domingo, 30 de julho de 2006

Anatolia Story: Fechando o Volume 1 em Português



Finalmente terminei as scanlations do volume 1. Peço desculpas pelos erros e pelas liberdades de tradução. Eu não faço o trabalho em cima dos originais, mas usando o texto em inglês. Desconfio de censura e economia por parte da VIZ, mas não tenho como provar. Peço a quem leu em japonês que envie as críticas para que eu possa corrigir. Os scans coreanos também têm discrepâncias em relação a versão norte-americana; normalmente têm mais balões. Daí aumentar minha desconfiança com a versão da VIZ. Outra coisa que descobri é que há censura de nudez nos scans coreanos. Ocorreu no volume 1, estarei atenta aos outros.
Não sei quando vem o volume 2, agosto será um mês muito cheio para mim. Dá um trabalhão fazer scanlations, quase larguei pela metade... Mas vou tentar ir em frente, afinal, como conversar sobre seu mangá favorito se ninguém leu? Aguardo os comentários dos leitores e o avanço do abaixo-assinado. Gostou? Me dê retorno, espalhe as scanlations e escreva para as editoras. Aí está: Capítulo 4 - Capítulo 5.
Em breve coloco definitivamente na minha página de Anatolia Story. ^_^ Assim, o acesso deixa de depender dessas hospedagens temporárias.

sexta-feira, 28 de julho de 2006

Courtney Love recria sua vida em mangá para meninas


Matéria na Folha on line... Já estava demorando a sair alguma coisa. Usam até o termo shoujo na matéria e falam de Nana, sem dar maiores detalhes, e de Ai Yazawa... É propaganda, claro, junto aos fãs de Courtney Love e aos de mangá... De resto, sem nada a comentar.

Courtney Love recria sua vida em mangá para meninas
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FAUSTO SALVADORI FILHO
da Folha Online

No mundo real, ela é uma estrela pop de baixa magnitude, mais conhecida do público por ser a viúva de um grande astro que se suicidou do que pelos seus discos, que vendem cada vez menos. Já nos quadrinhos, Courtney Love é uma princesa de um mundo alienígena, que ao cair na Terra torna-se uma das cantoras mais famosas do planeta.

Courtney, 42, é uma das autoras do mangá (história em quadrinhos japonesa) "Princess Ai", que a editora Conrad acaba de lançar no Brasil. No gibi, dirigido ao público adolescente feminino, a viúva de Kurt Cobain --vocalista da mítica banda Nirvana, que se suicidou em 1994-- cria uma versão de si própria num universo de fantasia. Até Kurt Cobain marca presença, através do personagem Kent, jovem compositor louro e depressivo, autor de letras "tristes" e "profundas", por quem a protagonista Ai (amor, em português, como Love, em inglês), se apaixona.

Princess Ai é Courtney Love em versão "gothic lolita", mais romântica e ingênua
Mas, como se trata de um shoujo (mangá para meninas, principalmente adolescentes), a Courtney de papel é mais romântica, menos escandalosa e mais bem sucedida do que seu alter-ego de carne e osso.

Caixa-vagina

Batizada Courtney Michelle Harrison, Courtney Love nasceu num lar desajustado e, após um histórico de conflitos familiares e passagens por reformatórios juvenis, emancipou-se aos 16 anos de idade. No gibi, a personagem Ai também vem de um histórico familiar complicado e sai de casa cedo. Fruto de um amor proibido entre um terráqueo e uma alienígena, Ai cai em Tóquio desmemoriada, sem qualquer lembrança do passado.

Na sua busca pela própria identidade, Ai torna-se rapidamente uma estrela pop, seguindo uma trajetória bem menos conturbada do que a de Courtney, que por várias vezes teve de fazer bicos como stripper antes que sua carreira de cantora deslanchasse. Ela alcançaria relativo sucesso à frente da banda Hole, com quem lançou seis álbuns entre 1991 e 1998. Mesmo assim, Courtney sempre esteve à sombra de Kurt Cobain, considerado o grande poeta da Geração X, com quem ela se casou em 1991 e teve uma filha, Francis Bean, hoje com 15 anos.

No gibi, a chave para o passado de Ai está numa caixa em forma de coração --que é o nome de uma canção do Nirvana, "Heart-shaped box", cuja letra teria sido inspirada na vagina de Courtney. No mangá, a caixa naturalmente tem um papel bem mais ingênuo.

Courtney Love: afastada da vida artística para se tratar das drogas
Enquanto Ai, a Courtney Love do gibi, enfrenta alienígenas assassinos enviados pelo seu planeta natal e tem de lutar para salvar a Terra, seu alter-ego do mundo real enfrentou outros tipos de demônios. Além do suicídio de seu Kent, Courtney enfrentou sérios problemas com o abuso de drogas. Virou uma das favoritas dos tablóides por seus escândalos, como mostrar os seios durante o programa do entrevistador David Letterman, e amargou idas e vindas a clínicas de reabilitação. Por conta do vício, chegou a perder por quase dois anos a guarda de Francis.

A Princesa Amor do mundo real participou de vários filmes e teve pelo menos um desempenho marcante, como a junkie autodestrutiva de "O Povo contra Larry Flynt" (Milos Forman, 1996). Ela chegou a ser indicada ao Globo de Ouro por sua atuação, mas não faltou quem ironizasse seu desempenho dizendo que Courtney estava apenas interpretando a si mesmo.

Garotas sujas
Uma produção nipo-americana, "Princess Ai" foi lançada em 2004 na revista japonesa "Wings" e editada nos EUA em forma de livro pela editora Tokyopop, especializada em mangás. Além de Courtney, a criação de "Princess Ai" contou com o trabalho de Ai Yazawa, criadora de "Nana", um dos maiores sucessos dos shoujo, com milhões de exemplares vendidos no Japão e na Europa.

Yazawa ajudou a criar o visual de Ai, seguindo o estilo "gothic lolita", uma moda de rua criada por jovens no Japão que mistura elementos da Inglaterra vitoriana com uma sensualidade adolescente. O roteiro é de D.J. Milky, com a colaboração de Courtney, e a arte é de Misaho Kujiradou.

A trajetória de sucesso de Ai, a revista, também contrasta com a trajetória de Courtney. "Princess Ai" vendeu muito bem nos EUA e no Japão e inspirou vários produtos de merchandising: bonecas, diários, camisetas, cards e um sem-número de acessórios femininos. Além disso, a personagem tornou-se uma presença constante nos eventos de cosplay (em que os participantes se vestem como personagens de quadrinhos). Uma versão do mangá em desenho animado (anime), "The Ai-Land Chronicles", está em produção e deve ser lançada em 2008.

"Princess Ai" teve três volumes no exterior. O primeiro, Destituição, é o que a Conrad acaba de lançar. Os demais, Iluminação e Evolução, devem ser lançados nos próximos dois meses. No final de sua trilogia, Ai já não contava com a colaboração direta de sua inspiradora Courtney.

