quarta-feira, 31 de agosto de 2005

Ranking da Taiyosha


Ranking da Taiyosha para a semana que foi de 23 a 29 de agosto. A lista foi publicada pelo site Animania Japan. Geralmente sai no domingo, mas desta vez atrasou. Nana continua firme em segundo e os shoujos estão tendo um bom desempenho. Destaque para o último volume de Boku wa Imouto ni Koi wo Suru e para, um dos queridinhos do momento, Hachimitusu to Clover.

1. Yotsubato! #4 de Kiyohiko Azuma
2. NANA #13 de Ai Yazawa
3. Boku wa Imouto ni Koi wo Suru #10 de Kotomi Aoki
4. Zipang #20 de Kaiji Kawaguchi
5. Rozen Maiden #5 de PEACH-PIT
6. Hachimitusu to Clover #8 de Chika Umino
7. Mahou Sensei Negima! #11 de Ken Akamatsu
8. Soul Eater #4 de Atsushi Okubo
9. Tsubasa Reservoir Chronicle #11 da CLAMP
10. Mitsu Mitsu Drops #4 de Kanan Minami

sábado, 27 de agosto de 2005

Americanos refletem sobre a invasão Japonesa


Saiu uma matéria na Fox News (*Aquela rede que apóia o Bush sempre e em qualquer situação*), falando da invasão dos mangás e animes e se os animes também conseguirão triunfar nos cinemas. Há gente que duvida, pois haveria uma "barreira cultural" impedindo isso. Mas o repórter parece não concordar e vai em frente dando motivos para antever que os longa-metragens também irão conseguir cada vez mais espaço.

Há, claro, a definição preconceituosa e cretina de praxe para mangás: "olhos parecendo pratos, movimentos do tipo samurai e garotas em minissaias microscópicas". Só que isso é o de menos, já que o auge da matéria para mim é:
"Tecnicamente, você pode levar um quadrinho do Super-Homem para o Japão, e lá será chamado de 'mangá'. Mas ninguém está levando quadrinhos do Super-Homem para o Japão. E todo mundo está trazendo mangá para a América." Por que será, ein? Para ler o artigo completo, clique *aqui*
.

sexta-feira, 26 de agosto de 2005

Sobre Censura


Estou acompanhando o caso do "The L World" mesmo não tendo assistido mais do que poucas cenas da série, que é a primeira sobre lésbicas escrita por lésbicas na tv americana. Pois bem, houve uma grita geral porque a Warner estava censurando a série. Coisa absurda, afinal, se trouxeram o material, sabiam bem do seu conteúdo, pois a primeira temporada já tinha sido encerrada nos EUA. E voltaram atrás na censura porque a pressão foi muito grande... depois vem com o papo que a América Latina é "conservadora"... Sei, sei. Agora, vejam que a pressão via e-mails, blogs, jornais, funciona às vezes.

Vamos ao ponto que mais nos interessa aqui: Animes também são censurados, e me choca o discurso de alguns fãs dizendo que não podia mesmo passar "inteiro" porque é "muito forte". É por isso, que a censura somente aumenta, já que alguns fãs são os primeiros à endossarem esse desrespeito, às vezes, somente para tentar fazer com que percebam que os animes Anão são coisa de criança". Ora, ninguém tem o direito de mutilar uma obra, nem tão pouco decidir o que você pode ou não assistir. Aliás, se o problema são as crianças, coloquem o programa em horário adequado e joguem a responsabilidade no colo dos pais, porque são eles que devem educar seus filhos e não deixarem que a tv ou os programadores ou os censores os façam.

Segue a nota da Folha de São Paulo de hoje sobre o desfecho do caso "The L World":

Warner admite que exibiu série censurada

DANIEL CASTRO
COLUNISTA DA FOLHA

Um dos canais pagos mais vistos no Brasil, o Warner Channel resolveu admitir que exibiu na América Latina versão censurada de uma série lésbica porque temia rejeição do público heterossexual. Em julho, o canal, tradicional de séries mais "leves", programou a picante "The L Word" aos domingos, às 23h _normalmente, conteúdo erótico na TV paga só entra depois da 0h. Mas exibiu uma "versão básica", sem as cenas de sexo (como uma que mostrava duas protagonistas fazendo sexo oral e tendo orgasmo) e com dublagem em inglês sobre o inglês original de palavrões ("fuck", por exemplo, virou "fugde").

Os cortes irritaram as fãs brasileiras, que bombardearam o canal com mensagens. Há duas semanas, o Warner passou a exibir, no sexto episódio, a "versão sem censura", nas palavras de Wilma Maciel, diretora de programação. Maciel afirma que comprou a "versão básica" da MGM, que fez as alterações sobre o original do canal americano Showtime. Diz que optou pela versão com cortes porque "temia reação negativa" da "conservadora" América Latina. E, por ser um canal básico, tem uma "política de censura mais rigorosa que canais premium [como HBO]. "A gente tinha que fazer um teste para poder investir nesse tipo de programação. Vamos ter mais séries polêmicas. O público, não só o GLS, está adorando ‘The L Word’. Nossa audiência cresceu 30%", diz.

Bonequinhos de Genshiken


Genshiken - Sociedade para o Estudo da Moderna Cultura Visual é um dos animes mais divertidos que assisti esse ano. Fora isso, seu mangá vai muito bem tanto no Japão quanto nos EUA. O que é Genshinken? Uma série que explora com muito humor o dia-a-dia dos fãs hardcore de anime e mangá, os legítimos otakus, no Japão. Enfim, embarcando no sucesso da série a Yamato (*lá do Japão ou dos EUA*) vai lançar bonequinhos de PVC de 7 polegadas de todas as personagens da série, mais figuras especiais. Todas juntas formarão um diorama (*Aqueles cenários feitos com miniaturas e/ou garage kits*), um sonho para os fãs da série como eu. :) O preço é até convidativo, 6 dólares. Os primeiros bonecos saem agora em novembro, os outros só em 2006. Para var a qualidade dos bonequinhos, dê uma olhada no site ICV.

Mangás mais vendidos do Brasil


O site Anime-Pró acabou de publicar a lista dos mangás mais vendidos do Brasil. Os shounens dominam esta semana com as edições definitivas de Dragon Ball e Vagabond no topo. O único shoujo entre os dez é Evangelion - Iron Maiden, que considero absolutamente dispensável. Maiores dados sobre a coleta, assim como o ranking da semana anterior, estão disponíveis no site. Eis os top ten da semana de 15 a 21 de agosto:

01. Vagobond Edição Definitiva 2
02. Dragon Ball Edição Definitiva 2
03. Love Junkies 22
04. Shaman King 44
05. InuYasha 59
06. Onegai Teacher 2
07. Evangelion Iron Maiden 1
08. Lobo Solitário 7
09. One Piece 41
10. InuYasha 58

Live Action de Honey and Clover


Já sabia do live action ontem, mas não tinha nenhum link com a notícia para que vocês pudessem confirmar. Hoje, a notícia apareceu na lista Rosetta Stone, uma das melhores sobre shoujo mangá, e passaram o link dando detalhes da produção. As filmagens começam em outubro. Para quem se interessa, segue o elenco confirmado: Takemoto (Sho Sakurai), Hagu (Yu Amoi), Morita (Yusuke Iseya), Mayama (Ryo Kase), Ayu (Megumi Seki). Honey and Clover (Hachimitsu to Clover) é um mangá que sai na revista feminina adulta (josei) Young You e tem um anime em exibição atualmente no Japão.

Ainda falando nisso, parece que este é o ano dos live actions, pois além do filme de Nana de Ai Yazawa, temos o live action de Touch, clássico de Mitsuru Adachi, o anúncio do live de Prince of Tennis e de um filme baseado no mangá
Mizu ni Sumu Hana - Romance of Darkness de Chie Chinohara. Para quem gosta de anime, aviso que o anime de Honey and Clover será substituído por uma série baseada em Paradise Kiss da mesma autora de Nana e um dos meus favoritos.

Submarino, NÃO!


Pensei bastante antes de abrir esse post, mas acredito que colocando na net, dando visibilidade ao que aconteceu comigo, darei a chance para que outras pessoas não passem pelo mesmo problema.
Minha relação com o Submarino até o início desse mês tinha sido o melhor possível, mas agora estou vendo o quanto a empresa pode ser pouco profissional e descuidada com os clientes. Comprei o presente do meu pai lá, dois DVDs, dia 04/08, valor debitado do meu cartão prontamente. A previsão de chegada era dia 08/08. Um dos DVDs chegou, outro, não. Recebi um e-mail da empresa, se desculpando e dizendo que o outro DVD estava em falta, ou seja, venderam o produto sem tê-lo em estoque. Disseram que entregariam no dia 15/08. Estou esperando o produto até hoje (26/08)!
A parte pior é enviar e-mail em cima de e-mail e não receber resposta. Fui ao atendimento on line. O primeiro atendente me tratou com tanto descaso que nem confirmou o endereço de entrega, nem me passou nenhum prazo para retorno de contato. Absurdo, já que quando eu trabalhava na Credicard, sempre havia prazos a serem passados, mesmo que eles nao fossem cumpridos. No outro dia (21/08), voltei a contactá-los.
O atendimento foi melhor, disseram que a transportadora (*alguém tem que levar a culpa, de preferência alguém que não possa ser localizado*) não achou a casa dos meus pais. Achou da primeira vez, como não achou da segunda? OK, confirmaram endereço, pediram pontos de referência, disseram que em dois dias úteis tudo seria sanado. Esperei quatro. Não chegou nada, não me deram retorno, e certamente irão dificultar para cancelar a compra. Afinal, estamso no Brasil e aqui os clientes têm o hábito de ficarem quietinhos.
Pois bem, agora não quero mais DVD nenhum, quero cancelamento. Darei outro presente ao meu pai. E na Submarino só compro o absolutamente essencial, pois até o frete deles é mais caro. Se mais caro significasse serviço melhor, OK, mas não é o fato. As Lojas Americanas me parecem mais profissionais: parcelam em mais vezes sem juros, entregam até antes do prazo e cobram frete menor. Mas sei que a novela continuará, voltarei a falar do caso.
Só deixo o aviso: NÃO CONFIE NA SUBMARINO! Preço mais baixo de DVD pode significar frete mais caro e dores de cabeça. E como diziam na Credicard: "Um cliente insatisfeito pode fazer com que a empresa perca pelo menos dez clientes.". Estou fazendo a minha parte em relação à Submarino.

