sábado, 22 de novembro de 2008

Não resisti



Terminei de ler o livro Morto até o Anoitecer (Dead until Dark) e acabei encomendando os dois livros seguintes na Cultura. Não vou ter paciência para esperar seis meses ou mais para ter o próximo livro. Periga a próxima temporada estrear antes da edição brasileira sair. São oito ao todo, imagino que a história não renda para tanto e suponho que eu ature a série até o volume quatro... Vamos ver. Os próximos volumes são Living Dead in Dallas e Club Dead. Neste último, a Sookie rompe com o Bill. Infelizmente e com razão. Mas enfim, estava aqui buscando coisas sobre vampiros e descobri que a primeira escolha para o Lestat era o Rutger Hauer, ou esta era a escolha da autora. Me peguei pensando no quanto o filme poderia ser diferente... Falando nisso, Rutger Hauer era maravilhoso nos anos 80. Não me canso de O Feitiço de Áquila. Aliás, impossível se cansar do trio de protagonistas daquele filme.

13 pessoas comentaram:

Era a escolha da autora. Ela achava o Tom Cruise baixo demais para fazer o papel de Lestat (afinal o Lestat tem 1,80 e o Tom Cruise é um nanico).
Mas a prórpia Anne Rice depois de ver o Tom Cruise como lestat disse q ele estava perfeito no papel.

Entrevista com o vampiro foi um excelente filme e se não me engano a Anne Rice fez o roteiro do filme. Ainda por cima ela esteve nos bastidores orientando a produção, ao contrário d eRainha dos Condenados em que a Anne Rice se ofereceu para fazer o roteiro de graça, recusaram e fizeram aquela cagada.

Olha, as duas coisas que estragam o Entrevista são o Brad (o Loiz é chorão e egocentrico sim, mas a verssão do cinema nem tinha carisma)

e o Antonio Bandeira como Armand (que deveria ser um garoto).


e nem me fale do segundo filme. aquilo foi uma afronta ao Lestat que conheço.

E cuidado Valeria.

Com todos esses post sobre vampiros vc vai acabar sofrendo de anemia,.

hehehehehehe

Rutger Hauer SEMPRE foi a opção da autora. Na adaptação em quadrinhos, inclusive o Cariello (que é brasileiro) recebeu uma foto deste ator como referência.

Isso foi citado no começo dos anos 90 na revista General, que inclusive tinha um close do Tom Cruise caracterizado para o papel na capa e uma matéria bastante completa, inclusive falando do desagrado dela com a produção e o diretor (que jurou que nunca mais adaptaria obra de autor vivo, depois dessa experiência).

Agora, é claro que a Ane Rice estava com a imagem do Rutger Hauer dos tempos de "O feitiço de áquila" na cabeça, porque nas alturas em que o filme de Entrevista foi feito, ele já estava um caco e até ela teve de admitir que a mudança foi bem-vinda (e bem mais condizente com a própria descrição dos textos originais)

Não sei se Tom Cruise era mais condizente, mas a presnça dele (*que para mim não fede nem cheira até hoje*) e do Brad Pitt que em cena era o mesmo que um vaso ou um repolho (*ele hoje é um ator razoável, mas demorou muito para amadurecer*), quase me fizeram não assistir o filme, apesar do fator vampiro. E para piorar, tive que digerir o Antonio Bandeiras quase verde com cara de pão embolorado... Demorou para que eu abstraísse.

Até hoje, consigo ler Entrevista com o Vampiro sem associar nenhum deles ao papel. Não é como ler Pride & Prejudice e ter o Colin Firth grudado no Mr. Darcy. O elenco de Entrevista teve efeito ZERO em minha memória afetiva visual.

Eu disse que era condizente com a descrição dos livros, não com a imagem visual que se pode fazer de cada personagem. Aliás, o que as vezes é difícil, uma vez que ela muda de um livro para outro a descrição do Armand.