No mesmo ano do lançamento de "Princess Ai", Courtney gravou seu primeiro álbum solo, "America's Sweetheart", que recebeu algumas críticas positivas, mas foi um fracasso de público. Nos dois anos seguintes, Courtney trocaria a vida artística pelas clínicas de reabilitação. Longe das telas e dos palcos pelos últimos dois anos, a cantora busca o renascimento em seu segundo disco solo, a ser lançado ainda neste ano, com o sugestivo título de "Como garotas sujas se limpam".

quinta-feira, 27 de julho de 2006

Yaoi Global


O site norte-americano Comi Press noticiou que três títulos yaoi italianos serão publicados nos EUA este ano. Independente da qualidade do material, isso só demonstra o quanto o mercado para esse tipo de história está aberto e receptivo nos EUA. Serão três títulos de uma vez: Idol (*"Eikon"*), Wishing for the Moon (*"La Luna nel Pozzo"*) e Love Circles. Wishing for the Moon é feito pela dupla italiana Danny&Danny. De acordo com uma amiga, responsável pelo site The2Moons, as duas autoras estão em atividade há mais de seis anos. Parabéns para elas pelo trabalho que agora chega aos EUA comercialmente. Eu me pergunto quando o primeiro título yaoi irá ser lançado aqui no Brasil... Já está mais que na hora!

Top 10 da Tohan


Boku wo Tsutsumu no Tsuki no HikariSaiu o ranking da Tohan e Full Metal Alchemist também está em primeiro, como no da Taiyosha. A maior diferença é a grande quantidade de shoujos e o fato de alguns deles, se manterem muito bem no ranking, apesar de não serem estreantes. O oitavo colocado é shoujo e é continuação do clássico de ficção científica Please Save My Earth (*Boku no Chikyuu wo Mamotte*). A tradução foi feita direto do site japonês.

1. Full Metal Alchemist #14
2. Honey & Clover #9
3. Lovely Compley #14
4. XXXHolic #9
5. Tsubasa #15
6. V.B. Rose #7
7. InuYasha #46
8. Boku wo Tsutsumu no Tsuki no Hikari #3
9. Samurai Deeper Kyo #38
10. One Piece #42

quarta-feira, 26 de julho de 2006

Honey & Clover Bem nos Cinemas


De carne e osso
O filme live action de Honey & Clover, baseado no mangá josei homônimo de sucesso e que já está na segunda série animada, estreou neste fim de semana e ficou em 8º lugar, diz o Anime News Network. Pokemon caiu de 2º para 3º, Death Note foi de 6º para 7º, e Lovely Complex - cujo mangá foi recém licenciado nos EUA, foi de 7º para 9º. Todos esses estão na sua segunda semana de exibição. Estranhamente, apesar de todo o sucesso, o mangá de Honey & Clover ainda não foi licenciado no Ocidente.

CLAMP nos EUA: Sucesso


Muitos fãs homenagearam a CLAMP com seus cosplays
De acordo com a editora americana Del Rey, a primeira visita da CLAMP aos EUA foi um sucesso. Cerca de 5 mil fãs vieram somente para ouvir a CLAMP que respondeu todas as perguntas dos fãs. De acordo com a matéria, as meninas da CLAMP ficaram muito impressionadas com o carinho dos fãs norte-americanos. A Del Rey está particularmente contente, pois está lançando por esses dias o character book de Tsubasa, recheado de material especial e com uma entrevista especial com Ageha Ohkawa. E aqui? Quando um evento vai trazer um mangá-ka. E nem falo da CLAMP, mas de algum mangá-ka!

terça-feira, 25 de julho de 2006

Ranking da Taiyosha



O top 10 esta semana está recehado de shoujos, com destaque para Honey & Clover, V.B. Rose (*que deve ter lá seu encanto, pois vende bem*) e Love Com. Os mangás da JBC estão bem representados, também, com o interminável InuYasha em 10º e a CLAMP muito bem como sempre. E afinal, quando é que Full Metal Alchemist chega no Brasil? A lista foi traduzida direto do site da Taiyosha.

1. Full Metal Alchemist #14 (*Alguma edição especial*)
2. Full Metal Alchemist #14
3. XXXHolic #9
4. Honey & Clover #9
5. Tsubasa #15
6. V.B. Rose #7
7. Ah! Megami-sama #33
8. Love Com #14
9. History's Strongest Disciple Kenichi #21
10. InuYasha #46

Shoujo Mangá Clássico revive em Kanzenban



Trata-se de Hot Road de Taku Tsumugi, mangá dos anos 80, e considerado um dos 66 mangás mais importantes do século 20. Não me perguntem porque uma lista de 66 e não de 100 ou 50! Serão três volumes, lançados mensalmente a partir deste mês. De acordo com a Shueisha, a edição trará como bônus imagens nunca vistas antes, além de desenhos em cores que não estavm em outras edições. A notícia foi retirada da página norte-americana Comi Press.
De acordo com Matt Thorn, Taku Tsumugi foi uma das autoras que revolucionou o shoujo nos anos 80, trazendo um tom de documentário e dando grande importância aos cenários, ele rompeu um pouco com o estilo posterizado que imperava até então. Hot Road conta a história de Kazuki, uma colegial que se envolve com um líder de gangue (bosozoku) de motociclistas que participam de pegas e corridas. Apesar das muitas críticas, permanece entre os top favoritos das japonesas, e é sucesso de vendas e crítica.

segunda-feira, 24 de julho de 2006

O Mastercard que eu queria...


Não que eu precise de outro cartão de crédito, mas esse até que é muito bonito. Não sei se é de verdade, mas se for, bem que eu queria. ^_^ Tem uma imagem aqui e na página da Riyoko Ikeda, também. Alguém que saiba japonês pode confirmar se é verdadeiro? Talvez uma edição limitada...

Shoujos Mais Vendidos de Junho


1-5
6-10

Primeiro lugar tinha anime para estrear... não me espanta a boa colocação, ele já estava na lista de maio e aposto que apareça da de julho, também. Segundo lugar é Fruits Basket na sua reta final, seria estranho não aparecer, mas deve-se ressaltar que em maio Fruits Basket estava em primeiro, ou seja caiu uma colocação somente! Agora, o legal é ver o clássico Ouke no Monshou em 9º! 51 volumes, sem expectativa de terminar e vendendo bem. ^_^ A lista, como sempre foi fornecida pelo Shoujo Manga Outline:

1. Bokura ga Ita #10
2. Fruits Basket #20
3. Kimi ni Todoke #1
4. Cosplay Animal #4
5. Skip Beat! #13
6. ZigXZag #4
7. Honey & Honey Drops #7
8. Sprout #2
9. Ouke no Monshou #51
10. B.O.D.Y. #7

domingo, 23 de julho de 2006

Quando Parece Estar Perdendo a Graça...



