quinta-feira, 31 de agosto de 2006

Ranking da Tohan


O site Manga News publicou o ranking da Tohan desta semana. Não está tão diferente do da Taiyosha, mas traz um outro shoujo entre os dez, Five, além de Cat Street, da autora de Hana Yori Dango, e Pride muito bem posicionados.
1. Genshiken v. 8
2. Mahou Sensei Negima! v. 15
3. Hajime no Ippo v. 77
4. Pride v. 6
5. BECK v. 27
6. Higurashi no Naku Koro ni ~Himatsubushihen~ v. 1
7. Kamen Rider - SPIRITS v. 10
8. Cat Street v. 5
9. Suna Dokei v. 10
10. FIVE v. 5

Ranking da Taiyosha


Direto do site Manga Cast temos o top 10 da Taiyosha. Com Cat Street e Pride, da veterana Yukari Ichijou na lista. A coleta de dados correspode à semana de 21 até 27 de agosto.

1. Genshiken #8
2. Higurashi no Naku Koro ni ~Himatsu Bushi hen~ #1
3. Negima! #15
4. Lunar Legend Tsukihime #4
5. Kamen Rider SPIRITS #10
6. Hajime no Ippo #77
7. Corpse Princess #3
8. Beck #27
9. Pride #6
10. CatStreet #5

Passion and Business


Eu decidi fazer a tradução de uma entrevista com Stuart Levy, um dos cabeças da Tokyopop. A entrevista foi dada para o site Publishers Weeky e se intitula Passion and Business at Tokyopop. A parte que traduzi é onde ele fala não de shoujo, mas do preconceito em relação às garotas adolescentes e de como ele percebe esse tipo de publico. Muito ilustrativa do porque a Tokyopop cresce cada vez mais e de como as consumidoras são importantes nos EUA (*E aqui também, talvez? Mas como saber?*). Respeito é a palavra chave. Eis o trechinho:

"PWCW: Outros tipos de mangá podem funcionar além do shoujo?

SL: Primeiro, qualquer um que diga que uma garota adolescente é uma consumidora unidimensional estereotipada de entretenimento não compreende as adolescentes de forma alguma. Adolescentes são absolutamente complicados e são rebeldes. A media precisa cruzar os gêneros nos dias de hoje e ter apelo junto a meninos e meninas. Olhe para Naruto, o título n.º1 da VIZ. É sobre um garotinho ninja. Agora, por que isso pe algo do qual as adolescentes gostam automaticamente? Porque são elas que estão comprando Naruto.

Como editor, tudo o que eu seu é que você tem que agir de acordo com aquilo que acredita e fazer alguma coisa divertida. Você pode mirar em uma audiência e montar um grupo focal e analisar isso até a morte, mas no fim das contas, se não há algo mágico na história, se não existe uma personagem, ou conflito, ou protagonista que prenda a atenção ou desperte interesse, as pessoas não vão querer ler. Não tem nada a ver com fórmula; tem a ver com pureza e verdade, na minha opinião. Se as coisas se tornam homogeneizadas, é quando você se torna desonesto [risos]. Mantendo a novidade, variando as fórmulas, está é a única forma de se sair bem neste tipo de negócio. E se você falhar no processo, pelo menos você fez o seu melhor."

domingo, 27 de agosto de 2006

Fora do Ar

Só para que o pessoal fique ciente, caso meu blog fique alguns dias sem atualizar. Eu estarei indo daqui a pouco para Florianópolis, pois participarei do Seminário Internacional Fazendo Gênero 7. Só volto no dia 31, então, o blog deve ficar parado até lá. Quando chegar,a tualizo tudo. ^_^

Ask CMX



A CMX é o braço da DC-Comics (*Quem diria?*) que publica mangás. Eles criaram uma página onde os consumidores podem fazer perguntas e sugestões à editora. O endereço é este aqui. Não sei quem compra os mangás deles, mas salvo a gafe da censura em Tenjo Tenge, que eu não compro, eles têm trazido um monte de shoujos clássicos. Eu coleciono somente Swan mas queria comprar Eroica, Moon Child, e outros mais.

Discussão sobre Yaoi usa até Judith Butler


O pessoal realmente está levando o negócio á sério!!! Até Judith Butler - que é uma das teóricas feministas que estuda questões de gênero - foi posta na discussão. Do jeito que a leitura é pesada, realmente foi surpreendente... Quem quiser dar uma olhada na discussão ou participar é só ir até o fórum do Manga news, o endereço é este aqui.

sábado, 26 de agosto de 2006

50 Anos da Toei

O anime original usou muitos recursos interessantes.  Maria Antonieta em destaque, André e Oscar, ao fundo.
Saiu um artigo no jornal japonês Asahi dando mais informações sobre a celebração dos 50 anos da Toei. o estúdio tem sete séries na tv japonesa atualment e nos últimos 50 anos produziu 168 séries animadas e 185 filmes animados. Eis a diferença de ter uma indústria de animação de verdade. E a Toei é somente um dos estúdios. Para 2007, o material mais esperado é o novo filme animado da Rosa de Versalhes (Versailles No Bara ), clássico imortal da celebrada Riyoko Ikeda. Mas a festa, diz o Anime News Service, está somente começando. Como fã da Rosa de versalhes eu anseio e temo pelo que o filme possa vir a ser. Amo a série animada original, mas amo mais ainda o mangá depois que o conheci... Enfim, vamos ver no que vai dar, queria muito ver algumas imagens da nova produção, mas ainda não encontrei...

sexta-feira, 25 de agosto de 2006

Mangás Podem Estimular Futuras Cientistas


É o reconhecimento de que os mangás atraem o publico feminino e podem ser utilizados pela agenda feminista. Enfim, não há nada escrito que os artistas precisam ser norte-americanos, nem mulheres. Para quem interessar.
Fonte:
Feminist Press e Comi Press


A Feminist Press Explora novas formas de atrair o interesse de mulheres e meninas pela ciência usando os mangás

Chamada para propostas

Atenção Roteiristas e Desenhistas de mangá ou graphic novels!

Você tem algum interesse ou conhecimento científico? Você pode fazer com que ele ganhe vida em uma graphic novel ou série de mangá estrelada por garotas que resolvam mistérios, participem de grandes aventuras, ou consigam vencer neste mundo usando os seus conhecimentos sobre ciência de verdade para ajudá-las?

Como parte da doação da Fundação Nacional de Ciência, a Feminist Press está explorando novas formas de fazer com que meninas e mulheres se interessem por ciência. Nós desejamos aproveitar a explosão do interesse pelas graphic novels para publicar uma nova série de mangá para garotas –no estilo de Ai Yazawa, Junk Mizuno (um pouco menos dark, talvez), Yukito Kishiro, Kaori Yuki, etc – que use ciência de verdade de forma excitante dentro da história. Nós desejamos a ênfase nas relações interpessoais/relacionamentos do shoujo, mas com um toque da ação e aventura do shounen [**típica colocação de quem não conhece shoujo**]. Espaço Sideral, Subterrêneos, e narrativas fantásticas são aceitáveis desde de que tenham como base fatos científicos. As histórias precisam ser interessantes e acessíveis para leitores sem profundos conhecimentos científicos. Elas precisam mostrar, não relatar, como a ciência funciona, e precisam inspirar a próxima geração de garotas que se tornarão cientistas do futuro. Mostre como suas aventuras, reais e imaginadas, são interessantes! Detetives, parceiros na resolução de um crime, antropólogos forenses, químicos, programadores de computador, engenheiros, etc, podem se envolver no projeto.

Todas as propostas serão comentadas. Muitas propostas receberão a oferta de contrato conosco.

Editora: A Feminist Press da Universidade da Cidade de Nova York como parte do prêmio da Fundação Nacional.