quinta-feira, 25 de agosto de 2005

Mangás mais Vendidos de Julho no Japão


O site Animania Japan publicou a lista dos mangás mais vendidos do mercado japonês no mês passado. Os dados foram liberados pela Nippan. Eis os top ten:

1.
One piece #38 de Eiichirou Oda.
2. Hunter×Hunter #22 de Yoshihiro Togashi (*Nossa, isso ainda sai?*).
3. Fullmetal Alchemist #11 de Hiromu Arakawa.
4. Death note #7 com história de Tsugumi Ooba e arte de Takeshi Obata.
5. Meitantei Conan #50 de Goushou Aoyama.
6. D.Gray man #5 de Katsura Hoshino.
7.
Tennis no Oujisama (Prince of Tennis) #29 de Takeshi Konomi.
8. Konjiki no Gash # 21 de Makoto Raiku9. Ouran Koukou Host Club #6 de Bisuko. Hatori10. Eye Shield 21 #14 com roteiro de Riichirou Inagaki e arte de Yuusuke Murata.

quarta-feira, 24 de agosto de 2005

Mostra debate papel feminino nas HQs


Esta é só para quem está em São Paulo, infelizmente. Queria muito poder ir assistir pelo menos o debate e a mostra "Mulheres no Mangá". Mas duvido que falem muito das japonesas nas mostras se tomarmos pelo tom do início da matéria que focou muito em como o quadrinho americano e europeu representa as mulheres e nas suas muitas curvas. Ou seja, o tom deve ser muito mais para "como os homens vêem as mulheres" do que na sua importância nos quadrinhos seja como personagens, leitoras ou criadoras.

De qualquer forma, vão estar presentes Erica Awano, Elza Keiko, Sônia Luyten e outras pessoas que podem falar não somente sobre mangá, mas sobre as mulheres que fazem quadrinhos no Brasil e estã presentes no mercado editorial.

Segue a notícia da Folha de São Paulo de ontem:

"Alboom!", que começa amanhã, no Centro Cultural São Paulo, tem palestras e exposição sobre "pin-ups"

Mostra debate papel feminino nas HQs

MARCO AURÉLIO CANÔNICO
DA REPORTAGEM LOCAL


No princípio, eram as donzelas. As personagens femininas de quadrinhos e de desenhos animados tinham como única função cair nas garras dos vilões e servir de pretexto para os heróis masculinos entrarem em ação. Pense em Olívia Palito, Lois Lane, Branca de Neve, Gwen Stacy e inúmeras outras, plácidas e submissas. Depois, veio a revolução das mulheres, refletindo os avanços conquistados na sociedade. Pense na Mulher-Maravilha (uma das pioneiras, de 1941), na Mulher-Gato...

Essa longa trajetória da representação feminina em quadrinhos e sua clara relação com a alteração do papel das mulheres na sociedade serão discutidas na "Alboom!", terceira mostra de quadrinhos da Abra (Academia Brasileira de Arte), que acontece a partir de amanhã, às 18h30, no Centro Cultural São Paulo. Organizada por Thiago Augusto e Valtson Bernardes, coordenadores de eventos da Abra, a mostra concentra uma série de palestras diárias, até o próximo sábado, e uma exposição, intitulada "As Pin-Ups de Quadrinhos e Seus Criadores", que vai até o dia 11 de setembro, no CCSP.

A primeira palestra, amanhã, às 19h, é "O Feminino no Underground". Nela, os desenhistas Gualberto Costa, Natalia Forcat e Marcatti debatem o papel das mulheres na cena alternativa. Na quarta, a discussão fica mais abrangente na palestra "Universo Feminino nas Comics", que repassa a história dos quadrinhos e das personagens femininas, com a presença de Sidney Gusman, Sérgio Codespotti, Marcela Godoy e Germana Viana.

A participação das mulheres na produção das HQs é o tema de "Mercado Editorial: Menina Não Entra?", na quinta, em que Jinnie Anne Pak, Julia Bax e Erica Awano debatem suas experiências profissionais. Além destas, o evento discutirá áreas específicas dos quadrinhos, como os mangás ("Mulheres no Mangá", na sexta) e os RPGs ("A Trajetória do Herói e o RPG", no sábado).

O fim de semana também tem a apresentação da equipe editorial da revista "Kaos", que está lançando sua terceira edição. Sam Hart, Jean Canesqui, Sandro Castelli e Anderson Cabral conversarão com o público no sábado, falando sobre seus trabalhos e dando dicas para aqueles que almejam entrar no mercado editorial. Mais informações sobre o evento estão no site do CCSP, em
www.centrocultural.sp.gov.br .

Alboom!
Quando: abertura amanhã (*hoje: 24/08*), às 18h30; palestras: de amanhã a sex. (26/8), às 19h, e sáb. (27/8), às 15h e às 16h; exposição: de ter. a sex., das 10h às 19h; sáb., das 10h às 18h; dom., das 10h às 16h; até 11/9
Onde: Centro Cultural São Paulo (r. Vergueiro, 1.000, Paraíso, São Paulo, tel. 0/xx/11/3277-3611)
Quanto: entrada franca

terça-feira, 23 de agosto de 2005

Propaganda de mangá na tv


De acordo com o site Herói, a Conrad colocou anúncios de Dragon Ball - Edição Definitiva nos intervalos do programa TV Xuxa (10h às 12h) e TV Globinho (8h30 às 11h30) e também na rádio Jovem Pan FM (6h ás 23h). Esta atitude é muito importante e poderia ser seguida por outras editoras. Da mesma forma que a própria Conrad poderia abrir o leque e anunciar outros de seus mangás, até porque, Dragon Ball deve ser o mais conhecido de todos.

Dois Clássicos de Tezuka nos EUA


Kimba - The White Lion (ou Jungle Emperor) e o Astro Boy original vão ser lançados em DVD nos EUA. A notícia está no site ICV. A empresa responsável, a Right Stuf International, qual será o formato, já que as duas séries, em especial Astro Boy, não são curtas. São lançamentos e tanto e espero que A Princesa e o Cavaleiro possa vir em seguida. Kimba sai em novembro, já Astro Boy somente em 2006.

Prince of Tennis: Live Action


Prince of Tennis (Tennis no Oujisama), exibido aqui no Brasil pela Animax, vai virar filme live action, de acordo com o Manga News. Isso não é surpresa, principalmente se levarmos em consideração o sucesso que a série faz, em especial entre as mulheres que são fãs tanto dos mangá da JUMP, quanto do anime e de seus derivados. Em uma matéria sobre o Comicket - maior feira de fanzines do Japão - o site Animania disse que existe uma seção do evento somente para os círculos (grupos) que trabalham em cima dessa série. Além do live action, ainda serão produzidos OAVs. É aguardar por mais notícias.

segunda-feira, 22 de agosto de 2005

Top Ten da Taiyosha


A coleta foi feita entre 15 e 21 de agosto. Incrivelmente, Nana perde o topo da lista já na segunda semana. Vamos ver o que acontece no ranking da Tohan. Os shoujos estão bem representados e Honey e Clover (Hachimitsu to Clover) está bem no ranking.

1.
Mahou Sensei Negima! #11 de Ken Akamatsu
2.
NANA #13 de Ai Yazawa
3.
Tsubasa RESERVoir CHRoNiCLE #11 da CLAMP
4.
Air Gear #11 de Oh Great
5.
Hachimitsu to Clover #8 de Chika Umino
6.
SAMURAI DEEPER KYO #33 de Akimine Kamijou
7.
Joshidaisei Kateikyoushi Hamanaka Ai #4 de Tozen Ujiie
8.
Ahiru no Sora #8 de Takeshi Hinata
9.
Imouto wa Shishunki #6 de Tozen Ujiie
10.
Ryuu-rou Den #34 de Yoshihito Yamahara

Fonte:
Animania Japan

domingo, 21 de agosto de 2005

Continuação de Swan


Swan de Kyouko Ariyoshi é um dos mangás mais interessantes que estou lendo no momento. Obra que carrega a marca do melhor estilo shoujo dos anos 70, ela aborda o universo do balé clássico com muita beleza e altas doses de dramaticidade. O mangá começou a ser publicado em 1976 na Margaret e foi concluído em 1981 contando com 21 volumes ao todo. Só que agora, em setembro de 2005, a autora decidiu fazer uma continuação que poderá ser vista na Swan Magazine. a revista vai trazer o mangá e matérias sobre o universo da dança e de Swan.

Infelizmente, não consegui informações sobre periodicidade. Além disso, não sei se houve algum material extra anterior da série, pois o anuncio fala em retomada depois de 15 anos. Do mangá ou da carreira de Ariyoshi? Bem, se descobrir alguma coisa comento. Também não sei se a continuação vai seguir o fim da série ou vai dar um salto de alguns anos. Kyogoku parece mais velha na imagem disponível no
link da revista. Espero que a autora siga o mesmo estilo de arte, pois, sem dúvida, é um dos trunfos do Swan original. Atualmente, Swan sai pela editora americana CMX e seria um grande presente ter essa obra-prima por aqui.

sábado, 20 de agosto de 2005

Mangás mais vendidos do Brasil


O Anime-Pró publicou a lista dos mais vendidos entre os dias 08 e 14 de agosto. Para quem não acompanha as listagens internacionais, é normal que um mangá consiga boas vendagens na sua semana de lançamento e a maioria dos que estão no top ten estão nesta condição. Mas o que mostra que um mangá é bem vendido é sua capacidade de se manter no topo. Agora, peço atenção para Peach Girl que pode ser publicado por baixas vendagens mas está entre os primeiros. A Panini vai precisar de outra desculpa, OK? Óbvio que a maioria dos 49 pontos de venda são do Sudeste, mas a maioria dos lucros da Editora Abril vem dessa região do país também.


