segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Comentando Identidade (Netflix/2021): Um filme que revisita o mito do "mulato trágico"

Anteontem, havia assistido ao trailer de Identidade (Passing) filme de estreia de Rebecca Hall como roteirista e diretora.  Baseado em um romance publicado em 1929, o que deve lhe garantir indicação de roteiro adaptado em alguma, ou várias, premiações, Identidade trata de pessoas pretas claras que se se fingiam de brancas para poderem ter uma vida melhor, ou usufruir de "privilégios" que lhes eram negados por terem sangue negro.  A película vem recebendo elogios e suas protagonistas, Tessa Thompson e Ruth Negga, estão cotadas para todas as premiações possíveis.  Queria abrir a resenha dizendo que o filme me impactou de alguma forma, mas, infelizmente, estaria mentindo.  Ele não me convenceu desde o primeiro momento, pois as duas protagonista não me convenceram de sua passabilidade.  Mas, sim, vamos ao resumo:

Passing mostra o encontro inesperado de duas colegas de escola, Irene (Tessa Thompson) e Clare (Ruth Negga), e da obsessão desta última de reatar seus laços de amizade.  O problema é que Clare é casada com um homem branco e racista (Alexander Skarsgård) e finge não ser negra, por isso mesmo, esta aproximação pode ser perigosa para ela.  Já Irene tem uma vida tranquila de mulher de classe média, é casada com um médico (André Holland), tem dois filhos e teme que sua realidade tranquila e cuidadosamente construída possa ser abalada pela presença da antiga amiga.

Começo escrevendo que o nome do filme deveria ser traduzido como "passabilidade" e, não, identidade, pois seria o significado adequada para "passing".  Passabilidade é um termo que ouvi a primeira vez assistindo à vídeos de pessoas trans no Youtube.  O termo se refere a qualquer pessoa que possa se inserir na sociedade, ou em certos grupos, sem que sua identidade, ou sua origem, possa ser detectada.  Esconder sua identidade, ou, simplesmente, não declará-la, pode ter razões raciais, socioeconômicas, de identidade de gênero etc.  Ainda assim, compreendo a escolha, porque a palavra pode não estar dicionarizada ainda, ou quem escolheu o título pensou na crise de identidade de Clare, uma mulher negra que precisa esconder quem é.

Enfim quando Nella Larsen publicou seu livro de mesmo nome em 1929, a questão das pessoas negras que se passavam por brancas era muito presente, inclusive com casos que ganhavam a mídia.  Aliás, o caso Rhinelander v. Rhinelander, no qual um marido branco processou a mulher por fraude acusando-a de esconder o fato de ter sangue negro deve ter influenciado a autora.  O problema para mim é que nem Tessa Thompson, nem Ruth Negga, parecem ter passabilidade para mim.  O filme me exigiu uma imensa suspensão de descrença, porque nem no Brasil, elas seriam consideradas socialmente brancas, imagina nos Estado Unidos onde vigorava a regra da uma gota (*One-Drop Rule*).  Vou citar a definição a partir da Wikipedia:

"A regra da uma gota é um princípio social e legal de classificação racial que foi dominante no século XX nos Estados Unidos. Afirmava que qualquer pessoa com pelo menos um ancestral de ascendência negra ('uma gota' de 'sangue negro') seria considerada negra (negra ou de cor em termos históricos). É um exemplo de hipodescendência, isto é, a atribuição automática de filhos de uma união mista entre diferentes grupos socioeconômicos ou étnicos ao grupo de menor status, independentemente da proporção de ancestrais nos diferentes grupos."  Ou seja, características fenotípicas poderiam nem importar, pois em alguns estados norte-americanos, as uniões interraciais eram proibidas ou obrigavam os documentos da criança a trazerem escrito a informação, que significava, por princípio, a inserção em um grupo considerado inferior.  Coisa séria, portanto.