Data Limite: 31 de outubro de 2006

Formato: Para escritores, as propostas devem vir em Word, espaço duplo, ou pdf descrevendo o projeto, o plot, as personagens, e o tamanho da história. Para desenhistas, até quatro quadros que tenham a ver com o projeto para avaliação, e um portfolio (que pode ser on line). Para escritores/desenhistas, combine ambos em uma só proposta. Imagens dentro do arquivo devem vir em formato pequeno jpg. Por favor, não envie e-mails com mais de 1MB em anexos.

Como Enviar: Por e-mail para
mary@maryflanagan.com com o assunto “Manga”. Por favor, inclua no corpo do seu e-mail seu endereço, telefone, e-mail e uma pequena biografia. Por favor, inclua informações sobre outras publicações em um pequeno currículo e para artistas, um link para o portfolio.

PESQUISA SOBRE ANIME E MANGÁ


Acho a participação importante, o objetivo é tentar saber mais sobre "o perfil do consumidor de anime e mangá". Por isso estou publicando aqui. É um projeto de final de curso da áre de Marketing da USP. Maiores informações neste site. É só responder um questionário e enviar para ele por e-mail. Eu respondi, não há nada de complexo e pode ajudar a dar cara a todos nós. Melhor do que ficar no achismo, dizendo, principalmente, que o público é majoritariamente masculino ou não se interessa por romance, drama, e coisas de "mulherzinha".

E Rebaixaram Plutão



Antes que alguém me pergunte o que isso está fazendo neste blog, digo que decidi fazer o post por três motivos:
1. Acho uma grande palhaçada terem rebaixado Plutão. Acredito na mutabilidade das idéias científicas e sua constante discussão, mas não queria que o Sistema Solar perdesse um planeta.
2. E tudo isso porque não queriam deixar Xena e sua lua Grabrielle entrarem para o grupo. Se vocês procurarem vão ver representações do Sistema Solar com o ex-novo planeta. Que pena! Eu gosto da Xena. ^_^
3. O que vai ser de Sailor Plutão? Tá certo que ela aparece pouco, mas agora ela não faz mais parte nem como "Outer Seishi". Ou será que vão resolver como os astrólogos? Se Plutão continua lá, na suaórbita esquisita, tá valendo? Pode ser. Falando nisso, não acredito em horóscopo, mas não gostaria que roubassem meu planeta. Meu marido é Escorpião, seu planeta foi rebaixado, ficou somente Marte.

quinta-feira, 24 de agosto de 2006

Chineses Inspiraram Tezuka?


A notinha está no site Anime News Service e fala da exibição "Tezuka Osamu No Atom To Son Goku Ten (Atom) No Rutsu Ha Chuugoku Anime Niatta?" que estréia no Museu da Animação Suginami em 29 de agosto. A influência da Disney em trabalho de Tezuka é mais do que reconhecida, mas o que se discutirá é, até que ponto, Tezuka não foi influenciado por animações chinesas, também. O exemplo citado é o filme de 1941, Saiyuki Tetsu Ougi Koushu No Kan, feito pelos irmãos Wan. Células de animação e storyboards desse filme estarão em exibição também. A exposição vai até 26 de novembro.

Ranking da Tohan


Direto do site, está dominado pelos shounen mangá. Não difere muito do da Taiyosha desta semana.

1. Negima #15
2. Mar #15
3. Hajime no Ippo #77
4. Naruto #34
5. Beck #27
6. Bleach #23
7. Kakuri Circus #43
8. D-Live!!! #15
9. Initial-D #33
10. Get Backers #36

Edição Especial de Genshiken


KamichuO mangá terminou recentemente e o volume 9 terá uma edição especial. Não é surpresa, já que a esperadíssima segunda temporada do anime vem por aí. Assim, este volume virá recheado de mimos, um CD Drama especial (*os japoneses curtem essas coisas, se meu japonês fosse melhor, acho que eu também curtiria*) e um doujinshi, Project G2, feito por dois mangá-kas importantes Kenjirou Hata de Hayate the Combat Butler, e Misato Misumi de Hanaharu Naruko e Kamichu. A notinha estava no site Manga News.

quarta-feira, 23 de agosto de 2006

Notícias de Fruits Basket


Estava tudo praticamente certo para o fim de Fruits Basket. Muita gente acreditava que o próximo capítulo, que sai na edição deste mês da Hana To Yume seria o último. No entanto, o pessoal super bem informado da lista Rosetta Stone já anunciou que o que vem por aí não é o último capítulo, mas o último arco de história. Eu que não leio kanji, não tinha como saber o que era, mas ao que parece tinah gente traduzindo errado. Bom para nós, assim, a autora fecha a série de forma mais detalhada. Não acho que se trate de esticada, era preciso. Melhor isso que que finais que me pareceram jogados, como os de Hanakimi e Karekano. Ah, a imagem acima é o brinde (furoku) que vem com a edição deste mês. Com mimos como esse, eu compraria a revista com prazer. ^_^

terça-feira, 22 de agosto de 2006

Notícias de X


De acordo com o site Shoujos de Deirdre, sairá no dia 25 de setembro uma edição especial da revista Newstype chamada Clamp Newtype Platinum. Não se sabe o preço, mas a capa traz Kamui de X... Linda mesmo. Outra coisa, além de falar dos títulos mais novos, haverá um especial X, especula-se que os tais capítulos finais do mangá sairão finalmente nesta edição especial. Faz tanto tempo que X parou que nem lembro de em que pé as coisas estavam, mas X é uma obra muito irregular. É inadmissível que uma série só ganhe ritimo depois do volume 12. Apesar da decepção, eu realmente quero ver esse final. Duvido que não caia na rede tão logo seja publicado no Japão.

Mais um capítulo de Anatolia Story



Pessoal, acabei de terminar de fazer mais um capítulo de Anatolia Story. Ficou curto, porque talvez eu tenha simplesmente quebrado o primeiro capítulo em dois... Não dá apra saber ao certo, mas com certeza agora terminei em uma quebra de capítulo. Vocês podem baixar no Rapidshare clicando *AQUI*.

Agora as "bad news". Eu estou estourando a banda da minha página, a Shoujo House e, provavelmente, é por causa do pessoal que está puxando
Anatolia. Eu não quero ter que pagar mais, então, acho que vou ter que tirar de lá. Sinto muito! Vou ver como eu posso fazer.

segunda-feira, 21 de agosto de 2006

Top 10 da Taiyosha


Semana passada o ranking da Taiyosha não saiu, mas o atual traz algumas novidades. O imortal Hajime no Ippo aparece em segundo lugar. Essa série tem que ter alguma coisa de muito, muito especial. ^_^ Eis a lista que saiu direto do site japonês:

1. Negima! #15
2. Hajime no Ippo #77
3. Mar #15
4. Beck #27
5. Karakuri Circus #43
6. D-Live #15
7. Ryuu-rou Den #36
8. Naruto #34
9. Bleach #23
10. Get Backers #36

domingo, 20 de agosto de 2006

Primeiro comercial da segunda temporada de Hanadan


Inoue Mao e Matsumoto Jun


Para baixar as primeiras chamadas é só clicar *AQUI*. Não é nada demais, as personagens dizem que vão voltar em 2007... Mas Hanadan é sempre legal.

sábado, 19 de agosto de 2006

Full Metal Alchemist: Mais Comentários


Decidi postar aqui o comentário feito por um fã, que é meu marido,na lista Tomodachi no Shoujo. Afinal, a indignação dele é a mesma minha e ele expressa seu desapontamento muito bem. Eis o texto:
Após alguns bons lançamentos, tais como Nausicaä e Kare Kano, eu me arrisco a dizer que nossas editoras estão aprendendo a oferecer material de qualidade no formato que o público deseja, mas, para as licenciadoras de DVD, o caminho a percorrer ainda é longo: os DVDs saem sem nenhum extra, sem áudio original, as vezes com defeitos de gravação, e séries longas, como Kaleidostar, CDZ e Vampire Princess Miyu não são concluídas, ficando apenas nos primeiros episódios.
O caso dos animes da Ghibli deve ser tratado à parte pois a Disney licenciou o material da Ghibli porque percebeu o potencial que tinha pra desbancar seus próprios desenhos, então acharam melhor comprar antes que outros comprassem e eles começassem a ter prejuízo. Em suma, a Disney comprou os animes da Ghibli para prejudicar ao máximo seu lançamento nos EUA, e dado que aqui recebemos via EUA, somos prejudicados também. Eu adorei o anime Neko no Ongaeshi (saiu aqui como "O Reino dos Gatos"), mas por mais absurdo que seja, só foi lançado pra venda pra locadoras, não para o público em geral. Vou ter que correr atrás desse DVD para copiá-lo ou comprá-lo num sebo de fitas.

