Boy Magya é o nome de um novo super-herói LGBTQIA+ brasileiro assinado por Chris Gonzatti (Doutor em Comunicação e Doutor em Comunicação), Guilherme Smee e Danverdura. Boy Magya Contra o Monstro do Armário está em Catarse e deve ser lançado no Poc Con em julho. A divulgação no Twitter começou ontem e, hoje, saiu uma matéria bem legal no Metrópoles sobre o projeto.
O resumo da história é o seguinte: Boy Magya é o nome do alterego (essa coisa de ter um nome pra combater o crime na noite é tão drag) do jovem Mario, um doutorando em arqueologia na UFPE que ganhou superpoderes ao encontrar o cristal mágico da Deusa Íris. Os poderes do cristal são ativados quando Mario tá de bem com a vida, soltando a franga e se sentindo muito feliz. Ele pode, então, materializar qualquer coisa que imaginar. Como uma criança viada que cresceu nos anos 1900 e anos 2000, ele utiliza várias referências de desenhos, animes e séries que marcaram o coração de gerações pra enfrentar o seu pior inimigo: o fascismo materializado nos movimentos políticos de apoio ao ex-presidente, General Ostra. Embora Mario tenha ajudado a atual presidenta, Erika, eleita democraticamente a vencer a tentativa de golpe de Ostra, o militar político recorreu ao último monstro do seu armário das trevas para tentar voltar ao poder, Gatilho. Dessa vez, Boy Magya se vê diante de uma ameaça aterrorizante que vai mudar a sua vida para sempre.
Boy Magya é cheio de referências `cultura pop e divas da música (quadrinhos de super-herói, super sentai, anime, Xuxa, Ariana Grande, Lady Gaga, Pabllo Vittar etc.), além da crítica política, como fica óbvio pelo resumo. Mesmo sem que fique marcado no resumo da história, a discussão dos papéis de gênero e expectativas sobre o feminino e o masculino em nossa sociedade serão amplamente discutidas na história. O Metrópoles reproduziu uma fala do Chris Gonzatti sobre o projeto “Podemos vencer o ódio através da coletividade e usando valores diferentes dos que são utilizados pela extrema-direita. Todo entretenimento é político e o Brasil precisa de um super-herói LGBT+ posicionado politicamente”. Desejo muito sucesso ao projeto. Quem quiser participar do Catarse, siga o link. E vale acompanhar o Diversidade Nerd nas redes, também.
5 pessoas comentaram:
Bem, não se trata de tratar do tema da homossexualidade, a questão é ter um super herói LGBTQUIA+. O próprio Chris me corrigiu no Twitter e eu mexi no título e no texto. Agora, Luluzinha Teen não é revista de super-herói, então, não vem ao caso, acredito.
Karine, quanto ao Mitsuru Adachi, tenho quase certeza de que quem me apresentou ao autor foi um amigo de muito tempo atrás chamado Marcelo Dandrea. Ele me falou de Touch e eu me tornei fã o autor. Tenho quase certeza, mas, e qualquer forma, não foi o Peixoto que me apresentou, não.
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