segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Princess Nine na vida real



Princess Nine é um dos meus animes favoritos, seja pela temática, seja pelas explicitas referências aos shoujos clássicos dos anos 70, especialmente Ace wo Nerae. Para quem não leu a velha resenha do Shoujo House (*Cara, eu ainda falo em fansuber de VHS!*), a história é a seguinte, uma garota pobre com genuíno talento para o baseball é escolhida por uma diretora rica de uma escola para ser jogadora do time que ela pretende montar. O objetivo é chegar ao Koshien, o templo do baseball japonês, que é referência em todo mangá do gênero e tem o mesmo peso do nosso Maracanã para o futebol.

Só que há um problema, da mesma forma que as mulheres e meninas que jogam futebol aqui são discriminadas e não recebem verbas decentes, lá acontece o mesmo com o baseball. É esporte para homens, muito bem pago, e o mais próximo do baseball que uma mulher poderá chegar é ser manager (*quer dizer faz tudo, de lavar roupa a incentivar o time*) ou jogar softball, a versão feminina, e, claro, muito menos popular e bem paga. Mas enfim, uma garota de 16 anos, Eri Yoshida, mesma idade de Ryo de Princess Nine, foi selecionada para jogar em uma nova liga de baseball. Será a única mulher. Assim como a protagonista de Princess Nine, ela será
Pitcher (*lançadora*).

Não postei ontem porque tinha a esperança de conseguir uma foto da garota e hoje o Yahoo trouxe, com detalhes sobre sua altura e peso, sua competência e que ela é fã de Tim Wakefield do Boston Red Sox. Interessante é que a matéira do Yahoo trouxe um detalhe triste: já houve uma liga de baseball feminino no Japão na década de 1950. Mas ela acabou. Enfim, os animes imitam a vida e a vida imita os animes. Que ela seja somente a primeira e, bem, eu recomendo muito Princess Nine, apesar do final.

1 pessoas comentaram:

Achei que existia uma liga feminina no JP. Parece lá eles substituiram completamente o baseball femino por softball mesmo.

Nos USA ainda existe uma liga feminina.

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