Portanto chega desse discurso idiota de que temos que agradecer, e comprar, as coisas que aparecem por aqui, por mais esculhambadas que sejam. Vamos deixar esse lançamento porco de FMA encalhado nas prateleiras, até porque FMA tem 52 episódios e duvido que lancem outros DVDs além desses três primeiros.

Full Metal Alchemist sem som original


Por incrível que pareça, o lançamento de anime em DVD mais esperado do ano (*Sim, não é Utena*) não terá áudio original, ou pelo menos esta é a notícia divulgada no site do Anime-Pró. Sinceramente, não sei para quem a Focus está lançando FMA. Acho que eles não se informaram sobre o fandom da série, consumidores certos, e o tipo de lançamento de anime feito no mundo nos dias de hoje. Fora, claro, que não se justifica a falta do áudio original em um DVD, apesar de grandes empresas como a Fox também andarem fazendo bobagem por aí. Empresas brasileiras são ótimas! Enfim, não entendi, não consegui digerir e fiz a minha parte enviando um e-mail para a empresa. Faça a sua também, o endereço é atendimento@focusfilmes.com.br. Eis o meu texto:

Bom dia!

Eu sou fã de animação japonesa e aguardava ansiosamente o lançamento do box de Full Metal Alchemist. Considero que esta série em DVD no Brasil representaria um marco importante no mercado de animes no país. No entanto, li ontem que os DVDs não terão o áudio original que é em japonês. Sinceramente, não posso entender como com a tecnologia atual se justifique isso, não fosse o suficiente, a ausência do som original irá afastar os fãs como eu que não comprarão um produto feito sem nenhum respeito ao consumidor. Acho fundamental que no país todos os DVDs tenham áudio em língua portuguesa, mas é imprescindível também o som original. Não pense que é implicância com vocês, escrevi e-mail semelhante para a Fox por causa do lançamento do DVD da Era do Gelo sem áudio original.

Para quem afinal é este lançamento? Acredito que a empresa tenha conhecimento do imenso fandom da série no Brasil e de como os próprios fãs se encarregariam de fazer uma propaganda positiva. Com a escolha equivocada de excluir o áudio japonês, tudo isso está perdido e, com certeza, o efeito será inverso. A Focus trocou os clientes certos, pelos duvidosos; jogou fora uma chance de lucro acima da média; e ainda incentiva a manutenção da pirataria no país. Os fãs não vão comprar e os episódios com som original e legenda em português vão continuar circulando. Dá para condenar quando o lançamento oficial é feito de forma tão desrespeitosa? Desculpe, não dá, não.

Lamento, não comprarei e farei todo o possível apra coincientizar meus amigos, amigas e os leitores da minha coluna no site Anime-Pró de que este tipo de lançamento não interessa. Estimulá-lo é sinalizar que aceitamos qualquer coisa. Áudio original é o mínimo que vocês poderiam oferecer. Começaram mal. Espero que se corrijam, mas ao escolherem uma série tão interessante e famosa, já ganharam muitos pontos negativos com os fãs consumidores.

Valéria Fernandes da Silva

sexta-feira, 18 de agosto de 2006

Coisas que me Preocupam


Eu faço parte de uma comunidade no Orkut de combate à pedofilia. Volta e meia os caras postam identidades suspeitas principalmente por causa das fotos dos álbuns. Hoje, as que eu abri para denunciar tinham uma característica que me deixou um tanto preocupada. Junto com a foto de meninos (*alguns visivelmente com menos de dez anos*) em poses sensuais, nus e/ou alisando uns aos outros, havia fotos de mangá, a maioria yaoi, mas havia imagens de Fruits Basket também. Um dos caras fazia parte de comunidades yaoi, algumas com muitos membros. Vejam bem, eram todos homens, com identidades aparentemente fake, se dizendo bi ou gays que faziam apologia a pedofilia. O problema é que esses sujeitos estão metidos nas listas de mangá e anime e usando imagens de yaoi e/ou shoujo mainstream. Não vi nenhum com imagens de hentai ou coisas moe, somente yaoi e shoujo.

Estou dizendo que estou preocupada porque para começarem a associar anime-mangá à pedofilia vai ser um pulo. E mais, não qualquer tipo de anime e mangá, mas especialmente shoujo mangá. Fiquem de olho e dêem um toque nos mediadores que vocês conhecem para limar esses caras - que misturam fotos suspeitas de crianças e imagens de anime e mangá em seus álbuns - das comunidades relacionadas. É medida preventiva, antes que a coisa se torne um problema para todos nós. Muitas crianças desaparecem, são violentadas e mortas em nosso país. Pedofilia é CRIME, independente do posicionamento pessoal que algumas pessoas possam ter em relação ao assunto.

quinta-feira, 17 de agosto de 2006

Entrevista com Paul Gravett no Diário do Nordeste


Está neste endereço aqui, mas aviso que demora uma eternidade para que o cadastro seja liberado. A mesma entrevista está na página do autor, em inglês para quem quiser ler. Agradeço ao site The2Moons que colocou o link para a entrevista em inglês.


ANIMES (12/7/2006)
Mangá: a “invasão” dos quadrinhos japoneses

Dellano Rios
da editoria do Caderno 3

Às vésperas da realização da sexta edição do Sana – Super Amostra Nacional de Animes, chega ao Brasil “Mangá: como o Japão reinventou os quadrinhos” (Conrad Editora), do jornalista inglês Paul Gravett. O livro traz um panorama dos últimos 60 anos da produção nipônica de HQs e detalha algumas das facetas deste período. Confira uma entrevista exclusiva com o autor

Autoridade no mundo dos comics, Paul Gravett passa longe do pensamento reacionário que abomina a expansão do mangá no Ocidente. Editor, curador e jornalista especializado na área, Gravett nasceu para profissão em meio grandes nomes das HQs inglesas (no começo dos anos 80, os gênios Neil Gaiman e Dave McKean publicaram em sua revista, a Escape Magazine). Ainda assim, foi um dos primeiros especialistas importantes a abraçar a “causa” dos quadrinhos japoneses na Grã-Bretanha. Seu mais recente livro, “Mangá” ganha edição nacional pela editora Conrad. Fartamente ilustrado, o livro examina o surgimento de uma indústria poderosa, responsável por aproximadamente 40% de todo o material impresso no País.

Zoeira - Em seu livro, você afirma que os ingleses costumam definir o mangá como uma forma de quadrinhos repleta de sexo e violência. No Brasil, fala-se que são revistas demasiado tolas. Por que é tão difícil entender e aceitar os quadrinhos japoneses?

Paul Gravett - As HQs vêm sendo associadas com o universo infantil por tanto tempo que algumas pessoas acham que a mídia inteira é adequada apenas aos jovens e ignorantes. Nenhum outro meio, nem mesmo a animação, foi tão depreciado e mal compreendido por tanto tempo O mangá, especificamente, está sendo criticado por ser um estrangeiro, um “invasor” (alien) que se tornou uma novidade e uma subcultura para as pessoas jovens. Os quadrinhos usam uma interação muito sofisticada de imagens e palavras e requer um leitor ativo, não um observador passivo, como no caso da TV e do cinema.