O filme não foi feito para ser fiel, e sim uma adaptação, e sendo um projeto quase de risco, nada mais justo do que alavancar isso com nomes "chamativos" no elenco.

De resto, todos os leitores tem sua própria imagem dos personagens talhada na cabeça, e isso não se aplica apenas a esta obra como a qualquer outra ficção.

Anônimo, se eu escalo um ator baixinho para fazer uma personagem descrita como alta, eu não estou sendo fiel. Agora, isso pode não ter nada a ver com o resultado do filme, ou sua aceitabilidade, ou ainda com o desempenho de um ator ou atriz que pode, sim, mostrar que ele ou ela é fulanos ou fulana e acabou.

Outro fenômeno que eu descrevi, e que sei que nãoacontece somente comigo, é grudar um ator ou atriz em uma personagem. Não consigo separar Colin Firth de Mr. Darcy ou ainda Scarlet O'Hara de Vivien Leigh. É um processo de identificação. Só isso.

O que eu ponderei é que o trio de Entrevista não tem este efeito sobre mim. O que não me faz desgostar do filme em absoluto.

Agora que você fez duas intervenções, que tal dizer quem é? Seria legal fazer isso.

Para começar, tome uma maracujina, porque levar ficção a ferro e fogo deve ser sinal de stress, e ademais são diferentes opiniões consideradas aqui.

E outra coisa, Valéria, eu assinei meu primeiro comentário. Se você não lembra que A:. é de Astásia, realmente, você precisa é de umas férias. Seria legal fazer isso.

Não me lembro que A:. é de Astásia, ainda mais quando o segundo comentário veio "Anônimo". Eu não tenho como lembrar de todo mundo, não nesse mundão que é a internet. Não me sinto culpada por isso, tampouco estou histérica e preciso de calmantes.

Mas enfim, acredito que não seja discordância de opiniões propriamente, só não estamos nos compreendendo. Sei que é uma adaptação, mas disse que nem sempre as escolhas são fiéis às descrições de livros. Pode dar certo? Pode. Pode dar errado? Pode. embora não acredite que um filme naufrague por conta de um ator X ou Y, ainda que seja uma porta atuando.

E você deve ter percebido que não estou levando ficção a ferro e fogo. Expressei primeiro minha surpresa com algo que desconhecia, depois ponderei sobre isso e disse que gosto do filme, ainda que as descrições não batam e eu não grude atores nas personagens no caso de Entrevista. Acredito que expliquei tudinho em mínimos detalhes.

Só concordo em uma coisa: preciso, sim de férias.

Quem está falando de "histeria" não sou eu, é você.

Astásia, gosto de você, acho você muito inteligente e uma artista de primeira. Aliás, só publiquei a outra mensagem por causa disso. Mas, por favor, respeite a minha inteligência. Você me sugeriu maracujina, que é para quem está nervoso e/ou descontrolado. Para bom entendedor, um pingo é letra. Não tente dizer que sou eu que estou colocando palavras na sua boca.

Enfim, se quiser discutir filme, livro, ou algo relacionado ao post, muito bem, mas se for mensagem debochada, eu não publico, OK? Espero ter sido clara e sem ressentimentos.

Valéria, a sua fama a precede e não vou repetir o que todo mundo já sabe. Você não tolera nenhuma opinião que vá de encontro às suas, especialmente vindas de mim, e nós sabemos que você só presta atenção no que eu digo quando você não sabe que eu sou escrevendo.

Você pode achar o que quiser do meu "tom" (escrita tem tom?), mas eu não tenho motivo, lucro ou ânimo de "debochar" de ninguém. Agora, quem pede respeito sou eu, porque eu me recuso a conversar com alguém que me exige justificar tudo o que eu digo.

Minha fama me precede? Está certo, fico feliz com isso. Acho que apesar da sua opinião (*que me surpreendeu em parte*), acho que o saldo ainda está positivo para o meu lado.

Se quiser continuar postando, ótimo. Mas não publico mais. É direito meu.

Related Posts with Thumbnails