Eu estou acompanhando a série Ouran Host Club. E acho que é a melhor da leva de abril. Apesar de ser uma comédia nonsense e de não haver propriamente uma linha de desenvolvimento a ser seguida, mesmo paracendo mais uma amostra grátis do mangá, é uma série muito agradável e que não cansa quem assiste. Os episódios 15 e 16 foram excelentes e eram duplos, por isso correram com a legendagem do último e acho que elas não ficaram tão boas quanto poderiam. Espero o lançamento de uma segunda versão pelo grupo que está fazendo a série normalmente, corrija as imperfeições. De qualquer forma, houve crescimento das personagens, em especial dos gêmeos, e, como em todo capítulo de verão, havia a tal melancia... Qual o seu significado na cultura japonesa? Alguém sabe se há algo de especial?

O capítulo 14 tinha me feito questionar a capacidade de Ouran em manter minha atenção... Bom, voltei a amar a série. Mal posso esperar pelo próximo episódio. Ah, encontrei
uma entrevista da autora do mangá, Bisco Hatori, para a Lala. Em japonês somente, infelizmente... O mangá de estréia dela, Millenium Snow, acaba de ser licenciado pela VIZ pelo selo Shoujo Beat.

sábado, 22 de julho de 2006

LoveCom licenciado nos EUA



De acordo com o Manga News, o mangá "LoveCom" (Lovely Complex) foi licenciado pela VIZ e passará a integrar a Shoujo Beat, antologia de mangás da editora. LoveCom vende muito bem no Japão e sempre aparece no Top 10 da Tohan, como no desta semana, por exemplo. Suponho que a VIZ tenha grandes espectativas em relação ao título. LoveCom vi ter live action agora em agosto e torço para que venha um mangá. A história é uma simpática comédia romântica que gira em torno de um garoto muito baixo para a sua idade e uma garota que sofre do problema inverso. Maiores informações sobre o live, no site Shoujo Brasil.

"Holding on to Alex", meu primeiro Harlequin


Semana passada, graças a um equívoco da Livraria Cultura, eu comprei o meu primeiro Harlequin. Não, não foi um romance de banca... não mandaria importar essas coisas... Eu tinha sondado o preço da versão mangá publicada pela Dark Horse do livro Harlequin "Holding on to Alex". Quando vi as críticas na internet, decidi não comprar, não confirmei o pedido, mas a Cultura trouxe assim mesmo e minha curiosidade foi maior.

Começarei com as partes positivas... A arte é muito boa, foi esse um dos motivos pelos quais o mangá tinha me chamado a atenção, dentre os outros da coleção. A desenhista japonesa, Misao Hoshiai, é o que dá algum alento ao mangá. Ela não é nenhuma Kyouko Ariyoshi, a autora do magnífico Swan, mas não faz feio. A idéia de usarem tinta violeta em toda a arte do mangá também é legal. Explicando, a coleção Harlequin da Dark Horse é dividida por cores, suponho que as outras também usem este recurso. Bem, terminaram os elogios...

A primeira coisa a pontuar é que o mangá é mais fino que a média americana e custa o mesmo preço. Não recomendo, então trocar uma edição americana de um mangá de primeira linha, por coleção Harlequin... Só para afixionados, em especial para os fãs da autora do romance, Margaret Way. Falando da história em si, a primeira coisa a pontuar é que ela parece saída do backlash do pós-Segunda Guerra, com todo o machismo grosseiro travestido de romantismo que pode enganar a alguns, mas que, no fim das contas só visam transformar as mulheres em "rainhas do lar", fazendo com que elas larguem suas carreiras e abram espaço para que os homens possam crescer e brilhar sozinhos. E que fique bem claro que quem define o que é "ser rainha" é o homem, o senhor do castelo, e que você é uma mulher má se não aceitar direitinho esse papel. Ainda tentei relevar, imaginei que o livro pudesse ter uns trinta, quarenta anos, mas quando chequei a data do livro, 1997, não deu. Quando encontrar qualquer coisa assinado por essa Senhora (*será que é mulher mesmo?*), Margaret Way, eu passo longe.

Mas vamos ao que interessa, a história! Austrália, fazenda riquíssima bem longe das grandes cidades, jogos de pólo (*assim, coisa no melhor estilo novela podre do Manoel Carlos*), uma heroína órfã de nome Alex, e o objeto do desejo do sete anos mais velho, Scott. Alex é adotada aos dez anos pela tia de Scott que também o criou. Scott, o herdeiro de tudo, trata a moça como irmãzinha, até que ela cresce, ele percebe, os dois começam a namorar, transam e ele propõe que se casem em um mês, afinal, ele a escolheu para ser SUA RAINHA. Que honra, não? Começa aí o drama.

Alex quer ser bailarina clássica, tem talento e está com uma audição marcada em Sidney. O apaixonadíssimo Scott a chama de traidora, mulher sem coração, diz que ela está trocando o amor dele e da tia idosa pela fama e fortuna, que Sidney é muito longe, que ele jamais a perdoará, etc, etc. Só faltou bater nela. Engraçado é que ele até diz que ela está fazendo isso para "competir com ele", mostrar que pode ter uma carreira sem ele. Tão fofo, né? Nenhuma sombra de insegurança, machismo ou egoísmo. Detalhe, o cara tem um jatinho, Sidney deve ficar a meia hora da fazendinha dele...

Alex não recua, vira uma grande bailarina. Três anos depois, a tragédia (*Castigo Divino?*): ela sofre um acidente no palco, rompe os ligamentos, quebra o tornozelo e vai ter que enfrentar uma longa recuperação. Daí, aparece o tal Scott para buscá-la "por ordem da tia" para que ela se recupere na fazenda. Ele a trata mal, diz que está de casamento marcado com uma mulher que merece tudo o que ele tem a oferecer e aceita ser "sua rainha". Muito doce, né? Nossa Alex, de míseros 23 aninhos, começa a se questionar sobre o fato de ter jogado, por egoísmo, sua ÚNICA chance de ser feliz fora. Afinal, Scott era seu DESTINO e a amava.

Não preciso dizer que Alex se recupera, Scott mostra um ciúme doentio pelo fisioterapeuta e de tudo que não seja "ele" na vida da moça, eles reatam, ele chuta a noiva fútil (*assim, sem maiores cuidados*), a mulher rejeitada tenta matar Alex, ela se salva graças ao seu talento como bailarina (*dá um grande salto e cai nos braços de Scott*). Ele propõe casamento de novo, diz que precisa de uma mulher "forte" como ela para gerir a fazenda. Ela não pensa duas vezes, aceita e diz que pode dançar ali mesmo... Onde?! Deve estar se referindo a sala de estar ou ao quarto de dormir, tamanho o ciúme do sujeito.

Enfim, se isso é o padrão Harlequin de herói sexy e heroína independente, eu rejeito. Obviamente, estarei sendo preconceituosa, afinal, o livro foi muito enxugado para caber no mangá... Mas se a mensagem é essa, não mudou muito. E é de 1997!!!! Até o filme Sinfonia Interrompida, que tem semelhanças de plot (*a heroína é australiana, é cantora lírica, o marido a chantageia para que ela largue a carreira porque a dele é muito mais importante, ela fica aleijada, etc*) com esse livro, me parece mais moderno e tem um protagonista menos machista. Só para constar, o filme é de 1955.

