Estamos no ano de comemoração dos cinquentenário do mangá da Rosa de Versalhes (ベルサイユのばら), a série foi iniciada na revista Margaret em 21 de maio de 1972 e conta com dez volumes encadernados, fora os novos gaiden. Estou devendo esta resenha do terceiro volume da edição da JBC desde 2019, porque os meus textos sobre os volumes #1 e #2 foram publicados no blog em 2019. Terminar as resenhas é um dever e reler o mangá é sempre um exercício prazeroso. Terminei a releitura dois dias atrás, espero publicar este texto ainda hoje, no domingo. Como pontuei nas duas resenhas anteriores, entendo a importância do lançamento do formato em cinco volumes, mas para resenhar acaba dificultando bastante, pois é muita coisa acontecendo ao longo de tantas páginas. O volume três da JBC corresponde aos volumes #5 e #6 do formato original.
Não vou retomar a história toda, peço que leiam as resenhas anteriores, mas só para delimitar um pouco as coisas. A Rosa de Versalhes conta a história de três personagens, a rainha Maria Antonieta da França (1755-1793), o Conde Hans Axel von Fersen (1755-1810), seu amante, e Oscar François de Jarjayes (1755-1789), uma jovem da alta nobreza francesa, cujo pai, na falta de um herdeiro homem, decidiu criar sua filha caçula como um rapaz. Oscar, uma personagem fictícia, comanda a guarda real, que tem o dever de proteger a rainha e acabou se tornando a personagem favorita das leitoras, foi deslocada para a posição de protagonista, tornando-se uma das personagens dos mangás mais amadas de todos os tempos.
A Rosa de Versalhes foi o primeiro mangá histórico para meninas feito no Japão. Continuo batendo nessa tecla, porque houve vários mangás de época, isto é, que criam um clima que se remete a determinado período do passado, mas Riyoko Ikeda tem uma preocupação muito grande com o factual, com os eventos que conduziram à Revolução Francesa, Ela conseguiu entrelaçar suas personagens com outras que são históricas criando uma atmosfera na qual é difícil discernir o que é História e o que é criação da autora. Reside aí um dos grandes méritos da série. Além disso, ela fez uma obra que pode ser lida pelo público alvo original da revista, meninas entre 12 e 16 anos, mais ou menos, mas que transcendeu este grupo e se tornou um fenômeno cultural.
Neste volume, estamos já às vésperas da Revolução Francesa e a situação política vai se tornando cada vez mais tensa. Por outro lado, temos Oscar deixando para trás seus sentimentos por Fersen, que ela cultivou desde os seus 18 anos, e tomando consciência de que o verdadeiro amor de sua vida sempre esteve ao seu lado, como uma sombra. Fora isso, a protagonista coloca em questão sua fidelidade de classe, por assim dizer, ao se mostrar cada vez mais sensível ao sofrimento do terceiro estado (*todos que não são nobreza, ou clero*). Já Maria Antonieta, sofre com a doença do filho, mas mostra, também, sua face mais aferrada aos privilégios da nobreza e o direito divino dos reis. Este é um dos fatores que faz com que Oscar comece a se afastar dela e da corte.
É um volume que costura bem os acontecimentos políticos com os dramas pessoais das personagens de forma muito intensa. Temos momentos de grande impacto, por exemplo, uma das melhores sequências com Luís XVI (1774–1792) está neste volume. O rei recebe uma carta denunciando o adultério da rainha e que Luís Charles (1785-1795), o filho caçula, não seria dele. Ela se confessa dizendo que ama Fersen, mas que nunca traiu o rei. Já ele diz que sempre amou a esposa, mas se sentia pequeno demais, desajeitado, gordo (*não acusem a pobre Ikeda de gordofobia, por favor, mas é listado como defeito*), alguém que não mereceria ser amado por ela. A arte do mangá neste momento mostra as várias idades de Antonieta e um solitário Luís. São páginas muito bonitas. Senti ecos do filme Maria Antonieta com Norma Shearer (*resenha*) aqui nessa sequência. O fato é que Fersen é construído como perfeito, mais até do que a personagem real, outro eco do filme de 1938. Ele inclusive tem noção de como os reis da França estão erodindo o seu próprio poder e autoridade, mas não tem condições de mudar o rumo das coisas.
