domingo, 6 de janeiro de 2019

Todas as resenhas de 2018: Seriados, Séries e Filmes assistidos em casa


Assisti e resenhei vários filmes que, por não serem recentes, ou por  não ter podido ir  ao cinema, assisti em casa.  Nem todos os filmes, eu resenho.  Vejo um monte de coisas em casa com Júlia e acabo deixando passar, agora, os filmes para adultos, normalmente, recebem um texto.  Esse post vai serem tópicos e, não,uma lista continua.  Os links levam para as resenhas.

A série em si não é memorável,
mas tem o melhor Laurie que eu já vi.
Abri o ano de 2017 assistindo Little Women, a nova adaptação da BBC comemorando os 150 anos do livro de Louisa May Alcott.  Foi exibido na Inglaterra em dezembro de 2017 e nos EUA somente em 2018.  Deve sair um filme para o cinema este ano da mesma diretora de Lady Bird. Já deve estar no final da produção.  Foram três episódios e duas resenhas: Episódio 1 e Episódios 2 e 3.

Rosa Parks em uma emocionante homenagem.
Seriados de TV não assisti praticamente nada.  Não terminei a primeira temporada de The Handmaid's Tale, nem a segunda temporada de The Crown.  Vi um episódio de Insatiable e não comentei, nem dei continuidade para a série.  Por conta disso, fiz uma resenha de um único episódio de Doctor Who, ROSA, em homenagem à Rosa Parks.  Sabia da homenagem e pessoas insistiram comigo para que eu desse uma olhadinha.

Sakamichi no Apollon ficou muito bom em formato live action.
Assisti a adaptação para cinema de Sakamichi no Apollon e digo que o filme ficou bem legal.  A resenha está AQUI.  Reassisti e resenhei o filme Lady Oscar (1979).  Como é a primeira adaptação de um mangá para o cinema feita no Ocidente (*com dinheiro japonês e com autorização e participação de Riyoko Ikeda*), não deixa de ser um marco, mesmo que seja um filme complicadíssimo para dizer o mínimo.

Um dos filmes mais injustiçados do ano, a meu ver.
Como não pude ir ao cinema para assisti-lo, vi Comentando Me Chame pelo seu Nome em casa mesmo. Um bom filme, mas o melhor da leva de filmes novos que assisti foi A Batalha dos Sexos, que terminou ignorado nas premiações, mas é  um filme mais que necessário em tempos de backlash (*retrocesso*) de direitos das mulheres e de discursos sobre rosa e azul.

Se o casamento de Michal desse errado,
as amigas, a mãe e a irmã estariam lá para apoiá-la.
Resenhei dois filmes da diretora israelense  Rama Burshtein, graças a resenha do filme Maria Madalena.  Estava procurando informações sobre uma atriz (Irit Sheleg) e descobri que ela estava tanto em Preenchendo o Vazio (Fill in the Void, 2012), quanto em Através do Muro (Laavor et hakir, 2016).  O primeiro é um drama, o segundo, uma dramédia, ambos lançam um olhar amoroso  sobre a comunidade ultra-ortodoxa em Israel.  Vale a pena assisti-los, ambos são muito bons e mostram um olhar feminino sobre um mundo bem peculiar.  Lembram muito as obras de Jane Austen.

Ali & Nino é um filme muito bonito.
Um dos filmes mais interessantes que resenhei foi Ali & Nino.  O filme é bom, tem romance, tem drama, tem guerra.  Não é um Romeu & Julieta, como muitas resenhas fizeram questão de pontuar.  Ali, o jovem muçulmano, e Nino, a moça cristã ortodoxa, enfrentam barreiras, mas pertencem ao mesmo círculo social.  A I Guerra e as revoluções que vieram na esteira dela atrapalham mais o amor dos dois do que as diferenças religiosas.  Enfim, gostei do filme, porque ele me fez ler e aprender um monte de coisas. Ali & Nino é o romance mais importante da literatura do Azerbaijão, mas foi pulicado em alemão.  Ninguém sabe seu autor.  Há uma bela escultura na Georgia, terra de Nino, que representa o amor dos dois.  Conhecia a estátua, mas não a história deles.  E era do Azerbaijão que vinha 80% do petróleo russo durante a I Guerra Mundial.  O país tenta a independência, inclusive é o primeiro país muçulmano a conceder voto e cidadania plena às mulheres, mas os russos não podiam deixar o Azerbaijão escapar.  Era petróleo demais. Estava me preparando para comentar isso com minhas turmas esse ano, mas não estarei mais no terceiro ano. Enfim, é um belo filme acima de tudo.  Se terminar o romance, farei resenha, com certeza.

Falta resenhar Emma (2009)
Já no final do ano, decidi rever o que eu pudesse de adaptações de Emma, de Jane Austen, porque este ano teremos um novo filme para o cinema.  Enfim, ainda não terminei a minissérie da BBC de 2009, a última adaptação, mas é para breve.  Resenhei três adaptações, o filme para o cinema de 1996; o filme da ITV do mesmo ano; e a adaptação da BBC de 1972 (*1 - 2*).  Esta última, redeu duas resenhas, porque tem seis capítulos.  Foi a primeira vez  que a assisti com cuidado e, sim, ela é muito boa.
Fiz  uma mini resenha de A Era da Inocência.
E, terminando, participei de um desafio chamado 15 Filmes em 15 Dias e produzi mini resenhas sobre os filmes da minha lista.  Quem quiser olhar: Parte 1 - Parte 2 - Parte 3.

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