Mas as protagonistas do nosso filme estão no Norte, em Chicago e, mais tarde, somente em Nova York.  A parir do início do século XX aconteceu a chamada Grande Migração (Great Migration) para regiões do Norte e Oeste dos Estados Unidos de população negra.  Esse grupo fugia das péssimas condições econômicas, mas, também, do racismo, das leis de segregação e da violência de grupos como a Klan.  Havia racismo no Norte?  Havia, mas as leis não manifestavam isso como no Sul, não havia, por exemplo, leis de segregação, a separação se estabelecia baseada em critérios não somente raciais, mas, também, socioeconômicos.  Já nos anos 1920, aconteceu a chamada Renascença do Harlem, com toda uma movimentação em torno da música, literatura e outras manifestações culturais negras, inclusive atraindo brancos, como o amigo escritor de Irene (Bill Camp).  O Harlem é o bairro de Nova York onde reside a protagonista Irene e se passa boa parte da ação.  

Voltando à questão da passabilidade das protagonistas, quando penso em uma mulher com sangue negro se passando por branca, imagino uma atriz como Jennifer Beals, que já interpretou papel semelhante em O Diabo Veste Azul (Devil in a Blue Dress).   Lendo sobre o tema, o primeiro caso de passabilidade que eu ouvi falar foi a de um homem que era fenotipicamente branco e foi retirado de um vagão de trem para brancos, o caso terminou na Suprema Corte (Plessy v. Ferguson), que decidiu que a segregação era constitucional.  Agora, voltei a me deparar com a questão lendo sobre o caso de Alvera Fredric, que fingiu ser branca por boa parte de sua vida.  Ela tinha passabilidade e, ainda assim, precisava se esforçar para ser mais branca do que qualquer branco.

Logo na abertura do filme vemos a protagonista, Irene, vestida com suas roupas mais elegantes em uma vizinhança onde não se viam negros e se passando por branca.  Ela termina fugindo do calor e indo até o café de um hotel, lugar de gente branca, também.  Ela parece ter medo de ser descoberta o tempo inteiro.  Ela passa medo, que poderia, naquele contexto, ser tomado como modéstia, uma mulher sozinha pela cidade poderia não se sentir tão confortável como a que estava acompanhada (protegida) por um homem.  É nesse café do hotel que ela encontra Clare, sua antiga colega de escola, de quem se separou por algum motivo que não fica muito claro, mas que está casada com um homem rico, branco e racista.  

Clare não é como Irene, ela é confiante, ela se sente segura, ela parece ter vencido na vida.  Quando as duas ficam à sós, ambas falam de suas famílias.  Irene se casou bem, mas seu marido, Brian, não tem passabilidade e seus dois filhos são mais escuros que ela.  Já Clare lamenta não ter filhos homens, mas fala da sua angústia durante os nove meses de gravidez temendo que gerasse uma criança que não parecesse branca.  Margery, sua filha que nunca aparece no filme, nasceu branca, mas Clare não se arriscaria de novo.  Não li a decisão como simples preservação de si mesma, mas, também, da menina, que o pai pretendia mandar para um colégio interno na Suíça.

Este encontro das duas se deu em Nova York no filme, mas em Chicago no livro.  Acredito, não li o livro, que Irene, uma figura proeminente na comunidade negra de Nova York não se arriscaria a passar por branca em sua cidade.  Irene, Clare e a outra amiga passando por branca que não aparece no filme são de Chicago.  Quando o marido de Clare retorna à cena, e raramente vi uma gravata tão horrível como a que colocaram em Alexander Skarsgård, a coisa se torna tensa.  Sei que o filme quer nos convencer que Tessa Thompson tem passabilidade, mas ela teria menos passabilidade que eu, ainda assim, o marido de Clare a toma por branca mesmo estando bem próximo dela.