01. Lobo Solitário 7
02. Berserk 4
03. Angel Sanctuary 4
04. Evangelion Iron Maiden 1
05. Mouse 1
06. Chonchu 10
07. One Piece 41
08. Slayers 14
09. Peach Girl 22
10. InuYasha 58

sexta-feira, 19 de agosto de 2005

Card Game de Fruits Basket


A empresa Indianapolis Score Entertainment anunciou a aquisição dos direitos para produzir um card game de Fruits Basket nos EUA. O jogo não vai ser colecionável, mas as 121 cartas deverão ser compradas de uma vez só pelo preço de U$9.99. Não existem planos de expansão do jogo e a arte será a do anime, não a do mangá. 54 das cartas terão as marcações normais e poderão ser usadas em jogos tradicionais, assim como no jogo de Fruits Basket. A previsão de chegada às lojas no primeiro trimestre de 2006. A fonte da notícia é o site ICV2.

Abaixo-assinado: Nana no Brasil

Uma amiga deicidiu fazer um abaixo assinado pela publicação de Nana no Brasil. Peço que o pessoal leia atentamente e divulgue. Segue, o texto da petição com dados sobre o mangá. Ele é mais do que explicativo:

ABAIXO ASSINADO: NANA NO BRASIL

PÁGINA DO ABAIXO ASSINADO

ASSINAR

Além de assinar este abaixo assina também incentivamos que email EDUCADOS sejam enviados para o email de contato da JBC -> mangas@editorajbc.com.br. POR FAVOR, não mandem milhões de email da mesma conta, nem falsifiquem emails!

A HISTÓRIA

Basicamente, para os que não conhecem, Nana conta a história de duas garotas na faixa dos 20 anos com o mesmo nome, Nana, mas com personalidades totalmente opostas. Elas se encontram pela primeira vez quando estão indo para Tóquio num trem e acabam mais tarde dividindo apartamento na cidade. Uma delas, Oosaki Nana, tem o sonho de ser uma cantora e vai tentar alcançar esse sonho em Tóquio. A outra, Komatsu Nana (apelidada de Hachi), é uma menina mimada que faz tudo por amor e vai para Tóquio tentar ser uma pessoa mais independente e ir atrás do seu namorado (que já estava lá há algum tempo). Apesar de parecer um plot um tanto incomum, Nana é um manga excepcional! A autora consegue com que acreditemos que tudo aquilo realmente pode acontecer. Com sensibilidade e muita habilidade consegue tratar de temas da vida cotidiana e sempre convida a uma reflexão sobre a vida das personagens. A identificação com essa ou aquela característica de ambas as Nanas é praticamente certa, o que torna a estória ainda mais envolvente.

FATOS

Alguns fatos que comprovam a popularidade de Nana e também são uma boa justificativa para ser publicado no Brasil:

+Nana é um manga de grande sucesso no Japão e quase sempre figura entre os 10 mangas mais vendidos nos rankings da Tohan (distribuidora japonesa);

+ Nana já está no volume 13 no Japão e ainda está em publicação na revista
Cookie;

+ Nana já vendeu mais de 23 milhões de cópias e ganhou uma adaptação para o cinema recentemente (Fonte:
Mainichi Daily News e o site do filme);

+ Nana fez tanto sucesso que artista já famosos que LERAM a obra resolveram fazer um álbum com músicas em tributo a obra;

+ Nana tem um
site próprio quase que inteiramente dedicado a ela, fato que muitos mangas em publicação no Brasil e de sucesso não tem no Japão;


POR FAVOR, DIVULGUEM!!!

quinta-feira, 18 de agosto de 2005

Top Ten Tohan


Saiu o ranking da Tohan com o primeiro lugar mais do que esperado: Nana. A coleta de dados foi feita até o dia 17 de agosto. Como eu supunha, Karekano pareceu na lista, já que os lançamentos que estavam ocupando o ranking da Taiyosha não eram lá muito poderoros. Ainda acho que vai haver ruma disputa violenta para decidir qual o shoujo mais vendido do mês entre Nana e Karekano. ^_^

1. Nana#13 de Ai Yazawa
2. NARUTO#29 de Masashi Kishimoto
3. BLEACH#18 de Taito Kubo
4. Kareshi Kanojo no Jijo#21 de Masami Tsuda
5. Inu-Yasha#41 de Rumiko Takahashi
6. Konjiki no Gasshu!!#22 de Makoto Raiku
7. Hayate no Gotoku!#3 de Kenjirô Hata
8. D-LIVE!!#11 de Ryôji Minagawa
9. Shijô Saikyô no Deshi Ken-Ichi#17 de Shun Matsuena
10. Gintama#8 de Hideaki Sorachi

Fonte:
Henshin

Irya no Sora, UFO no Natsu


Não fui eu quem escreveu a review desse anime, foi meu marido. Mas ele ficou tão empolgado e emocionado (*o tom do texto diz tudo*), que achei que vali a pena postar aqui. Parece uma série interessante, devo assistir depois. :) O e-mail foi mandado para a lista Tomodachi no Shoujo, eu só retirei um parágrafo. Se quiserem trocar idéias com o autor, basta escrever para ele.
Irya no Sora, UFO no Natsu (O Céu de Irya, O Verão dos OVNIs) é um anime que acabei de assitir e que me causou tão forte impressão que senti necessidade de romper meu silêncio patológico para comentá-lo. Trata-se de uma série de seis OVAs apenas e é mais um da leva de animes recentes baseados em jogos hentai, mas que, surpreendentemente, não são hentai. Alguns exemplos são Comic Party, Popotan e Tsukihime (sendo exibido atualmente no canal Animax).

Provavelmente não esperaríamos nada muito brilhante vindo de um jogo hentai, porém se um anime é derivado de um jogo assim, mas não pode ter o apelo fácil do sexo explícito, então seus criadores devem oferecer algo de bom para colocar no lugar daquilo que está faltando. Apesar de possuir dezenas de gigabytes de jogos hentai em CDs e DVDs espalhados por aqui, sou muito preguiçoso para jogá-los, pois apenas fazê-los rodar em nossos computadores ocidentais já é "a pain in the ass", tal como dizem os americanos de maneira tão eloqüente. Depois é preciso superar a jogabilidade complicada da maioria deles, agravada pelo fato de tudo estar em japonês obviamente e depois o pouco estímulo de ver cenas censuradas. Assim sendo, não conheço o quão brilhante costuma ser a história nesses jogos. Aqui no ocidente, e no Brasil em especial, a idéia corrente é que se algo contêm cenas de sexo, se a ênfase está nisso, então a estória é secundária e mesmo dispensável.

Os japoneses, povo estranho esse, não seguem essa regra geral e, com certa freqüencia, dão aos hentai uma estória um pouco mais elaborada, a qual não é apenas um arremedo para alinhavar uma sucessão de cenas de sexo. Como disse antes, não joguei os jogos em que se baseiam os três animes citados anteriormente e, agora, o Irya no Sora, contudo devo dizer que são animes muito bons, acima da média até. Apenas não me empolgou tanto o Tsukihime, que já havia assistido na íntegra, antes que passasse no canal Animax. Minha hipótese é que, ao menos nesses quatro casos, a qualidade da história fosse tão boa, que os produtores acharam melhor não fazer animes hentai baseados neles, mas sim animes que pudessem ser assistidos por um público mais amplo.

Deixem-me passar logo ao Irya no Sora, Ufo no Natsu o qual é a razão deste meu "review" e do meu presente entusiasmo. Tentarei não dar "spoilers", mas não me preocuparei muito com isso, portanto cuidado aqueles que não gostam de "spoilers".

Em linhas gerais, Irya no Sora é um anime sobre uma guerra contra alienígenas. Com a tecnologia capturada de algum OVNI acidentado, foram construídas aeronaves espetaculares e, é claro, supersecretas. Para pilotar essas aeronaves, um grupo de crianças precisaram ser modificadas para possuirem as qualidades necessárias. Esse argumento não é novidade para qualquer um que tenha assistido a Arquivo X e Neon Genesis Evangelion. Assim sendo, podemos esperar muitas cenas de combate espetaculares entre naves e muita violência... nada mais errado, pessoal. Irya no Sora até podia se calcar nesses elementos e conseguir ser um bom anime de ação, mas seus criadores preferiram um caminho mais difícil, pois centraram a estória no drama pessoal da Irya, a personagem do título, a qual é uma menina criada com a única função de ser piloto de uma aeronave de guerra e, muito provavelmente morrer em combate.

Em sua condição, ela é muito semelhante a nossa memorável Ayanami Rei, de Evangelion, porém Irya não é uma cópia de Rei, ela é uma personagem com personalidade própria. Ao contrário de Comic Party e Popotan, o fanservice é quase nenhum. Irya é violentada continuamente, mas não com sevícias sexuais, ela é violentada por aqueles que a usam como arma de combate. Mas, essa situação, todo o sofrimento pelo qual ela passa, só ficamos sabendo no final, pois a estória é contada pelos olhos de um colega de escola, Asaba, um garoto que simpatizou com a nova e estranha aluna que repentinamente aparece em sua turma. Esta é uma situação clichê, mas o grande mérito desse anime é retrabalhar os clichês de forma magistral para criar uma estória muito sensível e memorável. Pelos olhos do Asaba, vemos apenas uma garota frágil, cuja saúde se deteriora continuamente e que comparece muito pouco às aulas e quase nunca fica até o final do dia. Não somos levados também a odiar os militares que usam a Irya, até podemos nos sentir assim, todavia somos levados pela inevitabilidade de seu sacrifício. Irya no Sora é um anime sobre crianças mutiladas e sacrificadas pela guerra, pela estupidez de nossos governos, de nosso mundo, de nós mesmos. Para que Irya possa viver, teríamos que sacrificar a nós mesmos.