— Apesar das críticas e dos comentários preconceituosos, o mangá possui uma legião expressiva de fãs. Porque esse tipo de HQ está se tornando tão popular em países como a Inglaterra e o Brasil?

Paul Gravett - Em muitos países, o editores de quadrinhos não davam muitas opções aos jovens. Eles foram lentos em mudar seus estilos, temas e fórmulas. As meninas e as mulheres, especificamente, encontravam um limitado leque de ofertas que as pudesse interessar. O mangá chegou para cativar toda essa geração, além de oferecer um mundo de histórias indescritíveis e complexas, diferente dos quadrinhos que seus pais liam. O fato de pais e professores não compreenderem o mangá, e até mesmo se aborrecerem e se irritarem com ele, apenas reforça sua atração especial para os jovens, que querem ter sua própria cultura de quadrinhos.

— Quais mudanças podem ser observadas nas HQs ocidentais após a ´invasão´ do mangá?

Paul Gravett - Superficialmente, podemos ver algo como “estilo mangá” sendo adotado pelos quadrinhos ocidentais - olhos grandes, cabelos compridos, linhas de movimento, leiaute dinâmico dos quadros. Mas, normalmente, essas são apenas imitações superficiais de uma visão muito redutora do mangá - e, mais especificamente, os mangás de ação e ficção-científica e seus equivalentes nos desenhos animados japoneses.

— Quais as principais conseqüências dessa invasão?

Paul Gravett - O verdadeiro impacto do mangá nos quadrinhos ocidentais vai ainda mais longe que o desenho. Em tese, faz desenhistas e roteiristas pensarem em novos caminhos para suas histórias e técnicas narrativas, além de levá-los a questionar e, talvez, até rejeitar os clichês e as convenções mais antigas do meio. O mangá mostra que todos os tipos de desenho e assunto são possíveis nas HQs e encoraja que se façam narrativas mais longas, complexas e sutis. O impacto global do mangá será tão massivo quanto o impacto global no começo do século XX causado pelas tiras dos jornais e revistas em quadrinhos norte-americanas.

— A julgar pelas tendências atuais - nos sentidos estético e mercadológico - como será o futuro dos quadrinhos japoneses?

Paul Gravett - Parece que o mercado japonês do mangá está se recuperando depois de um período difícil de recessão na década de 1990. Atualmente, os editores estão vendendo bem seu material em todo o mundo. Esteticamente, estou entusiasmado para ver mais ilustrações menos convencionais; temas emergindo de novo e uma ênfase em histórias e caracterizações consistentes e originais. Para mim, outra questão importante de se pensar é se o mangá japonês vai se manter no comando, já que outros países, como a Coréia, Taiwan e China, também estão participando do mercado. Recentemente, um dos mestres do mangá, Baron Yoshimoto, afirmou que o futuro do mangá não está no Japão, mas no Ocidente - talvez no Brasil. E ele está ansioso para ver o que os quadrinhistas ocidentais - inspirados ou aprendendo com o mangá - vão produzir no futuro.

— Em sua opinião, quem são os melhores criadores de mangá no Japão? Quais são seus personagens favoritos?

Paul Gravett - Eu tenho vários e descubro novos o tempo todo. Dentre as histórias mais recentes, estou curtindo muito: “Death Note”, “Dragon Head”, “Nana”, “Brother”, “Cromartie High School”, e qualquer trabalho novo de Jiro Taniguchi, Junko Mizuno, Hideji Oda, Taiyo Matsumoto e Kiriko Nananan. Mas é claro que também amo clássicos, como “Buda” (publicado no Brasil pela Conrad) e “Fênix”, do Deus do mangá, Osamu Tezuka; o trabalho dos gênios Yoshiharu Tsuge e Yoshiharo Tatsumi; e as histórias de horror de Kazuo Umezu, o Stephen King do mangá. Lá fora, há uma grande diversidade de títulos e nós, do Ocidente, estamos vendo apenas uma fração desse universo do mangá. O melhor ainda está por vir!

SERVIÇO: “Mangá: como o Japão reinventou os quadrinhos”, de Paul Gravett, Conrad Editora, 183 pp., R$ 75,00

Fruits Basket marca novo recorde nos EUA


Surpreendendo quem acreditava que Fruits Basket vinha perdendo força frente Naruto e outros shounens de sucesso e com anime, a série de Natsuki Takaya publicada no Brasil pela JBC se superou novamente. Pela primeira vez um mangá fica entre os 25 livros mais vendidos dos EUA na USA Today Booklist. Fruits Basket #14 estreou semana passada já em 29º que era a melhor posição já atingida por um mangá, o volume #9 de Naruto. Nesta semana, Fruits Basket chegou ao 24º lugar, com possibilidade de permanecer mais uma ou duas semanas entre os 50 ou 100 mais vendidos... Talvez até uma melhor colocação possa ser conseguida? Quem sabe? A nota estava na página do Anime News Network.

Ranking da Tohan


Os shounens da Jump dominam e as mudanças significativas foram poucas no ranking da Tohan em relação a semana passada. Como houve um feriado no Japão, acredito que não saiu o top 10 da Taiyosha para compararmos. Dessa vez peguei a lista traduzida no site Manga News. Facilitou a minha vida. ^_^
1. Bleach #23
2. Naruto #34
3. Initial D #33
4. Eyeshield21 #20
5. WORST #15
6. Katekyoshi Hitman REBORN! #11
7. Eikaiwa School Wars #2
8. MÄR (Märchen Awakens Romance) #15
9. D-LIVE!! #15
10. Mai-Otome #5

quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Volume 2 de Anatolia Story... Finalmente!



Depois de mais de uma semana com visitas em casa, finalmente pude sentar para terminar o primeiro capítulo do mangá. Já não era sem tempo, afinal, quando se termina o volume 1, se tem logo o ímpeto de saber o que houve com o Tito... Mas leiam e vejam. O primeiro capítulo do volume também apresenta o Ilbani, uma das minhas personagens favoritas. Vamos ao que interessa, para o primeiro capítulo é só clicar *AQUI*. Agora o capítulo já está disponível permanentemente na página do Projeto Anatolia.

Entrevista com Natsuki Takaya


Tentei traduzir da forma mais fiel possível, mas algumas frases, ou pensamentos da autora me pareceram confusos, ou meu inglês anda mal das pernas. Percebi, também, que ela evita respostas diretas sempre que possível. No caso do que é mangá, ela se saiu muito bem, mas de resto parecia tergiversação, fuga mesmo. Achei interessante que ela não respondeu a pergunta de que tipo de mangá ou livro ela lê. Quando inquirida sobre leitura, ela disse que assiste CSI... Um... Enfim, leiam a entrevista, fiz a tradução porque sei que tem gente que não lê inglês. O original está aqui.


UM POUCO DE SHOUJO

Entrevista: O mangá para garotas e adolescentes de Natsuki Takaya está deixando os norte-americanos completamente apaixonados

Postado quinta-feira, 10 de agosto de 2006.

Uma aura de cultura pop, talento e exclusividade tornam os artistas de mangá quase como estrelas de rock no Japão, e a manga-ka Natsuki Takaya pode agora se gabar de possuir toda uma nova geração de devotos ao redor do mundo. A criadora de Fruits Basket, um best-seller na América do Norte, estreou no início dos anos 90 na revista japonesa Hana to Yume (Flores e Sonhos) para se tornar nos anos seguintes uma das autoras mais importantes da indústria de shoujo mangá, criando quadrinhos para mulheres que vendem em livrarias ao redor do mundo com o selo de editoras como a Tokyopop. Na primeira entrevista da autora para a mídia norte-americana, Coco Masters da Time conversa com Takaya (pseudônimo) sobre suas experiências como autora de mangá, da série de TV CSI e o que faz do mangá mais do que desenhar personagens em uma página de papel.

TIME: O que te fez começar a se interessar por mangá?