Bem, como umas amigas falam muito bem desses livros, decidi dar outra chance, afinal, são muitas autoras, essa Margaret Way pode ser um dos ovos podres. Dei preferência para um que tivesse o selo Harlequin na capa, embora eu saiba que a maioria pertence à editora. Enfim o título é "Por Amor ou Por Justiça" (Wild Justice) e a autora é Gail Ranstrom. Como meu tempo é curto e não devo carregá-lo para ler no ônibus, não sei quanto tempo levarei para terminar. Se me decepcionar de novo, muito provavelmente consolido minha visão negativa a respeito desse tipo de literatura. E mais, torcerei para que mangás Harlequin não saiam por aqui, pois vai que coisas como "Holding on to Alex" viram sinônimo de shoujo mangá na cabeça de um monte de gente.

sexta-feira, 21 de julho de 2006

Quadrinhos das Meninas do Estúdio Seasons



Eu tinha até esquecido da atualização de Inverno... Era importante lembrar, pois a Simone Beatriz tinha dito que iriam colocar quadrinhos on line. Há vários na página em português. A Montserrat se mostra uma grande roteirista, mesmo que os seus desenhos sejam os menos atraentes. A Simone Beatriz é a melhor do grupo, seu traço é belíssimo é é um desperdício que seu Oiran não tenha continuado em nossas bancas. Desenhado por ela no site temos Tokutarou e a tirinha Os Ronins. Desenhado pela Syvia Feer temos a tirinha Patuska e Le Bal Masqué. Não é um Swan, que sai nos EUA pela CMX, pois ela precisaria ousar mais nos planos e na movimentação dos bailarinos, mas é muito bem feito. Mangá de Balé, o mais próximo do shoujo que eu já vi feito fora do Japão.
O trabalho das meninas do Estúdio Seasons merecia receber mais atenção das editoras brasileiras. Potencial elas têm e já mostraram. Seus quadrinhos poderiam vender bem e inspirar novas artistas nacionais, meninas que veriam nelas, assim como na erica Awano, um modelo profissional. Mas falta o que? Fala-se em cotas para quadrinhos nacionais, mas duvido que eles beneficiassem material de qualidade como o feito pelos Estúdios Seasons... iriam é enfiar goela abaixo quadrinistas ruins e com produtos pouco antenados com o público, em especial o feminino.

quinta-feira, 20 de julho de 2006

Expo Brasília em Quadrinhos


A loja da FNAC aqui de Brasília vai estar promovendo uma série de eventos por conta da Expo Brasília em Quadrinhos. Toda a programação vai ser interessante, mas um dos encontros deve interessar particularmente ao público fã de mangá. Vou reproduzir as informações, para a programação completa, clique aqui.


Data: Terça-Feira 25/07/2006 19:00

Bate-papo “Como o Japão reinventou os quadrinhos” com Sonia Luyten Um breve histórico sobre Sônia Luyten: Autora dos livros Cultura Pop Japonesa – Mangá & Anime e Mangá – O Poder dos Quadrinhos, ambos pela Hedra, Sonia ainda inclui em seu currículo aulas na Universidade de São Paulo, nas Universidades de Osaka e de Tokyo, no Japão, na Universidade de Utrecht, na Holanda, e na Universidade de Poitiers, França, onde teve contato direto com diversos gêneros de Quadrinhos. Ela sabe tudo! E é uma das principais críticas da situação dos Quadrinhos no Brasil, segundo ela: “É preciso mudar a mentalidade dos brasileiros (editores, leitores e dos próprios artistas), dar aos Quadrinhos o patamar de arte para alcançar dignidade.”

Capítulo 3 de Anatolia Story em Português


Apesar do Abaixo-Assinado estar estagnado, eu vou em frente. Para baixar, é só clicar *AQUI*. Agora faltam dois para fechar o volume. Os três primeiros capítulos estão disponíveis nesta página, que chamei de Projeto Anatólia. Quando fechar o volume, coloco ele todo zipado lá. Peço que vocês divulguem entre os amigos e amigas que não lêem em inglês, mas gostam de mangás que misturam história, romance e fantasia ou que simplesmente curtem shoujo mangá.

Ranking da Tohan


Como sempre, o top 10 da Tohan vem um pouco diferente do da Taiyosha, como sempre, mas, ainda assim, com praticamente todos na lista. Muitos shoujos, CLAMP não tão bem colocada e Honey and Clover em primeiro. :) A coleta de dados equivale a semana que terminou no dia 19 de julho. Peguei a lista do site Comi Press.

1. Honey and Clover vol.9
2. One Piece vol.42
3. XXXHOLiC vol.9
4. Death Note vol.12 (end)
5. Tsubasa: RESERVoir CHRoNiCLE vol.15
6. Lovely Complex vol.14
7. Aria vol.9
8. Fist Of The Blue Sky vol.15
9. The Wallflower vol.16
10. Gintama vol.13

quarta-feira, 19 de julho de 2006

Seriados japoneses chegam ao Ocidente via internet


É o título de uma matéria sobre fansubers na Folha de São Paulo de hoje. Não sei se a visibilidade é boa ou ruim, mas o fato é que não estão podendo ignorar que as pessoas curtem essas coisas e como não nos oferecem possibilidades reais de compra, a internet supre a carência. Já viram quantos boxes de seriados pé-de-chinelo estão lançando? E porque não Espectreman, Ultraman, e animes? DU-VI-DO que encalhassem!!!!!


DIVERSÃO: Seriados japoneses chegam ao Ocidente via internet

VÍDEO ON-LINE Sucessores de Jaspion e Changeman recebem legendas feitas por fãs dos heróis, que levam à rede episódios que atualmente passam na TV do país

JOCELYN AURICCHIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Fora da TV do Brasil há anos, o legado dos heróis nipônicos Jaspion e Changeman continua vivo graças à internet. De forma não-oficial, fãs residentes no Japão gravam os seriados e mandam para grupos no ocidente, que legendam e liberam na rede os episódios.
Há pouco tempo, o único meio de acessar esses vídeos era pelo MirC, um programa de bate-papo relativamente complicado para a maioria. Com a popularização das redes de troca de arquivos, ampliou-se o acesso a esse conteúdo. Usando a rede BitTorrent - protocolo descentralizado de troca de arquivos, que espalha o download para milhares de máquinas-, é possível baixar episódios completos.

O que vale ver

O sucesso atual são os novos Super Sentai, esquadrões que seguem a linha dos Changeman, que se transformam e utilizam robôs gigantes. O seriado "Magiranger", uma das últimas febres na TV, mistura heróis japoneses com Harry Potter - o grupo usa magia e vassouras mágicas robóticas. "Boukenger", série que celebra os 30 anos do gênero, passa atualmente na terra do sol nascente e já é encontrada para download. Entre os "Henshin Heroes", heróis transformáveis quase no estilo Jaspion, o último hit é "Kamen Rider Kabuto", um inseto ciborgue motoqueiro que combate poderes malignos.