O sacrifício de Irya está nas mesmas proporções do sacrifício de Jesus Cristo. Mas a Irya não é tudo de bom nesse anime, Asaba é uma das personagens mais bem construídas, em sua humanidade, a qual já tive o prazer de conhecer. Quando ambos estão fugindo e Irya insiste em levar com eles um filhote de gato, Asaba perde a paciência com ela e a maltrata. Asaba nã está sendo cruel intencionalmente, ele está tendo uma atitude motivada pela imaturidade de um garoto de sua idade, o qual não é capaz de perceber a desesperadora necessidade de Irya em cuidar daquele pequeno animal. Por causa do repúdio de Asaba, a condição da pobre Irya piora muito mais. O final é o ápice do drama, cheguei a desejar que Asaba e Irya cometessem suicídio, se vingando assim do mundo todo, porém a Via Crucis de Irya deve prosseguir até seu sacrifício na cruz, simbolizada pela forma de sua aeronave.

Desculpem-me se exagerei, meu exagero está na medida de meu entusiasmo. Os nossos japoneses se superam uma vez mais e criam um desenho com um roteiro que teria força suficiente para virar um filme, um filme digno de prêmios. Assistam.

quarta-feira, 17 de agosto de 2005

Evangelion - Iron Maiden 2nd


Como fiz uma coluna para o Anime-Pró comentando o novo mangá shoujo da Conrad, decidi postar aqui a parte específica falando da obra. Afinal, trata-se de material de minha autoria mesmo. Lá vai:

"A coluna desta semana ainda não estava definida, quando passei pela banca de jornal no sábado e encontrei Neon Genesis Evangelion – The Iron Maiden 2nd. Mesmo não me empolgando muito com o lançamento, era mais do que obrigação comprar e comentar o novo shoujo da Editora Conrad. Então, continuei deixando Fruits Basket #5 e Slam Dunk #2 em leitura suspensa e decidi investir alguns trocados e tempo na leitura do novo mangá.

Para quem não estava a par da existência de um Evangelion shoujo, esclareço que o mangá existe desde 2003 e sai regularmente na revista Asuka, a mesma de X da CLAMP. Assim como aconteceu com Cowboy Bebop, o Evangelion shoujo foi acolhido pela revista da editora Akita Shoten, que, de acordo com
Matt Thorn, é uma das favoritas dos fãs mais hardcore de anime e mangá no Japão, independente do sexo.

A revista Asuka é interessante, pois acolhe versões mangá de animes direcionados a um público amplo. Ainda de acordo com o Thorn, se nasceu como anime não dá para simplesmente rotular o produto como shoujo ou shounen, mas mesmo assim, parece estranho ver Bebop mangá saindo em uma publicação shoujo. No caso de Bebop, aliás, não existe outro mangá a não ser o que saiu naquela revista. Quando W.I.T.C.H. da Disney começou a sair no Japão redesenhado, foi na Asuka que ele foi encaixado. É uma revista bem peculiar, não tem como negar.

Não tomei conhecimento de Iron Maiden agora. Antes mesmo da Conrad anunciar EVA – Iron Maiden, eu já conhecia o mangá de controvérsias em listas de discussão (*Se é EVA, não é shoujo*, Se sai na Asuka então esta revista não é shoujo.*) e das scanlations na net. Dia desses encontrei o primeiro capítulo no meu HD e passei para alguns colegas que queriam saber se o mangá valia a pena. A maioria gostou e disse que compraria a série. Como não me animei com a série, só tinha passado os olhos neste primeiro capítulo.

EVA – Iron Maiden é um spin-off, baseado em um jogo derivado do EVA original. Como tudo que leva o nome da grife, a série vai muito bem no Japão. Ontem vi o ranking dos mangás shoujos mais vendidos do mês de
julho e lá estava o Iron Maiden em décimo lugar. Imaginem o número de mangás que saem no Japão todas as semanas, estar entre os dez shoujo mais vendidos é, sim, um grande feito. Iron Maiden está no volume 5 no Japão e, por isso, uma possível interrupção da publicação, como no caso do EVA original, não é uma possibilidade remota por aqui.

Quando me decidi por falar da série, tentei encontrar informações sobre a autora, Fumino Hayashi, mas não achei nada. Suponho que este seja o seu primeiro mangá “oficial”, mas não posso afirmar. Essa impressão é ainda mais forte quando a gente olha o mangá, pois, como comentou uma amiga, Iron Maiden lembra muito um fanzine. Bem, talvez a interpretação bem livre da história reforce a sensação. Quem nunca pegou um fanzine com personagens originais em situações absolutamente diferentes?

O traço da autora também me parece um tanto inexperiente, instável, feio em alguns momentos. Antes que alguém ache que estou tentando simplesmente detonar o mangá, eu peço que lembrem dos meus
comentários sobre Slam Dunk. Fora que “feio” e “bonito” são coisas bem relativas. Eu gosto de alguns mangás que tem um traço “feio” como Basara, ou que começaram assim, como Hana Yori Dango, e depois desabrocharam. Claro, que todos me pegaram pela história antes de tudo mais, o que esse EVA não conseguiu ainda. Só que meu marido, por exemplo, não viu nenhum defeito no traço de Iron Maiden, e não vou dizer que é por ser fã de EVA que ele disse isso, apesar dele estar dizendo, até agora, que eu estou sendo preconceituosa e implicante. ^_^

Voltando à história do mangá, ela tenta transformar as personagens do EVA original em pessoas comuns, ou pelo menos o que a autora assim considera. Pelo primeiro volume, não senti grandes diferenças no Shinji, que continua sendo o garoto introvertido e passivo, mas ele parece muito mais próximo do anime, do que do mangá shounen. Asuka – que agora é sua amiga de infância apaixonada – continua impositiva e estourada, mas um pouco mais terna, já que protege o garoto. A grande mudança, entretanto, é Rei. A aparência (*salvo as variações na arte*) é a mesma, mas a personalidade está virada ao avesso. Isso é bom? Ainda não sei. Mas acredito que os fãs da Rei sejam arrastados pela curiosidade.

Na verdade, não sei se continuarei lendo EVA – Iron Maiden. Sei que ele viria aqui para casa de qualquer forma, mas não me senti surpreendida ou interessada ao concluir a leitura. Continuo sustentando que este mangá não veio para satisfazer os fãs de shoujo, substituindo a lacuna deixada por Fushigi Yuugi. Os fãs da série, os fãs de shoujo, continuam na fila, pois a Conrad não parece se interessar por eles. Iron Maiden veio, sim, para satisfazer os fãs de EVA, ou, pelo menos, manter o mangá original vivo na memória das pessoas.

Espero, sinceramente, que Iron Maiden tenha qualidades para se sustentar e conquiste leitores novos. Ser simplesmente “mais um produto de EVA” feito sob medida para fãs “que consomem qualquer coisa da série”, me parece algo muito deprimente. Afinal, todo artista deveria querer ser reconhecido por seus méritos. Assim, é esperar para ver o que vai acontecer no decorrer da série e o que Fumino Hayashi pode fazer.

Talvez alguns estejam pensando: “Ah, ela fala isso por não ser fã de Evangelion!”. Realmente, não sou, e isso não me impede de ver as qualidades do mangá original, ou do anime, ou mesmo desse novo Iron Maiden. Também, quero deixar claro que não vou comprar ou elogiar um mangá somente por ser shoujo. Com quase trinta anos, ou a gente tem senso crítico e amor ao dinheiro ganho com muito trabalho, ou melhor, não sobrevive. Por isso, reforço que não vi grandes atrativos em Iron Maiden, mas posso estar sendo uma “velha” chata, afinal, o último lançamento da Conrad – Slam Dunk – me pareceu infinitamente superior e muito mais divertido. Pelo menos, até agora.

Assim, lendo o primeiro volume de Iron Maiden, achei tudo muito superficial e forçado. A discussão entre Asuka e Rei, é um bom exemplo disso. Será que para serem colegiais “shoujo” comuns as personagens tenham que ser burrificadas e levadas a atitudes sem muito sentido? Claro que, não! Basta pegar outros dois shoujos que usam “pessoas comuns” e estão no mercado brasileiro – Peach Girl e Fruits Basket – para ver como se pode fazer diferente e melhor
.

Nada tenho contra o uso de personagens originais em outro contexto. A CLAMP está se divertindo e divertindo muita gente com o seu Tsubasa Reservoir. E a própria Gainax, ofereceu um dos melhores exemplos nesse sentido com o seu
Gunbuster. Para quem não sabe a série de ficção científica com garotas com roupa de aeróbica pilotando mechas se inspirou diretamente em Ace Wo Nerae!, um shoujo mangá e anime de muito sucesso nos anos 70 e 80 e que girava em torno do universo do tênis. Ainda acha estranho? Veja bem, o nome de Gunbuster no original é Top Wo Nerae!

Quando assisti Gunbuster eu não conhecia Ace Wo Nerae!, fui conduzida ao original por mero acaso ao procurar sites sobre o anime da Gainax. Mas agora que, pude conhecer Ace Wo Nerae!, bem, não há dúvida. Todas as personagens femininas de Ace Wo Nerae! estão em Gunbuster, com suas mesmas personalidades e atitudes. O treinador também é o mesmo, com a diferença de que em Gunbuster lhe reservaram um “final feliz”. Só os meninos da série original foram deixados de fora, pois Gunbuster é uma série com garotas, nem mais, nem menos. Hoje, comparando as duas séries, só posso dizer que foi uma homenagem interessante, fora o fato de Gunbuster se sustentar por si mesmo até hoje.

Talvez, com o passar do tempo e dos volumes, Iron Maiden mostre que tem consistência, e justifique as suas boas vendagens no Japão. Afinal, não deixa de ser interessante ver a Rei Ayanami se comportando de maneira tão diferente, como diriam alguns. Quem sabe? Bem, por hoje é só. Compre Iron Maiden e tire suas próprias conclusões a respeito."

terça-feira, 16 de agosto de 2005

Pequeno Príncipe em DVD

Quem da minha idade não se lembra do anime do Pequeno Príncipe baseado no original de Antoine De Saint-Exupéry? Não era meu anime favorito quando criança, pois preferia Patrulha Estelar, Candy Candy e Honey Honey, mas era muito bom. A série dos anos 70, fez sucesso nos EUA, de acordo com o Anime News Network, e os DVDs serão lançados no dia 6 de setembro. O Pequeno Príncipe teve 26 episódios e sairão em um box.