John, o marido, comenta que o apelido carinhoso que colocou em Clare é "nig" de "nigger", uma forma extremamente ofensiva de se referir às pessoas negras.  Hoje, trata-se de um palavrão mesmo, "the N world".  Ele brinca que quando se casou com Clare, que ele conheceu enquanto ela morava com as tias brancas irmãs de seu pai depois que ficou órfã, a mulher era mais branca que um lírio, mas que foi ficando negra.  Comenta, também, que odeia negros e que sua esposa tem ainda mais aversão que ele, porque não aceitaria nem uma empregada doméstica negra em sua casa.  Irene fica enojada e se retira, não quer contato com Clare, ou seu marido.

Lendo sobre o livro que deu origem ao filme, vi que muita coisa ficou de fora da película.  Sim, é uma adaptação, sempre há mudanças, mas parece que houve muito mais perda, especialmente, no aprofundamento de questões que a própria autora somente sugeriu mas que, hoje, poderiam ser desenvolvidas.  Por exemplo, quando o marido de Irene, Brian (André Holland), abre e lê em voz alta uma carta de Clare, parece que são as palavras de uma pessoa apaixonada.  Meu gaydar apitou na hora e realmente se sugere isso no livro.  A fixação de Clare por Irene poderia não se ligar somente a essa desesperada necessidade de reencontrar suas raízes, mas algo mais que poderia ser a razão primeira da protagonista querer distância da antiga colega de escola.

Outra coisa mudada é o fato do casamento de Irene e Brian já estar em crise no início do livro e ela se agarrar aos filhos como forma de manter a relação de fachada.  No filme, no início, trata-se de um casamento de fato, amoroso, a ponto da protagonista identificar Clare como uma ameaça a sua felicidade, porque ela se dá muito bem com seu marido e filhos.  Ainda assim, apesar de todo o esforço de Irene, podemos identificar facilmente as tensões tão evidentes quanto a rachadura no teto do quarto de casal que vai aumentando ao longo do filme.   

Dois focos de conflito são a visão de cada um dos cônjuges sobre como lidar com o racismo da sociedade norte-americana e o exercício dos papéis de gênero.  Brian é o provedor da família, é um pai amoroso e presente, e se ressente de Irene ser a força dominante na família.  Sem alterar a voz, ela tenta controlar a todos e ainda tem um papel atuante na Negro Welfare League (NWL), uma associação de caridade que promove eventos para arrecadar fundos para os necessitados.  Irene e Brian discordam em relação à educação dos filhos Ted e Brian Jr., que parece ser excepcionalmente inteligente.  

Irene, talvez para imitar Clare e o marido rico, quer mandar Brian Jr. estudar fora, longe da realidade do Harlem, o marido recusa, quer que o filho compreenda o tipo de sociedade em que vive.  Ela não quer que o marido fale da violência racista para os meninos, ele faz questão de falar e com minúcias.  Brian quer ir embora dos Estados Unidos, fala até no Brasil (*está no livro, também, ele acredita que o país é uma democracia racial*), ela se sente satisfeita com o lugar proeminente que ocupa na comunidade negra do Harlem.  Irene lamenta o racismo, luta contra ele, mas parece acomodada, lembrem, na lógica da película, ela tem passabilidade, ele, não.  

Além disso, Irene não se mostra sensível em relação aos problemas sociais, pois, para ela, as hierarquias sociais são algo natural.  Ela faz caridade, mas deseja manter as hierarquias e isso é evidente na sua relação com a empregada doméstica, Zulema (Ashley Ware Jenkins).  Ela não se importa em explorá-la, reclama quando é obrigada a dar-lhe folga e fica incomodada com o fato de Clare tratar Zu, é o apelido dela, como uma igual.  Clare era filha de um faxineiro, até se tornar rica, ela sempre foi pobre, já Irene pertencia a uma classe média negra bem estabelecida e ascendeu ainda mais quando se casou com um médico.

