domingo, 2 de abril de 2017

Muitas coisinhas em um post só...



Esse post vai ser uma coisa meio anárquica, mas eu queria comentar uma série de coisinhas tudo no mesmo pacote.  OK?


1. Finalmente, depois de assistir sabe-se lá quantas vezes Frozen (*não sei o que Júlia assistiu mais se Frozen, A Vida Secreta dos Bichos ou Toy Story 3, esses dias*), achei a Rapunzel.  E olha que eu já tinha procurado, só que no lugar errado.  Procurei na coroação, no baile.  Ela estava no portão, de costas.  E eu sou uma distraída mesmo, mas é que estou vendo e revendo tantas vezes esses desenhos Disney, Pixar e outros que estou vendo cada vez mais minúcias.


2. Júlia queria saber que bicho é o Pateta.  Disse que era um cachorro.  Ela não acreditou, afinal, o Pluto é um cachorro, também. “Ele deve ser igual a Uniqua (*Backyardigans*), que ninguém sabe o que é.”  Júlia disse.  “Vou olhar na internet filha.  É um cachorro que se comporta como gente.”  "Pateta é um auau gente e o Pluto um auau auau.  É esquisito isso."  Concordo com a Júlia.  Muito esquisito mesmo.


3. Comprei o terceiro volume da Panini do Ms. Marvel.  Estou devendo uma resenha, entre tantas resenhas que não fiz ainda, mas fui empolgadíssima ler a história com o Loki.  Eu gosto do Loki e ele estava desenhado de uma forma interessante.  “Poxa!  Imagina o Loki como convidado especial desta edição!”.  Toda a minha empolgação se dissolveu quando as páginas rolaram rapidamente e a história terminou sem que o grande vilão desse as caras.  O que foi mesmo que o Loki foi fazer em New Jersey?  A participação do Loki na história da Kamala parece mais um fanfic bobinho com algo de Jane Austen na parte da carta de amor.  Ah, poderia render uma história tão legal!  Vontade de afogar minha frustração lendo mangá.  Sério, muito brochante.


4. A Lola, do Escreva Lola Escreva, tem oferecido nos últimos semestres um curso de extensão sobre Gênero, Cinema e Literatura.  Este ano, ela incluiu um artigo do livro que organizei com o Prof. Amaro na bibliografia.  Fiquei bem contente, especialmente, por ser o artigo da minha amiga Natania.  Parece que será usado na discussão do filme Esquadrão Suicida.  Enfim, se alguém quiser comprar o livro, tenho vários exemplares aqui comigo.


5. Amanhã estréia a novela da Gloria Perez na Globo e todas as novelas dela chamam polêmica.  Eu gosto muito da Gloria Perez, gosto pela forma como ela encara a vida e pelas entrevistas que li.  Ela disse algo importante uma vez, novela não deveria educar, mas em um país como o nosso, acaba tendo essa função.  Daí, ela sempre inclui mil bandeiras sociais e minorias em suas obras.  Nessa, por exemplo, teremos a questão da transsexualidade (*ou vocês acham que era de graça a série do Fantástico?*), feminismo, e, bem, entre a tribo que será apresentada ao país no horário nobre, os cosplayers.  Daí, saiu notinha no Extra, que é o jornal popular do grupo Globo, e a apresentação da personagem cosplayer em “A força do querer” já está rendendo polêmica e das grossas.  Ao que parece, assim como em outras novelas globais, e da Gloria Perez em especial, alguém não fez um bom trabalho de pesquisa.  Vamos ver no que vai dar a coisa.  A foto e a descrição da personagem são de matar...


6. Me perguntaram se eu assistiria Death Note da Netflix.  Não, é a resposta.  Não tenho Netflix, não gosto de Death Note, mesmo com Willem Dafoe no elenco, eu não me sinto tentada.  Agora, não pensem que estou ajudando no boicote.  Houve whitewashing na escolha do elenco, na rejeição de candidatos orientais aos papéis principais.  Isso é péssimo, não por ser a adaptação de um mangá, mas por ser uma história passada em uma escola norte americana.  Ora, há estadunidenses de todas as etnias, certo? Agora, a não ser que esse ponto de partida seja um impeditivo definitivo para você, convém dar uma olhada no que os japoneses estão achando da história, refletir, se admirar e se indignar um pouquinho.  Há um artigo sobre isso no Rocket News 24.


7.  A Disney lançou uma adaptação mangá do filme A Bela e a Fera junto com a Tokyopop.  Eu nem sabia que a Tokyopop ainda estava publicando alguma coisa, enfim... A roteirista é norte-americana, Mallory Reeves.  É o único nome na capa.  Será que ela é a desenhista, também?  De qualquer forma, o que eu achei estranho é parece que o sentido de leitura é oriental e há katakana nas onomatopeias.  Olha, procurei muito para saber se tinha sido publicado no Japão, se era desenhado por um artista nipônico, achei nada.  Se é coisa americana, o que em tempos idos se chamava de OEL (*Original English Language*), por qual motivo essa coisa toda?  Não basta oferecer uma arte decente (*e o que eu vi das imagens no EW é só isso mesmo “decente”*) e uma narrativa visual que mereça o nome, para que katakana e leitura invertida????  Isso é ridículo, desculpem.  De qualquer forma, deve sair por aqui, eu imagino. 

1 pessoas comentaram:

hahaha! A polêmica "Pluto e Pateta" sempre rende!
E como o Donald e os sobrinhos comendo peru no Natal. Canibalismo? hahaha!

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