Sabemos hoje que Antonieta e Fersen foram amantes, a ciência provou isso, mas a extensão de seu relacionamento, se chegou a ser físico, ou não, é outra história. Tomando pelo volume anterior, a cena da floresta, sou levada a crer que Antonieta e Fersen chegaram a fazer amor, o que não quer dizer, claro, que ele fosse o pai do menino. Ikeda aproveita para mostrar que os próprios irmãos do rei, Provence e Artois, futuros Luís XVIII e Carlos X, ajudavam a disseminar as fofocas almejando o trono. E, claro, o principal inimigo do rei e da rainha era o Duque de Orleans, que reunia opositores da monarquia no Palais Royale, lugar que seduz Oscar nesse volume por ser um lugar de livre discussão de ideias e onde as diferenças sociais parecem não importar. Aliás, em um dado momento, há um erro, e o duque é chamado de conde. Anotei em um caderno, mas não o achei na hora de montar a resenha.
Fersen tem três cenas muito importantes neste volume. A primeira com Oscar, quando o conde descobre que ela era a dama que dançou com ele no baile. Demorou a cair a ficha e ele lamenta não ter percebido o amor da protagonista antes e ela decide seguir adiante, abandonando o amor de sua juventude. A segunda cena, quando ele e Antonieta são quase surpreendidos na floresta (*era o lugar dos seus encontros*) e salvos por Oscar. A terceira, quando ele compensa esse momento, resgatando Oscar e André da turba ensandecida em Paris. É neste momento que Fersen, que está preso ao seu amor impossível pela rainha, percebe que Oscar conseguiu seguir adiante e está apaixonada por André. Ele decide se arriscar para que o rapaz seja salvo e Oscar fique tranquila.
Falando em André, é no volume três, que ele começa a sair das sombras e se colocar no centro da história. Oscar percebe com clareza o amor que seu companheiro desde a infância sente por ela, por outro lado, o abismo de classe entre ambos se torna mais pesado. André é lembrado de sua inferioridade várias vezes ao longo das páginas deste encadernado por diferentes personagens. Além disso, abrimos o volume com o ferimento que o Cavaleiro Negro, identidade secreta de Bernard Chatelet, lhe infringiu. Ao longo do volume 3, André vai perdendo a visão e mergulhando na escuridão. E desafio qualquer pessoa de bom coração a conseguir passar ilesa pelo sofrimento que a autora impõe ao rapaz. Aliás, ele não deveria ter deixado Oscar poupar a vida do Cavaleiro Negro, porque isso teria evitado uma série de problemas. Fora que Bernard é um chato boa parte do tempo.
Mas Oscar não matou Bernard, apesar de ser ridículo falar em spoiler de um mangá de cinquenta anos, se quiserem saber do desdobramento dos incidentes, leiam o volume. De qualquer forma, Bernard fere André e para salvar Oscar e Rosalie, o personagem acaba retirando cedo demais as bandagens e comprometendo sua visão definitivamente. Depois disso, Oscar mantém Bernard, que levara um tiro, preso em sua casa, cuidando da sua saúde, mas, durante esse período, ele e Rosalie terminam se aproximando. É um negócio meio esquisito, porque ele olha para a moça e vê nela uma imagem da sua mãe. Sei que isso nem é novidade, que é coisa que acontece na vida real, ma sme dou ao direito de achar essas coisas um tanto perturbadoras. Mas não havia terapia na época, enfim. É por causa do casamento de Rosalie e Bernard que Oscar nos diz que a moça morou por dez anos em sua casa, que a considera como uma irmã caçula, e que a ela tinha somente 12 anos quando se conheceram. Com a convivência, Oscar ganha a estima de Bernard, mas isso só ocorre, porque a protagonista assume uma espécie de culpa de classe.
