Um dos assuntos da semana é a entrada da Shogakukan-Shueisha Productions Co., Ltd no mercado francês, usando a Viz Media Europa e comprando a francesa Kaze que reúne a editora Asuka e a rede de distribuição de animes, e a alemã Anime Virtual. Quando traduzi parte da entrevista com um diretor da Kurokawa, ele estava teorizando sobre como os japoneses entrariam no mercado francês e acreditava que eles iriam investir na distribuição virtual de mangás, nicho pouco explorado até então no mercado francês. Pelo jeito, o ataque será pelas vias tradicionais mesmo. Segundo o Manga News, o objetivo do grupo (Shogakukan-Shueisha-VIZ) é de:
• Editar e distribuir diretamente DVDs na Europa;Como um colega que mora na Europa disse em uma lista de discussão, apesar do ataque ao mercado francês por parte dessas empresas, as licenças mais lucrativas já tem dono na França, como Naruto, por exemplo, e romper contratos custa muito, muito caro. Vamos ver como a coisa vai se desenvolver, eu não vou apostar na vitória dos japoneses sobre as editoras francesas logo de cara. De qualquer forma, apesar da Kodansha ter recuado, parece que outras editoras japonesas estarem dispostas a entrar diretamente nos mercados ocidentais mais lucrativos.
• Divulgar os programas de animação na televisão graças a novas plataformas e tecnologias.
• Desenvolver merchandising.
• Publicar e distribuir manga nos países francófonos europeus.
• Apoiar as muitas actividades relacionadas com VME empresas e Kaze Anime Virtual incluindo a publicação do manga, gerenciamento de direitos, transmissão de animes, direitos de distribuição, e seus derivados, e conteúdo de novas mídias.
1 pessoas comentaram:
Medo de que algo assim aconteça no Brasil em um futuro próximo mas pensando bem em que os brasileiros seriam prejudicados? Preços baixos? Maior qualidade?
Com certeza o lucro produzido pelos mangás no Brasil não ficam aqui. Acho que as únicas editoras 100% brasileiras são a Conrad e talvez a Savana, a Newpop parece ser braço da americana Tokyopop, a Panini é filial de uma empresa italiana e a JBC só tem japoneses.
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