O filme é cheio de dubiedades que dependem muito da interpretação das duas atrizes, ambas devem ser indicadas à vários prêmios.  Vemos tudo pelo olhar de Irene, ela desconfia da traição, ela teme pelo seu lugar na sociedade, por algum escândalo, pelo futuro de seu filho.  A presença luminosa de Clare, que parece se esquecer do quanto pode perder, a incomoda e lhe causa preocupação, mas ela não é capaz de ajudar a amiga (*será que é mesmo?*).  A coisa se torna ainda mais perigosa quando Irene e sua amiga Felise (Antoinette Crowe-Legacy), uma mulher negra sem passabilidade, encontram o marido de Clare no meio da rua.  Ele cumprimenta Irene, ele percebe que foi enganado por ela, a protagonista finge que não o conhece.  Depois, é ladeira abaixo, sabemos que algo trágico irá acontecer.

Enfim, uma das críticas feitas ao livro original é que Clare cai dentro da personagem tipo chamada de  "tragic mulatto" (mulato trágico), uma personagem marcada por uma série de patologias pessoais como o ódio de si mesma, a depressão, o alcoolismo, a perversão sexual, além de tentativas de suicídio.  E, segundo o artigo The Tragic Mulatto Myth, a maioria das personagens dentro desse estereótipo eram mulheres e citando "Se fosse clara o suficiente para "passar" por branco, ela [a personagem] o fazia, mas passar a levava a uma aversão a si mesma ainda mais profunda. Ela tinha pena ou desprezava os negros e a "negritude" em si mesma; ela odiava ou temia os brancos, mas buscava desesperadamente sua aprovação. Em uma sociedade baseada na raça, o mulato trágico  só encontrou paz na morte. Ela evocava pena ou desprezo, não simpatia."  

Dentro de uma visão eugênica, dominante durante parte do século XIX e XX, o mestiço não era o que reunia o melhor de dois grupos étnicos distintos, mas o que manifestava o pior.  Desde o Nascimento de uma Nação, o mulato trágico está presente.  Ele é inteligente, mas é pervertido, ele não conhece o seu lugar, ele pode ser vítima de si mesmo, ou ter atitudes vilanescas, mas a certeza é a da tragédia logo ali à espreita.  Veja, o destino de Clare no filme não foi inventado por Rebecca Hall, mas está no livro original, assim como a dubiedade a respeito do desfecho da personagem.  Acredito até que o livro seja mais dúbio que o filme, aliás. Fazia tempo que o cinema não voltava ao mito do mulato trágico, que esteve em evidência no cinema com Pinky (1949), Meu Pecado foi Nascer (1957) Imitação da Vida (1957).  

De qualquer forma, produzir o filme Passing é revisitar o mito e, bem, o que vi foi exatamente um revisitar e, não, um repensar, criticar, desconstruir.  Aliás, a ideia de que a "mulata" seria sexualmente mais atraente, ou sedutora, está em Passing.  Não existe mulher mais interessante e cheia de vida do que Clare.  Ela é sensual e sinuosa, ela chama a atenção no salão, os homens a rodeiam.  Irene, que também tem passabilidade, tenta fugir desse estigma, tendo um comportamento socialmente apropriado em público, se incomodando com as carícias de um casal branco no café, dos avanços de seu marido dentro do carro, ou que seu filho Brian Jr, seja exposto precocemente à conversas sobre sexo.  E, sim, eu vejo isso como um ponto fraco do filme.  Se era para discutir o estereótipo do mulato trágico, precisava enfiar os dedos nas feridas e desconstruí-lo.

Salvo pela gravata que citei, o figurino é uma lindeza.  Mesmo com a fotografia em preto & branco, usada para tentar enfatizar a passabilidade de Clare e o contraste entre o mundo dos brancos, que mal aparece, e a comunidade negra, ele se destaca muito.  Espetacular e sem os exageros das saias e cabelos curtos que normalmente colocam em muitos filmes e novelas que se passam na década de 1920.  Agora, queria ver os vestidos em cores também, só achei foto colorida de uma sequência específica do filme, mas entendo a escolha da fotografia em P&B, mas ela rouba um pouco do espetáculo, também.