Onde encontrar

Existem vários grupos que fazem as legendas. Chamados "fansubbers", a maioria realiza o trabalho de forma voluntária e lança na rede os episódios sem fins lucrativos. O TV-Nihon e o Mishicorp são as melhores fontes de seriados legendados em inglês. Em português, é possível encontrar alguns deles em Animeblade. Os melhores sites de busca de conteúdo Torrent são o Iso Hunt e o BitTorrent. É só entrar com o nome do seriado desejado que eles listam os melhores links. Lembre-se: quanto mais seeds (usuários que estão alimentando a rede com pedaços do arquivo), mais rápido o download é feito.

Como baixar

Para acessar a rede do BitTorrent, é preciso instalar um software cliente. O Bit Spirit e o Azureus são os mais fáceis de usar. O Azureus necessita de Java instalado na máquina para funcionar. Lembre-se que esses programas são úteis apenas se você tem banda larga. Caso o down- load não funcione, verifique com seu provedor se as portas de acesso aos arquivos Torrent estão liberadas.

Como assistir

Para assistir aos vídeos, basta instalar os codecs (interpretadores de vídeo) corretos. Os vídeos normalmente vêm em DivX e XviD, formatos derivados do MPEG 4. O melhor jeito de não errar é baixar um pacote completo, que habilita o Windows a acessar os diversos formatos de vídeo. Para gravar, a melhor opção é o ConvertXtoDVD. Com apenas alguns cliques, o soft permite que os arquivos sejam vistos em toca-DVDs domésticos. O software também possibilita a aplicação de legendas em português.

terça-feira, 18 de julho de 2006

Sobre os Lançamentos de Mangá em 2006


Uma amiga se deu ao trabalho de contar e listar. Panini 2 x Conrand 1x JBC 0 (1, se contarmos XXXHolic). Mas se a gente reclamar, vão dizer que estamos exagerando e que é ativismo de quem não tem o que fazer. Veja a desproporção... Possivelmente, compraria muito mais mangpa nacional se me dessem chances... Eis a lista:

JBC: Tsubasa, XXXHolic, Yu-gi-oh, Negima, El Hazard, Hack(legend of the Twilight Bracelet), Inu-Neko, Samurai Girl

Panini: Merupuri, Samurai Executioner, Crying Freeman, Karekano, Samurai Champloo, Livro do Vento

Conrad: Sand Land, Sade, Rave Master, Monster, Goumert, Da Prisão, Tempest, Adolf, Sanctuary, Garotas de Tóquio, Eroguru, Nausicaä, Lady Snowblood, Bambi, Princess Ai, Cindarella, Battle Royale, Uzumaki, Warcraft The Sunwell Trilogy, Kajira, Delivery Service of Corpse, Nekomajin, Strain, Panorama of Hell
Houve algum erro na lista ou é isso mesmo? Há ou não há um sério desequilíbrio? Compare com os lançamentos nos EUA, na Itália, na França e na Espanha. Lá shoujo faz sucesso e atrai leitoras, aqui, é conta gota e com má vontade.

Top 10 da Taiyosha


Saiu o ranking da Taiyosha e muito bem provido de shoujo mangas (1º, 4º, 10º, se não contarmos com o 2º lugar que para mim não é shoujo). Honey & Clover vem em primeiro e acredito que ocupe a mesma posição no ranking da Tohan, afinal, a segunda temporada do anime já estreou e o live action vem por aí. Tsubasa e XXXHolic – publicados no Brasil pela JBC – mostram a força da CLAMP. Eis a lista:

1. Honey & Clover #9
2. XXXHolic #9
3. Tsubasa #15
4. Love Com #14
5. One piece #42
6. Death Note #12
7. Aria #9
8. Samurai Deeper Kyo #38
9. Suzuka #12
10. Yamato Nadeshiko Shichi Henge #16

segunda-feira, 17 de julho de 2006

A Culpa é da FOX!


Pois é, pessoal, foi a FOX mesmo. Eles só lançaram para a locação no Brasil o DVD da Era do gelo 2 com áudio dublado em português e espanhol. Apesar de eu não gostar de boa parte das dublagens nacionais atuais, acho um absurdo qualquer DVD sair no Brasil sem som em português. Agora, empurrarem para a gente um DVD sem o som original, e DVD de filme Hollywoodiano é um desrespeito. Acho que não merecemos bons produtos. Pensarei seriamente em não comprar mais nada da FOX (*só esse ano comprei três boxes de Buffy, mais um ou dois DVDs avulsos*) e ainda farei propaganda contra. Voltar ao tempo do VHS com qualidade de DVD é o fim da picada.

Cuidado ao Alugar A Era do Gelo 2



Como o filme só passou dublado nos cinemas, não fui assistir. Afinal, vocês sabem, desenho é para criança, criança não sabe inglês nem deve ser incentivada a desenvolver as competências de leitura, pois nada melhor do que ajudar a criar adultos incapazes de ler e compreender textos. Fora que você quer se divertir, não se esforçar, nas mais contra a preguiça do que obrigar o sujeito a concentrar dois sentidos e muitos neurônios. Assim, esperei o filme sair na locadora. Sim, ESPEREI. Poderia ter baixado na net ou comprado pirata, mas quis fazer tudo dentro do que é legal. Se gostar, eu compro o original, como já fiz com vários outros filmes. Reservo o DVD, alugo, pago, e, agora, quando sento para assistir... SURPRESA!!!! O DVD não tem o áudio original. Tem em espanhol, mas não tem o áudio em língua inglesa! Um DVD de filme de ponta sem o áudio original? O que é isso? É o sonho realizado dos dubladores que querem a todo custo nos empurrar seu maravilhoso trabalho goela abaixo das pessoas? Só pode...
Eu liguei para a locadora às nove da manhã na esperança de poder trocar... Eles compraram não sei quantas cópias e todas sem o áudio original! Já passei por isso com os velhos VHS, mas nunca imaginei que passaria por isso com o DVD. Não terei meu dinheiro de volta, já que a locadora não tem outro tipo de cópia, terei que procurar outra locadora, ou, o que é muito mais fácil, vou usar meu E-Mule. Realmente, que droga de empresas nós temos que não oferecem o mínimo aos clientes! Será que é tão difícil colocar uma dublagem original em um DVD? Claro que, não! Mas para quê? Todos adoramos dublagem ou somos incapazes de ouvir e ler ao mesmo tempo... Se não quiser passar pelo que passei, cuidado ao alugar A Era do Gelo 2 ou qualquer DVD para crianças.

domingo, 16 de julho de 2006

2º Capítulo de Anatolia Story


Ruínas Hititas

Terminei o segundo capítulo do volume 1, ou pelo menos, o que eu acredito que ele seja. Em média um capítulo de mangá tem 28 páginas, não é isso? Contei 30, 29 com quadrinhos e uma era a imagem de abertura. Terminou com um belo gancho para o próximo capítulo. ainda usei os péssimos scans norte-americanos, mas tive que pegar dois coreanos. Vocês devem perdeber como eles têm mais qualidade. Devo estar usando somente os coreanos para o terceiro capítulo. De novo eu peço que se vocês gostarem, passem a notícia adiante. O link para download é esse aqui. Ah, e não esqueçam do abaixo-assinado!

