sábado, 1 de agosto de 2009

Comeceu a ler Blood Ties: primeiras impressões



Comecei finalmente a ler Blood Ties da autora canadense Tanya Huff. Bem, comecei em São Paulo, nas férias, avancei quase até a página cem. Deveria ter ido mais. O livro é bom, mas não cheguei ao ponto, muito fácil atingir de com os livros da Charlaine Harris, por exemplo, que é o de não conseguir parar de ler. Outra coisa um tanto incomoda é que as protagonistas não se encontraram ainda. Quase na página cem e Harry, o vampiro, e a Vicki Nelson não se encontraram. Para quem não leu minha resenha da série de TV, vou resumir a partir do original, mudaram algumas coisas no seriado.

Vicki Nelson é uma ex-policial que abandonou a força, porque possui uma doença degenerativa, retinitis pigmentosa, e está ficando cega. Ela presencia um assassinato no metrô, na verdade, ela chega pouco depois do assassinato e vê o criminoso em fuga. Rechaçada por seus ex-colegas de trabalho, especialmente, o amigo e ex-amante, Mike Celucci, ela fica observando de longe os assassinatos que se acumulam e as manchetes de um jornal sensacionalista que diz haver um vampiro solto pela cidade. Na verdade, não é somente o jornal que acredita nisso, mas um vampiro de verdade, Harry Fitzroy, filho de Henrique VIII, também crê que há um vampiro solto. Ele supõe que seja um recém convertido, uma criança abandonada pelo seu criador. Ele quer parar a chacina, afinal, ele pode ser descoberto, e punir o vampiro negligente que deixou sua cria solta por aí. Outra pessoa que crê em um vampiro é Colleen, namorada da primeira vítima. Ela contrata Vicki para procurar o criminoso. Mais cedo ou mais tarde, Vicki e Harry se encontrarão.

Comparando livro e série, acredito que o pessoal da TV fez bem em apressar o encontro dos dois. Todas as partes com o Harry – e ele apareceu menos que o Cellucci até agora – são muito boas. A apresentação não somente da personagem, mas do conceito de vampiro da autora, merece destaque, afinal, não existe embromação quando o Harry está em cena. Para Huff, o vampiro é um ser solitário que, no máximo, mantém laços com suas crias. Na TV é enfatizado que só pode haver um vampiro “na área”, são seres territoriais. No livro, ao que parece, a questão é “não se meta comigo, que não me meto com você”. Daí, se o assassino for um vampiro e der tamanha bandeira, pode chamar atenção sobre todos. E no livro, Harry não é quadrinista, mas escritor de romance Harlequin. Além disso, ele é louro arruivado, enquanto o moreno é o Celucci.

Vicki é bem chatinha, como na série de TV, aliás. Só que a autora explica bem seus motivos, a frustração da doença e tudo mais. Ainda assim, o texto poderia ser mais dinâmico e os protagonistas já deveriam ter se encontrado. Colleen é bem assertiva e apareceu em uma única cena, quando contrata Vicki. Ah, e deu pena do Norman... quer dizer, deu pena só no comecinho... ^_^

No mais, não pensem que o livro não vale a pena, só tem um ritmo bem mais lento que os de True Blood, por exemplo. As gírias canadenses também não são tão fáceis de compreender, mas nada tão complicado. E vamos continuar. Depois, comento mais. Preciso terminar esse e começar o que comprei de Anita Blake, só depois volto para True Blood.

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