Top ten da Taiyosha

Mais vendidos do Japão, de acordo com a coleta feita pela Taiyosha entre 9 e 15 de agosto. Achava que ainda veria o volume final de Karekano entre os dez. De qualquer forma, Nana se impõe como sempre. Segue a lista:

1. Nana vol. 13
2. Hayate no Gotoku! vol. 3
3. Naruto vol. 29
4. Bleach vol. 18
5. D-Live vol. 11
6. Erementar Gerad vol. 9
7. D.N.Angel vol. 11
8. Konjiki no Gash vol. 22
9. Inuyasha vol. 41
10. History's Strongest Disciple Kenichi vol. 17

Fonte: Manga News

segunda-feira, 15 de agosto de 2005

Canal foge do estereótipo "Pokémon"


Pensei que era daquelas críticas cretinas. Que nada, uma boa análise e o reconhecimento de que anime pode ser algo mais que Pokemons e Beyblades. Houve um errinho na descrição de Full Metal Alchemist e não concordo com a descrição empolgada de DN2, mas tá valendo! ^_^ Segue a matéria da Folha de São Paulo:

Canal foge do estereótipo "Pokémon"
MARCO AURÉLIO CANÔNICO DA REPORTAGEM
LOCAL

A crescente mania do anime -a característica animação japonesa-, já espalhada por centenas de mangás, filmes, jogos e convenções de fãs, ganhou neste mês um veículo à altura da idolatria que desperta no Brasil: um canal com programação exclusivamente voltada aos desenhos japoneses, o Animax, da Sony.

É uma overdose de animações orientais: o canal funciona ininterruptamente, 24 horas por dia. Na programação, focada principalmente no público adolescente, há uma grande quantidade de desenhos que vão além do estereótipo tipo "Pokémon" - são produções com características mais maduras, erotismo, violência, perfis psicológicos bem desenvolvidos.

Um exemplo é "DNA2" (exibido às terças e sextas), uma bizarra história que mistura ficção científica e questões típicas da adolescência. O personagem central é Junta Momonari, um garoto tímido e inseguro, principalmente com as meninas, que chega ao extremo de vomitar (!) quando aparece a chance de ficar com alguma garota. Ele é visitado por Karin, uma operadora de DNA que vem do futuro para impedir que o jovem cumpra sua sina e se transforme no Mega-Playboy -uma figura que terá cem filhos com cem mulheres diferentes, o que, no hiperpovoado Japão futurístico, equivale à sentença de morte.

Mesmo nos desenhos que investem na tradicional temática "magia, batalhas, guerreiros" é possível notar características mais adultas. "Fullmetal Alchemist" (exibido diariamente, às 20h, 22h30 e 1h) conta a história de dois irmãos alquimistas que, após perderem a mãe, tentam ressucitá-la usando a transmutação humana, uma magia proibida e de conseqüências trágicas: um dos irmãos perde a perna.

Outra novidade que o canal traz são os animes de temática esportiva. Em "Hungry Heart" (todo dia, às 8h, 12h30 e 17h), o tema é o futebol. E se um desenho sobre futebol parece estranho, o que dizer de um sobre tênis? É verdade que "Prince of Tennis" (em cartaz diariamente, às 8h30, 13h e 17h30) aproveita a dinâmica do jogo, visualmente muito interessante, mas quantos roteiros distintos é possível fazer em torno de um jogo de tênis? A conferir.

Mangás que começam e terminam


Yuu Higuri de Cantarella trabalhando com Shinji Wada de Sukeban Deka? Uau, eu quero olhar esse mangá! E tem mangá da autora de Karekano, Masami Tsuda, espero que ela use este one shot para se aquecer. :) Segue a lista das atualizaçãoes que estão no site Manga News:

· Be Love #18 (01/09)
Começando: Lady Love Ai suru Anata e de Yume Onoya

·
Betsucomi (Bessatsu Comics)
Começando: Saruyama! de Seiko Akira

·
Betsufure (Bessatsu Friend) de Outubro (13/09)
Começando: Spraut de Atsuko Namba

·
Betsuma (Bessatsu Margarett) de Outubro (13/09)
Começando: Yasuko and Kenji de Aruko

·
LaLaDX de Novembro (08/10)
One Shots: Akai Mi de Masami Tsuda e Hitai ni Mikazuki de Tokeino Hari

·
Princess GOLD de Setembro (16/08)
Começando: CROWN com arte de
Yuu Higuri e história de Shinji Wada.

domingo, 14 de agosto de 2005

Shoujos Mais Vendidos de Julho no Japão


Como sempre, o site italiano Shoujo Manga Outline disponibiliza a lista dos dez shoujo mangás mais vendidos do mês. Os dados são o da Taiyosha. Interessante é ver um mangá de Arina Tanemura que nunca esteve entre os dez mais, aparecendo em terceiro, enquanto Hot Gimmick e Love Con estão bem mais atrás. O excelente Life vem em terceiro e o desconhecido para mim V.B. Rose está muito bem colocado. E o Evangelion shoujo - que não me convenceu nem um pouco - é o décimo. Host Kurabu não me empolgou muito, mas vende bem no japão e o primeiro lugar é prova disso.

1. Ouran Koukou Host Kurabu #6 de Bisuko Hatori
2. Life #10 de Keiko Suenobu
3. Shinshi doumei Cross #2 de Arina Tanemura
4. Vampire Knight #1 de Matsuri Hino
5. V.B Rose #4 de Hidaka Banri
6. Love*Con #11 de Aya Nakahara
7. Hot Gimmick #11 de Miki Aihara
8. Parfait Tic! #15 de Nagamu Nanaji
9. Renai Catalog #29 de Masami Nagata
10. Koutetsu no Girlfriend 2nd #5 de Fumino Hayashi

sábado, 13 de agosto de 2005

Ranking dos mais vendidos do Brasil


Coleta feita entre 01 e 07 de agosto. Vejam que Shaman King parece vender bem, mas Fruits Basket tem dois volumes entre os dez. Como comentei na minha coluna, parece um pouco o fenômeno americano, com a diferença de que nossos dados são bem menos precisos, já que esta é a segunda semana de coleta e são somente 48 pontos de venda. E tem Tokyo Babylon #3 em 5º e AS #3 muito bem também. Com justiça, Slam Dunk está entre os dez. ^_^

01. Shaman King 43
02. Fruits Basket 5
03. Bastard 14
04. Buda 6
05. Tokyo Babylon 3
06. Fruits Basket 4
07. Lobo Solitário 7
08. Angel Sanctuary 3
09. Slam Dunk 2
10. B’ Tx 6

Fonte:
Anime-Pró

The Comics Jounal #269


Hoje finalmente coloquei as minhas mãos no meu exemplar do The Comics Journal falando de shoujo mangá. Fiquei realmente surpresa, porque pensava que ele era fininho. Nada disso, são mais ou menos duzentas quarenta páginas de artigos, resenhas sobre mangás, entrevista com Hagio Moto, imagens especiais de artbooks da autora e um mangá curto da Moto, traduzido pelo Matt Thorn que também é o entrevistador e assina uma matéria sobre a geração de 48 (Riyoko Ikeda, Takemiya Keiko, Hagio Moto, etc, etc.). Um luxo só. ^_^

Há alguns poucos artigos que não tratam de mangá (*um ótimo sobre pirataria de comics que mostra que não é doença de fã de mangá, como muitos querem fazer crer.*) e páginas de propaganda, mas seguramente são pelo menos 200 páginas tratando somentede de shoujo mangá. Todo o material coloca o quanto é interessante ver que existe lugar para as mulheres como leitoras de quadrinhos e agora que o shoujo mangá chegou nos EUA isso não pode ser ignorado. Tem uma matéria na revista que me pareceu fora do lugar, porque fala de Chobits e Love Hina juntos. Depois de ler, percebi o quanto ela fazia sentido, pois aborda o interesse das meninas por mangás feitos para garotos.

Enfim, é material para fã de shoujo e interessados por mangá e quadrinhos em geral terem em casa. Bom material de referência e consulta. e mais, mostra o quanto quem entende de quadrinhos reconhece o valor do shoujo mangá, ao invés do que se faz aqui no Brasil. E não saiu caro, o Comics Journal sai por U$9,95 e o custo de correio ficou em U$5 porque não queria esperar dois meses.

Shoujo Bugingangas


-Um CD Book de Nodame Cantabile será lançado no Japão no dia 11 de agosto. Se for CD de música clássica dá para ouvir, se for novela, só para quem sabe japonês. :(

- Uma edição especial do volume 8 de "
Hachimitsu to Clover" (Honey and Clover que tem anime) será lançada no dia 19 de agosto. Ela virá com um Karuta - set de cartas de baralho. Conhecendo as regras, é jogável. ^_^

Fonte:
Manga News

Coleção Osamu Tezuka


Dava para imaginar que a produção de Osamu Tezuka era imensa, e no Japão será lançada uma coleção com 382 volumes de mangá do grande mestre. Tem uma foto da coleção AQUI. É possível que nem seja tudo que ele fez em vida, fora obras que podem ter ficado inacabadas. Imagino o preço... A notícia está no site Manga News.

Top ten da Tohan


A coleta deve ter sido feita até o dia 11, mas o site Manga News só publicou hoje. Dois shoujos na lista, um deles, claro, o último volume de Karekano. Aposto que semana que vem ainda estará no top 10. Love Kon também está entre os 10, deve vender bem. Apesar de reiko Okano escrever shoujos, Onmyouji não sai em revista shoujo, então...

