quarta-feira, 9 de março de 2022

Tsubame Gondolier: Primeiro volume de mangá de iniciante lançado com destaque no Japão

O Comic Natalie deu destaque ao lançamento do primeiro volume de Tsubame Gondolier  (つばめゴンドリエーレ), mangá do/a estreante Oikawa Nijimi (*twitter*), que estreou como wecomic, ganhou popularidade, e acabou migrando para a versão digital da Feel Young.  Agora, o primeiro volume foi lançado com alguns extras.

A série tem como protagonista a jovem Tsubame, que deixa seu emprego em Tokyo e se muda para uma ilha remota do Japão.  Motivo?  Nenhum resumo revela.  Lá, ela trabalha na lojinha da avó e, um dia, começa a circular uma história de que um homem estranho, tatuado como um Yakuza, apareceu na praia.  Ele veio em um barquinho e está ferido.  Ele aparece na lojinha e é extremamente educado.  Tsubame decide ajudá-lo.  O traço é simpático.  Infelizmente, não tem scanlations, mas é possível ver parte do primeiro capítulo aqui.  O site do/a autor/a é este aqui.

4 pessoas comentaram:

"Um dia, começa a circular uma história de que um homem estranho, tatuado como um Yakuza, apareceu na praia. Ele veio em um barquinho e está ferido / Tsubame decide ajudá-lo"

Esse plot me deu um pouco de gastura... homem estranho, tatuado, misterioso e a mocinha da história quer ajudá-lo. Oi? Por que? Ela devia estar preocupada em cuidar da própria vida, já que nem sabemos as razões pelas quais ela se mudou para a ilha remota.

Parece que já vi isso trocentas vezes.

Bem, cada um com suas preferências, não é mesmo? De resto, mangá é diversidade, há muitas possibilidades de materiais e temas, o problema é tê-los traduzidos e acessíveis. É a gente escolher o que quer ler e, se for o caso, pegar o material para analisar e criticar, comparar com outros, se questionar sobre o motivo de termos padrões de história que se repetem.

O plot é bastante batido, mas não quer dizer que não pegaria para ler e dizer depois se gostei ou não ou simplesmente não pegaria. Em nenhum momento questionei PREFERÊNCIAS aqui, estou olhando para o PLOT do MATERIAL.

Sim, sei muito bem que mangá é diversidade, e que sim, dentro disso temos materiais que se repetem e que as razões por trás disso são muitas, não uma. Temos todo o direito de pegar um material que nos agrade ou chame atenção, ou simplesmente decidir que não agrada e não vale à pena.

Sim, a questão é por qual motivo plots assim se repetem tanto? Por qual motivo as mulheres consomem esse material? De resto, para quem não tem o interesse em fazer a análise mesmo e se irrita com esse tipo de história, é fugir dele.

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