sábado, 15 de julho de 2006

Dorama de Detetive Conan


O mangá é um sucesso, o anime também, por que não um live action? Pois agora não falta mais, eis a página oficial. O nome da série nos EUA é Case Closed e a protagonista chama-se Cona em homenagem ao mestre Sir Arthur Conan Doyle, criador do lendário Sherlock Holmes. Eu gosto de séries de detetive e vou dar uma olhada mais séria em Conan, afinal, se faz tanto sucesso, algum segredo tem. Pode não ser uma obra-prima, mas se passar perto de Kindaichi, já estará ao meu gosto. ^_^ Ah, protagonista é o ator que fez o Rui no live de Hana Yori Dango, só que com o cabelo da cor normal, acho eu.

sexta-feira, 14 de julho de 2006

Ranking da Tohan


Dessa vez o top 10 da Tohan não ficou tão diferente do da Taiyosha. A lista se remete às vendagens até o dia 12 de julho. Fiz a tradução direto, não estava publicado nos sites que eu costumo visitar.

1. One Piece #42
2. Death Note #12
3. D-Gray Man #8
4. Gintama #13
5. Prince of Tennis #34
6. Bastard!!! #24
7. Vagabond #23
8. Death Note #11
9. Kurosagi #10
10. Rurouni Kenshin - Perfect Edition #1

Desenho animado dobra audiência da Rede TV


Notinha da coluna Ooops! da UOL. Veja que o colunista parece ser fã de Full Metal Alchemist e outros animes.

Desenho animado dobra audiência da Rede TV

Ooops! defendeu várias vezes a tese de que desenho dá ibope. A Rede TV prova isso. A emissora estreou recentemente dois novos horários para desenhos: a TV Clubinho, com desenhos animados mais infantis, às 7h30, e a TV Kids, às 17h, com desenhos mais juvenis, animes japoneses. O resultado é que a emissora ganhou audiência nos dois horários. À tarde, principalmente, o ibope quase dobrou e chega a cinco pontos com animes de alta qualidade, como "Full Metal Alchemist" (também em cartaz no canal pago Animax) e o "Super Campeões".

quinta-feira, 13 de julho de 2006

Movie de Rough


Mais um movie baseado em mangá de sucesso vem vindo por aí. Trata-se de Rough, série de Mitsuru Adachi em 12 volumes que foi publicada na revista Shounen Sunday, a mesma de Ranma 1/2. Para quem não conhece Mitsuru Adachi, ele é o autor de uma série de mangás de sucesso, a maioria com um esporte - ou vários - como pano de fundo. O mais conhecido é Touch que é um dos mangás favoritos dos japoneses e tem uma série de anime repetida nas tvs nipônicas todos os anos. Atualmente ele sempre consegue ficar uma ou duas semanas na lista dos dez mais vendidos da Tohan com Cross Game. Rough é a terceira adaptação live de uma série de Adachi feita nesta década, ano passado foi Touch e, em 2004, houve uma novela feita em cima de H2.

Em Rough temos os esportes aquáticos como cenário para uma história ao estilo Romeu e Julieta. Keisuke Yamato é um promissor nadador, Ninomiya Ami é uma excelente mergulhadora, suas famílias são adversárias nos negócios por duas gerações. Quando os dois jovens entram para o mesmo colégio, surge uma amizade entre eles. As famílias interferem temendo que algo mais sério possa acontecer. O site oficial do movie, com estréia para 26 de agosto, é este
aqui. O ator que faz o protagonista é bem lindinho, se me permitem o comentário.

Eu sou realmente muito fã das séries de Mitsuru Adachi, para mim ele é um dos mais competentes contadores de histórias do Japão, fora isso, ele tem uma capacidade fantástica de usar as imagens e a narrativa, me lembrando o mestre Will Eisner. Seu estilo é cartunesco quase, e muita gente torce o nariz, não sabem o que estão perdendo. Fora isso, ele mostra que mangá de esporte pode ser um veículo para falar de pessoas e sentimentos. Para quem não sabe, ele também já produziu pelo menos um shoujo mangá, Slow Step. É relativamente fácil achar os animes e mangás de Adachi para baixar na net. Para os mangás, visitem esta página
aqui.

Japoneses e a Qualidade dos Fansubers


A matéria traduzida está no site Comi Press. No Japão, onde há um programa chamado Anime Anime. O tema do dia era 100 perguntas sobre os animes e mangás no cenário internacional e algumas perguntas foram sobre a qualidade dos fansubers. As perguntas giraram em torno das dificuldades da língua, mesmo para japoneses, e que a qualidade dos fansubers varia, afinal, é trabalho voluntário feito por fãs. No corpo da matéria há citações de alguns equívocos antológicos feitos pelos fansubers, como confundir imortais (fushi) com vacas (ushi), daí, "clã dos imortais" virou "clã das vacas", ou o canhão Lohengrin (que não é palavra japonesa) que se tornou "long grin"... Belo nome para uma arma de destruição em massa.

quarta-feira, 12 de julho de 2006

Primeiro Capítulo de Anatolia Story em Português


Capa JaponesaBem, terminei o primeiro capítulo de Anatolia Story (天は赤い河のほとり). Os scans que usei eram do Shoujo Magic, achei que pouparia tempo por já estarem em inglês e com as onomatopéias traduzidas para uma língua legível para a maioria. Mas tradução da tradução, vocês sabem, é sempre um problema, perde-se muita coisa e, claro, minha interpretação tem um peso muito maior do que deveria. Só que não sei japonês, então, terá que ser desse jeito. Desculpem. Da próxima vez, irei usar os scans coreanos, porque têm melhor qualidade.

Peço que repassem para os amigos que não lêem inglês e podem fazer as críticas construtivas, afinal, o objetivo não é somente quebrar galho, mas que o pessoal goste da leitura. Para baixar, clique *You Send It* ou *Rapid Share*. Se tiver tempo, termino o volume 1 ainda em julho. Não se esqueçam de divulgar o Abaixo-assinado.

Os produtos do momento nos EUA


O ICV, site americano sobre quadrinhos e afins, faz sempre uma lista dos "produtos mais quentes" do mercado americano. Eles se referem, claro, ao que dá lucro e eles acreditam que continuará dando. Há também, a lista dos mais poderosos, mas essa não nos interessa muito. Eis, então, a lista dos animes e mangás do momento:

ICv2 Top Ten Manga Properties

1. Naruto
2. Fruits Basket
3. Kingdom Hearts
4. Full Metal Alchemist
5. Loveless
6. Tsubasa
7. Death Note
8. Negima
9. Rurouni Kenshin
10. Bleach

ICv2 Top Ten Anime Properties

1. Final Fantasy VII: Advent Children
2. Howl's Moving Castle
3. Dragon Ball Z Movie #12: Fusion Reborn
4. KARAS
5. Full Metal Alchemist
6. Naruto
7. Samurai Champloo
8. Whisper of the Heart
9. Samurai 7
10. Inuyasha

terça-feira, 11 de julho de 2006

Anatolia Story #13 - Quarta Parte



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Com suas tropas divididas, Kail coloca em risco sua vida. Enquanto isso, Ramssés tem planos bem precisos: matar o Rei, ficar com Yuuri para si. Enfim, a moça não sabe do que está acontecendo, mas a vida de Mursili II parece já ir nos descontos... Lembrem do abaixo-assinado. Façam propaganda do mangá.