NT: Não foi nada específico, por si. Quando criança, porque os mangás estavam sempre a minha volta, eu lia e naturalmente pensava, “Ei, Eu gostaria de desenhar mangá – Eu quero ser manga-ka!”

TIME: Você já desenhou “doujinshi” (fanzine) ou trabalhou como assistente de algum manga-ka?

NT: Antes e depois da minha estréia, eu ajudei outros manga-kas de tempos em tempos, mas nunca tive a experiência de ser exclusivamente assistente. Nem nunca publiquei doujinshi sozinha ou em grupo.

TIME: Como você define o mangá em termos de roteiro, personagens e estilo visual?

NT: Eu tento fazer mangá de forma que eu não tenha que me guiar por uma definição fechada. Ao invés de me fechar em torno dela e tornar meus trabalhos rígidos e pouco criativos, eu prefiro que tudo tenha fluência – uma certa liberdade.

TIME: O que você acha das tentativas de não-japoneses em fazer mangá? Você considera esses trabalhos como mangá ou outra coisa?

NT: Colocando de forma simples e direta, eu fico feliz que o mangá seja uma forma de expressão em expansão. Eu não acho que a nacionalidade tenha algo a ver com o que fez a ascensão do mangá possível. Mesmo no Japão, os manga-kas estão fazendo suas séries todos os dias e elas exprimem a sua própria individualidade, e uma obra não é igual a outra. O que importa não são as diferenças entre os autores, mas seu amor pelo mangá.

TIME: o que inspirou o roteiro de Fruits Basket?

NT: Me perguntaram isso várias vezes no passado, mas ainda hoje eu não tenho uma resposta muito clara para dar. Foi simplesmente alguma coisa que me ocorreu, durante o processo de viver por mim mesma (Sozinha? Longe da família? Ficou confuso para mim) – como “eu mesma”.

TIME: por quanto tempo mais você pretende continuar com Fruits Basket? Você está pronta para partir para outra coisa?

NT: Eu planejo concluir a série este ano. Eu não vou dizer que estou particularmente triste em ver que a série caminha para o seu fechamento. Se eu não conseguir levar um projeto até o final, meu trabalho não vai se destacar por suas qualidades. Eu sempre quero ser capaz de desenhar novos projetos.

TIME: O que você mais gosta no trabalho de desenhar mangás?

NT: Criar o plot, dar movimento às personagens e dividir os quadros. O storyboard é o que eu mais gosto de fazer.

TIME: Que tipo de livros e mangás você lê, e de onde você tira inspiração?

NT: Eu gosto de dar uma olhada em trabalhos que eu nunca seria capaz de desenhar. Eu realmente gosto da série CSI, Las Vegas em especial. Ela é realmente interessante. Eu estou em um ponto em que estou considerando a possibilidade de comprar todos os episódios em DVD. Eu sou do tipo de pessoa que realmente não tem uma fonte específica de “inspiração”. Ela provavelmente vem das minhas dúvidas e desejos.

TIME: Você tem assistentes? E se tiver, diga se você tem que treiná-las em seu estilo de desenho e colorização?

TIME: Do you have assistants? And if so, do you have to train them in your style of drawing and inking?

NT: Eu tenho duas. Não há nada em particular que eu ensine a elas, mas elas sempre são de grande auxílio para mim.

TIME: Fruits Basket tem um grande número de fãs nos EUA. Quais é a razão dessa popularidade em sua opinião?

NT: Isso definitivamente me lisonjeia e agrada. Muito obrigada. Quanto a razão, eu não consigo distinguir uma claramente, mas as pessoas lêem o mangá e pensam “Eu gosto disso”, então isso somente é capaz de me alegrar.

TIME: Por que você que a popularidade do mangá vem crescendo fora do Japão?

NT: Eu imagino se é somente porque o mangá está circulando mais pelo mundo do que antes? Se o mangá está sendo reconhecido por seus méritos como um meio capaz de expressão, então eu estou feliz como alguém que ama o mangá.

TIME: Como você acha que tem influenciado uma geração de garotas japonesas?

NT: Como eu posso colocar, eu acho que meu trabalho em um forte sentido de “tocar” muito mais do que “influenciar”.

TIME: O que você quer que seus leitores sintam ou compreendam da leitura do seu mangá?

NT: Acima e além de desenhar minhas criações, eu tento incorporar algum tipo de mensagem. Eu tento não terminar com uma questão em aberto, mas oferecer uma conclusão para o meu trabalho. Além disso, eu tento não suplementar a compreensão com questões fora da própria série (outra frase difícil). Isso porque eu acredito que as leitoras são livres para responder ao trabalho da sua própria maneira e que isto é parte do prazer... Claro, que existem mal-entendidos sem intenção e que há coisas que ocasionalmente são confusas, mas sempre que possível, eu tento valorizar a sensibilidade de todas as
leitoras.

Ainda sobre a 4Kids


Esta charge ficou nota dez. ^_^

terça-feira, 15 de agosto de 2006

Loja de Sazae-san



Para comemorar os 37 anos de exibição do anime de Sazae-san, a Fuji TV abriu uma loja que venderá itens especiais da série. Serão mais de 150 produtos exclusivos e a loja ficará em Daiba. A loja abriu em 15 de julho. Para quem não sabe, Sazae-san foi uma tirinha criada no pós-guerra pela quadrinista Machiko Hasegawa (1920-1992). Sazae começa adolescente vivendo as durezas da ocupação norte-americana, se casa, tem filhos, e, ao contrário de muitos personagens ocidentais, vive todos os ciclos da vida mostrando as mudanças da sociedade japonesa. A tirinha foi produzida entre 1946 e 1974, já o anime começou sua exibição em 1969 e conta com centenas de episódios figurando na lista dos mais amados pelos japoneses. Esta é a página de Sazae-san na Fuji TV. A notícia foi tirada do site Anime News Service.

4KIDS tem prejuízo pelo segundo ano consecutivo


A famigerada 4Kids que mutila animes que são exibidos nos EUA e empurrados goela abaixo dos brasileiros, teve queda nos lucros pelo segundo ano consecutivo, é o que diz o Anime News Network. A queda foi de U$18 milhões em 2005 para U$16.7 milhões em 2006. Mesmo assim, os representantes da empresa garantem que a dívida de $113.5 milhões foi paga e que alguns produtos continuam dando lucro, como Yu-Gi-Oh! e The Winx Club. Bem, eu odeio a 4Kids, seria uma empresa que se falisse faria minha vida mais feliz.

China Proíbe desenhos estrangeiros em horário nobre



Os sites sobre anime e mangá estavam comentando faz dias e parecia que a ação visava somente a produção japonesa. Afinal, além da questão econômica temos as velhas feridas históricas que se recusam e demoram a fechar. Só que isso não é verdade, embora os animes domimem a programação de lá, ao que parece. Trata-se de uma política de cotas (*tenho arrepios quando ouço esta palavra agora*) que vai excluir qualquer produto, já que o objetivo do governo é que 60% da animação que passa no país seja nacional... independente de sua qualidade...
A matéria do site da BBC (China proíbe 'Os Simpsons' no horário nobre) deixa claro o descontentamento de alguns setores no país que denunciam que "Esta é uma política preocupante e míope, não vai resolver os problemas fundamentais da indústria de animação chinesa. Os telespectadores, adultos ou crianças, não terão escolha a não ser apoiar de forma passiva os produtos chineses". É considerado nobre na China os horários entre 17 e 20 horas. E que fique claro que trata-se de medida protecionista, não de censura de conteúdo.

segunda-feira, 14 de agosto de 2006

Os Shoujos Mais Vendidos de Julho



O site Shoujo Manga Outline publicou a lista dos shoujos mais vendidos do Japão. Josei e BL/Yaoi não entram na lista, se entrassem por certo ela seria um pouco diferente. Alguns dos 10 mais vendidos estão sendo empurrados por anime na tv ou anunciado e doramas, mas a maioria vende às suas próprias custas mesmo, como V.B. Rose. Outros, como Boku no hatsukoi kimi ni sasagu, certamente estrão entre os 10 mais de agosto, pelo desempenho que vêm tendo este mês. Eis a lista:

1. Love*Con #14
2. V.B. Rose #7
3. Sugar Sugar Rune #6
4. Yamato Nadeshiko Shichi Henge #16
5. Boku wo tsutsumu tsuki no hikari #3
6. Harukanaru toki no naka de #12
7. Boku no hatsukoi kimi ni sasagu #4
8. Moe kare!! #6
9. Momoko Manual
10. Renai Catalog #31

domingo, 13 de agosto de 2006

Novo Mangá de Miwa Ueda



Miwa Ueda estreou novo mangá no Japão. Depois de criar um gaiden de Peach Girl centrado na Sae, ela finalmente busca fazer algo novo, mantendo-se na mesma revista. O mangá se chama Papillon e neste site vocês poderão ver alguns scans. O traço de Ueda continua excelente, mas a protagonista parece muito com a Momo e uma de suas amigas com a Misao, ela poderia tentar variar um pouco. De acordo com o site Shoujos de Dreide a estréia da nova série foi na edição 8 da Betsufure que saiu em 13 de julho.

quinta-feira, 10 de agosto de 2006

Anime de Nodame Cantabile


Se já não fosse boa a notícia do dorama que estréia em outubro, agora, na última edição da revista Kiss, anunciaram que vai haver anime estreando em janeiro de 2007. O diretor será Kenichi Kasai, o mesmo de Honey & Clover e a série vai integrar o bloco Noitama da TV Fuji. Maiores informações na edição #18 da Kiss que sai em 10 de setembro. Ah, a notinha apareceu no site Anime News Service que finalmente voltou ao ar.

Por que as garotas e as editoras amam mangá


Este é o subtítulo de uma matéria sobre mangá publicada na revista norte-americana Times. Como já se tornou comum, ela fala de como os mangás são lucrativos, já que apesar do mercado de livros estar meio estagnado nos EUA a publicação de mangá triplicou nos últimos três anos. Outro ponto é a adesão do público feminino aos quadrinhos japoneses. De acordo com a metéria, as leitoras perfazem um total de 60% dos consumidores, uma demografia que nunca esteve presente entre o público dos comics. Por que será, ein? Agora, pergunto se o número de leitoras no Brasil é tão diferente, afinal, a Conrad divulgou que 50% do seu público é feminino. Só que aqui, continuam fazendo o pissível para negar isso e oferecendo muito pouco a uma fatia crescente dos consumidores... Depois vão querer reclamar, né?
Além disso, a matéria chama atenção para o fato de os OEL, ou mangás norte-amercianos, serem publicados em sua maioria por mulheres e para mulheres, mostrando também uma participação diferente do tradicinal mercado de super heróis. E para mostrar que as editoras e autoras não brincam em serviço, citam a quadrinização da série Diário da Princesa de Meg Cabot. Bem, vale a leitura. Se sabe inglês, vá lá e tire suas conclusões. ^_^

Ranking da Tohan


Saiu o ranking da Tohan para a semana que terminou em 9 de agosto. Não está muito diferente do da Taiyosha, os shounens de maior peso estão todos na lista. Há porém um shoujo que se mantém pela segunda semana, Boku no Hatsukoi wo Kimi ni Sasagu, e que só perdeu uma posição, caiu de 6º para 7º. Vejam que a queda de Full Metal Alchemist foi bem maior, já que saiu de 1º para 9º.

1. Bleach #23
2. Naruto #34
3. Eyeshield 21 #20
4. Initial D #33
5. Katekyo Hitman Reborn! #11
6. Tsukidate no Satsujin
7. Boku no Hatsukoi wo Kimi ni Sasagu #4
8. Hellsing #8
9. Full Metal Alchemist #14
10. Keroro Gunso #13

quarta-feira, 9 de agosto de 2006

Dorama de Nodame Cantabile



Para mim era questão de tempo, pois é, agora não é mais! O dorama de Nodame Cantabile (のだめカンタービレ), um dos shoujo-josei mangás mais legais da atualidade vai estrear no outono japonês. De acordo com este site a série irá ao ar no canal Fuji, segunda-feira a partir das 21:00 h. O elenco, para quem conhece atores e atrizes japonesas, será formado por Ueno Juri, Tamaki Hiroshi, Koide Keisuke.

segunda-feira, 7 de agosto de 2006

Ranking da Taiyosha


Foi publicado o top 10 da Taiyosha para a semana que terminou no dia 7 de agosto. Total domínio dos mangás shounen, mas acho que o ranking da Tohan virá com diferenças consideráveis na próxima quinta-feira. Eis a lista com tradução direta:

1. Bleach #23
2. Naruto #34
3. Eyeshield 21 #20
4. Initial D #33
5. Hellsing #8
6. Katekyo Hitman Reborn! #11
7. Gunslinger Girl #7
8. Mahorabo #12
9. Full Metal Alchemist #14
10. Death Note #12

domingo, 6 de agosto de 2006

Manga-ka, Profissão Difícil


Sempre que é publicada a lista dos maiores pagadores de impostos no Japão, ou seja, a lista dos mais ricos, há manga-kas entre os dez mais. Isso faz muita gente pensar que a profissão é uma das mais lucrativas do Japão e que todos os manga-kas são "felizes". O Comi Press trouxe uma matéria que desmistifica a coisa.

Ser manga-ka pode parecer a profissão bem rentável do Japão, mas se você não tem uma série longa e de sucesso em andamento sua renda pode cair bastante, é o que diz Yoshiko Chijiwa que atualmente trabalha para a revista Dessert. A autora diz que é impossível para ela sobreviver somente de mangá e que ela ama a profissão, mas complementa sua renda dando aulas em uma faculdade. A profissão de manga-ka é mais instável do que muita gente imagina e os salários variam é o que diz um editor anônimo. enfim, leiam a matéria, vale a pena.

Brasil arcaico estranha TV moderna


Estou postando esta matéria da Folha de São Paulo aqui porque achei muito interessante para pensar os mangás. Vejam só, se a novela trata de choques culturais dentro do próprio Brasil, os mangá e animes trazem a perspectiva de uma outra cultura. Já vi gente defendendo que as obras para fazerem sucesso no Brasil deveriam "bater" com a moral e as espectativas dos brasileiros. Mas quais brasileiros? Normalmente esse discurso vem ancorado na homofobia e no preconceito contra as mulheres. E que contraditório é dizer isso quando as novelas, da Globo em especial, continuam a bater record de audiência oferecendo algo alternativo à moral pequeno burguesa. Bem, leiam a matéria e se quiserem a gente discute.

Brasil arcaico estranha TV moderna

No cotidiano retratado nas novelas, há espaço para casais gays, striptease e discussões sobre masturbação feminina

Para especialistas ouvidos pela Folha, há uma distância cultural entre aqueles que produzem novelas e aqueles que as assistem diariamente

ANTÔNIO GOIS
CRISTINA TARDÁGUILA
DA SUCURSAL DO RIO

A vida que passa nas novelas da Globo é mais moderna do que a real. Em muitos aspectos, o cotidiano retratado na televisão se mostra mais avançado em relação a alguns temas tabus do que a média da população brasileira.

No mundo real, pesquisas de opinião mostram uma rejeição alta da população brasileira, especialmente masculina, aos homossexuais. No mundo das novelas, várias produções nos últimos dez anos abordaram, com maior ou menor abertura, o tema. Quase sempre, os personagens gays terminavam bem aceitos e com um final feliz, ainda que, para não chocar a audiência, as demonstrações de afeto nunca ultrapassassem a barreira do beijo.

