domingo, 31 de agosto de 2025

MPEG anuncia Chihayafuru e Hananoi-kun to Koi no Yamai no Brasil

 

Ontem, aconteceu em São Paulo a MPEG Fest e a editora anunciou uma série de títulos, sem deixar de fora as demografias femininas.  Durante alguns dias, foram postadas pistas nas redes sociais da editora e muita gente começou a fazer suas apostas.  Hananoi-kun to Koi no Yamai (花野井くんと恋の病), de Megumi Morino, era dado como certo, porque a pista era algo como "mangá shoujo com mais de 15 volumes e que teve anime".  Como a série é muito amada, ainda que eu não consiga gostar dela, e fez um sucesso absurdo, eu estava entre os que apostavam que seria o anúncio mesmo.

Já Chihayafuru (ちはやふる) era a aposta de algumas pessoas, porque a pista falava em mangá de esportes que popularizou no Japão um jogo.  Karuta pode ter se tornado mais popular por causa do mangá de Yuki Suetsugu no Japão, mas eu só apostaria na série se falassem que tornou o esporte conhecido no resto do mundo.  Afinal, teve várias temporadas de anime, dorama, filme live action, novels derivadas, spin-offs e contando para garantir a difusão do material.

O interessante de Chihayafuru, o que mais me chama a atenção, é o fato de ser a volta por cima da autora, acusada de plágio (*por uma bobagem*) e ostracizada.  Ela simplesmente criou um dos maiores  sucessos do mangá josei de todos os tempos e, ao que parece, terá dificuldades para seguir em frente.  Enfim, Chihayafuru tem 50 volumes, foi publicado entre 2007 e 2022; a edição da MPEG será a 3 em 1 e terá 17.  Acredito que é uma escolha segura, porque muita gente pedia o mangá por aqui.  Espero, espero mesmo, que a editora repense o uso dos honoríficos e não fique inventando coisas que atrapalham o texto (*veja meu Shoujocast sobre Nodame Cantabile*).  Talvez, eu compre o volume 1, mas nunca tive grande interesse por Chihayafuru, esse número de volumes me sugere que a enrolação foi grande e tenho tolerância baixa para essas coisas.

Voltando para Hananoi-kun to Koi no Yamai, serão 18 volumes.  A série, que começou em 2017, terminou este ano, em julho; o último volume sairá em outubro no Japão.  Também acredito que a editora vai conseguir um bom retorno.  Segundo o anúncio, Hananoi-kun começa a sair este ano, já Chihayafuru começa no ano que vem.  Ambos os mangás foram premiados, entraram em listas de melhores títulos no Japão e são publicados em vários países.  Grandes apostas, portanto.

3 pessoas comentaram:

São anúncios interessantes, mesmo. De minha parte, torci muito por "Natsume Yuujinchou", mas acho que interpretei errado as dicas da editora.

Eu sempre tive curiosidade com Chihayafuru, mas assim como você, esse tanto de volume realmente desestimula. Até do anime eu acabei desistindo. Talvez dê uma outra chance agora com esse anúncio.

Ppois é, Natsume Yuujinchou poderia ser um licenciamento interessante, mais do que outros que tem aparecendo. Agora, e isso é pergunta de quem não assiste ao anime e não lê o mangá, a série é episódica? Porque talvez essa seja a barreira para o licenciamento, pode ser um mangá infinito. Por exemplo, Gekkan Shoujo Nozaki-kun tende a ser um mangá infinito.

Eu devo comprar o primeiro volume de Chihayafuru, ou a editora irá me enviar, de repente... Mas não me sinto muito estimulada, não. Um mangá para ter 50 volumes precisa ter história para contar, ou tem muita barriga, como acontece nas novelas.

É episódica na maioria dos capítulos, sim. Mas tem uma progressão do protagonista e seus relacionamentos, então pelo menos a gente sente o passar do tempo.

Agora, uma hora as páginas do "livro de amigos" tem que acabar, ou algum dos antagonistas descobrir a existência do livro. Resta saber quanto tempo a autora levará para fazer isso, porque significaria o arco final do mangá.

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