1.
Naruto 29 de Masashi Kishimoto
2.
Bleach 18 de Tite Kubo
3.
Gintama 8 de Hideaki Sorachi
4.
Kareshi Kanojo no Jijou 21 de Masami Tsuda
5. Konjiki no Gash!! 22 de Makoto Raiku
6.
Fullmetal Alchemist 11 de Hiromu Arakawa
7.
Ichigo 100% 17 de Mizuki Kawashita
8.
Love★Kon 11 de Aya Nakahara
9.
Onmyoji 12 com arte de Reiko Okano e história de Baku Yumemakura
10.
Steel Ball Run de Hirohiko Araki

sexta-feira, 12 de agosto de 2005

Mais Ojamajo Do-Re-Mi


Contando com o sucesso vindouro da série, a 4Kids Entertainment já concedeu os direitos de produção dos brinquedos da série à Bandai America, de acordo com o site ICV. Os primeiros brinquedos sairão na primavera, já que o anime estréia 10 de setembro. No Japão, os lucros da série que teve mais de 200 episódios foram enormes. As possibilidades de que o sucesso se repita nos EUA também são grandes.

Belo Horizonte tem curso de HQ para professores


A notícia está no site da Herói. Acho interessante que esse tipo de curso se torne recorrente, pois os quadrinhos permitem uma aproximação maior com o universo dos alunos. Só que, infelizmente, o preconceito é enorme, não somente entre os professores e professoras, mas entre os próprios responsáveis. De acordo com a nota do da Herói:

Os professores da rede pública e privada terão um desconto de 50%. O curso abordará a elaboração, o estudo das estéticas presentes nos quadrinhos, narrativa, estudos de roteiro e criação de personagens. Este projeto é desenvolvido desde 2003 pela Associação Para a Difusão do Uso de Quadrinhos em Sala de Aula. O desconto para os professores de 50% é válido para as matrículas realizadas no mês de agosto e o interessado ainda pode assistir a primeira aula gratuitamente.
Maiores informações no site da Associação Nação HQ.

Tokyo Mew Mew se espalha


Parece que Tokyo Mew Mew consegue realmente agradar. Não que o anime tenha me impressionado muito, mas realmente seria difícil eu me impressionar com um mahou shoujo tão imitação de Sailor Moon nas suas premissas. Aliás, o anime *pode* passar por aqui, já que pertence à infame 4Kids. Agora, se é para lançar mangá mahou shoujo, que se comece com Sailor Moon que é bem pedido e esperado pelos fãs. De qualquer forma, como informa o Neorama, o mangá está conseguindo ser publicado pelo mundo a fora:
Tokyo Mew Mew
O início da publicação, este mês, de Tokyo Mew Mew (série em 7 volumes) na Polônia (confira capa) e, em especial, na França, pela atentíssima e especialista Pika (que anuncia o primeiro volume para setembro), confirmam a segura escalada mundial do shoujo que já teve iniciada a sua segunda fase nos EUA neste verão, com a publicação do 1º volume de 'Tokyo Mew Mew à la Mode' (que se completa em 2 volumes), pela Tokyopop. Na Alemanha, o primeiro Tokyo Mew Mew a la Mode foi posto à venda em abril. Assim, o shoujo criado por Mia Ikumi e publicado pela Kodansha, originalmente, para jovens de 10 a 14 anos em que 5 meninas têm seus DNAs misturados com os de animais, bem ao gosto do mangá de fantasia japonês, com estórias muito leves vem tendo aprovações de editores e leitores. Na Espanha, a Norma Editorial é a responsável pela publicação do título, que chegou ao seu 5º volume em julho. Isto, para falar só nos mangás, deixando de lado o RPG e a versão em animê

quarta-feira, 10 de agosto de 2005

Shoujo Beat


O site Manga News, colocou uma notinha falando da mudança no layout da Shoujo Beat, a coletânea de mangás femininos da VIZ. Fui dar uma olhadinha e fiquei circulando pela página. Acabei entrando na seção de anunciantes e me deparei com um texto dos mais interessantes. A VIZ, assim como a Abril faz com suas revistas, está apresentando o seu produto e a riqueza de dados é imensa. Apresentam a empresa, seus parceiros (*Shueisha, Hakusensha, Kodansha*) e seus mangás. Falam do crescimento do mercado de mangás e animes, do aumento das vendas de quadrinhos em livrarias, do interesse das mulheres pelos quadrinhos japoneses e de que elas seriam o setor entre os consumidores que mais cresce (*50% a 60% do público consumidor hoje*) e que os mangás trazem o publico feminino para o mundo dos quadrinhos. Fora isso, ainda colocam informações que reforçam a idéia de que o Japão é “cool” e que valeria anunciar na revista com imagens de astros da música pop (*Madonna, Britney Spears*), filmes recentes (*Kill Bill, Lost in Translation*), ícones como Hello Kitty, que reforçam a moda nipônica. O texto é uma riqueza e pode ser lido aqui.

Novidades do Japão


Atualização dos mangás que estão começando e terminando nas revistas japonesas. A informação, como sempre, vem do site Manga News. Eis a lista:

- Ciao de Outubro (03/09)
Começando: Rakuen☆Kids de Yuuko Kohara
- Hana to Yume #18 (20/08)
Terminando: Game x Rush de Mizuho Kusanagi
- Margaret #18 (20/08)
Começando: Gin-ban Kaleidoscope com arte de Jun Hasegawa e história de Rei Kaibara
- Princess de Setembro (06/08)
Começando: PUNCH DRUNK KNIGHT de Nao Koiso
- Sho-Comi #18 (20/08)
Começando: Kiss dake ja Kaesanai de Iori Shigano e Yankee Ai o Chikau de Shiho Watanabe

Scholastic vai publicar mangá


A Scholastic, que é a maior editora de livros infantis do mundo e publica a série Harry Potter, vai entrar no mercado de mangá. O título escolhido é de autoria de Kazu Kibuishi tem dois volumes e se chama Amulet. A previsão de publicação é a primavera americana de 2007. O mangá sairá sob o selo Scholastic's Graphix que havia sido criado para publicar o quadrinho Bone de Jeff Smith. A notícia completa está no site ICV.

Ojamajo Do-Re-Mi estréia nos EUA


Agora a data foi confirmada, pelo menos é o que diz o site ICV, a série Ojamajo Do-Re-Mi ou Magical Doremi, como é chamada nos EUA, vai estrear no dia 10 de setembro. A série pertence à 4-Kids que costuma editar os animes e mudar nomes. Talvez agora, com a estréia americana, finalmente este shoujo anime muito legalzinho estreie aqui no Brasil. Aliás, já foi anunciado há tempos no site do Anime-Pró. Mas anuncios aqui no Brasil são comuns, as estréias é que demoram, vide o caso de W.I.T.C.H que já teve suas datas de estréia mudadas e inexplicavelmente não apareceu em nossas tvs. Realmente parece que as empresas por aqui gostam de perder dinheiro...

terça-feira, 9 de agosto de 2005

Ranking da Taiyosha


Os dados foram colhidos entre 01 e 07 de agosto e foram disponibilizados pelo site Animania Japan. É uma semana de shounens, mas temos o último volume de Karekano em boa colocação. Eis a lista:

1. NARUTO #29 de Masashi Kishimoto
2. BLEACH #18 de Taito Kubo
3. Gintama #8 de Hideaki Sorachi
4. Kareshi Kanojo no Jijou #21 (volume final) de Masami Tsuda
5. Ichigo 100% #17 de Mizuki Kawashita
6. Konjiki no Gash #22 de Makoto Raiku
7. Fullmetal Alchemist #11 de Hiromu Arakawa
8. Steel Ball Run #5 de Hirohiko Araki
9. Mr.FULLSWING #19 de Shinya Suzuki
10. Dr. Kotou Shinryousho #17 de Takatoshi Yamada

segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Atualização Shoujo House


Fiz uma atualização do meu site sobre shoujo manga e anime e coloquei no ar a página sobre o mangá Waltz Wa Shiroi Dress De, a primeira obra de grande sucesso de Chiho Saito, autora de Shoujo Kakumei Utena. É mais um daqueles mangás que eu gostaria de ver publicados no Brasil. Além disso, fiz pequena revisão de texto na página da Madonna Coroada e Marmalade Boy. Aguardo a visita de vocês!

Mais shounen-ai nos EUA


Sem querer entrar no mérito de que esse termo é usável ou não, o site ICV, que já apontou o crescente interesse pelo gênero (*1*2*), anuncia que a Digital Manga vai estar trazendo em 2006mais um título shoujo que enfoca o amor entre rapazes para os EUA. O título escolhido é Gorgeous Carat Galaxy, mangá de Yuu Higuri, que tem 4 volumes. Esse mangá é continuação de Gorgeous Carat que foi publicado na revista Eyes (*que é especializada em shoujos de fantasia e aventura*) entre 1999 e 2002. Os fãs se perguntam se a editora vai trazer o título original. Yuu Higuri está em alta nos EUA e teve o seu excelente mangá Cantarella licenciado pela Go! Comi.

Fruits Basket lidera ranking americano de novo


Como era esperado, Fruits Basket #11 entrou na sua segunda semana liderando o ranking americano. De acordo com o ICV, há nove volumes de Fruits Basket entre os 50 mais vendidos dos EUA e somente cinco títulos no grupo não são mangá. Ainda de acordo com a matéria, Fruits Basket vende quatro vezes mais do que todos esses cinco títulos não-mangá somados juntos. Além disso, ocupa três posições no Top Ten da semana. Se dermos crédito ao ranking do Anime-Pró, Fruits Basket deve vender bem aqui no Brasil também.