Aliás, ao longo do volume, Oscar vai saindo definitivamente da sua bolha de privilégio e tomando consciência das reais condições do povo francês. Esse abrir de olhos vem das conversas com Bernard, da compreensão de que o amor que André sente por ela é impossível por viverem em uma sociedade baseada na desigualdade pelo nascimento, da leitura dos Iluministas (*Slides e podcast parte 1 e parte 2, neste caso de 2020, que fiz para as minhas turmas, se vocês quiserem*), do contato com os soldados da guarda francesa para onde ela decide se transferir. Aqui, cabe explicar. Há a cena de desespero de André, na qual ele beija Oscar à força, rasga sua blusa, mas, diferentemente do ocorrido no anime, ele não lhe joga na cara sua "natureza" feminina e coloquei entre aspas, porque o que o mangá de Ikeda não faz é se apoiar nessa ideia de que mulheres são assim e homens são assado porque são. Houve uma tentativa de estupro como no mangá? Não percebo assim, mas André age de forma violenta, motivado por frustração e desespero, e termina jurando que nunca mais fará algo assim novamente. Oscar decide poupar o amigo de maiores sofrimentos e se cala a respeito do ocorrido.
Falando nisso, Oscar pede seu desligamento da guarda real e sua transferência para os guardas franceses por conta dessa tomada de consciência dos problemas sociais e como uma forma de provar seu valor para si mesma, não se trata de uma reação ao ato de André, como foi no anime. Ela e acusada por Bernard de ser como uma boneca pintada, ela conversa com Gerodele, que tem grande destaque neste volume, sobre o fato dos membros da guarda real serem escolhidos por sua aparência e pedigree, ela quer ser mais que isso. E é importante ressaltar que mesmo em crise com o sistema, Oscar nunca coloca em dúvida suas capacidades como soldado, o que ela está confrontando é o modelo de sociedade que a moldou e que não leva em conta o mérito individual.
As discussões dos iluministas e o nascimento do capitalismo, reforçaram aspectos que já vinham emergindo no Renascimento. As pessoas eram compelidas a pensarem como parte de um grupo, membros de um estamento. O clero, a nobreza, o campesinato, as três ordens medievais, os que oram, os que guerreiam, os que trabalham. Uma sociedade estática que vai se adensando e se tornando cada vez mais complexa. O que Ikeda faz é cruzar essas discussões sobre o direito à individualidade, a transição do súdito para o cidadão, com a lutas das mulheres por seu direito de escolha. Na guarda real, o fato de Oscar ser mulher, nunca fez diferença, porque ela vinha credenciada por sua família, na guarda francesa, isso é colocado no centro de tudo, a insubordinação dos soldados vem do seu machismo. Eles não aceitarão o comando de uma mulher.
Ainda que a resistência dos soldados seja importante para que Oscar mostre seu valor sem a influência e proteção do pai, confesso que acho essa parte do mangá um tanto chata. E é um clichê visto em vários mangás e animes, como Yamato, por exemplo, com Kodai, o jovem capitão, sendo afrontado pelos seus comandados até que seu valor é provado. Enfim, quando o comandante é jovem, ou mulher, há resistência e ela chega a uns níveis absurdos, como vimos no mangá da Rosa de Versalhes. Meu marido e eu discutimos isso e chegamos a conclusão que, na média, autores de mangá não tem noção do que é hierarquia militar e as punições que poderiam advir de ações que vemos em várias séries. Mas, resumindo, Oscar quer ganhar o coração de seus homens, sua estima, não seu medo. Agora, poderiam encurtar e Alain Soissons me enerva muito.