A atual novela das oito, "Páginas da Vida", não fugiu à regra das polêmicas recentes. O primeiro protesto de parte dos telespectadores surgiu logo na semana inicial, quando a personagem interpretada por Ana Paula Arósio apareceu nua numa cena de striptease. Dias depois, a novela voltaria a ser comentada por causa do depoimento de uma mulher de 68 anos sobre masturbação.

Para especialistas ouvidos pela Folha, há uma distância cultural entre aqueles que produzem novela e os que as assistem. No entanto, como esse é um produto de massa, eles apontam que há sempre um limite até o qual se pode ir.

A vice-coordenadora do núcleo de telenovelas da USP e professora da Escola de Comunicação e Artes (ECA), Maria Lourdes Motter, diz que essa diferença sempre existiu e deve continuar existindo, mas que é preciso achar o ponto de equilíbrio: "É preciso sempre produzir algo novo, mas mantendo uma parte conhecida para que você não afugente as pessoas pela falta de compreensão. A indústria cultural prevê a existência de um pêndulo entre a conservação e a mudança. Os artistas têm que conservar e inovar ao mesmo tempo".

Final feliz

O cientista político Alberto Almeida, autor de uma pesquisa de opinião que comparou vários hábitos e comportamentos do brasileiro por nível de escolaridade, diz que as polêmicas recentes em novelas são um reflexo do que ele chamou, em sua pesquisa, de choque entre o Brasil arcaico e o moderno. Ele concorda, no entanto, que a novela acaba conciliando, no final, o interesse de todos.

"O final das novelas sempre reflete uma visão conservadora de felicidade, com casamentos e uniões, o que em geral é uma preferência bem sedimentada da classe baixa. Se o final refletisse a elite escolarizada do Rio e de São Paulo, teria separações e pessoas refazendo suas vidas. Assim, em alguma medida, a novela concilia os dois conjuntos de valores. Mas certamente a classe baixa não é atendida quando se trata de moralidade sexual", diz Almeida.

Para o dramaturgo Rubens Rewald, que integra o Nudrama (Núcleo de Pesquisa em Dramaturgia Audiovisual da USP), é muito difícil dizer até que ponto a novela reflete a realidade ou indica novos caminhos para ela: "Uma obra é sempre fruto de um meio, de uma época. E, por mais ficção que seja, reflete uma questão aparente ou sublimada na sociedade. As obras de arte, e dentro delas as novelas, sempre dialogam com seu tempo". Rewald diz que o que se vê nas novelas são espelhos da sociedade urbana, mas destaca que, mais do que indicar modelos de comportamento, elas acabam gerando discussões sobre esses modelos. Para o dramaturgo, no entanto, o público de novela no Brasil ainda é muito conservador e faz com que a televisão seja conservadora também.

Intenção

Na opinião da demógrafa Paula Miranda Ribeiro, do Cedeplar (Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional), da UFMG, a Rede Globo tem consciência do papel indutor que as novelas podem ter em relação a alguns temas. Isso fica claro, segundo ela, quando a novela faz merchandising social e inclui, muitas vezes a pedido da rede, temas como dependência química, leucemia ou deficiência nas tramas de novela.

Ribeiro diz não acreditar, no entanto, que as polêmicas relacionadas a sexualidade apareçam por causa de uma orientação da emissora. Para ela, trata-se muito mais de uma iniciativa dos autores.

O escritor Gilberto Braga confirma a tese. "Nunca tive notícia de que a emissora pedisse para incluir personagens gays, por exemplo. Quem propõe é o autor, às vezes com o objetivo de contribuir para a discussão sobre preconceito, salvo em algumas novelas em que esses personagens eram mostrados para fazer graça", diz o autor.


Novela ajuda na secularização da sociedade

DA SUCURSAL DO RIO

A TV, apesar de sua superficialidade, é um importante meio de informação para populações menos escolarizadas. É por meio dela que alguns assuntos, pouco presentes no cotidiano de alguns, são comentados. Ela tem também contribuído para um processo de secularização da sociedade brasileira, mas sua influência é limitada por filtros individuais e é mais visível quando se trata de valores mais voláteis ou efêmeros.

Essas foram algumas das conclusões de um estudo realizado durante a exibição da novela "O Rei do Gado" (1996). Por meio de entrevistas e grupos de discussão realizados pelo Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional da UFMG em três localidades do Brasil -uma favela em São Paulo, uma cidade do interior do Rio Grande do Norte e um município do interior de Minas-, foi possível identificar nos telespectadores de que maneira as mensagens da TV influenciavam seu cotidiano.

A pesquisa mostrou que determinados assuntos são comentados principalmente por causa da TV. Foi perguntado, por exemplo, se os moradores já tinham ouvido falar de homossexualidade. Entre os que responderam sim, a principal fonte apontada foi a TV. Isso não significa que os valores sejam afetados de forma imediata.

"A TV tem impacto imediato em atitudes e opiniões mais efêmeras, como opiniões sobre vestuário, gírias, bijuterias, músicas etc. Isso atinge uma grande massa, mas é muito volátil e pouco duradouro. Na área de valores e comportamentos, o impacto é menos direto", diz Eduardo Rios-Neto, um dos autores da pesquisa.

Outras realidades

Rios-Neto explica que boa parte da influência da TV é no sentido de dar conhecimento sobre situações pouco presentes no cotidiano de alguns. "As pessoas de uma determinada área, principalmente aquelas de baixa escolaridade, aprendem com as tramas mostradas na TV, "scripts" de como é o mundo dos outros -ricos ou gente das grandes cidades. Estas informações servem de repertório para que eles se posicionem diante de situações externas". Paula Miranda-Ribeiro, que também participou da pesquisa, acrescenta que a audiência não é passiva. "Todos assistem ao mesmo programa, mas cada telespectador decodifica a mensagem de acordo com a sua bagagem."

Para Rios-Neto, o apelo ao consumo e ao hedonismo presente na TV tem um papel transformador ao enfatizar a autonomia individual. "O romantismo e a fantasia são libertadores porque permitem o sonho, e no sonho você transgride. Muitos intelectuais consideram o pop e o kitsch como elementos alienantes das massas, mas outros, nos quais me incluo, consideram que este prazer aparentemente grotesco é democrático e transformador. Esse sonho permite quebra de tabus, como os da religiosidade e sexualidade."


Escolaridade define valores morais, segundo pesquisa

DA SUCURSAL DO RIO

A distância entre o Brasil moderno e o arcaico foi pesquisada pelo cientista político Alberto Almeida na Pesquisa Social Brasileira. Ao comparar respostas de brasileiros com nível superior de escolaridade com os demais, Almeida verificou que os mais escolarizados têm visões radicalmente opostas em relação a temas como a sexualidade, o papel do Estado e os valores éticos e morais.

Para 81% dos brasileiros que completaram somente até a quarta série do ensino fundamental, a masturbação feminina não é bem aceita. Essa porcentagem cai para 23% quando se trata de brasileiros com nível superior. Entre os menos escolarizados, 45% concordam com a idéia de que o governo censure programas de TV que façam críticas a ele. Entre os com nível superior, 8%. Na opinião de Almeida, o Brasil caminha lentamente para uma sociedade mais moderna e a TV tem um papel nesta transformação, ainda que o principal fator de mudança seja o aumento da escolaridade.

Mais Sobre a Continuação do Dorama de Hanadan


Uma colega de uma lista estrangeira de Hana Yori Dango traduziu a página da Yahoo com a notícia da continuação de Hana Yori Dango. Bem, o texto que segue é tradução da tradução. Acho que a pessoa já tinha feito uma conversão truncada para o inglês, então espero que ao passar para o português não tenha ficado muito pior.