Outro título que segur forte nos EUA é Full Metal Alchemist que já ultrapassou Star Wars Episode 3: Revenge of the Sith como o título mais vendido da Dark Horse em 2005 e tem potencial para brigar com Fruits Basket. Outro destaque é Girl Got Game #10 (*Power!*) da Tokyopop em 13º, é a melhor colocação para um mangá de esportes nos EUA até hoje e é um shoujo! Eis a lista dos dez primeiros:

1. Fruits Basket #11
2. Tsubasa Volume #6
3. Full Metal Alchemist # 2
4. Fruits Basket #10
5. Full Metal Alchemist #1
6. Rurouni Kenshin #16
7. Inu Yasha #22
8. Negima #6
9. Hack
10. Genshiken #2 e Fruits Basket #9

sábado, 6 de agosto de 2005

Seres mágicos


Hoje saiu outra resenha do Castelo Animado no Correio Braziliense. Como desta vez foi no Super!, o suplemento infantil, o tom é diferente do publicado ontem. Segue o texto:

Seres mágicos

Faça uma viagem fantástica aO Castelo animado, filme que estreou ontem nos cinemas
Da Redação

Bruxas, feiticeiros, demônios e outros seres mágicos convivem num universo fantástico onde até os castelos podem se mover. Lá vivem Howl, um jovem mago, e Sophie, uma garota transformada por uma maldição numa velha de 90 anos. Esse mundo mágico e misterioso acaba de ganhar vida em O castelo animado, animação que estreou ontem nos cinemas.

Desenhado pelo mesmo criador de A viagem de Chihiro, o mestre japonês Hayao Miyazaki, O castelo animado é uma grande aventura no estilo anime, onde o mundo se vê ameaçado por uma guerra absurda e os heróis perseguidos por estranhas maldições. A história é baseada num conto inglês, da escritora Diana Wynne Jones.

Tudo começa quando a garota Sophie se encontra com o feiticeiro Howl e suas vidas mudam para sempre. Com 18 anos de idade, ela é uma garota responsável e humilde que ganha a vida trabalhando na chapelaria herdada de seu pai. Ele aparece em sua vida pacata para lhe salvar de um ataque, mas o encontro acaba lhe rendendo uma terrível maldição.

Uma bruxa malvada apaixonada por Howl resolve transformá-la numa senhora de 90 anos. Por dentro, ela continua a mesma, mas ao se deparar com o espelho, foge assustada em busca de uma maneira de quebrar o encanto.

No caminho ela encontra o castelo animado de Howl. Por fora, o lugar parece mais uma grande nave esquisita. Ele pode se mover, e por dentro possui corredores, jardins e labirintos inimagináveis. Lá, as portas também se abrem para outras dimensões. Além de seu dono, os únicos habitantes do lugar são Marko, um pequeno aprendiz de feiticeiro, e Calcifer, um demônio de fogo, que está preso àquele lugar por outro feitiço inexplicável.

Sophie descobre um novo mundo, onde nada é comum e tudo é encantado. Até sua velhice parece não importar mais dentro desse mágico castelo. Ao mesmo tempo, o mundo está em guerra, e seu amigo Howl é intimado a participar dessa luta, mesmo contra sua vontade.

Mangás Mais Vendidos do Brasil


Finalmente o Anime-Pró liberou o seu primeiro ranking de mangás mais vendidos dos Brasil. Foram colhidos dados em 48 pontos de venda especializados de todo o país entre os dias 25 e 31 de julho, mas alguns furaram e não mandaram os seus dados. Como conversei com o Júnior Fonseca, sei, por exemplo, que aqui em Brasília não foram colhidos dados, o que é uma pena.

A princípio, o que considero a maiora falha da coleta é o fato de só terem medido vendas dos mangás lançados naquela semana. Ora, e os outros? Eles continuam na banca, bastava colocar ao lado dos recém-lançados a data em que começaram a ser vendidos. Isso mostraria a força de alguns e deixaria claro a "sorte" de outros. Por exemplo, não sei se Peach Girl está realmente vendendo bem, o que poderia ser mérito do próprio mangá ou efeito da campanha, por causa disso. E Fruits Basket #4? Está na lista porque se já saiu faz 1 mês? Foi o volume #5 que chegou até às bancas esta semana. Foi erro de digitação? Dúvidas... Dúvidas... Mas é o avanço, principalmente quando outros sites consideram que podem tirar todo o Brasil por (*somente*) quatro (4) bancas de São Paulo. Eis o ranking:

01. Lobo Solitário 7
02. Buda 6
03. Berserk 3
04. Angel Sanctuary 3
05. Love Junkies 21
06. Onegai Teacher 1
07. Shaman King 42
08. InuYasha 57
09. Fruits Basket 4
10. Peach Girl 21

sexta-feira, 5 de agosto de 2005

Hayao Miyazaki investiga revolução industrial


Crítica do filme de Miyazaki feita na Folha de São Paulo. Também só está disponível on line para assinantes:

Após "A Viagem de Chihiro", o japonês Hayao Miyazaki investiga revolução industrial
Animação mergulha na iminência da guerra
PEDRO BUTCHER
CRÍTICO DA FOLHA

É preciso festejar que os filmes de Hayao Miyazaki estejam sendo lançados comercialmente no Brasil. Depois da obra-prima "A Viagem de Chihiro", que veio com as chancelas do Urso de Ouro no Festival de Berlim e do Oscar de melhor animação, é a vez dos cinemas brasileiros receberem o quase tão belo "O Castelo Animado", que passou no Festival de Veneza do ano passado.

Imensamente popular no Japão, Miyazaki tem um longo percurso a percorrer antes de alcançar o mesmo sucesso por aqui. Seu trabalho ainda sofre da pecha do "cinema de arte", um tipo de adjetivação bem-intencionada que, muitas vezes, confina certas obras a nichos de mercado. Por serem "de arte" e por serem japoneses, seus filmes são considerados complexos demais para crianças, o que é no mínimo relativo. As narrativas apenas obedecem a uma lógica diferente, não tão calcada na "causa-conseqüência" da dramaturgia ocidental.

A fluidez é a marca mais evidente do estilo de Miyazaki. Tanto do ponto de vista da história como do desenho, tudo é concebido como um fluxo que, no seu conjunto, termina formando um universo de extrema coerência e beleza internas. Um universo quase felliniano, por vezes grotesco, mas sempre encantador, capaz de explorar todo o potencial de liberdade que a animação dá. Não é raro que as crianças se entreguem a esse universo mais facilmente do que os adultos, que ficam esperando explicações para tudo. Mesmo que não compreendam detalhes, como muitas vezes também não compreendem nos filmes americanos as piadas feitas para distrair os mais crescidos, as crianças costumam vidrar os olhos nos traços e cores do animador.

Em "O Castelo Animado", curiosamente, o desenho de Miyazaki serve a uma história ocidental. O filme é uma adaptação de um livro da escritora inglesa Diana Wynne Jones ambientado nas vilas européias do começo do século passado. Um mundo marcado pela revolução industrial (máquinas a vapor e engenhocas mecânicas dominam a cena) e pela iminência da guerra -mas não pelo racionalismo pragmático.

Nesse mundo, a jovem chapeleira Sophie é transformada em uma senhora de 90 anos por uma feiticeira enciumada. Apavorada, a velha-menina se auto-exila em terras desprotegidas, lá onde vive Howl, um mago considerado perigoso. Sophie termina conseguindo abrigo no castelo ambulante de Howl e assume a arrumação da casa -até se dar conta de que ele não tem nada de perigoso. Aos poucos, vai descobrir a chave para se desvencilhar do feitiço. Ainda que tardia, a descoberta de Miyazaki faz um bem enorme à diversidade nas telas brasileiras e amplia o leque de opções cinematográficas das crianças, hoje tão limitado às produções dos estúdios Disney e DreamWorks. Tomara que "A Viagem de Chihiro" e "O Castelo Animado" abram portas para que filmes antigos de Miyazaki (e os novos) aportem com freqüência.

O Castelo Animado
Hauru no Ugoku Shiro
Direção: Hayao Miyazaki
Produção: EUA/Japão, 2004
Quando: a partir de hoje nos cines Bristol, Lumière, Villa-Lobos e circuito

Maduro encantamento


Esta é a crítica do Correio Braziliense que em versão on line é somente para assinantes:

Cinema/ Crítica - O castelo animado ***
Maduro encantamento

O castelo animado, do japonês Hayao Miyazaki, explora as possibilidades lúdicas e poéticas da animação

Ricardo Daehn
Da equipe do Correio

Há um momento de inflexão na carreira de Steven Spielberg – naquele ponto de amadurecimento com Império do sol – que apresenta um curioso paralelo com os bastidores de O castelo animado, novo longa de Hayao Miyazaki (de A viagem de Chihiro), a partir de hoje em cartaz na capital. A transição de Spielberg (versado nos imaginários infantis e adultos), na ficção, se dá pela transformação de um personagem, em meio a confrontos da Segunda Guerra, que tanto marcaram a realidade dos criadores de O castelo animado – o maior cineasta japonês de animação, Miyazaki, e a autora britânica do livro que dá base à fita, Diana Wynne Jones. Não à toa eles se imbuem, neste filme, de mensagens pacifistas. Vale lembrar que o cineasta teve a paixão por aviões (outro ponto comum com o Império do sol) estimulada por pai e tio que cuidavam de uma empresa de peças aéreas.

Selecionado, ano passado, para a mostra competitiva do Festival de Veneza, O castelo animado também dá conta do trânsito entre o conteúdo inegavelmente infantil e a admiração adulta. A aproximação entre os dois mundos parte da condição imposta à protagonista: por meio de um feitiço, Sophie deixa a casa dos 20 anos para chegar, de pronto, aos 90.

A transformação, porém, não se revela um passo absolutamente negativo, e é aí que reside uma das maiores qualidades de Miyazaki, sempre inclinado a surpresas. Com o novo aspecto, de idosa, Sophie subverte preconceitos e apresenta as vantagens da terceira idade, numa proposta de respeito alinhada à do cinema do nipônico Yasujiro Ozu. “Por que negar certos prazeres para uma velha?”, chega a questionar uma das personagens. No formato, o filme traz ares europeus e aposta no resgate de simplicidade: muitos traçados à mão e uma trama sustentada em ilimitada carga criativa. A opção por recorrer a valsas, na trilha, é outro diferencial.