Alain Soissons no mangá, o original, é muito mais jovem que no anime. Ele é nobre, da baixa nobreza, com certeza, e foi rebaixado de segundo tenente para sargento por insubordinação. Como Oscar não o pune, ele continua nos guardas reais e se apaixona por ela e fica espicaçando André para, mais adiante, passar a tentar protegê-lo, porque percebe que ele está ficando cego. Assim, todo mundo cai sob o encanto de Oscar, menos Fersen, que era seu objeto do desejo até a metade do mangá. É através de Alain que Oscar fica sabendo de mais uma das injustiças do regime. Ele nunca poderia passar de segundo tenente, porque as Ordenações de Ségur (1781) determinaram que para passar desta patente você tinha que provar que sua família era nobre a pelo menos quatro gerações.
Essas determinações fazem parte dos vários entraves que a nobreza impôs à burguesia no século XVIII, em uma espécie de reação à ascensão social do grupo e sua influência política, e que ajudaram a impulsionar a Revolução Francesa. Uma família que era nobre por menos de quatro gerações não o era anteriormente, ou seja, ela foi enobrecida. E cabe explicar que eu usei "classe" mais de uma vez no texto, mas no sentido de grupo, porque classe social não existe em uma sociedade de Antigo Regime. Existe estamento, você nasce em um grupo e, provavelmente, nele permanecerá durante toda a sua vida. Seus privilégios e desvantagens são determinados por nascimento e pela lei. Um burguês poderia ser muito rico, mais rico que um duque, mas nunca teria os mesmos privilégios da nobreza. E, como as ordenações deixam claro, mesmo se enobrecendo, ainda assim seria tratado de forma desigual. O fato é que a sociedade francesa às vésperas da Revolução estava cada vez mais engessada e um historiador que discute muito bem esse processo de tentativa de conter as mudanças feita pela nobreza é René Rémond no livro O Antigo Regime e a Revolução (1750-1815), mas vou voltar ao mangá, podem deixar.
Essa agitação política toda não passa despercebida ao pai de Oscar. Quando a moça o enfrenta lendo os Iluministas, ele se enfurece, ao entrar para a guarda francesa, ele obriga André a segui-la e ficamos sabendo que o moço não tem treinamento militar de verdade, como Oscar, mais tarde, ele decide casar a filha com Gerodele, que é filho caçula, e conseguir através desse casamento um herdeiro homem. É importante essa parte, porque Oscar começa a se questionar sobre os papéis de gênero que desempenha e tem a confirmação de que, sim, ela quer ser um soldado e não aceitará assumir um papel feminino limitado e convencional. Ela enfrenta o pai mais uma vez e busca apoio na mãe. No anime, a mãe de Oscar só tem destaque em um momento específico da história, no mangá, o elo entre as duas é forte e pode ser visto no decorrer do mangá. Oscar não é filha somente do pai, ainda que ele tenha definido a sua educação.
E Gerodele recebe sua possibilidade de brilhar e eu gosto muito dele. Há uma entrevista, que não lembro mais qual, em que Ikeda diz que ele é seu personagem masculino favorito do mangá. Ele é bonito, ele é esnobe, ele é cheio de si, ele humilha André, mas ele termina compreendendo que Oscar precisa ser livre. E Oscar tem uma cena muito bonita com ele já no finalzinho do volume que a faz refletir sobre o amor. Por causa de Gerodele, que lhe fala do livro A Nova Heloísa de Rousseau, André decide se matar e levar Oscar junto. Essa sequência saiu do anime, mas é muito importante para que André possa se desnudar para as leitoras e foi mantida no Takarazuka. No fim das contas, ele recua, porque sabe que matar Oscar, o amor da sua vida, seria um ato de egoísmo e covardia, não uma demonstração de afeto.
E antes de encaminhas para o fim, porque já estiquei demais, Oscar percebe a cegueira de André e há uma cena muito boa entre os dois na qual ela o ensina a atirar com um mosquete e lhe diz que a postura corporal é mais importante do que estar avistando o alvo. Isso tudo, claro, sem dizer diretamente para ele que sabe que ele está cego, algo que ela já percebeu e que lhe causa sofrimento, também. Ao longo do volume, vemos como Oscar vai se aproximando dele e deixando de vê-lo como um irmão, nas próprias palavras dela, para percebê-lo como o homem que ama. E há André decorando os caminhos, os números de degraus, para quando não puder mais enxergar é uma das sequências mais tristes desse volume.
