yuki Aoharu.  Na época não achei scanlations, mas, agora, com o anúncio do elenco, fiz uma nova busca e encontrei o primeiro volume traduzido para o inglês.  Então, além da notícia, é um post resenha deste primeiro volume.  Na época do primeiro post, encontrei o seguinte resumo, que segue com o nome dos protagonistas entre parênteses:  "Okaado Akiba (Seino Nana) tem 27 anos e uma convicção: ela nunca se casará. No entanto, um belo dia, uma estranha proposta de casamento é oferecida a ela: Shin Momose (Sakaguchi Kentaro), um editor, quer se casar com ela não por amor, mas porque precisa do título de "noivo" por algum motivo obscuro ... Akiba acaba aceitando e um casamento muito incomum começa ... O que era para ser um  casamento arranjado  poderia levar a um relacionamento romântico de verdade?"

Eu comentei no primeiro post que não tinha conseguido entender qual era a dessa história, mas vamos ao que li do mangá.  A protagonista é uma profissional bem sucedida, ela é designer e trabalha projetando capas de livros.  Ela não é uma mulher desesperada, ou algo assim, porém, ela foi criada pela avó cujo maior sonho é vê-la casada.  Logo no primeiro capítulo temos um interessante painel sobre as mulheres japonesas e seus sonhos.  Akiba e suas três melhores amigas solteiras estão bebendo e conversando.  Uma delas está prestes a se casar com um britânico e feliz com isso.  Outra, é designer, também, e está planejando uma viagem.  Ela diz que é feliz com seu trabalho e seus hobbies e não pensa em casamento.  A terceira é uma autora de romances que acabou de receber um prêmio.  Ela tem um namorado, mas não planeja casar tão cedo, ela e o amado têm planos a realizar antes do casamento.  As mulheres não precisam ter os mesmos planos.

E Akiba?  Ela tem seu trabalho, é uma workaholic, gosta de comer coisas gostosas, mas se sente sem um objetivo maior na vida.  Ela não tem hobbies, ela sente um vazio e acredita que o casamento poderia acabar com essa essa angústia.  Voltemos para a primeira cena da história, um rapaz pedindo uma moça em casamento em um restaurante e ela reagindo lhe atirando água na cara.  Este homem, Shin Momose, é um editor de livros bem-sucedido, mas ele quer se casar.  Só isso.  E quer casar com Akiba.  Em um goukon em que a a mocinha vai obrigada, ela reencontra Momose, que, venhamos e convenhamos, é um sujeito muito esquisito, ele reforça o pedido.  A moça recebe uma chamada telefônica dizendo que sua avó está no hospital.  A moça sai correndo e ele se oferece para acompanhá-la.  Lá, ele diz para a velhinha que vai se casar com a neta dela e a avó de Akiba fica exultante.  A moça assina o registro de casamento, mas não coloca seu selo nele.

No outro dia, ela vai tomar satisfações com ele.  Momose confessa o motivo para ter que se casar: ele ama uma mulher casada e precisa se casar para que a amada, uma pessoa séria, não queira se afastar dele.  Sendo casado, ele não oferecerá uma ameaça a ela e o que o rapaz quer é somente ficar perto dela.  Akiba fica comovida e indignada.  Quer distância do maluco.  Mas eis que seu tio-avô lhe liga e diz que como sua avó está muito doente, ele quer vender o restaurante da família.  Ele herdou o estabelecimento junto com a avó da moça, mas somente ela trabalha lá.  Ele só é dono.  Akiba pergunta quando ele quer pela parte dele no negócio, ela acredita que é seu dever manter o restaurante na família, pelo menos, enquanto sua avó estiver viva.  Ela não tem o dinheiro, ela não consegue levantar a quantia e Momose oferece um acordo.  Ela recusa, mas os dois se casam.  Fim do segundo capítulo.

Vejam, Momose não é um assediador, ou nada do gênero, ele só é esquisito.  E quando Akiba vai morar na casa dele, temos a caricatura do virginiano em cena.  A casa é impecavelmente limpa, ele apresenta uma série de regras que incluem nunca usar os utensílios de cozinha dele e lavar tudo o que limpar.  Ela aceita, ela precisa do dinheiro e ele aceitou a condição de que, tão logo ela pague o empréstimo, eles poderão se separar.  A imagem do divorciado apaixonado é tão útil ao plano dele quando o casamento.  Mas começam os problemas, o rapaz tem um despertador barulhento, ele não acorda quando ele toca, ela fica estressada e Momose faz escândalo por causa de erros mínimos na rotina que ele estabeleceu.

A protagonista fica se perguntando se em um casamento de verdade seria desse jeito.  A amiga casada só conta maravilhas.  E ela tem um cliente mala, que quer que ela produza uma capa de um livro que é um plágio de algo que já está no mercado, apesar dela resistir.  Esse cliente, um sujeito intrometido e machista, faz observações sobre Akiba, que ela deve ser uma esposa chata, que uma boa mulher sempre sorri e diz sim, além de manter a casa em ordem.  Lá no segundo capítulo, ela até acredita nesse modelo ideal de mulher, tanto que olha para Momose e acredita que ele é tão limpo e organizado que parece uma mulher, mas ao ser confrontada com o modelo, ela se indigna.

Na verdade, ela começa a pensar que não serve para ser uma esposa, mas, ao mesmo tempo, imagina que o problema é que é muito difícil ser adulta.  Ela acaba brigando com Momose e indo morar no escritório por uns dias.  Lá, ela recebe uma confissão curiosa, a amiga casada diz que tem orgulho dela, que ela não aceitou desaforos e foi para o escritório, e que ela tem se anulado para não brigar com o marido.  Sim, nada é perfeito... Momose acaba se desculpando e a convivência dos dois melhora muito.  Se tornam amigos e a mocinha começa a se perguntar sobre quem seria a mulher que ele ama... Ainda assim, não há nenhuma tensão sexual entre os dois.  A coisa ainda precisa ser construída.

No quarto capítulo, Akiba, que é fã de anime, mas leiam o mangá, conhece parte da família de Momose e tentar parecer a esposa ideal.  Ela conhece, também, a mulher que ele ama... Enfim, KoninTodoke (*a série é chamada assim de forma reduzida*) tem sete volumes até o momento.  Qualquer um que pegue uma história como essa, sabe como ela terminará, a questão é sempre qual o percurso.  A série parece com Nigehaji, mas é melhor em dois fundamentos, a arte da autora é muito superior e a mocinha até precisa de ajuda, mas ela tem uma profissão e gosta dela.  Ainda gosto mais de Nigehaji, claro, mas os coadjuvantes de KoninTodoke apareceram muito pouco

É isso.  A série estreia em outubro, quinta-feira, 22h, na rede TBS, ainda sem data definida.  Não sei o que irão mudar no dorama, adaptar, enfim.  espero que seja interessante.  O outro nome da série é "Only Just Marrieda".  As scanlations estão aqui. E, claro, isso me lembra que não assisti ainda o especial de Nigehaji. Preciso fazer isso o mais rápido possível.

1 pessoas comentaram:

Isso aqui é patrimônio histórico da internet.

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