O castelo móvel do título abriga os aliados de Sophie – que se passa pela nova faxineira do palácio. Numa jornada parecida com a de Dorothy de O mágico de Oz, ela trava contato com o anfitrião Hauru, o Mágico – que tem alter egos em Jenkins e Pendragon –, e com grupo que inclui o enigmático cachorro Hihn; Calcifer, um demônio incandescente; a volúvel Feiticeira dos Pântanos; Marko, um discípulo de magia; e o espantalho Cabeça de Nabo. É de um objeto inanimado do castelo – uma espécie de roleta (atrelada à porta) –, entretanto, que o diretor extrai o maior leque de possibilidades dramáticas já que, a cada rodada, a peça funciona como portal para realidades paralelas, numa lógica associada às cores da roleta.

Como ex-aluna de J.R.R. Tolkien (autor de O senhor dos anéis), a escritora Diana Wynne Jones tem noção do potencial das realidades deformadas, que vêm muito bem a calhar num filme de Hayao Miyazaki. Ele não se contenta em desafiar leis físicas (há personagens que caminham pelo ar, por exemplo), mas também adultera muito da racionalidade, com efeitos inesperados como o do suposto “mocinho” (já que os personagens renegam rótulos) que, temperamental, está sujeito a se derreter numa gosma viva.

Recheado de personagens em metamorfose, física e comportamental (como em A viagem de Chihiro), O castelo animado encanta pela sutileza com que repassa alertas de preservação ecológica e antibelicismo. Um recado de alguém que fala com propriedade de um período obscuro, a guerra, com poderoso arsenal lúdico.

Fábula para adulto


Parece que os jornais do Rio decidiram ser econômicos na sua análise do Castelo Animado. Eis a crítica do O Globo:

Fábula de adulto
Rodrigo Fonseca

O castelo animado (“Howl’s moving castle”) é mais uma catarse do cineasta Hayao Myazaki — laureado em Berlim com o Urso de Ouro pelo superestimadíssimo “A viagem de Chihiro” — para expurgar de si mesmo fantasmas da destruição atômica que assombrou o Japão pós-bombardeio de Hiroshima e Nagasaki. De novo, ele joga sobre o agigantado divã chamado cinema o terror que é envelhecer e trocar a inocência da meninice pelas rugas da desilusão adulta. Isso porque não é a cronológica degradação do organismo que o aflige, mas o “envelhecimento” à força a que as mazelas da vida submete o ser humano.

Bastante similar ao agridoce “Pele de asno” (1970), de Jacques Demy, esta fábula sobre uma moça aprisionada no corpo de uma anciã que encontra na paixão uma fonte de eterna juventude tem um punhado a mais de doçura do que os trabalhos anteriores de seu realizador, além de maior contundência — filosófica e formal. Virtuoso no traço, Miyazaki concebe um espetáculo gráfico realmente faustoso aos olhos, usando efeitos para traduzir uma magia mundana, mas indispensável: a esperança.

Segue a crítica do Jornal do Brasil:

Um universo familiar
Opinião: O castelo animado
Ulisses Mattos

O castelo animado é um filme de Hayao Miyazaki, diretor de A viagem de Chihiro, vencedor do Urso de Ouro no Festival de Berlim de 2002. Essa informação é obrigatória. Não apenas para que o público em geral saiba que não se trata de um desenho para crianças (afinal, não se ganha um prêmio em Berlim com um filme infantil). A menção ao premiado longa anterior de Miyazaki é importante porque esta sua nova obra lembra muito Chihiro. E isso pode ser positivo ou negativo. É bom porque o que funcionou antes dá certo de novo. O cenário mágico, os personagens ambíguos (que nunca nos deixam ver se são do bem ou do mal) e a imprevisibilidade da trama dão gosto de ver. Isso sem contar com os belos traços. Mas pode ser que o fã de Chihiro se incomode com tantos pontos em comum com Castelo. Há cenas que remetem demais à obra-prima de Miyazaki, como os disformes seres que perseguem o mago que conquista a protagonista da história (uma mocinha que sofre um encanto e se transforma numa anciã). Cabe ao espectador decidir se o diretor se repete ou apenas reforça o fascinante universo que criou. Para essa segunda corrente, ajuda o fato de o longa se basear em um livro da inglesa Diana Wynne Jones, autora de literatura juvenil. Isso porque o diretor faz com que uma trama tão européia, tão Harry Potter, se adapte ao estilo estético e narrativo que criou.

Estréia o filme de Miyazaki


Hoje é a estréia do novo filme de Hayao Myazaki chamado, aqui no Brasil de O Castelo Animado (“Howl’s moving castle”). Ainda não assisti, mas muito provavelmente esperarei sair em vídeo. Como todo bom desenho animado, o novo filme de Miyazaki está dublado em praticamente todas as salas. Aqui em Brasília, somente no Cine Academia de Tênis - que fica em um lugar onde não passa ônibus e só os iniciados conseguem alcançar de carro (*já me perdi tentando chegar lá*) - oferece uma sala com o filme dublado.

Nada contra a dublagem - ou melhor, tudo contra os dubladores que repetem seu mesmo papel sempre, sem interpretar as personagens que lhes dão - mas acho horrível que não se ofereça nem um horário (*noturno*) legendado em cada sala para quem não quer ver dublado. E agora ainda começam a nos empurrar até filmes dublados, pois A Fábrica de Chocolate, filme que estou aguardando há séculos, também só tem (*ou tinha*) legandado em uma sala... Parece até que quem não quer ver dublado não tem direitos... Já basta o canal Animax. :(

Vou estar publicando aqui no blog as críticas que o Castelo Animado recebeu dos principais jornais hoje. Como alguns só são acessíveis aos assinantes, talvez você só consiga ler aqui.

Abaixo-assinado Animax


O canal Animax estreou no último domingo e deixou muita gente com água na boca, já que a maioria das operadoras não oferece o canal em sua grade. Por causa disso, um grupo de fãs de anime organizou um abaixo-assinado pedindo que o canal seja disponibilizado por mais operadoras. Enfim, se quiser ver a petição, basta clicar *AQUI*. Se você ainda não assinou o abaixo-assinado pela manutanção do mangá de Peach Girl, aproveite e clique *AQUI*.

quinta-feira, 4 de agosto de 2005

Isabel Allende concebeu uma espécie de "Zorro: Begins"


Nada a ver com shoujo mangá, eu sei, mas eu adoro o Zorro. Não sei de quem gosto mais dentre essas personagens populares e românticas, se o Zorro, o Drácula ou Sherlock Holmes. Mas sem dúvida, apesar de amar o seriado da Disney, o melhor filme de Zorro, o mais fiel à personagem original é o de Douglas Fairbanks. E ele criou a idéia da caverna do Zorro, que foi apropriada pelo Batman. Aliás, Batman é um "herdeiro" do Zorro, só que pretencioso. Aposto que vira filme. ^_^ Há também aquela sátira maravilhosa e trash, A Duas Faces do Zorro (Zorro - The Gay Blade) com o George Hamilton fazendo os gêmeos filhos do D. Diego original. ^_^

Aliás, mal posso esperar pelo Zorro 2 com o Banderas. Sei que se fizer sucesso, é possível que o livro da Allende vire filme. Obviamente, a idéia de um Zorro fracassado no amor, não me agrada. Ele não era nenhum James Bond, nem me lembro de ter sido apresentado desta forma em nenhum filme, como ela insinua na entrevista, mas não era recusável também. Agora, quero ver alguém ter coragem de colocar o que tem no livro original, ou seja, a suspeita de que Diego e Garcia tinham um caso. Porque isso está no livro original de 1919 e no primeiro filme, mas nunca vi em nenhum outro lugar.

Top 10 da Tohan


A coleta de dados foi encerrada em 03/08. Está um pouco diferente do ranking da Taiyosha, mas os shoujos continuam marando presença, e Perfect Tic ganhou uma posição. A fonte é o site Manga News. Eis a lista:

1. Full Metal Alchemist vol. 11
2. Love Complex vol. 11
3. Hot Gimmick vol. 11
4. Parfait Tic vol. 15
5. Detective Conan vol. 50
6. Hataraki Man vol. 2
7. Eve no Nemuri vol. 4
8. Emblem of Roto vol. 1
9. Onmyouji vol. 12
10. Dragon Sakura vol. 9

quarta-feira, 3 de agosto de 2005

Reviews para o Universo HQ


A Elza Keiko - editora de mangás da Panini - mandou este e-mail para algumas listas do Yahoo. Como achei que poderia interessar a alguém, decidi postar aqui:
Oi, oi!
Cá estou de novo cutucando vocês... hahaha eu não tenho vergonha na cara mesmo!

Então, é o seguinte: andei reparando que quase nunca tem resenha dos mangás da Panini no Universo HQ, então perguntei pro Sidão e pro Codespotti o motivo... e eles me disseram que não há colaboradores que escrevam a respeito!

Então, se você que está lendo este e-mail, é estudante de jornalismo ou se interessa em escrever resenhas de quadrinhos, e acompanha os mangás da Panini, entra em contato com os caras e faz um teste!

Claro que quem for escrever tem todo o direito de meter o pau, dizer que não gostou e o porque de não ter gostado, não quero que escreva defendendo a Panini ou o meu trabalho, por favor não me entendam mal!

Estou cutucando possíveis interessados porque eu mesma não posso fazer isso, né? Seria anti-ético eu fazer resenhas críticas sobre o que eu mesma edito! hahaha

O lance é que é as resenhas são boas para todo mundo:

1) para o estudante de jornalismo (ou futuro profissioal do ramo) ganhar experiência como resenhista;
2) para o site ter mais resenhas de quadrinhos para colocar no ar;
3) para o leitor do site ter uma idéia do que está na banca, se vale a pena dar uma chance para o produto ou não;
4) para a Panini, que tem seus mangás divulgados; e, claro,
5) para mim, que aprendo com os acertos e erros que forem apontados nas resenhas!

Eles têm um padrão para as resenhas e podem dar dicas para melhorar seus textos, fora que é sempre um aprendizado e sua colaboração vai estar num site do porte do Universo HQ!

Enfim, se tiver alguém interessado, entre em contato com os caras:
codespoti@universohq.com
sgusman@universohq.com

Valeu!

Elza Keiko