"Em janeiro do próximo ano, nós veremos o revival da série live action de 'Hana Yori Dango' que foi exibida de outubro a dezembro de 2005. Em virtude do grande suporte dos fãs que desejavam que a série continuasse, a nova temporada trará de volta os membros do antigo elenco, inclusive a heroína Inoue Mao e o galão líder dos F4 Matsumoto Jun, que é um membro do Arashi. o dorama originou-se da popular série em mangá de autoria de Kamio Youko. A continuação incluirá a participação dos telespectadores que estão convidados a enviar mensagen dizendo quais partes do mangá gostariam que fosse incluídas no dorama.

Durante a temporada que estreou ano passado em outubro, 'Hana Yori Dango' enfrentou uma dura competição de séries como 'jyakunen Rikon' da TV Asahi mas terminou liderando a audiência com 19.7% das tvs da área de Kantou ligadas na série. Inoue encarna a heroína Makino Tsukushi, uma garota pobre que freqüenta uma escola cheia dos filhos das pessoa smais ricas do país enquanto Matsumoto representa Doumyouji Tsukasa, líder do grupo de rapazes conhecido como F4, que tem a escola sob seu domínio. Ambos representaram bem os seus papéis.

Mesmo enquanto a série ainda estava no ar, uma grande quantidade de fãs escreveu no bulletin board do site oficial perguntando se haveria uma continuação da série. A homepage de Hanadan bateu o recorde da página da emissora, sendo vista mais de 170 milhões de vezes. Desde a dranatização da série, a editora Shueisha, que publica a revista Margaret onde o mangá original foi publicado, mandou imprimir uma tiragem extra de 4 milhões e 120 mil volumes. A série completa também recebeu um gaiden e uma republicação e as vendas atingiram 70 milhões de volumes com um total de 550 milhões de volumes vendidos. Graças ao grande suporte da série original e do dorama, a emissora decidiu bancar a segunda temporada. Eles também decidiram usar Inoue, Matsumoto e o resto do F4.

Com a série original sendo publicada na Margaret de 1992 até 2003, há um enorme gama de episódios que podem ser escolhidos para o novo dorama. O produtor Setoguchi Katsuaki explicou que deseja incluir o máximo de opiniões dos fãs quando fizer a parte 2. O script da série irá refletir as opiniões deixadas sobre o programa do dia 4 até o dia 31 (*de agosto, suponho*) na seção entitulada "Eu quero ver está cena da série original na televisão". Personagens que não apareceram na parte 1 também tem chance de aparecer na parte 2 dependendo dos pedidos dos fãs.

Inoue falou muito animada "Eu mesma estou muito feliz com a continuação, pois é uma série muito marcante e eu sou fã. Eu desejo fazer o espírito de 'erva daninha' de Tsukushi explodir na tela.". Matsumoto está agradecido e disse "Eu agradeço ao suporte dos fãs da série original e aos telespectadores do dorama.". parte 1 foi televisionada em várias nações asiáticas também. E eles desejam que os fãs estrangeiros possam assistir a parte 2 também."

A parte mais legal é que eles querem a participação dos fãs que poderão deixar seus pedidos na página da série. Agora, com os encaminhamentos feitos na primeira temporada, acho que será complicado retratar algumas das melhores passagens do mangá. Mas em todo o caso, eles já me surpreenderam positivamente na primeira temporada. Foi milagroso o que fizeram em míseros 9 episódios.

sábado, 5 de agosto de 2006

Imagens do OAV de Maria-sama Ga Miteru


Alguém postou na comunidade de Maria-sama Ga Miteru. Vocês podem ver as imagens clicando no 1 e no 2. São promos da série de OAVs. O site oficial também já tem uma nova imagem de abertura, que é a que está ilustrando este post. Agora, quando saíram os primeiros episódios e porque não legendaram ainda, eu não sei...

sexta-feira, 4 de agosto de 2006

Hana Yori Dango Ataca Novamente



Hana Yori Dango é o mangá favorito de muitas japonesas e é a série shoujo mais vendido de todos os tempos. O 18º volume kanzenban está entre os dez mais da Tohan desta semana. Pois bem, Hana Yori Dango ataca novamente! Em janeiro de 2007 teremos uma segunda temporada do dorama. Querem saber o que eu acho? A autora vai lançar o final do mangá, isto é, o retorno de Doumyouji para fechar de vez a história na esteira do dorama. De acordo com o site Shoujo Brasil, pode até haver um movie, também. Hanadan merece!

quinta-feira, 3 de agosto de 2006

Ranking da Tohan


Segue o ranking da Tohan direto do site Comi Press. Bem mais equilibrado, ele traz três shoujos na lista, um deles o que já estava na lista da Taiyosha em 10º, os outros são o kanzenban de Hana Yori Dango e Love Catalog... Nunca li nada deste mangá, mas sei que ele é muito amado pelas japonesas e já vai no volume 31! Vou procurar mais informações sobre ele.

1. Fullmetal Alchemist vol.14
2. Keroro Gunso vol.13
3. Mobile Suit Gundam - The Origin vol.13
4. Hellsing vol.8
5. Saiyuki Reload vol.7
6. Boku no Hatsukoi wo Kimi ni Sasagu vol.4
7. Oh My Goddess! vol.33
8. Love Catalog vol.31
9. Moe Kare!! vol.6
10. Hana Yori Dango Perfect Edition vol.18

quarta-feira, 2 de agosto de 2006

Ranking da Taiyosha


O único shoujo Como não consegui traduzir dois títulos, acabei esperando que o site Manga Cast lançasse o top 10 da Taiyosha. A coleta de dados foi feita entre os dias 24 e 30 de agosto. Domínio total dos shounen com um shoujo em 10º.

1. Hellsing #8
2. Fullmetal Alchemist #14 (special edition)
3. Fullmetal Alchemist #14
4. Mahorabo #12
5. Gunslinger Girl #7
6. Ah! My Goddess #33
7. Trigun Maximum #12
8. Saiyuki Reload #7
9. Dragon Quest: Emblem of Roto #3
10. Boku no Hatsukoi wo Kimi ni Sasaku #4

Mais um Anime Shoujo



A notícia está lá no site do Anime-Pró:

"O mangá Yamato Nadeshiko Shichi Henge ganhará uma versão animada que estréia em Outubro próximo no Japão. A obra de Hayakawa Tomoko - que também é conhecida como Perfect Girl Evolution ou The Wallflower – é um shoujo/comédia que conta a história de quatro rapazes com a difícil missão de mudar completamente o jeito de ser de Sunako, uma garota pra lá de estranha, gótica, deprimida e que só pensa em terror. "
Eu tentei ler Yamato Nadeshiko Shichi Henge mas não me empolguei muito. O estilo modernoso de traço não é o meu favorito. Se eu tivesse escolher um mangá nesse estilo para virar anime seria Benijiiro Hero. Vocês conhecem, né? Fala da garota que luta contra as tradições da família e quer se rtornar jogadora de vôlei (*tinha cometido um lapso e colocado "tênis"*). Sai nos EUA pela VIZ. :)

Mangás da Shogakukan vão virar E-Book


Umi no Yami, Tsuki no Kage
Como driblar as quedas de vendagem das antologias no Japão? Como manter os leitores de mangá que se interessam por outras mídias? Certamente, ocupando também os espaços nessas mesmas mídias e é isso que a Shogakukan vai começar a fazer. De acordo com o site Comi Press, a editora vai lançar alguns de seus grandes sucessos em versão E-Book. Os primeiros 10 volumes de “Tokyo Daigaku Monogatari” saíram em 28 de julho. O resto da série, que teve 34 volumes ao todo, virá com o tempo. Como os japoneses não desprezam o potencial de vendas do shoujo mangá, como muita gente ainda faz aqui no Brasil, sairão no primeiro lote “Umi no Yami, Tsuki no Kage” de Shinohara Chie, a série de histórias curtas “Koi Monogatari” de Saitou Chiho, “P.A.” de Akaishi Michiyo, todas autoras que apareceram nos anos 80 e tem um estilo de arte muito próxima, e o aclamadíssimo “BANANA FISH” de Yoshida Akimi. Certamente há outros shoujos na programação.