Anatolia Story #13 - Terceira Parte


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O peso de ser Rei... Kail tem que decidir se deixa a Rainha destruir a fonte que é a passagem para que Yuuri retorne para casa. É um teste de caráter. Honrado como ele é só existe uma resposta, afinal, ele deu sua palavra. O problema é que a decisão pode definir o destino da guerra em Ugarit e por a perder sua própria vida. Lembrem do abaixo-assinado. Façam propaganda do mangá.

Anatolia Story #13 - Segunda Parte


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Mais uma bateria de scanlations. Yuuri é vitoriosa na sua campanha, mas Ilbani, obviamente não revela sua estratégia (*vocês terão que ler o volume*). Como ela não é a Jade de O Clone, já aprendeu a escrever o básico em cuneiforme e manda uma mensagem para Kail. Um dos bons momentos do volumes. Lembrem do abaixo-assinado. Façam propaganda do mangá.

Top 10 da Taiyosha


Saiu o ranking da semana que terminou no dia 10 de julho. Os primeiros colocados da Taiyosha são bem conhecidos pelos brasileiros. Os shounens dominam. Vamos ver o que a Tohan nos traz na quinta-feira.

1. One Peice #42
2. Death Note #12
3. D-Gray Man #8
4. Bastard! #24
5. Silver Soul - Gintama #13
6. Prince of Tennis #34
7. Ken - Fist of the Blue Sky #15
8. Hanma Baki #3
9. Rurouni Kenshin - Perfect Edition #1
10. Kurosagi #10

segunda-feira, 10 de julho de 2006

Capa Brasileira de Princess-Ai


O pessoal da Conrad me enviou(*fiquei contente*). E custará R$12,00 como disse no outro post. ^_^

Anatolia Story #13 - Primeira Parte


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No fim de semana recebi o último volume de Anatolia Story (Red River) lançado pela VIZ. Não foi o melhor dos volumes, é a capa que menos gostei até agora, também, mas, como sempre, foi uma diversão satisfatória. Aproveitando que eu tenho os scans da série em coreano, decidi traduzir algumas das partes mais interessantes. Há spoilers, claro, mas o objetivo é deixar os leitores interessados. Afinal, temos um abaixo-assinado rolando para que a série seja lançada no Brasil (*Eu sonho*).
Só resumindo a história do volume #13: Kail é o novo rei dos hititas. Logo depois de sua coroação, o Império é atacado em duas frentes, Ugarit, na fronteira com o Egito, e pelo reino de Arzawa, no Mar Egeu. Com a morte de Zananza, Kail não possui Gal Meshed. Então Yuuri se oferece para liderar os exércitos contra Arzawa que conquistou várias cidades que estavam sob o domínio hitita. Quando ela parte, os dois acreditam que não mais irão se encontrar, afinal, logo a estrela D'Alva, Vênus, Ishitar, voltará a brilhar, as fontes estarão cheias e a moça finalmente irá retornar ao Japão.

Princess-Ai: Desfazendo o Mal-Entendido



Semana passada, o site UHQ divulgou a checklist do mês e lá constava que Princess-Ai custaria R$26,50. Trata-se de um equívoco e confirmei isso com alguém da editora. O site errou e a notícia se espalhou rapidamente. Eu mesma ajudei com um post aqui no blog.

Vamos apagar aquilo: Princess-Ai vai custar R$12,00 o volume. É o mesmo preço de Monster. Pode parecer caro, mas está de acordo com a média dos mangás da editora. Então, não desistam de dar apoio. A Editora não fez besteira nenhuma, ela teve outra fonte. Vamos divulgar essa informação com a mesma ênfase que passamos adiante a indignação. É o mínimo que se pode fazer.

sábado, 8 de julho de 2006

Angel Chegou



Finalmente o meu exemplar de Angel (Tenshi - 天使) de Erica Sakurazawa apareceu. Eu não conhecia nada da série e conhecia pouco a autora, mas achei o mangá no site da Livraria Saraiva por um preço razoável. Não me arrependi de forma nenhuma. Demorou horrores para chegar, três meses quase, acho que a loja não esperava que alguém fosse encomendar esse mangá desconhecido.

Angel é um josei, e tem todos as virtudes e defeitos desse segmento do shoujo mangá. A história é simples, as personagens são bem desenvolvidas, e tudo se resolve em um volume só, feito com pequenos capítulos que poderiam ser lidos como histórias fechadas. Eis o grande mérito. A arte, com as imensas bocas que algumas autoras de josei parecem amar, não é excelente, parece muito mais um esboço. Seria o ponto fraco para muitas pessoas. Mas, como tenho algumas revistas adultas aqui, sei que muitas autoras têm um traço descuidado, nada de bonequinhas bonitinhas, afinal, a ênfase está na narrativa, no roteiro, na qualidade da história.


Angel – que foi publicado pela Tokyopop – conta a história de um rapaz, Kato, que encontra um anjo em um bar. Sempre que a menina anjo o beija, crescem asas nas suas costas que desaparecem depois de algum tempo. O anjo é mudo e só se alimenta de gin com limão. Sim, a anjinha é chegada em bebidas alcoólicas. O rapaz fica intrigado porque somente ele pode vê-la e, também, porque o anjo desaparece às vezes.

Quando a menina anjo some, ela está ajudando outras pessoas e o mangá traz um desfile de tipos solitários das grandes cidades que expõem as mazelas da sociedade japonesa contemporânea: o balconista que mora sozinho em uma kitnet, o solteirão que não tem família, a moça do interior que vem para a cidade em busca de uma vida melhor, a menina que sofre bullying e deseja se matar, a mãe solteira, a divorciada infeliz que não dá a devida atenção à sua filhinha, a vizinha cujo marido está longe há meses trabalhando. Uma lista considerável para míseros 9 capítulos.

Angel parece um daqueles filmes intimistas, que receberiam muitos elogios dos críticos, mesmo tendo sido feito com baixo orçamento. As histórias são tocantes, e trazem uma mensagem positiva, pois há esperança para todos, desde que você queira tentar. Eu acredito nisso, então, acabei gostando de Angel. Já encomendei o segundo volume, acho que último, chamado Angel Nest. Há também um filme live action baseado no mangá. A página oficial é esta aqui. Altamente recomendável.

