sexta-feira, 7 de agosto de 2020

Ouke no Monshou entra em hiato

A edição de setembro da revista Princess trouxe a informação de que o mangá Ouke no Monshou (王家の紋章), que estreou em 1976, vai entrar em hiato devido à "circunstâncias", está desse jeito no ANN, não explicadas.  A série retornará na edição de janeiro de 2021, que sai em dezembro.  Olha, as autoras da série, Chieko Hosokawa, que sempre é creditada, e Fumin são bem idosas.  Fumin não sei quando nasceu, mas Chieko Hosokawa nasceu em 1935 e debutou em 1958.  A foto abaixo com as duas autoras (*colocar legendas com esse novo padrão Blogger ficou horrível*) é de 2016.  

Para quem não sabe nada de Ouke no Monshou, a série começa com uma adolescente rica de nome Carol, interessada pelo Egito Antigo, está no país nos dias atuais e é levada para o passado.  Lá, ela conhece o faraó Memphis, cuja tumba ela estava ajudando a escavar.  O faraó fica fascinado pela garota de olhos azuis e cabelos louros, porém, a sacerdotisa Ísis, meia irmã do faraó, a vê como obstáculo ao seu casamento com o moço.  Carol também não tem o coração desimpedido, porque ela sente um amor incestuoso pelo irmão mais velho que é muito parecido com o tal faraó.  E temos o príncipe hitita, Izmir (*já vi transliterado de outras formas e, de qualquer maneira, não é nome hitita*) que deseja tomar Carol do faraó.  No início do mangá, Carol vai e volta no tempo, depois, ela acaba ficando no passado mesmo.  Não sei se Ouke no Monshou é o primeiro mangá de garota deslocada no tempo (*não é isekai, é viagem no tempo mesmo*), mas é o modelo melhor acabado para outros que se seguiram, como Anatolia Story (天は赤い河のほとり) e Amakusa 1637.

Ouke no Monshou tem #66 volumes no momento e eu acredito que elas poderiam encerrar quando quisessem, porque o que a protagonista faz é viajar pelos vários reinos e impérios da Antiguidade e sua trama com o faraó não deve ser algo muito enrolado, não nessa altura do campeonato.  A série nunca teve animação, só uma espécia de episódio com ilustrações estáticas em 1988.  Espetáculo do Takarazuka não houve, também, mas houve um espetáculo teatral em 2016.  Muito pouco para uma série tão importante.  Recentemente, as autoras lançaram um gaiden Oukeno Monshou ZERO protagonizado pelo príncipe hitita.  A capa está acima.

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