Fechando, e sei que deixei de comentar muita coisa, há o baile em que o pai de Oscar decide apresentá-la como possível noiva para os nobres e ele quer gastar muito. Oscar fica muito furiosa e decide gastar mesmo, tudo o que há de melhor e manda fazer o traje mais rico, só que um traje masculino. No baile, vemos uma homenagem que Ikeda fez às fãs com umas moças segurando uma placa escrito "Oscar Club". E o baile, que no anime ganhou ares soturnos, é um dos momentos mais engraçados do volume e do mangá inteiro, porque Oscar flerta com as moças, ofende os homens, choca a sociedade. Uma delícia. E, mais tarde, ela agradece ao pai por ter lhe dado uma educação que lhe deu condições de escolher seu destino. O pai não entende bem, eles estão meio brigados, mas fica comovido. Através dessa sequência, Ikeda ilustra bem que é o acesso a educação, ou a falta dela, que pode determinar o destino de uma pessoa. Em sociedades patriarcais, a melhor educação normalmente era negada a uma mulher. Aliás, ainda é. Vide o que o Talebã está fazendo conscientemente agora mesmo.
O volume termina com a convocação dos Estados Gerais, uma assembleia que, ao ser criada, servia para reforçar o poder real, mas que em 1789 seria usada para derrubar a monarquia. A convocação é apoiada por parte da nobreza liderada pelo Duque de Orleans. Os chamados nobres liberais queria reformar a monarquia, mas Orleans queria também o trono para si. Maria Antonieta se mostra indignada, mas ela não pode impedir. Fora isso, seu filho Luís Joseph (1781-1789) está morrendo. As últimas páginas do volume mostram a visita de Oscar ao menino, a relação dos dois e o desejo do jovem príncipe, que sabe que vai morrer, de reencarnar e poder se casar com Oscar. E, sim, a autora parece sinalizar que a saúde de Oscar pode estar em risco, pois a avó de André, a babá de Oscar, lhe adverte sobre seu hábito de beber demais e bebidas fortes, que isto estaria lhe fazendo mal. Sim, se você só viu o anime, você não sabe que Oscar bebe e com vontade e este é um dos seus defeitos.
No saldo geral, achei algumas partes um pouco corridas e a sequência das indisciplinas da tropa, longa demais. Em alguns momentos o texto não pareceu fluir muito bem, mas pode ter sido uma impressão errada minha. Peguei meu volume em italiano para algumas comparações e o texto da versão nacional caminha no mesmo sentido, sem nenhuma divergência que mereça nota. Pretendo fazer o mais rápido possível a resenha dos volumes #4 e #5. Para quem quiser comprar os volumes da Rosa de Versalhes, é só clicar nos links: 1 – 2 – 3 – 4 – 5.
P.S.: Caso você não saiba, que andaram roubando textos do meu blog, inclusive as duas resenhas anteriores, e colocando em outro site com as mesmas imagens, links e tudo mais. Se você encontrar este mesmo texto por aí, por favor, me avise. Ele certamente estará com uma data retroativa para fazer crer que a plagiadora sou eu. Estou tomando providências para que a pessoa seja acionada por plágio e tenha que arcar com as consequências de seus atos, porque é crime, já passou do limite do mero bullying de internet. Resumindo, se aparecer um/a vagabundo/a dizendo que esta resenha é dela, comparem o estilo com outros textos meus, me avisem, por favor, e podem denunciar o perfil, porque é mais um fake dessa criminosa.
3 pessoas comentaram:
Depois de amanhã... aborde o êxito das autoras e leitoras de Mangá e HQ...
aproveitando a data histórica !
Que data histórica?
Dia da mulher.
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