Muita gente diz que a VIZ é que lança os bons mangás, leia-se "sucessos de vendas", mas o pessoal da Tokyopop tem um olho clínico para rastrear material de qualidade superior. E há uma resenha excelente sobre a obra de Erica Sakurazawa aqui. Vale a leitura.

sexta-feira, 7 de julho de 2006

Mangá no Dicionário


Para quem sabe alguma coisa do processo fica fácil entender mas nem sempre um novo vocábulo é incorporado ao dicionário com rapidez, eles precisam ter legitimidade pelo uso e os especialistas devem se convencer de que ele merece ser dicionarizado. Pois é, agora o termo manga (1951) está na língua inglesa oficialmente, pois foi incluído na 11ª edição do Merriam-Webster's Collegiate® Dictionary que tem quase 200 anos de tradição, já que a primeira edição do dicionário Webster (*antes de ser Merrian-Webster*) foi publicada em 1843.

Acredito que os outros dicionários incluirão a palavra mangá, mais cedo ou mais tarde. Nada de chamar manga de comic book daqui para frente, afinal, o termo mangá já está em pelo menos um dicionário d elíngua inglesa. E não foi somente a palavra mangá que entrou, há outras e a listinha é curiosa. Exemplos de outras palavras incluídas - e a data ao lado dá idéia do tempo que elas levaram para serem reconhecidas e postas no dicionário - são: ringtone (1983), spyware (1994), avian influenza (1980), biodiesel (1986), supersize (1994), drama queen (1979), agritourism (1979), coqui (1903), bodyboard (1982), degenderize (1987), google (2001), etc.

A Conrad deve estar brincando...


Ontem os colegas da lista Tomodachi no Shoujo postaram a cheklist de julho publicada pelo site UHQ. Qual não foi minha surpresa ao descobrir que Princess-Ai, um quadrinho que a princípio não tem nada de especial nem estava na lista de pedidos de ninguém, aparece pelo singelo preço de R$26,50! Sim, vocês leram bem. E está como de autoria de Ai Yazawa, ou "Urasawa", porque escreveram errado e trocaram as bolas. Ou seja, se não há erro, se está tudo correto, Princess-Ai vai custar quase o mesmo que Adolf e Nausica!!! É desrespeito conosco e com Miyazaki e Tezuka, para dizer o mínimo.

Sinceramente, a Conrad não quer vender princess-Ai, ou está superestimando o material. Eu não tenho o mínimo interesse pela obra, compraria se estivesse na casa dos R$12,00, como Monster, agora, por quase trinta, eu prefiro comprar os outros mangás nacionais ou encomendar mangás americanos. Com R$26,50 você compra Angel Sanctuary, Karekano e Fruits Basket. Se não quiser Angel Sanctuary, junta mais duas uma passagem de ônibus e compra Merupuri. É ridículo. Por exemplo, acabei de ler Angel de Erika Sakurazawa, uma pequena pérola, custou-me R$29,00. Duvido que Princess-Ai me dê o mesmo prazer de leitura e me estimule tanto como esse mangá delicioso que se parece com um filme desses de circuito alternativo.

Bem, a Conrad acabou de perder uma leitora, a não ser que Princess-ai venha com algum brinde muito estimulante. Biografia de Courtney Love não conta, até porque essa figura não me toca de forma alguma. Provavelmente, se a obra encalhar, vão dizer que a culpa dos fãs de shoujo que se recusam a comprar qualquer coisa por qualquer preço. Ou será que eles estão visando um público que não é o dos mangás? Foi um péssimo retorno aos shoujos.

quinta-feira, 6 de julho de 2006

Ranking da Tohan


Saiu o ranking da Tohan desta semana, mas nenhum site publicou ainda. A coleta de dados foi feita na semana que terminou no dia 05 de julho e há muitas semelhanças com o ranking da Taiyosha, ou melhor, pelo menos os quatro primeiros colocados são iguais, e há muitos shoujos na lista. NHK ni Youkoso! logo terá anime estreando e é mais uma série que mergulha na subcultura otaku, como fez Genshiken.

1. Vagabond #23
2. Mitsu Mitsu Drops #7
3. Kaze Hikaru #20
4. Tenjo Tenge #15
5. NHK ni Youkoso! #5
6. Umi ni Ochiru Tsubame
7. Detetive Conan #54
8. B.O.D.Y.#7
9. Suzumiya Haruhi no Yūutsu #2
10. Wild Adapter #5

"Ler mangá o tempo todo torna você estúpido"


De acordo com o Comi Press, duas garota francesas de 16 anos, fanáticas por mangá e J-Music fugiram de casa no último dia 22 de junho para visitar "a terra do mangá". Sem avisar aos pais, que pensavam que as duas iriam visitar uma amiga, elas pretendiam atravessar a Ásia e a Europa de trem através da Rússia e depois pretendiam is até a Coréia (*de barco, eu presumo, pois a China está no meio. Será que elas pretendiam ir à nado como Ranma e seu pai fizeram na dua viagem do Japão até a China?*) e de lá para o Japão de navio. As duas doidas acreditavam que não precisariam de um visto para viver a aventura de suas vidas. Foram pegas na Polônia no dia 02 de julho e mandadas de volta à França. Sorte delas, afinal, a aventura poderia terminar realmente muito, muito mal.
A notícia foi parar no jornal francês Libération nbo dia 3 de julho e trouxe a tona a discussão dos males do mangá, que são muito populares no país, e como eles estão distraindo as crianças e adolescentes dos estudos. "Ler mangá o tempo todo torna você estúpido" é um adágio japonês, mas poderia bem ser usado sem problema para muitos fãs cretinos como essas duas.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Diversos...


Esta imagem aí em cima é a capa da Margaret #15 com a ilustração especial do one shot de Hana Yori Dango. Colocaram algumas imagens para download aqui. Nada que tenha grande qualidade, aviso. Mas logo, logo, acredito que esteja todo on line para a gente ver.

Outra notinha: um dos shoujos mais esperados do ano. Só achei muito pequeno o arquivo, eis o link. Ah, no site Can You Moe tem imagens e uma review. Não gostei do character design. Poderia ser mais elaboradinho. ^_^


Já está lá no site da Panini a imagem da capa da edição nacional de Karekano. O subtítulo ficou "As razões dele, os motivos dela". Não é meu favorito. Como já disse no meu site e na matéria da Neo Tokyo #6, preferia "Coisa de Namorados", mas a tendência internacional foi que o subtítulo ficasse assim. Pequenininha não dá para apreciar muito a capa. De qualquer forma, as da Tokyopop ainda são as mais bonitas das que saíram por aí.

Top 10 da Taiyosha


Kaze HikaruMitsu Mitsu Drops

O site Manga Cast publicou o ranking da Taiyosha para a semana que terminou no dia 02 de julho. Ele traz alguns shoujos, como Mitsu Mitsu Drops (2º) e Kaze Hikaru (3º), este último é publicado na Shoujo Beat.

1. Vagabond #23
2. Mitsu Mitsu Drops #7
3. Kaze Hikaru #20
4. TenjoTenge #15
5. Mechanized Magician Enchanter #11
6. Blood Alone #3
7. Working #2
8. Shakugan no Shana #2
9. Umi ni Ochiru Tsubame
10. Higurashi no Naku Koro ni ~Cotton Drifting hen~ #2