Concluindo, Identidade é um bom filme, não vi o brilhantismo que estão alardeando, é uma estreia mais que competente de Rebecca Hall, as atrizes, apesar de não parecerem passáveis, também, entregam interpretações potentes e a discussão do filme é mais que importante.  Aliás, é um filme que tem valor em si mesmo por ser feito por mulheres, protagonizado por mulheres e baseado em uma obra de autoria feminina.  Sim, ele poderia ter mais uns 10 minutinhos e tentar desmontar, não somente retratar, o mito do mulato trágico, mas ele não decepciona.  Para quem quiser ler o livro foi publicado em português com o título de Passando-se.


2 pessoas comentaram:

Quando assisti ao trailer, há alguns meses, a questão das atrizes não terem passabilidade foi apontada bastante nos comentários. Eu escrevi lá exatamente a mesma coisa que você, que elas não passariam por brancas nem no Brasil, quanto mais nos EUA. Você citou Jennifer Beals, alguém sugeriu as atrizes Maya Rudolph (mãe negra) e Rashida Jones (pai negro) que ficariam perfeitas nos papéis. Mas alguém também deixou o comentário abaixo e eu acho que faz sentido:

"Those complaining about how the actress doesn't really "pass" for white, perhaps the point is for her to not quite pass? From the trailer, the film seems to suggest that passing is unnatural and uncomfortable. We as the viewer feel that strangeness. It reminds me of the Atlanta episode when Donald Glover was in white face. The unhuman look of his character added to the episode's unsettling nature. This film seems to lay heavily into atmosphere as part of its storytelling."

Então talvez essa tenha sido exatamente a intenção da Rebecca Hall, por isso escolheu atrizes de pele mais escura. Não sei se ela chegou a falar isso em alguma entrevista, porém me parece ser o caso. Mas também fico pensando que se ela quisesse destacar isso, poderia ter escolhido atrizes de pele ainda mais escura como a Lupita Nyong'o ou a Danai Gurira.

Enfim, gostei do filme no geral, mas também não achei espetacular.

Também achei que as atrizes, embora lindíssimas e talentosas, não têm passabilidade, mas achei que talvez não quisessem mostrar atrizes de pele ainda mais clara e talvez olhos verdes ou azuis (feito a Rashida Jones, por exemplo, para mencionar uma atriz que foi falada também no comentário anterior) para que a gente não perdesse de vista que são mulheres negras as protagonistas da história, ainda que elas tenham as benesses do colorismo - alguns filmes que trataram de passabilidade elegeram atores e atrizes brancos para esses papeis, tipo o Hopkins em Revelações, e a Susan Kohner, que era parte mexicana, parte judia, em Imitação da vida). Em particular, o cabelo e as sobrancelhas quase platinadas de Ruth Negga nos dão essa sensação ainda maior de que aquilo é uma atuação, não é a realidade. Acho que se escolhessem outras atrizes com maior passabilidade, talvez o tema não parecesse tão sério e o risco de serem descobertas, tão premente como é no caso de atrizes que claramente são negras.

Gostei muito do filme, não conhecia a trope tragic mulatto, descobri após assistir ao filme e buscar saber mais sobre o livro. Estou curiosa para ler, pq quero saber se a homossexualidade sugerida no filme é mais óbvia no livro, mas sobre a trope, concordo que nesse caso, seria uma boa coisa se houvesse alguma discussão. Imagino que a diretora e roteirista não quisesse talvez mudar totalmente o final, mas elementos como a sinuosidade e a sedução oblíquia e quase perigosa de Clare poderiam de fato ser tratados de outra forma.

Apesar disso, torço muito para que ganhe algum prêmio, acho o tema interessante e não sei se as pessoas o conhecem o suficiente ou se já pensam a respeito como algo totalmente superado.

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